Hawaii Xmas Cruise

“Cruzeiro de Natal no Havaí. 10 dias. Cabine externa. Uma jornada pelas belezas do Pacífico e pelas mais belas ilhas do Havaí. Muitas festas, diversão e luxo e um dos mais navios de cruzeiro do mundo. Partida dia 23/12 e retorno dia 04/12”.

Não sei o que vocês estão fazendo nesse natal, mas eu estou estudando. Vou continuar estudando normalmente essa semana e semana que vem. Na virada do ano novo estarei dormindo como um bebê para poder acordar no primeiro dia de 2008 bem cedinho para estudar, como faço todos os outros dias.

Loucura? Vejamos. Estou abrindo mão de um natal e ano novo sem grana e sem emprego por um natal e ano novo daqui a doze meses no cruzeiro de natal descrito aí em cima, no Havaí. O pacote custa, incluindo vôo São Paulo-Honolulu, por volta de R$12 mil. Vou poder bancar isso graças a ter sido aprovado e empossado em um cargo de servidor público com ótimo salário e estabilidade. Para isso precisei estudar, muito, inclusive nesse natal e no ano novo. Bem, eu acho uma boa troca, um natal sem grana e com muito esforço por vários natais de luxo e tranqüilidade.

Na sexta-feira passada, dia 21/12, recebi a ligação de dois amigos que vão passar as festas de final de ano em lugares e de forma bem diferentes.

Um deles trabalha em um banco de investimentos famoso em São Paulo, ganha em torno de R$3.500 por mês, vai trabalhar hoje (quarta), amanhã e sexta, voltando a trabalhar quarta-feira que vem. Está preocupado com possíveis cortes no banco e como está noivo, economiza para poder casar (a noiva não trabalha). Vai passar o natal e ano novo no interior de Minas, visitando os pais e os sogros. Com uma renda anual de R$45 mil anuais e instabilidade no emprego, ele não pode fazer muito mais.

O outro já é casado, analista judiciário, ganha em torno de R$6.500 por mês e está em férias coletivas desde a sexta-feira até a segunda semana de janeiro. Ele está tranqüilo e foi com a esposa para Aspen, esquiar. Com uma renda anual de R$85 mil anuais e a tranqüilidade de praticamente não poder ser demitido, ele pode se dar a esse luxo.

Quem entra na guerra dos concursos públicos para ganhar está buscando a tranqüilidade que esse segundo amigo tem. É essa tranqüilidade que eu busco. Para isso é preciso estudar, estudar muito, porque é muita gente que está a fim de esquiar em Aspen ou tomar meu lugar no cruzeiro para o Havaí no natal do ano que vem.

Se você está lendo este artigo entre o natal e o ano novo, isso é um indício de que você não está de brincadeira nessa guerra. Se você está estudando, ótimo, você está passando na frente de alguns milhares de concurseiros. Se você não está estudando, obrigado, vai tornar minha aprovação mais fácil.

Claro que estudar nessa época é dureza, ninguém disse o contrário. Ontem à tarde eu estava estudando Direito Administrativo enquanto na casa vizinha rolava um churrasco animado. Quando virava as páginas do livro aproveitava para desejar que muitos e muitos concurseiros estivessem em churrascos como aquele, se divertindo bastante ... e enquanto isso ficando menos preparados que eu.

Resumo da Ópera - Tenho provas no segundo final de semana de fevereiro, concurso do TST. Tenho certeza de que o que estou estudando nesses dias enquanto todo mundo está em festa me garantirá muitas posições na classificação geral, talvez garanta minha aprovação. É como a história infantil da cigarra e da formiga ... se você quer vencer, seja uma formiga.

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Os parentes chegaram

Para muitas famílias, natal é época de receber parentes e amigos que aparecem para uma visitinha. É uma festa. São conversas, barulho, brincadeiras, almoços, jantares, churrascos. Para o concurseiro essa não é, definitivamente, uma das melhores épocas do ano, já que estudar nesse clima de festa acaba sendo mais complicado.

Claro que não dá para deixar de estudar nesses quase dez dias que separam a véspera de natal ao primeiro dia de ano novo. São dias preciosos de estudo que podem ser a diferença entre ser aprovado ou não em concursos públicos. Disso todo mundo sabe (ou deveria saber), o problema é como conciliar os estudos com o clima de festa.

Conversei com vários concurseiros mais experientes, alguns já empossados, sobre como se portar nessa época em relação aos estudos. Basicamente são três as abordagens mais usadas.

Revisão leve – O concurseiro pode escolher diminuir o ritmo de estudo e programar revisões leves de diversas matérias, dividindo-as em partes curtas que tomem uma hora, no máximo. A vantagem dessa abordagem está em não se abandonar totalmente os estudos e, também, poder aproveitar as festividades e dar atenção aos parentes e amigos. A desvantagem é que essas revisões não são muito eficientes e servem mais para manter as matérias frescas na memória do que para memorizar novas informações.

Sumiços – O concurseiro também pode encontrar um local alternativo de estudo sumir de casa nos horários reservados para estudo. A vantagem dessa abordagem está em se poder estudar com mais atenção e eficiência. São duas as principais desvantagens, a dificuldade em encontrar esse local para estudar (nessa época não há muitas bibliotecas abertas todos os dias) e o mal estar que esses sumiços podem causar entre parentes e amigos.

Isolamento – O concurseiro pode, simplesmente, se fechar num quarto enquanto estiver estudando e ponto final. A vantagem dessa abordagem está em praticamente se manter a rotina de estudo. A desvantagem está no alto grau mal estar que será criado entre parentes e amigos.

É claro que nenhuma dessas abordagens é ideal. Qualquer uma delas irá comprometer os estudos em algum ponto. Ainda assim, estudar o mínimo que seja ainda é melhor que não estudar nada. Claro que se deve evitar atritos e mal estar com quem está a fim de festa, mas também é preciso deixar claro que você tem outras responsabilidades.

Uma solução 100%, mas que não está acessível para a maioria dos concurseiros, é simplesmente ir embora para algum lugar onde a solidão reina e o ambiente para estudar é perfeito. Sei de concurseiros que simplesmente decidiram ir para outra cidade e ficar esses dez dias em um hotel ou pousada só para poder estudar. Alguns conseguiram casas de amigos ou parentes que estarão viajando.

Resumo da Ópera – Essa é uma época complicada para qualquer concurseiro, sej por falta de lugar tranqüilo para estudar, seja pela vontade de dar um tempo e também cair na festa. Antes de fazer qualquer coisa, pense na concorrência dos concursos públicos e na tranqüilidade depois da posse, só assim você poderá decidir corretamente sobre o que fazer.

