Falta de grana
06:31
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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A falta de dinheiro realmente é um empecilho por ocasião do estudo para concursos públicos. Isso porque é notório, e até estimulado de forma incessante aqui no Blog, que para atingir nossa meta, nos utilizemos de bons materiais (em relação à sua qualidade e procedência), tenhamos certo tempo à disposição para estudo, e eventualmente participemos de palestras, cursinhos, aulas virtuais ou módulos específicos de aprendizagem.
E tudo isso tem custo, evidente!
Além disso precisamos nos atentar ao pagamento de taxas de inscrição, viagens para realização de provas e diversos outros gastos, que ocupam espaço em nosso orçamento particular ou familiar.Seria uma grande inverdade, contudo, se eu dissesse aqui que tal “dificuldade” não tem solução. Pois tem, e eu a autodenomino: técnica do “dê seu jeito!”
Isso porque grande parte da porcentagem dos aprovados em concursos públicos não são aquelas que tiveram todas as vantagens e oportunidades na vida para tal mister. Pelo contrário, trabalharam e estudaram ao mesmo tempo, cuidaram de sua família, pagaram as próprias contas e não raras vezes, priorizaram o estudo, deixando de lado o convívio familiar, os prazeres menores, sonhos particulares, relacionamentos, etc, para estudar e se dedicar a esse projeto de aprovação.
Por isso, nós também podemos “dar nosso jeito” quando a falta de dindin aperta! Seja prestando processo seletivo para ganhar bolsas em cursinhos (que sempre disponibilizam bolsas integrais e em percentuais para alunos que prestam seleção periódica); trabalhando em meio-período para dedicar o outro ao estudo; empregando livros e materiais de bibliotecas universitárias, artigos disponíveis na internet e que tenham boa procedência e liberalidade na distribuição, etc.
O importante e prioritário é se conscientizar quanto a importância de superar essa e outras dificuldades para se alcançar nosso sonho. Se tem que trabalhar, então que o faça de forma digna, e que de cabeça erguida, sacrifique finais de semana, horas de sono e de lazer para estudar o tempo que for possível. O mesmo se diga em relação a bolsas de estudo, estágios não integrais, entre outros. Sempre com dignidade, o importante é assumirmos nossa condição de vida, sem nos envergonhar do auxílio de terceiros podem prestar, ou mesmo de lutar para conquistar novos postos e modificar nossa situação atual.
No futuro, após empossados, esse exercício de humildade nos ajudará a nos manter equilibrados e estáveis ante as artimanhas que o status e a estabilidade financeira podem trazer. E no futuro, façamos o mesmo por outros que necessitarão de auxílio para perseguir seus sonhos e chegar à mesma aprovação que nós.
Resumo da ópera - Por isso, dê seu jeito! Porque reclamar de falta de dinheiro, não raras vezes, é um exercício de fuga e desculpite. Sim, parece insensível de minha parte, mas não é. Não ter todo o dinheiro do mundo disponível em nossa conta bancária, no mínimo, deveria nos estimular a nos sacrificar para melhorar nossa situação, além de, claro, nos possibilitar uma mudança de paradigma que nos permita cuidar de nossa família e ajudar nossos familiares queridos e que tanto fizeram por nós, no futuro. Dê seu jeito!
E tudo isso tem custo, evidente!
Além disso precisamos nos atentar ao pagamento de taxas de inscrição, viagens para realização de provas e diversos outros gastos, que ocupam espaço em nosso orçamento particular ou familiar.Seria uma grande inverdade, contudo, se eu dissesse aqui que tal “dificuldade” não tem solução. Pois tem, e eu a autodenomino: técnica do “dê seu jeito!”
Isso porque grande parte da porcentagem dos aprovados em concursos públicos não são aquelas que tiveram todas as vantagens e oportunidades na vida para tal mister. Pelo contrário, trabalharam e estudaram ao mesmo tempo, cuidaram de sua família, pagaram as próprias contas e não raras vezes, priorizaram o estudo, deixando de lado o convívio familiar, os prazeres menores, sonhos particulares, relacionamentos, etc, para estudar e se dedicar a esse projeto de aprovação.
Por isso, nós também podemos “dar nosso jeito” quando a falta de dindin aperta! Seja prestando processo seletivo para ganhar bolsas em cursinhos (que sempre disponibilizam bolsas integrais e em percentuais para alunos que prestam seleção periódica); trabalhando em meio-período para dedicar o outro ao estudo; empregando livros e materiais de bibliotecas universitárias, artigos disponíveis na internet e que tenham boa procedência e liberalidade na distribuição, etc.
O importante e prioritário é se conscientizar quanto a importância de superar essa e outras dificuldades para se alcançar nosso sonho. Se tem que trabalhar, então que o faça de forma digna, e que de cabeça erguida, sacrifique finais de semana, horas de sono e de lazer para estudar o tempo que for possível. O mesmo se diga em relação a bolsas de estudo, estágios não integrais, entre outros. Sempre com dignidade, o importante é assumirmos nossa condição de vida, sem nos envergonhar do auxílio de terceiros podem prestar, ou mesmo de lutar para conquistar novos postos e modificar nossa situação atual.
No futuro, após empossados, esse exercício de humildade nos ajudará a nos manter equilibrados e estáveis ante as artimanhas que o status e a estabilidade financeira podem trazer. E no futuro, façamos o mesmo por outros que necessitarão de auxílio para perseguir seus sonhos e chegar à mesma aprovação que nós.
Resumo da ópera - Por isso, dê seu jeito! Porque reclamar de falta de dinheiro, não raras vezes, é um exercício de fuga e desculpite. Sim, parece insensível de minha parte, mas não é. Não ter todo o dinheiro do mundo disponível em nossa conta bancária, no mínimo, deveria nos estimular a nos sacrificar para melhorar nossa situação, além de, claro, nos possibilitar uma mudança de paradigma que nos permita cuidar de nossa família e ajudar nossos familiares queridos e que tanto fizeram por nós, no futuro. Dê seu jeito!
PAULA OLIVEIRA é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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É uma situação complicada, eu sou um grande exemplo disso e sinto muita vergonha disso.
Meu pai banca meus estudos e eu ainda vivo de mesada dele, e esta vai tudo em custeio de livros e materiais. É raro eu sair de casa nos finais de semana, não porque eu não queira, mas porque realmente não tenho $$ para gastar. Até os concursos eu tenho que olhar bem antes de fazer, aqueles que eu tenha que gastar muito com livros e inscrição não posso fazer.