Fala sério!



Responda algo com toda sinceridade do mundo ... você está mesmo estudando sério para concursos públicos?

Veja bem, você não precisa responder isso para ninguém a não ser para você mesmo. Não é uma pergunta feita por sua mãe ou outra pessoa que você precisa, digamos, maquiar a resposta. Portanto, seja sincero, muito sincero. 

Hoje é sabadão ... você já programou seu dia de estudos? Se for a noite, você estudou no dia de hoje? 

Se a resposta for positiva, bem, é um bom indício de que você está estudando sério.

O que você sacrificou hoje em nome do seu sonho de passar em concursos públicos e ser empossado servidor público?

Se você precisou pensar na resposta ... hummmm ... problema.

Em qualquer lugar encontramos gente que finge que faz algo, quando na verdade não passa de um mero figurante dos acontecimento. Isso acontece no trabalho, na faculdade, na escola, na academia de ginástica, no curso de culinária. Figurante porque apesar de estar fisicamente lá, a pessoa não está comprometida com o que está acontecendo, é expectadora, apenas assiste, não interage. Com concursos públicos não é diferente. 

Já conheci gente que por algum tempo fingiu que estudava para concuros públicos, alguns por anos. Fingiam apenas, mas muito bem. Tinham livros, horários de estudo, papelada ... mas não estudavam. O tempo passava essas pessoas foram ficando para trás, nunca avançando na lista de classificados. Alguns foram desmascarados, outros passaram a fingir outras coisas ... outros fingem até hoje.

Certa vez perguntei para uma ex-concurseira figurante o que a levou a fazer isso. A resposta me deixou desconcertado.

-"Estava muito confusa. Não sabia o que queria fazer da vida a não ser que não queria dar justificativas disso para ninguém. No começo foi mesmo para fingir para os outros que tinha um rumo quando estava na verdade perdida de tudo. Com o tempo comecei a acreditar que passaria por sorte, milagre, aprenderia as matérias por osmose, o que, claro não aconteceu. Depois tomei um rumo, arrumei um emprego que gostei e abandonei a encenação".


Sim, ela foi sincera mesmo. Enquanto ouvia pensava em quanta gente não faz o mesmo ... ou pior.


RESUMO DA ÓPERA - Se você está lendo esse artigo, isso é um ótimo indicador que você não é um mero figurante no universo dos concursos públicos. Mas será que você está, realmente, fazendo seu melhor para se tornar servidor público? Pense nisso.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
 
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Férias são necessárias, mas ...

Recentemente recebemos o seguinte email de uma concurseira leitur do blog:

"Olá, estou meio que passando por uma fase ruim nos concursos ... Não consigo estudar (obs.: não é problema de tempo). Reservei esse mês para não estudar, para isso não piorar, e eu nunca mais estudar na vida. Estudo desde janeiro até Maio deste ano (direto). Gostaria de saber se vou ter problemas, por ter parado por um mês ... Isso vai me prejudicar? Eu vou esquecer tudo?"

Vocês já foram a uma academia de ginástica verificar como funciona a adesão para utilizar as instalações e equipamentos além de participar das aulas das diversas modalidades ministradas diariamente? Geralmente há um período mínimo de associação, comumente trimestral, que custa X, mas se você se associar semestralmente paga 80% de X e semestralmente paga 60% de X ... sendo que o pagamento trimestral deve ser feito de uma só vez e os outros em no máximo três vezes.

As academias usam esse tipo de associação e não associação mensal (que quando existe é tão mais cara e menos compensadora que não vale a pena) por alguns motivos muito racionais do ponto de vista do negócio:

1 - É fato que pelo menos metade dos novatos em academias de ginástica desistem entre um ou dois meses depois de começar a frequentar o local;

2 - Também é fato que outros 20% desistem antes de completar seis meses de academia;

3 - Há épocas em que as academias ficam vazias (meses frios, férias escolares, finais de ano, ...).

Cobrando no esquema apresentado, as academias garantes um fluxo constante de entrada de capital para que o negócio seja lucrativo. No final das contas quem banca as academias e dá lucro aos seus donos são aqueles que pagam e não usam o lugar!