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Perguntas e resposta

De vez em quando recebo algumas perguntas de leitores do blog e deixo juntar algumas para poder responder a todas em somente um artigo, já que muitas são perguntas comuns entre concurseiros e podem ser bastante úteis. Vamos lá.

“Estou querendo prestar concurso para Enfermeiro, mas como ainda não me formei na área, colo grau em agosto, será que não estou sendo precipitado?”

Não acho que seja precipitação, não. Vejamos o que pode acontecer. Prestar concurso e não passar: nesse caso servirá como experiência e valiosa sondagem do que será preciso estudar com mais afinco, como ajustar a estratégia de estudo. Prestar e passar: Se isso acontecer, ótimo. Pode acontecer de a posse acontecer depois da colação de grau, pois há vários trâmites legais entre a divulgação da lista de aprovados e a posse. Como você está quase formando, você pode até entrar, via advogado, com um mandato de segurança para poder tomar posse, já que está quase se formando (aí é uma aposta, tem gente que ganha, tem gente que perde). No mais, se você não puder ser empossado porque ainda não colou grau, pelo menos você saberá que está preparado para passar em concursos na área e precisa estudar com menos intensidade.

“Você já passou em algum concurso?”

Não, ainda não passei em nenhum, mas já fui reprovado em alguns, no último por meros 0,2 pontos. Escrevo nesse blog durante minha luta pessoal na guerra dos concursos públicos. Não sou nenhum guru que já foi aprovado em uma dúzia de concursos (não que não gostaria de estar com essa tranqüilidade nesse exato momento). Sou seu companheiro de armas. As dicas que dou nesse blog são as que venho aplicando na minha própria luta desde abril (2007), quando comecei a estudar. Posso garantir que estão sendo muito positivas. No primeiro concurso que prestei, no começo de julho, tive 67% de acertos, no último, no final de novembro, tive 86% de acerto.

“Eu estou inscrito no concurso da PRF, para o qual estudei muito e me sinto preparado. Agora que o concurso foi adiado e os boatos dizem que será remarcado somente para março do ano que vem, você acha que posso tirar umas férias e voltar a estudar somente em fevereiro?”

Poder tirar férias você pode, qualquer concurseiro pode. O problema é que enquanto você estiver descansando e esquecendo a matéria (afinal de contas, a memória humana é volátil), outros concurseiro estarão estudando com esforço dobrado e com certeza muitos deles passarão na sua frente na hora da prova. Não adianta, gente, estudar para concursos públicos é estudar sempre. O que se deve fazer de vez em quando é diminuir um pouco o ritmo de estudo, mas nunca ficar mais de uma semana sem estudar. Se eu fosse você, tirava uma semana de folga e voltava a estudar forte, porque esse concurso promete ser uma carnificina.

“Porque você parou de postar dicas de matérias? Porque o blog não é atualizado diariamente?”

Vamos por partes. Sobre as dicas, mea culpa, vou voltar a fazer isso a partir da semana que vem. Válido o puxão de orelha. Quanto a atualização diária, não faço porque há dias em que não tenho tempo para escrever um artigo (para escrever, revisar e postar gasto, pelo menos, 30 minutos), outros dias simplesmente não tenho inspiração para escrever. Estou pensando em tirar um dia de descanso somente para escrever uns dez artigos e deixar na manga para que as postagens possam ser diárias.

“Em um artigo recente você escreveu sobre as matérias básica a serem estudadas, porque não listou matemática?”

Quando escrevi esse artigo, tentei ser o mais genérico possível e, realmente, fiquei em dúvida quanto a incluir ou não matemática. Só que essa matéria é cobrada de forma diferente dependendo do concurso, tem matemática básica, matemática financeira, matemática estatística, matemática de raciocínio. Portanto, não tive como indicar matemática como matéria básica a ser estudada, pois se o fizesse, teria de indicar o estudo de todos esses tipos de matemática para todo mundo, o que não seria prático para ninguém.

“Saio de casa às 6 hrs e retorno às 21 do trabalho, mas durante a viagem e dentro do escritório estou dando um jeito de estudar e recuperar algum tempo perdido. Você acha isso válido?”

Todo tempo de estudo é válido. Você tem um horário apertado, o que realmente é um complicador, mas nada que seja uma barreira intransponível para estudar e ser aprovado em concurso público. Muita gente na mesma situação conseguiu, então você também pode conseguir. No seu lugar, estudaria nesses horários livres resumos e a Constituição Federal, pois os horários são curtos e quebrados, portanto evitaria o problema da quebra de concentração atrapalhar o estudo. Em casa estudaria das 22 horas à meia-noite de segunda a sexta. No final de semana estudaria pelo menos 8 horas por dia. Sim, pode ter certeza de que é uma receita amarga, mas a posse no final da guerra é doce o suficiente para compensar o esforço.

PEDIDO IMPORTANTE – Estou precisando de dicas de assuntos para artigos? Se você tiver uma idéia de assunto interessante dentro da proposta do blog, enviem-me.

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Fica difícil estudar sem computador

Nesse final de semana uma amiga me ligou e perguntou se eu não poderia conversar com uma amiga dela que também estava estudando para concursos públicos, mas que estava tendo dificuldades. Combinamos dela passar em minha casa com a amiga no dia seguinte para conversarmos um pouco.

Claro que pensei que a menina estava tendo problemas em absorver algumas das tantas matérias que os concurseiros têm de estudar, entender, praticamente decorar tudo. Então separei algumas dicas e material de orientação e gravei em um CD para a menina.

Na tarde do dia seguinte as duas apareceram. A menina formou-se no meio do ano em Direito, mas não quer advogar, então “estou tentando estudar para concursos” (sic). Perguntei em quais matérias ela estava tendo dificuldade, que material ela estava usando. Então a surpresa. Ela disse que estava estudando somente pelos poucos livros que tinha comprado quando fazia faculdade. Sua única fonte de informações sobre concursos públicos eram exemplares de banca da Folha Dirigida. Quando lhe mostrei o CD e disse o que tinha gravado, ela balançou a cabeça e disse que sabia muito pouco de informática, não tinha computador e, nem ao menos, costumava acessar a Internet em algum cyber café.

“Essa menina é doida” foi o que pensei no mesmo instante. Sinceramente não consigo me ver estudando para concursos público sem o computador e a Internet. Mais da metade do meu material de estudo está no computador (apostilas, aulas e livros em PDF, programas geradores de simulados e com provas anteriores, sites de informações sobre concursos, material e técnicas de estudo, forums, listas de discussão). Levei a menina para a frente do computador e mostrei tudo isso a ela. Ao terminar, o comentário dela foi revelador. “Nossa, não tinha idéia de que precisava de tudo isso para estudar para concursos”.

