TENHA INICIATIVA, CONCURSEIRO!

Algumas coisas na vida podem ser determinantes para o sucesso de qualquer projeto (sonho), por mais simples que ele seja. Cito como exemplo, o projeto de ser aprovado em um concurso público para cargos que exigem altos índices de determinação e trabalho, como para AFRFB, Juiz, promotor, defensor público, ou mesmo para cargos que necessitam de pouco tempo de preparação como para analista e técnico, por exemplo.

A iniciativa, independente do calibre desses cargos, é algo totalmente imprescindível para dar partida nos “motores motivacionais” que levarão o candidato a realizar seu objetivo. É ela que faz tudo funcionar: a confiança, a motivação, o entusiasmo e até mesmo a auto-superação diante dos prováveis obstáculos.

Ter iniciativa é difícil quando não existe um objetivo em vista, quando o que se tem são apenas desejos. Quem nunca ouviu frases do tipo: “Tenho muita vontade de prestar vestibular para direito”, “Meu grande sonho é ser juiz federal”; “Tenho muita fé e esperança que ainda vou ser um servidor público”. Tenho absoluta certeza que 99,99% das pessoas que repetiram essas mesmas frases sequer completaram a metade do percurso necessário, pois na verdade só existiu muito desejo, desejo sem ação.

Os concurseiros que têm iniciativa não estão preocupados em ficar repetindo palavras para reforçar aquilo que eles já estão decididos e determinados a fazer. Muito menos deixam para depois qualquer planejamento ou oportunidade para estudar.

Uma das melhores estratégias para trabalhar a iniciativa é construir um quadro de metas. Ter meta é o mesmo que ter a intenção de fazer alguma coisa, mas de maneira legitima, com atitude e responsabilidade. Essas metas têm que ter datas para iniciar e terminar e necessitam de resultados cada vez mais positivos na medida em que forem executadas. Só assim será possível avaliar o que está dando certo e o que precisa ser melhorado.

Um exemplo prático:

Se o candidato cria uma meta para estudar um determinado tópico de português e depois de finalizado o prazo determinado para isso, mesmo estudando com materiais de ótimos professores (livros, videoaulas...), ainda restaram muitas dúvidas, é necessário buscar o auxilio de um professor particular ou colegas que conheçam o assunto. Buscar soluções até atingir o objetivo, isso é ter iniciativa!

RESUMO DA ÓPERA – É importante destacar que mesmo depois de empossado em um cargo público, a sua “capacidade de iniciativa” será um fator de análise no seu estágio probatório. Portanto, fique esperto e jamais espere que alguém lhe diga o que tem que fazer. Antecipe-se para aquilo que inevitavelmente vai acontecer. Pergunte, pesquise, seja curioso e proativo.

“O tempo certo para sua aprovação em um concurso público é proporcional a sua iniciativa de começar e permanecer estudando.” Fontenele

FONTENELE é um concurseiro que está usando toda a sua capacidade de iniciativa para os estudos.


IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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"Concursados serão nomeados sob novo regime de previdência"

Ontem foi publicano no portal de notícias G1 uma notícia perturbadora para muitos concurseiros:

Governo congela nomeações de novos servidores, diz ministro

Concursados serão nomeados sob novo regime de previdência. Aprovado nesta quarta (28) pelo Senado, novo regime aguarda sanção.

(http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/03/governo-vai-congelar-nomeacoes-de-novos-servidores-diz-ministro.html)

Em sumário, com a sanção presidencial a esse projeto, será criado "o fundo de previdência complementar para os servidores civis da União. Com isso, os funcionários que entrarem no serviço público daqui para a frente não terão mais a garantia de aposentadoria integral. Para ganhar acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será necessário contribuir à parte".

Mas será que isso é algo tão catastrófico que torna a função pública algo tão menos atraente? Em minha humilde opinião, não.

Não vou desfiar argumentos a favor ou não de tal medida, ou então analisar sua necessidade ou desnecessidade. Quero chamar sua atenção não para essa perda de vantagem, mas para as outras tantas vantagens que a função pública ainda guarda:

- Estabilidade;

- Boa remuneração;

- Ingresso por mérito próprio e não por indicação, aparência ou coisas do tipo.

É mais ou menos quando se sai para comprar um automóvel que se vem desejando a um bom tempo e você apenas o encontra sem as rodas de liga leve, mas com rodas de aço, sendo que existe a possibilidade de pagar um pouco mais para ter essas rodas especiais. Você vai desistir da compra somente por isso? Difícil, não?!