O que isso tem a ver com concursos públicos e o email da leitura? Tudo. Vejamos.

O que nossa colega concurseira relatou é muito comum entre quem começa a estudar para concursos públicos. Algum tempo depois do início dos estudos a euforia inicial esfria, o cansaço começa a surgir, a rotina se torna esmagadora. Imagine um gráfico onde a linha começa lá em cima e vai caminhando decrescente até que chega num ponto crítico ... é o que será feito quando esse ponto é atingido que determinará o futuro do concurseiro. 

Vocês sabem o que é o "Ponto de retorno"? É o ponto limite onde você ainda tem a opção de voltar atrás. Imagine um avião cruzando um vasto oceano para chegar em outro continente. Seu ponto de retorno será o meio do caminho, além disso se tentar retornar não terá combustível suficiente para tal e espatifará no mar. Imagine agora uma pessoa que vai saltar de paraqueda, seu ponto de retorno é a porta do avião ... depois que pulou, não dá para voltar para dentro do avião. 

O que é o ponto crítico no gráfico do concurseiro que não um ponto de retorno?! Se ao chegar a esse ponto ele continuar estudando como vinha fazendo, se acostumará com a rotina e cansaço, assim como quem frequenta uma academia passará a ganhar preparo físico para continuar malhando. Mas se ao chegar a esse ponto ela parar, terá de retornar do zero ... assim como quem faz uma dieta, perde alguns quilos, larga a dieta e engorda tudo de novo.

Amigos, não se enganem, o recomeço é sempre muito pior que o começo. A sensação de "putz, terei de fazer tudo de novo" é esmagadora e tem o costume de incitar a desistência nos espíritos menos determinados.

O que nossa amiga concurseira fez foi errado? Se ela não teve nenhum motivo realmente válido para tirar essas férias (tratamento de saúde seu ou de familiares, ter entrado em estado de coma, ter sido chamada para filmar com o Brad Pitt, ...), ela erro e errou feio.

Gente, estudar para concursos públicos não dá direito a férias senão aquela que será desfrutada uma no após a posse como servidor público, simples assim!

O máximo que concurseiros podem se dar o desfrute é um dia de descanso semanal no começo, que depois vira meio dia quando se intensifica os estudos. E quando o cansaço bate muito, mas muito forte mesmo, coisa para depois de uma no de estudos, tira um final de semana inteiro.


Já publicamos aqui no fórum várias vezes a informação de que nossa memória é fraca. Uma semana sem estudar já prejudica ... duas semanas muito mais ... um mês, então, para quem começou a estudar faz pouco tempo é um crime hediondo.

RESUMO DA ÓPERA - Gente, errar é inerente à condição humana, mas cometer o mesmo erro é idiota. Tirou férias quando não devia? Foi errado, mas já tirou mesmo, então o melhor que se pode fazer é recomeçar com força total sabendo que novas férias só após uma no depois de empossado.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
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Se você não estudar com P2D ...

Recentemente recebemos esse email carregado de grustração de uma concruseira leitora do blog. Leia-o e depois observe a imagem que ilustra esse artigo com bastante calma antes de continuar lendo ... ok?

"Olá, me chamo XXX, tenho 23 anos, moro em XXX.Entrei para o "ramo" dos concursos públicos há pouco tempo, mais ou menos 2 anos. Mas foi em 2012 que comecei a me dedicar totalmente aos estudos. Depois de várias desilusões de trabalho na vida privada e salário baixo, resolvi aproveitar o desemprego pra utilizar todo o meu dia pra estudar. Mas, confesso que não é fácil! Sou ansiosa, me distraio rápido com outros assuntos, olho meu Facebook de vez em quando, mesmo sabendo que não vai ter nada de interessante  pra ver por lá, levanto, pego alguma coisa pra comer, falo com a família, com os cachorros, enfim, tento "fugir da raia", na verdade. Tudo bem que é preciso distrair também, não dá pra ficar  o tempo inteiro na tela do computador e nas páginas dos livros. Mas sei que está me faltando disciplina  coragem, confiança em mim mesma. Me ajude com uma palavra de esperança, por favor! Pois fico pensando que não vou conseguir, que vou esquecer os assuntos, que estou estudando errado.... aff..."