Gente, não tem moleza em concurso público, não. No vestibular 2008 da USP, o mais concorrido do país, os cursos com maior relação candidato/vaga foram o de publicidade e propaganda, com 45,74 candidatos por vaga. O concurso para escrevente do TJSP que está em andamento teve, somente para a cidade de Guaratinguetá, 4.751 inscritos para 06 vagas. Isso dá uma relação de quase 792 candidatos por vaga, ou seja, 18 vezes maior que o curso mais concorrido da USP no vestibular desse ano!

Se concurso público não é moleza, quem quiser passar tem de estudar sério, estudar muito, estudar com estratégia e, principalmente, estudar com todas as armas em que possa pôr as mãos. Essas armas são boas apostilas, bons livros, resolver muitos exercícios e provas anteriores, técnicas de motivação, melhores técnicas de estudo. E como fazer isso sem a ajuda do computador e da Internet? Sinceramente não sei.

Alguns dirão que tem muita gente que passa em concurso público estudando com o mínimo de material, sem computador, sem cursinho. Não duvido disso, eu mesmo conheço alguns casos. O problema é o tempo necessário para isso. Alguém que larga tudo para somente estudar, usa bons materiais em papel e no computador, usa boas estratégias e técnicas de estudo, claro que vai ser aprovado e empossado muito antes de quem não tem muito tempo disponível para estudar, escolhe material inferior, não usa o que o computador e a Internet têm a oferecer. Eu não sei quanto a vocês, mas eu PRECISO passar ser aprovado e empossado o quanto antes, pois já passei faz algum tempo da barreira dos 30 anos e as economias estão minguando.

Resumo da ópera – O computador e a Internet devem duas de suas principais ferramentas de estudo. Computador de concurseiro tem apostilas, aulas, material em PDF, Word, MP3, WMV, AVI. O “favoritos” do navegador tem somente links para sites de material concurseiro e sites de notícias (olha as provas de atualidades, gente). Esqueçam de joguinhos, filminhos, fotos pornô, sites de piadas, isso fica para depois da posse. Saber usar essas ferramentas é ter uma vantagem competitiva muito importante na guerra dos concursos públicos.

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Novo artigo hoje a noite ... não perca.



Shit happens (Tradução: Merda acontece)

Não estou inscrito no concurso da Polícia Rodoviária Federal, mas não pude deixar de ficar chocado quando vi, no final de semana, em um site de notícias a manchete do cancelamento desse concurso por fraude. Na hora imaginei o que não estava sentindo quem se inscreveu, estudou, gastou, viajou e, já estava em Brasília, aguardava a hora da prova ... raiva, frustração, indignação.

Dias depois veio a notícia do adiamento da prova do concurso para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por conta de ser organizado pela mesma NCE/UFRJ que organizava o concurso da PRF. Dessa vez tive de concordar que essa foi uma medida de respeito para com os candidatos inscritos nesse outro concurso.

Queria ter postado esse artigo na segunda-feira, mas meu computador simplesmente não ligou mais na manhã de segunda e tive de comprar outro. Coisas da vida. Mas não é tarde para algumas reflexões sobre esse grave acontecimento.

Reflexão 1: O mundo não vai acabar, nem mudar ... pelo menos tão cedo.

Isso mesmo, gente, o mundo não vai acabar porque descobriram uma fraude em um concurso público tão divulgado quanto o da PRF. Se formos ver pelo lado bom, melhor descobrirem a fraude antes das provas do que depois das posses. Para os candidatos inscritos nesse concurso ou em qualquer outro cancelado/adiado por fraude, vocês ganharam mais tempo para estudar. Então estudem, muito, aproveitem esse tempo extra para passar à frente dos candidatos que ficarão somente reclamando e comentando a fraude, mesmo porque não será amanhã ou depois que deixarão de existir fraudes em concursos públicos. Quando acabar a corrupção em geral, acabam as fraudes, antes, nada feito.

Reflexão 2: Mais munição para os chatos de plantão.

Claro que uma notícia tão repetida como essa é um prato cheio para os chatos de plantão que adoram tentar desmotivar concurseiros dizendo pérolas como “Você é trouxa, concurso público tem fraude, só entra quem tem padrinho ou compra vaga”. Sinceramente, esses chatos merecem um bom “Vá catar coquinho” ou equivalentes não tão educados. O concurseiro sério não se deixa abalar por comentários desses tipo, melhor, nem ouve comentários desse tipo.

Reflexão 3: Bola pra frente, Brasil.

Eu não gosto de futebol, mas tenho de concordar que esse esporte oferece exemplos muito valiosos para a vida em geral. A mais importante, penso eu, é que se perder um campeonato é chato, triste, ganhar o próximo e calar a boca de todo mundo é muito mais glorioso, dá muito mais prazer. Então, gente, o negócio é acompanhar os casos de fraude, exigir apuração rigorosa, mesmo que você não tenha se inscrito, porque a seriedade dada aos concursos públicos é proporcional à seriedade exigida pelos concurseiros, e quando rolar o concurso, fazer bonito, ser empossado e calar a boca de todo mundo.

Resumo da Ópera – O desespero só prejudica o concurseiro em sua jornada para o sucesso. Se aconteceu fraude em um concurso no qual você estava inscrito, reclame, esperneie, processe, faça o que for possível e necessário, mas não se deixe abater. É claro que existem servidores públicos que somente foram empossados porque fraudaram concursos, mas são poucos frente ao exército de servidores que ralaram muita apostila e livro antes de alcançaem o sucesso. E, no final, o bem triunfará, nem que para isso seja necessário estudar alguns meses a mais. Quanto aos fraudadores, o inferno os espera ... queira Deus que ainda nessa vida.

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O Concurseiro Solitário voltou ...

Amigos, na segunda-feira dessa semana ganhei um presente antecipado de natal ... meu computador simplesmente não ligou pela manhã. Depois de ficar quase o dia todo tentando descobrir o que havia acontecido, o diagnóstico fatal, não tinha conserto. Como somente ontem a noite coloquei para funcionar o novo computador, fiquei fora da Internet até então. Mas estou de volta e hoje a noite (quinta-feira) vocês encontrarão um artigo novo no blog sobre fraudes em concursos. Não percam.

Pouso tempo para estudar – Parte 2

Aposto que muita gente que leu a primeira parte desse artigo deve ter pensado algo do tipo “esse cara deve ser louco para propor um programa de estudos como esse” ou “ele propõe isso porque não é ele que vai ralar tanto”. É compreensível se pensaram assim, afinal de contas, esse programa não é mesmo fácil, muito pelo contrário, é muito difícil de ser seguido, mas é isso ou se contentar em somente sonhar com a aprovação em concurso público, porque sem estudar muito não dá para ser aprovado, isso é fato.