Trabalhar no setor público ainda continua sendo uma das melhores opções do mercado de trabalho. Mesmo com toda o estudo necessário para entrar, mesmo que agora tendo de pagar a mais para ter uma aposentadoria próxima do integral, continua valendo a pena estudar para concursos públicos.

Temos de ter consciência de que as coisas não são imutáveis. E na natureza sobrevive os que se adaptam melhor às mudanças. Numa ventania sobrevive a árvore que se curva à força dos ventos.

RESUMO DA ÓPERA - Sim, trabalhar no setor público perdeu uma grande vantagem com a aprovação e sanção certa desse projeto, não há dúvidas, mas isso não é o fim do mundo, o fim das vantagens de se trabalhar no setor público, não mesmo.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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Concurseiros bancados por outrem

Dias atrás recebi um email de desabafo de um concurseiro leitor do blog incomodado com o que terá de fazer para poder se dedicar mais e melhor aos estudos para concursos públicos. Formado em advocacia há pouco tempo e com 28 anos, esse leitor tem atualmente uma vida independente, mas para se dedicar em tempo integral aos estudos para concurso públicos, terá de aceitar a oferta dos pais de deixar de lado temporariamente a vida profissional e aceitar sua oferta de suporte financeira enquanto estuda.

Pois bem, muitos concurseiros enfrentam essa questão de aceitar ou não a perspectiva de ser "bancado" por outras pessoas para que possam estudar para concursos públicos. Aceitar? Não aceitar? Quais os prós e contras de cada opção? E a questão do "amor próprio"?

De cara digo que seja o suporte financeira de bom grado ou meio que obrigado, cobranças sempre existirão. Isso significa que o concurseiro bancado por outras pessoas terão de engolir alguns sapos sem reclamar até que passem e sejam empossados. Isso é ruim? Pode ser que sim, pode ser que não.

Para facilitar as coisas, analisemos a questão segundo alguns pontos muito importantes. Vamos lá.

NECESSIDADE - Muitas pessoas simplesmente não teriam como estudar de forma eficiente para concursos públicos se não pudesse contar com o suporte financeiro de outrem e, com isso, abrir mão do trabalho no turno diurno para estudar. Isso é muito comum com quem cursa a faculdade no período noturno, por exemplo. trabalhando o dia todo e estudando a noite, como estudar também para concursos públicos? Difícil, não?

DISPONIBILIDADE - Querer não é poder, isso é fato mais que provado. Muitas pessoas gostariam muito de poder contar com alguém que as bancassem para poderem estudar em tempo integral para concursos públicos, mesmo que isso fosse embaraçoso, mas simplesmente não há ninguém de seu círculo próximo de relações que esteja disposto a fazer isso;

POSSIBILIDADE - Retomando o caso acima, muitas vezes até há gente disposta a fazer isso, de coração aberto, mas faltam condições financeiras para tal ... apenas querer não é poder, infelizmente.

PONTOS POSITIVOS de ser bancado por outrem para poder estudar em tempo integral:

- Quem tem a possibilidade de estudar o dia todo para concursos públicos e faz isso de forma séria, planejada e orientada tem maiores possibilidades de aprovação no médio prazo, até curto prazo no caso de concursos menos concorridos;

- A necessidade de limitar os gastos concentrando os recursos recebidos nas despesas que giram em torno de estudar e prestar concursos públicos ajudam o concurseiro a se concentrar mais nos estudos, já que não terá recursos financeiros de sobra para distrações;

- A obrigação decorrente de pagar aquele investimento que fazem nele, seja financeiramente ou apenas passando e sendo empossado, é um grande motivador para estudar sério, mais e melhor.

PONTOS NEGATIVOS

- Por outro lado, a obrigação decorrende de pagar o investimento que se recebe de outrem pode ser pesado demais para alguns, ainda mais quando tal é feito meio que obrigado ou que gere sacrifícios para quem o faz, gerando ansiedade e sentimento de culpa;

- Queira ou não quem investirá em você se sentirá no direito de cobrar resultados. Por não conhecerem a realidade da guerra dos concursos públicos, a falta de compreensão com as demandas para se passar, competição e tudo o mais gerará cobranças algumas vezes injustas;

- Será preciso engolir alguns "sapos", seja de quem banca o concurseiro ou de outras pessoas que sabem que isso acontece e se acham no direito de criticar.