Então, estou sem P2D é estar na pele (ou traje espacial) do astronauta que da Lua observa o planeta terra ser trespassado por um cometa ... essa é uma imagem de ficção científica, mas o teor apocalíptico é comum a ambas situações.

Comecemos pelo começo ... relembrando o que é P2D:

P de planejamento - Para dar conta de tantas matérias previstas nos editais de concursos públicos é preciso planejar os estudos, ou seja, gerenciar o que se tem para estudar, o tempo que se tem para estudar, material disponível e tudo o mais;

D de disciplina - Para manter um planejamento de estudos, é preciso estudar com disciplina, seguir um plano de horários, não dar "escapadas", não quebrar o planejamento;

D de determinação - Para manter a disciplina nos estudos é preciso ter determinação, aquela vontade firme de fazer algo até o fim, custe o que custar.

 Mas há algo muito, muito importante que vem antes mesmo do P2D e que sem isso não há como estudar sério para concursos públicos ...

COMPROMETIMENTO

Se você não for alguém comprometido firmemente com a meta de passar em concursos públicos e se tornar servidor público, não há nada nesse mundo que o fará estudar com P2D, uma vez que sua cabeça estará sintonizada em tudo, menos em estudar sério.

Estudar para concursos públicos não é fácil, muitíssimo pelo contrário, é muito difícil. É projeto para alguns anos, algo muito diférente de estudar para uma prova daqui a alguns dias. Como alguém fará isso sem estar comprometido com o firme propósito de fazer isso da melhor forma possível? Não vejo como.

RESUMO DA ÓPERA - Para nossa amiga concurseira autora do desabafo e demais leitores do blog que se encontram na mesma situação aconselho parar para pensar com frieza se estudar para concursos públicos é algo que a pessoa quer realmente fazer ... porque se não for, não haverá comprometimento, não haverá P2D ... haverá apenas perda de tempo e recursos.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
 
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Então pense negativo!

Dias atrás recebi um email de desabafo de uma concurseira leitora do blog um tanto revoltada com os artigos de motivação que publicamos:

"Simplesmente não consigo entrar nessa onde de pensar positivo, de me auto-motivar. Não funciona. Já tentei diversas vezes, mas nunca deu certo. Acho que no fundo sou meio depressiva. Só consigo me obrigar a estudar pensando no que pode dar errado e não no que pode dar certo"

Pois bem, quem disse que apenas um caminho leva à Roma? Que existe somente um modo de se motivar para estudar mais e melhor para concursos públicos? 

Essa história de motivação é muito falada, muito comentada, muito repetida, mas pouco compreendia ... principalmente por concurseiros.

MOTIVAÇÃO = MOTIVO que leva à AÇÃO

Ou seja, tudo aquilo (motivo) que nos leva a fazer algo (ação) é um elemento que nos motiva ... e esse "aquilo" pode ser algo positivo ou negativo. Vejamos.

Há concurseiros que gostam de pensar e/ou visualizar tudo aquilo que terão e farão quando se tornarem servidores. Isso é motivação positiva e funciona para 90% dos concurseiros em 90% das ocasiões.

Há, no entanto, concurseiros que não conseguem deixar de pensar e/ou visualizar tudo aquilo que não terão ou não farão se não se tornarem servidores públicos. Isso também é motivação, mesmo sendo negativa, uma vez que leva os concurseiros a estudar.

Se visualizar um futuro de derrota, dificuldades e sonhos não realizados te faz estudar mais e melhor para concursos públicos a fim de evitar que isso aconteça, o que há de errado nisso? Ora, o medo também pode ser nosso grande aliado na guerra dos concursos públicos.