Não adianta, gente, não existe concurso público onde a aprovação não dependa de muito, mas muito estudo. Claro que seria muito bom se a disputa não fosse assim tão grande, mas ela é e o negócio é estudar o suficiente para passar, afinal de conta, “this is Sparta!”.

Chega de blá blá blá e vamos a alguns conselhos muito úteis para quem está pensando em anotar o método de estudo que descrevi.

Conselho 1 – Organização é o segredo.

É incrível o tempo que se perde quando o material de estudo está desorganizado. Em um dia de estudo com todo o material desorganizado, o “levanta, procura apostila, senta, levanta, procura livro, livro errado, procura livro, senta, levanta, pega papel, ...” consumirá um bom tempo que deveria ser usado para estudar. Então, deixe seu material organizado, separe-o por matérias e na ordem de estudo, tenho um estojo grande com canetas, lapiseiras, régua e tal, uma pasta com papel sulfite para anotações, organize os sites de estudo e material em PDF. Se você for organizado, já estará um pouquinho a frente de um monte de candidatos desorganizados.

Conselho 2 – Saiba lidar com o cansaço.

Quem trabalha o dia todo e ainda estuda o suficiente para ser aprovado em concursos públicos ficará cansado, muito cansado. Mas isso não significa que você deva forçar os limites do seu corpo, afinal de contas, CONCURSEIRO MORTO NÃO TOMA POSSE EM CARGO PÚBLICO. Se o cansaço for demais, estude menos e vá dormir mais cedo por alguns dias ou então tire um final de semana para viajar, se divertir, só não vale dormir o tempo todo. Isso é recarregar as baterias para estar pronto para estudar muito melhor alguns dias depois.

Conselho 3 – Adeus feriados, descanso, viagens.

A regra geral é que concurseiro que estuda sério não tem mais feriados livres, descanso em excesso ou faz viagens por diversão. O negócio é estudar durante cada minuto disponível. Desde abril desse ano (2007) estou nessa e está funcionando, meu índice de acertos em provas e simulados é de no mínimo de 87%. Esse ano não participarei de nenhuma ceia de natal, reveillon, festas, isso fica para o ano que vem quando eu já estiver empossado e com dinheiro no bolso, aí será em alto mar, durante um cruzeiro ao Caribe.

Conselho 4 – Converse com familiares e amigos.

Estudar para concursos públicos é como ter uma namorada possessiva e ciumenta, que não aceita que você perca seu tempo com amigos ou familiares, porque quer toda sua atenção, cada minuto livre que você tiver tem de ser para ficar com ela. O pior é que ela é vingativa e se você não a satisfazer, ela pode fazer com que você não seja aprovado tão cedo. Então, não dê chance para o azar e converse com seus familiares e amigos, explique que até ser empossado você será uma pessoa anti-social que só viverá para trabalhar e estudar. E, sinceramente, se não quiserem entender o problema é deles, mas o cargo público, ótimo salário e estabilidade que só o cargo público pode oferecer será seu e somente seu.

Conselho 5 – Nada de baladas, bebidas e BBB.

Estudo sério não combina com baladas que só terminam quando o dia está raiando, bebedeiras regulares e assistir Big Brother Brasil. Gente, querer ser aprovado em concursos públicos sem abrir mãos dessas coisas é estupidez misturada com muita ingenuidade. Se você não quer abrir mãos desses “pequenos prazeres mundanos”, então nem comece a estudar, pois esse negócio de concursos públicos não é para você.

Conselho 6 – Cuidado com a saúde, alimentação e beba muita água.

Mais uma vez, para você nunca mais esquecer, CONCURSEIRO MORTO NÃO TOMA POSSE EM CARGO PÚBLICO. Então, nada de deixar a saúde de lado, não praticar atividades físicas, não se alimentar direito. É fato que quem está com dor ou se sentindo mal não terá condições de estudar. Alguém com indigestão, subnutrido ou com colesterol alto também não terá como estudar direito. Então, cuide da saúde, vá ao médico ou dentista quando precisar (mas leve um livro ou apostila para estudar enquanto estiver na sala de espera). Alimente-se de forma leve e saudável. Faça atividades físicas regularmente (pelo menos 30 minutos a cada dois dias, valendo correr, caminhar rápido, andar de bicicleta, subir e descer escadas). PRINCIPALMENTE, tome no mínimo 2 litros de água ao longo do dia, todos os dias. Tomar bastante água melhora a concentração, aumenta a capacidade de memorização, diminui o cansaço. É sério, eu experimentei e não deixo de tomar bastante água diariamente por nada (a não ser que esteja perdido no deserto, claro).

Conselho 7 - Somente comece se for para terminar.

Deixei o conselho mais importante por último. Um dos piores sentimentos que existem é a FRUSTRAÇÃO, principalmente porque ela tem a capacidade de assombrar as pessoas por muito, muito tempo, não raro até o momento do último suspiro (leia-se, até a morte). Quando alguém decide estudar para concursos públicos, começa com aquela animação característica. Mas se não existir comprometimento, gana de vencer e disposição para muitos sacrifícios, não vai estudar direito, o dinheiro investido não virará nada e uma hora a frustração chega, aí, “a vaca foi pro brejo”. Se você não tem certeza de que está a fim de se sacrificar o suficiente para ser aprovado, então nem comece a estudar para concursos públicos. SOMENTE COMECE SE FOR PARA TERMINAR.

RESUMO DA ÓPERA - Alguns dirão que estou sendo muito duro ao dar esses conselhos, mas somente estou sendo sincero, porque é assim mesmo que as coisas funcionam no universo dos concursos públicos. A guerra dos concursos públicos é brutal, exige muito comprometimento e HBC (horas de bunda na cadeira estudando) e não perdoa aqueles que não lutam para vencer, muito pelo contrário, passa por cima deles. Pelo menos agora você não poderá mais dizer que nunca ninguém falou disso para você.

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Pouco tempo para estudar – Parte 1

“Eu trabalho o dia todo, acordo 6 da manhã e chego em casa 6 da tarde. Começo a estudar de 7h às 11:00... estudo morrendo de sono... gostaria de forçar mais meu organismo pra estudar até mais tarde, pelo menos 1h... mas tá difícil... Vc poderia dar algumas dicas como posso fazer para melhorar meu rendimento na hora de estudar, tenho certeza que serão dicas muito bacanas e que darão uma motivação a mais. Grande beijo e obrigada pela atenção”.

A falta de tempo para estudar tira o sono de muitos concurseiros, afinal de contas, não é todo mundo que pode parar tudo e se dedicar 110% ao estudo para concursos públicos Isso é fato e cada um tem de lidar com isso da melhor forma possível. O problema é que muitos desses concurseiros se preocupam mais com o número de horas que poderão dedicar ao estudo ao invés de se preocuparem com a qualidade do estudo.