RESUMO DA ÓPERA - Se você tem a opção de ser bancado por outrem e com isso poderá estudar mais e melhor para concursos públicos, sem que isso signifique tomar um fardo pesado demais para seus ombro, faça-o e aproveite a oportunidade o melhor que puder. Agora, se isso for garantia de dor de cabeça, melhor pensar duas vezes no assunto.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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PARTE 10 - GUIA DE PREPARAÇÃO PARA CONCURSOS DE ROGÉRIO NEIVA

Temos o prazer de trazer para vocês, concurseiros leitores do blog, a nona parte do Guia de Preparação para concurseiros preparado especialmente para vocês pelo professor e autor de livros para concursos Rogério Neiva.

Nesse último volume da série, o Prof. Neiva trata de um tópico relevantíssimo para concurseiros, a "Gestão Emocional do Candidato"

RESUMO DA ÓPERA - Para não estragar a surpresa apenar lhe garantimos que esse material vale muito a pena ser baixado e lido com muita atenção, algo que você pode fazer agora mesmo clicando na capa abaixo.

Boa leitura e bons estudos,

Equipe do Concurseiro Solitário

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CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O EBOOK EM FORMATO PDF

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Preguiça ajuda a passar em concursos públicos?

Confesse, você gostaria muito, demais, que a resposta para essa pergunta fosse "sim", não é mesmo? Infelizmente, você sabe que a realidade é dura e implacável e a resposta é um sonoro, retumbante, "NÃO".

A preguiça é um dos grandes males da humanidade, um dos famosos "Sete pecados capitais", responsável por um sem número de projetos e sonhos não realizados, trabalhos mal feitos e metas não cumpridas.

A preguiça pode ser definida como a aversão às atividades que mobilizem esforço físico e/ou mental, indo mais além, podendo ser interpretada não apenas como aversão ao trabalho, mas também como negligência, morosidade e lentidão.

Quando afetado pela preguiça, o concurseiro estuda superficialmente, não se esforça o quanto devia, deixa a desejar na concentração e disciplina de estudo. Com isso, claro, fica mais longe da aprovação e posse em cargo público.

Apesar disso, a preguiça encontra terreno fértil entre os concurseiros. Prova disso são os diversos emails que recebemos diariamente de leitores do blog, em sua maioria concurseiro iniciantes, que com preguiça de pesquisar no blog e na Intenet, querem que lhes demos "de mão beijada" indicações de livros para concursos especifícios, planejamento de estudos prontos e por aí vai. Até já nos pediram mapas de locais de prova!

Ora, concurseiros não podem ter preguiça de pesquisar, mesmo porque essa é uma das principais ferramentas nos estudos para concursos públicos. No cotidiano de estudos o concurseiro terá de pesquisar o tempo todo para poder estudar melhor, compreender termos e conceitos, otimizar o aprendizado. Se não pesquisa, não estuda de forma eficiente ... se brincar não consegue nem estudar.

RESUMO DA ÓPERA - Preguiça não combina com estudar sério para concursos públicos, gente. Claro que a preguiça bate com mais frequência que deveria ou gostaríamos, mas não podemos nos deixar levar por ela, temos de combatê-la o tempo todo. Faz parte da nossa luta lutar contra a preguiça de estudar mais e melhor.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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PLANEJAMENTO DE ESTUDOS PARA CONCURSEIROS - PARTE 4

Antes de qualquer coisa, se você ainda não leu duas primeiras partes desse artigo, então leia ... basta clicar AQUI, AQUI e AQUI ... depois você volta para cá, afinal de contas esse é um artigo em série e não dá para pegar o bonde andando, não é mesmo?

Hoje falarei um pouco de mais uma importante ferramente o concurseiro deve ter a sua disposição para fazer um bom planejamento de estudos, o MATERIAL DE ESTUDO.

É fato que o material de estudo tem suma imortância para o concurseiro, porém muitos não atentam para a importância do material de estudo também no planejamento de estudos. Note que o planejamento de estudo permite saber o que estudar, quando estudar, o quanto estudar e, também, com o que estudar, ou seja, com que material de estudo.

Basicamente, temos três nível de qualidade do material de estudo. Vejamos.

ALTA QUALIDADE - São os livros e cursos online "top", dos melhores autores, professores e editaras. Por conta da alta qualidade, seu preço é sensivelmente maior;

QUALIDADE MÉDIA - São os livros e cursos online de boa qualidade, porém não tão completos quanto os de alta qualidade, mesmo que muitas vezes produzidos pelos menos autores, professore se editoras. Têm o preço sensivelmente menor que os de de alta qualdade;

BAIXA QUALIDADE - Enganam-se os concurseiros que pensam que apenas apostilas são materiais de estudo de baixa qualidade, uma vez que há vários cursos online que também não prezam pela qualidade e também alguns livros, principalmente de editoras desconhecidas. Os preços desses materiais, claro, são inversamente opostos á qualidade, ou seja, muito baratos.