RESUMO DA ÓPERA - O grande perigo da motivação negativa está no seu alto potencial de deixar de ser motivação e passar a ser um grande problema. Fora isso, essa forma de motivação é 100% válidade e não deve ser descartada do arsenal de qualquer concurseiro.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
 
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SOBRE O GOLPE DO CABIDE DE EMPREGO‎ NOS CONCURSOS PÚBLICOS



Depois do tsunami causado pela sequência de boatos sobre o fim dos concursos, outra notícia causou bastante barulho e confusão em todas as mídias, principalmente nas redes sociais como o Twitter e Facebook (um prato cheio para os “boateiros de plantão”). Desta feita, nem mãe Dinah adivinharia: “Golpe do cabide de empregos é aplicado por prefeitos e vereadores”.

Podem acreditar eu era bebê e essa prática criminosa já existia. Faz parte da "cultura do apadrinhamento" existente no Brasil desde a época de sua colonização. Gostar de levar vantagem em tudo e o descaso com a coisa pública são práticas consideras normais no setor público há muito tempo, onde seus gestores protegidos pela impunidade que eles mesmos criaram, fazem e acontecem e no final só sobra para aqueles que não estão inseridos no “esquema”, como os candidatos que estudam de forma séria e dedicada, gastam tempo e dinheiro (sem contar o desgaste emocional envolvido), e no final ficam sabendo que foram desclassificados porque não conheciam o governador, o prefeito, o vereador ou algum responsável pela organização daquele concurso.

Amigos, Isso acontece em qualquer esfera governamental: estadual, federal, até em empresas privadas. Contudo, isso não é motivo para você deixar de estudar ou prestar concurso para qualquer uma dessas áreas. O negócio já foi muito pior (antes nem era realizado concurso público) e hoje, graças à tecnologia e o caráter de muitos servidores que prestam um serviço de qualidade e compromissado com o contribuinte, sujeiras assim serão cada vez mais combatidas e denunciadas, bastando apenas que cada um faça a sua parte (filmando, fotografando e publicando nas mídias).

Nesse contexto, vamos olhar o outro lado da moeda, ou seja, as pessoas que querem um cargo público apenas como uma “tábua de salvação” para seus problemas ou mesmo com a infeliz ideia que o serviço público é lugar de preguiçoso, sem nenhum tipo de compromisso com o cargo ou a função ocupada.

Leiam um texto que escrevi a respeito: “Serviço Público não é cabide de emprego”: http://bit.ly/NGThHX

O que temos de fazer é mudar os maus políticos através do voto e, principalmente, de mudanças em nossas próprias vidas, a chamada “cultura do jeitinho brasileiro" como furar fila, pagar propina para o cancelamento de multas de trânsito, procurar político (peixada) para conseguir emprego, não devolver o troco errado, comprar material de estudo pirata, entre outros.

RESUMO DA ÓPERA -
O pessoal adora ficar procurando "chifre em cabeça de macaco". Acreditar no fim ou suspensão dos concursos, não estudar por conta das fraudes, cadastro de reserva ou relação candidato/vaga... "O fim dos concursos é para quem não estuda!"

“Com leis ruins e funcionários bons ainda é possível governar. Mas com funcionários ruins as melhores leis não servem para nada”. (Otto Bismarck)

FONTENELE está eficazmente surdo para qualquer tipo de boato.

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A importância do equilíbrio e do lazer

Pensando sobre um assunto para o artigo desta semana, me lembrei da importância do lazer no contexto da preparação de um concurseiro. Muitos acreditam que isso seja totalmente descartável ao longo do percurso, mas o fato é que isso é importantíssimo.

A grande maioria se isola completamente, transforma os finais de semana em dias comuns (voltados exclusivamente para os estudos) e assumem verdadeira fama de antissociais. Mas até que ponto isso é, de fato, um benefício para quem procura a tão sonhada aprovação?

A grande verdade é que todo ser humano é formado por alguns pilares, dentre eles o físico, o mental e o espiritual. Não vou entrar no mérito de outros prováveis pilares, até mesmo para evitar polêmicas. O fato é que todo e qualquer concurseiro de sucesso sabe muito bem da importância de cada um deles, e o quanto é necessário alimentá-los de maneira igual, equilibrada ao longo da jornada.