Vou me colocar nos sapatos da concurseira que enviou a mensagem acima e dizer o que eu faria no lugar dela. Claro que esse é um modo de fazer as coisas e pode até não ser o melhor modo, mas é o que funcionaria para mim, mesmo porque já fiz assim. Notem que vou falar de horas líquidas de estudo, ou seja, o tempo que efetivamente estudo, diante do livro, debulhando a matéria.

Durante a semana (de segunda à sexta):

- Considerando que eu acorde às 6 da manhã e saia de casa pouco antes da 7 horas, acordaria uma hora antes, às 5 horas. Organizaria as coisas de forma a precisar de 10 minutos a menos de tempo para me arrumar e tomar café da manhã. Demorarei somente 10 minutos entre acordar e sentar para começar a estudar (tempo para escovar os dentes, lavar bastante o rosto com água fria para acordar e tal). RESULTADO: 1:00 hora líquida de estudo.

- Levarei sempre comigo a Constituição Federal e estudarei sempre que puder, seja no ônibus, no metrô, no intervalo do cafezinho. Estudar a Constituição é estudar Direito Constitucional, matéria cobrada em qualquer concurso público. RESULTADO: 1:00 hora líquida de estudo.

- Na hora do almoço comeria rapidinho para poder estudar um pouco mais a Constituição. RESULTADO: 30 minutos líquidos de estudo.

- Chego em casa às 18 horas. Faço tudo o que preciso fazer até às 19:00 horas (tomo banho, faço o jantar, o que seja). Estudarei entre às 19:00 horas e 22:45 horas, com somente um intervalo de 10 minutos. Às 23:00 horas estou na cama pegando no sono. RESULTADO: 3:30 horas líquidas de estudo.

Programando meus dias úteis dessa forma, estudarei 6:00 horas líquidas diariamente.

Nos fins de semana:

- No sábado acordarei às 7:00 horas (assim já terei duas horas a mais de sono que nos dias úteis, ajudando a compensar o cansaço). Às 7:15 horas já estou pronto para começar a estudar. Considerando que sempre tem coisas para fazer no sábado de manhã, principalmente porque trabalho durante toda a semana, estudarei até às 10:30 horas com somente um intervalo de 15 minutos. RESULTADO: 3:00 horas líquidas de estudo.

- Volto a estudar às 13:30 horas (se possível tiro um cochilo de no máximo 20 minutos antes de começar a estudar) e termino às 17:00 horas, com três intervalos de 10 minutos ao longo do período. RESULTADO: 3:00 horas líquidas de estudo.

- Volto a estudar às 19:30 horas para terminar às 22:45 horas, com um intervalo de 15 minutos no meio do período. Já estarei pronto para dormir às 23:00 horas. RESULTADO: 3:00 horas líquidas de estudo.

Programando o sábado dessa forma, estudarei 9:00 horas líquidas.

- No domingo acordarei novamente às 7:00 horas e às 7:15 horas já estou pronto para começar a estudar. Como no domingo geralmente rola almoço com a família e tal, estudarei até às 10:30 horas com somente um intervalo de 15 minutos. RESULTADO: 3:00 horas líquidas de estudo.

- Volto a estudar às 13:30 horas (se possível tiro um cochilo de no máximo 20 minutos antes de começar a estudar) e termino às 17:00 horas, com três intervalos de 10 minutos ao longo do período. RESULTADO: 3:00 horas líquidas de estudo.

Programando o domingo dessa forma, estudarei 6:00 horas líquidas.

Com essa programação semanal, terei estudarei durante a semana ótimas 45 horas!

Continuação amanhã ...

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“Isso é fácil, não preciso estudar”

Eu caí nessa não faz muito tempo. Era uma prova para nível de segundo grau, matemática no programa, e eu pensei “pra que perder tempo estudando Regra de Três Composta, isso é fácil, não preciso estudar”. Batata, caiu uma questão dessa matéria na prova e após longa meia hora quebrando a cabeça para lembrar como resolver a questão, desisti e chutei a resposta ... errei, como era de se esperar. Não fui aprovado nesse concurso por quatro questões ... se tivesse “perdido” duas ou três horas estudando Regra de Três Composta e algumas outras matérias “fáceis”, teria sido aprovado e hoje já estaria empossado com um salário de pouco mais de R$3 mil mensais.

Existem muitas armadilhas no caminho dos concurseiros e uma das mais perigosas é justamente achar que já se sabe uma matéria ou que ela é muito fácil, não dedicando a ela parte do tempo de estudo. Isso é natural, é o nosso lado preguiçoso e superconfiante falando alto. Sempre que damos ouvidos a esse lado, corremos um enorme risco de nos ferrarmos nas provas que formos prestar.

Quando pego um edital de concurso, primeiro divido a matéria em três grupos:

Já estudei, recentemente e muito – Aqui não haverá problema, será necessário somente fazer revisões para manter a matéria clara na memória.

Já estudei, mas faz tempo ou superficialmente – Olha a armadilha, essas matérias são craques em fazer acordo com nosso “eu preguiçoso” para nos enganar que não precisamos estudá-las.

Nunca estudei e parece complicada – Opa, essas matérias obrigatoriamente merecem atenção especial.

Nunca estudei e parece simples – Aqui também poderemos ter problemas, apesar do risco ser menor, já que, geralmente, matérias desconhecidas nos fazem ter mais receio de não as estudar.

Pronto, agora faço uma nova divisão da matéria segundo outros critérios.

Matéria difícil – Hum, aqui será preciso trabalho duro e muita atenção.

Matéria meio difícil – Trabalho duro e atenção aqui também, mas com menos tempo de estudo.

Matéria fácil – Aqui é preciso muito mais atenção que trabalho duro.

Decoreba – Não adianta, quando é para decorar pontos da matéria, o negócio é repetir, repetir, repetir, até memorizar.

Pronto, agora, sim, temos um mapa claro do que será preciso estudar. Temos identificadas as armadilhas, os terrenos mais trabalhosos, os terrenos mais tranqüilos. Depois que passei a fazer esse mapeamento preliminar, passei a estudar com muito mais eficiência e qualidade. Dá um pouquinho de trabalho, mas vale a pena.

Resumo da ópera – Esse tipo de mapeamento da matéria do edital é uma das ferramentas mais eficazes para evitar o “é fácil, não preciso estudar”. O edital muitas vezes engana e aquele tópico pequenininho lá no meio pode esconder a necessidade de muitas HBC (horas de bunda na cadeira ... estudando, claro). Como aconteceu comigo, muitos e muitos concurseiros já se ferraram em concursos porque erraram uma ou duas questões de matérias consideradas fáceis e desmerecedoras de estudo. Agora que você sabe disso, não cometa o mesmo erro que nós cometemos.