Mas em relação ao material de estudo de cada concurseiro? Pois bem, além da qualidade, temos de considerar a disponibilidade. Vejamos.

MATERIAL QUE TEM - É comum do concurseiro começar a planejar seus estudos apenas depois de algum tempo na guerra dos concursos públicos, quando já tem algum material de estudo próprio adquirido ao longo do tempo. Quanto desse material é de alta, média e baixa qualidade? Os de baixa qualidade, claro, devem ser descartados imediatamente ... o que no caso de muitos concurseiro significa dar fim numa boa parte do material que se acumulou;

MATERIAL DISPONÍVEL - Material de estudo para concursos públicos de alta ou média qualidade são caros, mas há muita coisa boa disponível para os concurseiros sem que isso signifique ter de "colocar a mão no bolso". São os casos daqueles disponíveis em bibliotecas e que podem ser tomados emprestados de amigos concurseiros;

MATERIAL QUE NÃO TEM - O que não falta atualmente são opções de materiais de estudo para concursos públicos para todos os bolsos, de todas as qualidades e em várias mídias. Mas há em meio a essa mar de materiais de estudo aqueles que o concurseiro precisa adquirir pare que possa estudar adequadamente para os concursos públicos que pretende prestar.

Agora que você sabe de tudo isso, chegou a hora de montar um quadro para cada matéria que tem para estudar contendo as seguintes informações. No eixo horizontal (eixo X) crie colunas com as matérias que tem que estudar. Já no eixo vertical (eixo Y) crie linhas contendo "material de ótima qualiade que tenho, disponível e que tenho de comprar", depois a mesma coisa para o material de média qualidade. Claro que não será necessário fazer isso para o material de baixa qualidade, que você não utilizará em seus estudos por razões óbvias.

Pronto, agora você sabe exatamente como está de material de estudo para cada matéria que terá de "dar conta" em termos de qualidade, informação, como disse, essencial para o adequado planejamento de estudos.

RESUMO DA ÓPERA - Assim como quem vai para guerra precisa saber que armas terão disponíveis para enfrentar os inimigos e o quanto boas e confiáveis são essas armas, concurseiros precisam saber qual material de estudos lançarão mão nos mesmos termos a fim de maximizar seus estudos e chances de aprovação.

CONTINUA ...

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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A verdadeira concorrência

Todo concurseiro fica curioso para saber a demanda candidato vaga do concurso que vai encarar, o que é super natural. Em alguns casos a banca examinadora publica as demandas, em outros não. A grande questão é que muitos imaginam que quanto mais pessoas inscritas, mais difícil será o concurso; o grande fato é que isso não é verdade, pelo menos não na grande maioria dos casos.

É interessante notar como os números costumam assustar. Quem não treme nas bases ao ver que deverá vencer 1.000 concorrentes para alcançar uma das vagas de um concurso? Mas o mais interessante é que na grande maioria das vezes, os números não passam disso: números.

Quantos realmente estudam? Quantos realmente se preparam para uma prova de concurso? Eu costumo dizer que independente do número de inscritos, apenas 10% são verdadeiros concorrentes. Posso estar enganado, mas a verdade é que esse número não varia muito, podendo até chegar a 20%, mas em pouquíssimos casos. Vendo por esse prisma, aquele número astronômico já não assusta tanto, concordam? É sabido que a grande maioria são “aventureiros”, pessoas que ainda hoje acreditam no “poder” do chute, e depositam todas as suas expectativas na “sorte”, muitas vezes a grande culpada pelos fracassos. A sorte existe no universo dos concursos, mas ela não passa de um, apenas um dos fatores – talvez o menor deles – que englobam todo o complexo sistema.

De qualquer forma, e o que vou dizer agora posso afirmar com todas as letras, a concorrência real em qualquer concurso – independente do órgão e da quantidade de vagas – é na realidade de 1 candidato por vaga. É isso mesmo que você leu, 1 candidato por vaga. O verdadeiro concorrente a ser batido é você mesmo! Faça o teste: vença a sua preguiça, vença a sua falta de disciplina, vença o seu imediatismo e a sua impaciência, vença sua baixa autoestima e procure a todo custo acreditar na sua força de vontade. Vença tudo isso (e acredite em você mesmo) e posso lhe assegurar: a vaga será sua! É claro que isso não descarta o fato de que existem muitas pessoas preparadas, mas ao vencer a si mesmo e acreditar na superação dos seus limites, você estará muito mais próximo da vaga tão sonhada.