Como o foco do artigo é “lazer”, vou ficar apenas neste tópico, que, a meu ver, se encaixa no pilar “mental”.

Bom, aqui entra um dos aspectos mais importantes, já que todos acreditam que “estudar” é o suficiente para manter a mente em pleno funcionamento. Mas será que só isso basta? Literatura, exercícios de lógica, vídeo game (porque não?), filmes, entretenimento, vida social. Isso também faz a mente funcionar, e acredite, vai fazer toda a diferença na sua preparação. É difícil dar conselhos com relação a isso, eu, por exemplo, não me permitia estudar nos finais de semana, e mesmo sendo criticado por muitos amigos, posso afirmar que isso nunca me prejudicou, pelo contrário. Tirava todo esse tempo para a  família e para mim mesmo, e jamais me arrependi. Tenho certeza que cada um de vocês tem um “ponto fraco”, e adora se divertir, seja com um bom livro, um bom filme ou um bom jogo de vídeo game. E também tenho certeza que ao longo dos estudos, principalmente com um Edital publicado, a consciência acaba pesando ao se deixar levar por um desses “pecados”. Pode parecer loucura, mas apesar de se tornarem um “pecado” devido às circunstâncias, eles acabam sendo, na realidade, essenciais para o sucesso. Todos nós precisamos de lazer (até a Constituição nos garante isso em seu Art. 6º), e ele, definitivamente, não pode ser abolido de nossas vidas por completo, seja devido à preparação para um concurso ou em decorrência de qualquer outra circunstância da vida.

RESUMO DA ÓPERA - O equilíbrio é essencial em todas as áreas da vida, e no mundo dos concursos, não é diferente. Procure ser equilibrado em todos os aspectos e o sucesso será inevitável. Estude bastante (muito mesmo!!!), mas não deixe de se divertir, afinal de contas, que graça teria a vida se não existisse o lazer e a indescritível sensação que só ele é capaz de proporcionar?

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DICAS PARA O CONCURSO DO IBAMA (TÉCNICO ADMINISTRATIVO) - 2012


Mais uma excelente oportunidade para quem está se preparando para os diversos concursos previstos para 2012. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), pode publicar a qualquer momento o edital para o seu próximo concurso.

Estão confirmadas 300 vagas para Técnico Administrativo, de nível médio, da carreira de Especialista em Meio Ambiente, distribuídas em todo o país, com remuneração inicial de R$ 2.473,52 (mais benefícios como vale-alimentação, vale-transporte e plano médico-odontológico para o servidor seus dependentes).

O órgão informou recentemente que o CESPE/UnB será a empresa responsável pela organização do concurso.

Portanto, não há mais tempo a perder!

Algumas dicas de planejamento e preparação antecipada para esse concurso:

A ORGANIZADORA - O CESPE/UnB adota, preferencialmente, a cobrança de questões no estilo CERTO OU ERRADO. Para quem não conhece esse procedimento, para cada questão que o candidato errar será descontado pontos positivos que variam, dependendo do concurso, de 0,25, 0,50 até 1,00 ponto. Porém, as questões que não forem respondidas ou tiverem marcação dupla não serão computadas. Segundo a organizadora, essa é uma estratégia utilizada para inibir a marcação descompromissada (na base do “chutômetro”), uma vez que nesse tipo de cobrança a chance de acerto ao acaso é de 50%. Então, o candidato deve fazer vários simulados para criar uma estratégia no momento de “chutar” algumas questões duvidosas. Isso pode fazer toda a diferença na nota final.

CONHECIMENTO BÁSICO E ESPECÍFICO (DISCIPLINAS) – Apesar do órgão nunca ter realizado um concurso para o cargo de Técnico Administrativo é possível ter uma noção das disciplinas que poderão ser exigidas no edital.

 1. Conhecimento Básico: para o conhecimento básico, recomendo que pesquisem nos últimos editais publicados pelo CESPE/UnB para os cargos de Técnico Administrativo e verifique os conteúdos exigidos nas chamadas matérias “feijão com arroz”: Português, Informática, Direito constitucional e Direito Administrativo. Será possível observar que a organizadora costuma cobrar em provas de nível médio disciplinas como: Raciocínio Lógico, Matemática, Arquivologia, Administração Pública, Qualidade no Serviço Público, Ética no Serviço Público, entre outras.