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Minha casa é um inferno e não consigo estudar – Parte 1

Não são poucos os concurseiros que reclamam que não conseguem estudar direito em casa por conta do barulho, da bagunça, das interrupções constantes. Realmente isso é um problema, mesmo porque estudar exige concentração absoluta, o que não combina com fatores que desviem a atenção.

Isso, porém, não pode ser usado como desculpa para não estudar, de jeito nenhum. Todos temos problemas, seja de lugar para estudar, de falta de dinheiro ou de saúde, de motivação, de indecisão, afinal de contas, problemas não faltam a ninguém. Apesar disso, cada um tem de se virar da melhor forma possível e continuar na luta até o dia da posse no tão sonhado concurso público, quando toda a dureza, cansaço e dificuldades parecerão bobagens.

Vejamos algumas soluções adotadas por muitos concurseiros para esse problema da bagunça e barulho que impede o estudo eficiente.

1 – Em bibliotecas: Esses são locais de estudo por excelência, é para isso que servem, além, claro, de guardar livros. Elas existem em praticamente qualquer lugar, sejam públicas ou de faculdades, e estão abertas de segunda a sexta de manhã a noite. O melhor é que sua utilização é gratuita e o silêncio e tranqüilidade para estudar são garantidos.

2 – Em salões de festas (no caso de prédios): Para quem mora em prédios, há os salões de festa que 99% do tempo estão vazios, fechados, silenciosos e disponíveis para uso de qualquer morador que o queira. Basta conversar com o síndico do prédio, dizer que você vai estudar lá, combinar como pegar a chave sempre que precisar e pronto.

3 – Com a porta fechada ouvindo música ou usando protetores auriculares: Um quarto de porta aberta é muito mais barulhento que um de porta fechada, portanto, feche a porta, trancando-a se for preciso. Para que ninguém fique batendo à porta, cole um aviso do tipo “Não interrompa, estou estudando e não vou atender”. Uma boa é usar fones de ouvido com música baixinha (leia o artigo sobre estudar ouvindo música artigos anteriores) ou usando protetores auriculares, daqueles facilmente encontrados em lojas de materiais de construção e ferramentas (são dois tampões de silicone ou espuma para serem colocados no canal do ouvido para abafar o barulho).

4 – Dentro do carro estacionado: Tem muita gente que estuda dentro do carro quando ele está estacionado na garagem, o que é uma boa idéia. Só leve uma lanterna para evitar descarregar a bateria do carro ao ficar longas horas com a luz interna acesa.

5 – Na igreja: Pode parecer piada, mas não é, não. Muitos concurseiros vão para igrejas estudar (claro que lendo, porque não dá para ficar fazendo contas e cálculos lá dentro). O negócio é levar um só livro ou apostila, entrar respeitosamente, sentar-se num banco afastado (num canto de fundo é ótimo) e estudar. Com certeza ninguém vai incomodá-lo, o silêncio será absoluto e Deus não vai se incomodar, muito pelo contrário. Claro que não dá para fazer isso durante uma missa ou culto, claro.

6 – De madrugada: Também não são poucos os concurseiros que preferem dormir no início da noite (entre às 19 horas e 2 da manhã) para então acordar e poder estudar na calma da madrugada. Essa solução é bastante radical e não é muito recomendável, mas se não tiver outro jeito, é melhor do que não estudar.

7 – Soltando os cachorros: Se por algum motivo você não tiver como se utilizar de alguma das soluções acima, você também pode reunir todos que moram em sua casa e soltar os cachorros, dizendo que você precisa estudar, que naquela zona não dá e que é para maneirarem. Se necessário ameace fazer o mesmo, só que tocando bateria ou ouvindo música alta às três da madrugada.

Resumo da Ópera – Como diz o velho ditado, “só não há saída para a morte, de resto tudo se dá um jeito” ... inclusive no tocante a achar uma solução para conseguir estudar em silêncio e sem interrupções.

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Novo artigo depois do almoço

Começando a se preparar

“Faço 2º ano do ensino médio, mas já tenho grande interesse por assuntos relacionados a concursos públicos, quero passar em um futuramente. Queria sua ajuda, pois desejo de alguma forma já começar a estudar para tal, mas não sei nem por onde começar, pois também tenho o colégio (Anônimo)”.

A resposta para esse questionamento vale não somente para quem ainda não terminou o segundo grau, mas também para quem vai começar agora a estudar para concursos públicos, já que ambos estarão começando o zero.

Acredito que a melhor receita para quem está começando a estudar agora pensando em prestar o primeiro concurso somente daqui a seis meses ou mais, é estudar sério três matérias que são exigidas em qualquer prova de concurso público.

PORTUGUÊS – Não adianta espernear, o candidato que não souber muito bem gramática, interpretação de textos e redação, terá pouquíssima chance de ser aprovado em concursos públicos. Em uma prova de português com 30 questões, se o candidato não acertar no mínimo 23 delas, está praticamente fora da disputa. É dureza, sim, pode ter certeza de que é. Então mãos à obra e vá estudar português. Para quem ainda está no colégio, como nosso amigo que está no 2º ano do colegial, melhor ainda, pois terá um ou mais professores para auxiliá-lo nos estudos e tirar suas dúvidas, o que é uma grande vantagem. Para quem não está mais estudando, vale até pagar um professor particular de português por uma ou duas horas por semana somente para tirar as dúvidas.

INFORMÁTICA – São raros os concursos públicos que não cobram informática em seus concursos. E não é informática prática, mas teórica, ou seja, teoria de Windows e Internet, teclas de atalho, menus, comandos. Isso significa que quem pretende provas para concursos públicos deve estudar informática com o dobro de esforço, dando atenção especial a parte teórica. Aqui vale tanto se inscrever em algum bom curso de informática (o Sesi/Senac/Senai oferecem ótimos cursos por preços baixos em todo o país), como estudar com livros e apostilas encontrados gratuitamente na Internet. Treinar digitação com os dez dedos também ajuda muito e para isso há programinhas gratuitos na Internet que ensinam e treinam como fazer. Conheço vários casos de pessoas que foram muito bem nas provas e reprovadas nos testes de digitação em concursos para cargos com salários de 3, 4, 6 mil Reais.