RESUMO DA ÓPERA - Sendo assim, da próxima vez que visualizar a demanda candidato vaga de um concurso, não se assuste, mesmo que isso possa parecer uma barreira instransponível. Lembre-se dos 10% – e faça parte deles, e do concorrente que realmente precisa ser batido: você mesmo!

Alisson Felipe é servidor público, concurseiro e autor do primeiro romance concurseiro da literatura brasileira entitulado "APROVAÇÃO".

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Autor: Alisson Felipe
Ano: 2011
Editora: Novo Século
Edição: 1a
Número de Páginas: 174
ISBN: 11 -12852

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Caiam na real, concurseiros!


Dias atrás respondi a uma pergunta enviada por concurseiro leitor do blog sobre o próximo concurso para técnico do Banco Central. Lá pelas tantas citei que a maior parte dos candidatos ao cargo, que exige apenas nível médio, tinham curso superior. Pois bem, ontem recebi de outro leitor do blog, o Daniel Castanheira, a seguinte informação:

"Sobre as estatísticas sobre a escolaridade dos candidatos/funcionários do Banco Central, já vi, salvo engano, no próprio site do BC, um quadro completo com o número de funcionários do Banco Central, divididos por cargos (técnico/analista) e o nível de escolaridade. Para técnico, o índice de funcionários com somente ensino médio completo não chegava a 5%."

Sim, concurseiros, essa é a verdade nua e crua, daquelas que doem muito sobre cargos e concursos para nível médio. Que não seja um índice tão radicalmente alto de candidatos/servidores com nível superior ocupando cargos de nível médio, mas o índice é mesmo muito alto. Analisemos essa realidade sob duas perspectivas. Vamos lá.

PERSPECTIVA DE QUEM TEM NÍVEL SUPERIOR

Muitos concurseiros com nível superior têm um certo preconceito de prestar concursos de nível médio por acreditarem que estarão subutilizando sua formação universitária. Isso é uma grande bobagem, mesmo porque no caso de concursos públicos a formação universitária apenas abre as portas para cargos com maior remuneração e, proporcionalmente, também maiores responsabilidades. O conhecimento que se amealha nos anos de faculdade é apenas aproveitado em parte, em muitos casos uma parte muito pequena, nos concursos públicos de nível superior.

Se o concurseiro decide prestar apenas concursos para cargos que exigem nível superior porque querem trabalhar em sua área de formação (medicina, engenharia, TI, ...) ou porque procuram remunerações mais polpudas, sem problemas. Agora, se fazem isso por puro preconceito, porque acham que prestando e sendo empossados em cargos que exigem nível médio é algum tipo de demérito ... bem, daí precisam urgentemente rever seus conceitos.

PERSPECTIVA DE QUEM TEM NÍVEL MÉDIO

Aqui a coisa é um pouco mais complicada. Vejamos.

Temos os concurseiros com diploma de nível superior que acreditam erroneamente que prestando concursos de nível médio terão mais chances de passar, uma vez que estão concorrendo com concurseiros que possuem apenas nível médio. Acreditar nisso é uma temeridades daquelas enormes, por um lado porque como já disse o que se aprende na faculdade, salvo em casos de cargos específicos, aproveita-se muito pouco nas provas de concursos públicos. De outro porque grande parte de quem presta concursos de nível médio também tem nível superior. No final das contas o "Estou em vantagem" acaba sendo uma armadilha, uma vez que leva o concurseiro a estudar menos e resulta em reprovações apenas.

Temos também muitos concurseiros que possuem apenas nível médio que quando descobrem que há muitos candidatos com nível superior concorrendo pelas mesmas vagas que eles, acabam desanimando e desistindo por acreditar erroneamente que estão em desvantagem.

Com base nisso tudo pergunto ... Há muitos servidores de nível superior ocupando cargos de nível médio porque quem tem nível médio acha que está em desvantagem e desanima ou muitos concurseiros de nível médio acham que estão em desvantagem e desanimam porque há muito servidores de nível superior ocupando cargos de nível médio?

RESUMO DA ÓPERA - Passar em concursos públicos não é fácil ... para ninguém. Tenha você diploma de nível superior ou não, se quiser ser empossado terá de estudar MUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITO, simples assim ... e ponto final!

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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