2. Conhecimento Específico: quanto à parte especifica relacionada ao órgão, analisando os últimos editais de nível superior (Analista Ambiental), é possível ter uma boa base do que o próprio CESPE/UnB cobra sobre a legislação ambiental federal como: Lei 6.938/81 (PNMA - Política Nacional de Meio Ambiente), Lei 9.985/00 (SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação), Lei 9.795/99 (PNEA - Política Nacional de Educação Ambiental).  Lei 9.433/97 (PNRH - Política Nacional de Recursos Hídricos). Lei 9.605/98 (Crimes ambientais e Infrações administrativas), Lei 9.795/99 (Educação Ambiental) etc. Nesse momento a dica mais importante é estar atento ao novo Código Florestal (Lei 12.651), que revogou o antigo código (Lei 4.771/65) e alterou diversas legislações, como a PNMA, por exemplo, e por ser algo totalmente atual com toda certeza será bastante exigido nesse concurso. Falando nisso, é bom se preparar para uma eventual prova discursiva, lendo o máximo de artigos que tratem de temas recentes relacionados a essa nova lei ambiental, entre outros. Para isso, recomendo o site do IBAMA: http://www.ibama.gov.br/

EXERCÍCIOS E SIMULADOS – Essa é a dupla dinâmica para quem quer ter sucesso em qualquer prova de concurso público. Serve tanto para concurseiros veteranos, como para aqueles que estão dando seus primeiros passos.

1. Exercícios: as provas do CESPE/Unb, ao contrário da maioria das bancas, exploraram mais a capacidade do candidato: na interpretação e na agilidade de raciocínio lógico em entender as questões propostas, do que a simples memorização ou “decorebas”. Observo apenas que a prática da memorização não deve jamais ser abandonada, principalmente para o estudo de leis, decretos, resoluções, regimentos etc. Portanto, a estratégia (o pulo do gato) é treinar resolvendo o máximo de questões anteriores dessa banca, observando sempre o que diz o comando da questão para não escorregar nas conhecidas “casca de banana” ou “pegadinhas”, bastante comuns em suas provas. Atenção! Faça esses exercícios sempre com o gabarito para acompanhar seus resultados (utilize caneta azul para marcar os acertos e preta para os erros).

2. Simulados: o simulado da prova deve ser realizado com a mesma quantidade de questões, horários, deslocamento para o local de prova e a marcação do cartão de resposta. As provas objetivas do CESPE/UnB, tradicionalmente, têm 120 questões, com duração de 4h. Esse treinamento é importantíssimo para diminuir a ansiedade, evitar contratempos e, principalmente, a falta de experiência prática do concurseiro. Recomendo que esse simulado seja realizado em locais como bibliotecas, pois o ambiente é idêntico ao local da prova. A montagem do simulado é muito simples, basta baixar as últimas provas realizadas pelo CESPE de nível médio e montar o simulado obedecendo a forma como a banca distribui as questões por matéria na prova. Para um entendimento mais prático, recomendo a leitura do artigo “Como Simular a Prova de Concurso Público: http://migre.me/9u8Ar

RESUMO DA ÓPERA - Portanto, não há mais tempo a perder, sendo fundamental aproveitar cada momento disponível (sábados, domingos, feriados, férias) em sua preparação.

“Tão importante quanto estudar bastante para qualquer concurso público é ter uma estratégia eficiente para antes e durante o dia da prova.” (Fontenele)

FONTENELE é um concurseiro que recomenda sempre o estudo antecipado.

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Grifos para que te quero - Parte 2


Retomando onde paramos ontem, voltemos às dúvidas de nosso colega concurseiro sobre a arte de grifar textos aplicada ao estudo sério para concursos públicos.