DIREITO CONSTITUCIONAL – Tecnicamente todos os brasileiros deveriam estudar a Constituição Federal, afinal de contas, essa é a lei maior do Brasil ... claro que isso é tecnicamente, porque a não ser quem é da área jurídica ou que estuda para concursos públicos, praticamente ninguém está nem aí para ler a constituição. Não adianta nada estudar direito constitucional sem antes ler duas ou três vezes, com atenção, a constituição. Aí está, leia a constituição com cuidado várias vezes. Não precisa nem compra um exemplar, basta enviar alguns emails para deputados federais ou estaduais (os emails estão disponíveis nos websites das câmaras), que seus assessores lhe enviaram um exemplar atualizado da constituição gratuitamente ... não porque eles são bonzinhos, nada disso, mas porque há verbas especialmente destinadas para isso, ou seja, você que pagou com impostos).

Prontinho. Essas três matérias podem ser estudadas tanto por quem ainda está cursando o segundo grau, quanto por quem está começando a estudar para concursos públicos agora. O candidato que tiver o domínio dessas matérias terá “matado” pelo menos 25% da matéria de quase todos os concursos públicos que possam aparecer e estarão na frente de uma multidão de candidatos. Claro que não adianta só estudar lendo, lendo, lendo, mas também fazendo muitos exercícios para fixar a matéria. Para isso existem as apostilas só com exercícios gabaritados publicados por editaras de concursos e provas anteriores disponibilizadas gratuitamente nos websites das organizadoras de concursos públicos.

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Sete erros na hora de fazer prova

No domingo passado prestei prova para mais um concurso público e mais uma vez pude observar algumas pessoas cometerem alguns mesmos erros que já vi serem cometidos em outros concursos. Chega a ser engraçado observar os mesmos erros sendo repetidos em concursos diferentes com pessoas diferentes, como se fossem algum tipo de comportamento instintivo.

1º Erro – Não ter idéia do local de prova.
É um absurdo o número de candidatos que vi próximo e no meu local de prova com a cartinha da organizadora do concurso na mão sem a mínima idéia de onde fariam prova. E olha que quando vi isso faltavam somente 40 minutos para o fechamento dos portões. Não tem desculpa esse tipo de desorganização. Todo candidato tem acesso ao local de prova via Internet pelo menos uma semana antes do dia da prova e, geralmente, recebe a carta com o local via correio alguns dias antes. Se o local de prova é em outra cidade, deve-se chegar com pelo menos três horas de antecedência para procurar o lugar, se possível procure um mapa ou referência pela Internet alguns dias antes. Se for na própria cidade onde o candidato reside, deve-se ter certeza de que se sabe onde é o endereço, confusões são comuns quando se acha que se conhece todos os endereços da cidade.

CORRETO: Se não souber exatamente como chegar ao local de prova, procure se informar com antecedência e vá procurar o lugar no dia da prova no dia anterior ou com pelo menos três horas de antecedência, para ter certeza de que terá tempo de achar.

2º Erro – Chegar em cima da hora.
Só saber com certeza o local de prova não é suficiente. Todo concurso tem sua leva de candidatos que chegam depois do horário de fechamento dos portões. Daí não adianta choradeira, reclamações, ameaças, desespero. Lembre-se que o trânsito é uma caixinha de surpresas e que pode ser que um caminho que você achava que levaria 20 minutos para percorrer, por conta de algum congestionamento ou acidente de trânsito, pode demorar uma hora e daí tchau prova.

CORRETO:
Chegue ao local de prova com pelo menos uma hora de antecedência para evitar de perder a prova de bobeira.

3º Erro – Falta de noção com o que levar.
Quando se vai prestar provas de concursos públicos deve-se levar lápis, borracha, régua pequena, pelo menos duas canetas de tinta preta (como está previsto no edital), além de um analgésico para o caso de dor de cabeça, uma garrafinha de água para matar a sede e um chocolate ou barrinha de cereais para aplacar a fome. Só que tem gente que simplesmente perde a noção e leva vinte canetas de todas as cores, os vários lápis, borrachas e régua, canetinhas, marcadores de texto, água, refrigerante, suco, frutas, caixa de chocolates, meia dúzia de barrinhas de cereais. Sério, tem gente que pensa que está indo para um piquenique. Já fiz prova onde teve gente querendo entrar na sala com garrafa térmica com café ... sério.

CORRETO: Leve somente duas canetas preta, uma lapiseira, uma borracha, uma garrafinha de água e um chocolate pequeno ou barrinha de cereais, um analgésico, além, claro, do relógio analógico (de ponteiros) para controlar o tempo.

4º Erro – Não saber se vestir.
Imagine fazer prova numa tarde de domingo vestindo smoking (vestido longo no caso das mulheres), calçando um sapato apertado, talvez usando um casaco de inverno em pleno verão. Claro que seria muito incômodo e atrapalharia o fazer da prova. Mas parece que tem muita gente que não entende isso e vai fazer prova usando roupas desconfortáveis, apertadas demais, soltas demais, muito quentes ou muito frescas. Se sua prova não será de banca (onde você será observado também no quesito da aparência), use roupas confortáveis e adequadas para a estação do ano. Simples assim.

CORRETO: Vista-se confortavelmente e de acordo com a estação do ano e temperatura do dia. Dia de prova não é desfile de moda.

5º Erro – Começar a prova de forma errada.
Definitivamente pelo menos metade de quem presta provas para concursos públicos nunca ouviu falar que existem estratégias para fazer provas. Quando se recebe o caderno de questões, não é só abrir e começar a resolver na ordem. Nada disso. Esse assunto é extenso e vou tratar dele mais para frente. De pronto fique sabendo que fazer isso é uma burrada.

CORRETO:
Se você não quiser esperar para ler os artigos que escreverei sobre estratégias de fazer prova, basta uma pesquisa no Google para encontrar vários links sobre o assunto. Os livros do William Douglas também tratam do assunto.

6º Erro – Deixar se desesperar com os “saintes”.
Todo concurso é igual. Após duas horas de prova pelo menos metade da sala fica vazia. Chamo esse pessoal de “saintes”, que geralmente são os que sacaram que não sabem nada e que não adianta ficar ali perdendo tempo e os que acharam que sabiam tudo e gabaritaram a prova. Quando esse pessoal começa a abandonar a sala, tem muito concurseiro que simplesmente se desespera pensando que o tempo acabou ou que está ficando para trás e acabam perdendo a concentração ou entregando a prova mais cedo do que deveriam. Saber que ignorar os “saintes” é pré-requisito para aprovação.

CORRETO: Simplesmente não dê bola para quem está saindo antes de você, afinal de contas, você tem de prestar atenção única e exclusivamente em sua prova, só isso.

7º Erro – Falta de cuidado com o preenchimento do cartão de respostas.
Em todo e qualquer concurso os fiscais de prova devem alertar os candidatos para que tenham cuidado no preenchimento dos cartões de resposta. Mesmo sem aviso nenhum, as pessoas deveriam ter o bom senso de tomar esse cuidado. Não é o que acontece. São muitos os casos de candidatos que simplesmente se ferraram em concursos públicos porque erraram na hora de preencher os cartões de respostas, não só candidatos de primeira viagem, mas também com mais experiência.