E não termina por ai minha vida sofrida rsrs, mas outra:

1. Grifar somente palavras chaves. Que apesar de ficar bem resumido o grifo, não consigo entender só lendo as palavras. Elas ficam meio soltas no ar. Este é o método que estou usando, mas tenho que ler todo o paráfrafo da palavra grifada para entender.

Essa técnica de grifar palavras-chave tem suas peculiaridades. A ideia básica dessa técnica é de associar um tópico ou conceito a uma palavra-chave, de modo que ao lermos a mesma seja num texto ou numa questão de prova, nos recordamos de todo o tópico ou conceito estudado. Embora este método pareça fácil quando descrito, tem lá suas dificuldades. Em primeiro lugar, a pessoa deve estar acostumada a utilizá-lo. Em segundo lugar é preciso escolher com muito cuidado as palavras-chave e também estudar muito bem os tópicos e conceitos. Por fim, é preciso ter uma boa memória, a fim de não "trocar as bolas" e acabar errando questões na hora da prova por conta disso. 

Note que essa é apenas uma das técnicas disponíveis. Se o concurseiro enfrenta problemas com ela, basta utilizar outras como as de grifar frases-chave, por exemplo. O ideial é conhecer as técnicas disponíveis, experimentar todas elas e lançar mão daquelas que mais se adequam ao seu estilo de estudo e peculiaridades pessoais.

2. Grifar além das palavras chaves, outras que no conjunto me façam entender, para que tenha sentido. O meu porém é que vai ficar muita coisa grifada. E como o pessoal fala quem grifa muito é como não grifasse nada.

A função do grifo, como já disse, é de destacar palavras-chaves ou passagens do texto para que em estudos posteriores sejam facilmente visualizadas. Se formos seguir esse raciocínio comum de que se deve grifar tudo o que é importante no texto, em caso de livros para concursos públicos seria mais fácil que tudo já viesse grifado da editora!

A culpa do desconhecimento do uso correto do grifo é dos nossos professores da época do primeiro grau (ensino fundamental) que deviam nos ter ensinado isso ... se brincar a maioria também não saber como utilizar essa ferramenta.

Tempos atrás li um tutorial curto, no entanto muito eficiente sobre o assunto, o qual tomo a liberdade de reproduzir para vocês, leitores do blog.

Utilizando corretamente um “marcar textos”

Tem gente declarando estar contaminado pelo hábito. Outros dizem que é impossível resistir ao ato. E todos estão se referindo ao fato de que, quando estão diante de um bom texto, sentem o forte impulso de sacar do estojo a caneta amarela florescente e marcar todas as informações que encontram.

Sim, marcar textos é um hábito saudável e comum entre os leitores. Acontece, porém, que alguns marcam excessivamente, rabiscam qualquer coisa que chame a atenção e é uma verdade que, quando não há critérios para marcação de textos, as páginas do livro viram verdadeiras aquarelas iluminadas.

O princípio da necessidade de marcar textos esta na curiosidade, no interesse, na vontade de preservar o texto em nossa memória. Mas o resultado da marcação, na maioria das vezes, surte o efeito contrário e mantém o texto exatamente onde estava: dentro do livro.

Assim sendo, para que o hábito de marcar textos não se transforme numa confusão de riscos coloridos, o ideal é que o leitor trabalhe com a seguinte premissa: SE O TEXTO PRECISA SER MARCADO, ENTAO SIGNIFICA QUE DEVE SER MEMORIZADO.

Se todas as vezes que o leitor decidir marcar um texto, ele também optar por memorizar, provocará em sua memória o estimulo fundamental, isto é, ele a colocará para funcionar. Eis algumas perguntas que o ajudarão a selecionar o que deve ser marcado e também garantir a fixação do conteúdo em memórias de médio ou longo prazo.

1 – Explique: Por que este texto é importante?

2 – Como posso aplicar este conhecimento em minha rotina?

3 – Se eu tiver que explicar para outra pessoa, como seria?

4 – E qual é a melhor estratégia para memorizar este texto?

Enfatizo que o segredo da memorização está em realmente tentar responder estas perguntas e não simplesmente tomar conhecimento. A atitude faz toda a diferença! Por exemplo: para a última questão, sugiro simplesmente reler o texto que seria marcado e explicá-lo como se estivesse dando uma aula.

Só depois de cumprir estas etapas pegue a caneta colorida e marque o texto. Mas, ao fazê-lo tenha em mente que o objetivo da marcação foi proporcionar um retorno mais rápido numa consulta ao texto. E que tal consulta não seja pelo fato de não lembrar exatamente o que estava escrito, mas para simplesmente mostrar a alguém ou utilizar em alguma forma de trabalho.

Boa leitura, boa memória!

FONTE: http://www.renatoalves.com.br/blog/?p=35

RESUMO DA ÓPERA - Parodiando a famosa música de Jorge Ben Jor ... 

"Olha aí meu bem
Prudência e dinheiro no bolso
Canja de galinha e cuidado com os grifos
Não faz mal a ninguém..."

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
 
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Grifos para que te quero - Parte 1

Recebemos ontem um email de um concurseiro leitor do blog com algumas dúvidas muito interessantes e pertinentes sobre ... o uso de grifos nos estudos para concursos públicos. 
 
Como esse é um assunto muito importante para concurseiros, já que muita gente não sabe direito como utilizar os famosos pincéis de grifar texto como ferramenta para aumentar a eficiência nos estudos para concursos públicos ... então vamos lá.
 
"O que devo grifar?
 
1. O que achar importante para entender a matéria? Que na primeira leitura é quase tudo rs... ou ...

2. Somente o que estiver nas questões de concursos que faço no término da teoria? Exemplo: 1. Teoria sem grifar, 2. Questões grifando o que cai ..."

Comecemos pelo começo. A função do grifo é de destacar os pontos mais importantes de um texto. Isso é fácil de entender ... o bicho pega é na definição do que são esses pontos mais importantes.

Para alguns concurseiros os pontos mais importantes são algumas palavras chave que funcionarão como chaves de memorização. Ao ver aquela palavra destacada no texto o concurseiro lembra do que estudou naquele texto, tendo sua memória revigorada.

Para outros concurseiros os pontos mais importantes são frases inteiras que contêm os pontos mais importantes do texto. Ao estudar novamente aquele texto, o concurseiro pode, então, se ater apenas a essas frases por saber que são o mais importante e ponto final.

Para alguns outros concurseiros os pontos mais importantes são aqueles que não podem ser esquecidos de forma alguma. Ao ver tais pontos destacados, praticam um exercício de memorização dos mesmos.

Assim, está respondida a primeira pergunta do colega concurseiro, ele deve grifar o que considerar mais importante nos textos que estuda, que pode ser um dos tipos acima descritos. Peraí ... faltou o restante da pergunta ... que é outro assunto.

O estudo de um texto pode ser dividido em quatro fases:

FASE 1 - Passada de olhos, aquela olhada superficial no texto para se ter uma ideia de como foi construído, do tamanho dos blocos de parágrafo, esquema estrutural e tudo o mais. Nessa fase não fazemos a leitura propriamente do texto, mas damos uma olhada geral no mesmo;

FASE 2 - Primeira leitura sem nos deter em nenhum ponto, para termos uma ideia geral do que o texto transmite em termos de informações;

FASE 3 - Leitura aprofundada procurando realmente entender tudo o que o texto transmite de informações;

FASE 4 - Leitura para pinçar os pontos mais importantes do texto.

Ora, é claro que você somente deverá grifar o que estiver estudando na última fase do processo de leitura a fim de que tais grifos sejam eficientes. Se fizer antes, grifará muito mais do que devia e desperdiçará todo o potencial de alavancagem de estudos que essa ferramenta oferece.

Isso vale também para questões de concursos passados? Particularmente acho que não, mesmo porque se você grifar algo seja no comando da questão ou em alguma das alternativas de resposta, quando for refazer aquele exercício terá uma pista para sua resolução, o que irá desnaturar sua função original, que é de testar seus conhecimentos.
 
ATENÇÃO, esse artigo continua amanhã. Não perca!
 
 CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
 
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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