CORRETO: Tome cuidado triplo ao preencher o cartão de respostas. Primeiro transcreva as respostas a lápis, depois vá conferindo novamente e só então assinalando com caneta preta.

RESUMO DA ÓPERA - Agora que você sabe quais são os sete erros mais comuns na hora de fazer provas de concursos públicos, você não pode mais cometê-los ... entendeu, amigão?

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DICAS

Atualidades (Uma ótima dica publicada pelo Prof. Douglas em seu blog http://www.professordouglas.com)

Guardem o nome dessa cidade:

Abaetetuba, 130 km de Belém

Foi lá que uma menina de 15 anos (L.), acusada de tentativa de furto, permaneceu na mesma cela com mais de 30 homens. Ela foi abusada sexualmente, violentada e estuprada seguidamente por pelo menos 20 dias.

Trata-se de afronta gravíssima ao disposto na Constituição Federal, art. 5º, a saber:

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;


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Tomando fôlego

No domingo fiz mais uma prova de concurso público. No sábado terminei a revisão da matéria e sinceramente não sobrou tempo para preparar um artigo para postar. Ontem não postei porque foi o que chamo de Dia do Fôlego e é sobre isso que vou escrever hoje.

Desde sempre existiu a lenda de que estudar no dia anterior à prova seria algo impensável, que poderia até provocar a morte do concurseiro. Congestão, perda de memória, infarto, diarréia, desmaio. Tudo isso e um pouco mais poderia acontecer ao imprudente que teimasse estudar no dia anterior à prova. Claro que isso um mito. Pelo menos comigo nada disso nunca aconteceu e eu sempre estudei no dia anterior a qualquer prova de concurso. Muito pelo contrário, isso sempre me ajudou a acertar questões e ganhar pontos preciosos.

Agora, o dia seguinte à prova é outra coisa. Fazer prova é estressante, cansativo, consome o candidato, exaure ... pelo menos para os candidatos que estudaram sério. E não é que tem gente que teima estudar no dia seguinte à prova e alguns mais “sem noção” até no mesmo dia da prova. Parece brincadeira, mas tem mesmo gente que depois da prova toma um banho, come alguma coisa e vai estudar. Eu conheço. Isso, sim, é loucura.

Se antes da prova o cérebro está ativo e pronto para o combate, depois da prova está exausto. É como acontece com os músculos. Pergunte a qualquer atleta profissional se depois de uma prova ele vai treinar? Você já viu jogadores de futebol treinarem depois de um jogo valendo pontos para algum campeonato? Já viu um maratonista sair para treinar depois de correr uma maratona?

Acho que o dia seguinte à prova deve ser de descanso absoluto. Nada de estudar, nada de pensar em provas, em matéria, nada de ler, responder emails, nada. É dia para ficar de papo pro ar, dormir até tarde, ficar zapeando a TV, assistir filmes, jogar vídeo game, ir para a piscina, para a praia, ou seja, somente descansar. Fazendo isso você está dando um tempo para seu cérebro se recuperar do desgaste da prova, você está tomando fôlego. Depois de um dia de descanso, aí, sim, você estará pronto para começar a estudar para o próximo concurso com qualidade e tranqüilidade, como deve ser feito.

Estudar para concursos é algo que requer planejamento, técnica e tranqüilidade. É algo muito diferente do que muita gente pensa, está longe de só pegar os livros e ler, ler, ler. Quem estuda com técnica, respeita seus limites e sabe como trabalhar para rompê-los, terá sucesso na guerra dos concursos. Quem estuda de forma burra e força seus limites de forma desrespeitosa não está condenado ao insucesso, nada disso, mas demorará muito mais e sofrerá muito mais até alcançar o sucesso. E se é possível fazer as coisas de forma mais fácil e menos trabalhosa, porque insistir em fazer da forma mais difícil e trabalhosa? Seria burrice. O pior é que, nesse aspecto, muitos e muitos concurseiros são burros e, não bastando, ainda acham que isso é motivo de mérito. Vai entender.

Resumo da Ópera - Estude forte no dia anterior à prova e descanse no dia seguinte. Exija do seu cérebro quando ele está preparado para isso e deixe-o descansar quando ele precisa.

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Depois de um dia de descanso, hoje volto ao estudo, dessa vez para o Concurso do TST em fevereiro. Como planejei estudar em dezembro somente Direito Constitucional, Direito Administrativo, Regimento do TST e Português, serão sobre essas matérias que postarei dicas e questões resolvidas.

Outra coisa. Obrigado pelos comentários aos artigos. Por enquanto são dois ou três por artigo, mas espero que esse número aumente ... por favor, deixe seu comentário. Foram enviadas algumas perguntas e sugestões para artigos, que vou aproveitar durante essa semana.

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Natal de concurseiro

O que você está planejando para o natal e reveillon? Já pensou em sair para comprar os presentes? Quantos parentes e amigos serão convidados para a ceia, churrascos, festas? Será que vai chover na praia na passagem do ano? Se você tem perguntas como essas na cabeça, lamento dizer que você tem também um grande problema.

Costumo dizer que há três tipos de concurseiros. Os xiitas, os estrategistas e os sem noção. Vejamos alguns detalhes de cada tipo.

Xiitas – São aqueles concurseiros que querem ser aprovados em concursos públicos de qualquer maneira e para quem não tem feriado, final de semana, horário de descanso, pausa, nada. Para esses concurseiros a vida se resume a estudar o máximo possível, deixando a qualidade de estudo em segundo plano.

Estrategistas – São concurseiros que também querem ser aprovados o mais rápido possível e estudam tanto ou até mais que os concurseiros xiitas, porém fazem isso de forma inteligente, planejada. Para esses concurseiros as pausas e os descansos são tão importantes quanto as horas de estudo, ou seja, têm uma função.

Sem noção – Tecnicamente são concurseiros, mas dão tão pouca importância para o estudo que alguns acham que não merecem serem chamados de concurseiros. Para essas pessoas estudar é reservado para aquela horinha mais ou menos diária quando não há nada melhor para fazer.

Qual será a programação desses grupos para o período entre os dias 23 de dezembro e 03 de janeiro?

Xiitas – “Ué, vou estudar como tenho estudado todos os dias. Porque iria mudar minha rotina? Enquanto estarei estudando, sei que um monte de candidatos estarão festejando e com isso terei vantagem sobre eles no próximo concurso”.

Estrategistas – “Vou tirar um tempinho para ficar com a família e amigos no dia de natal e na passagem de ano, mas continuarei estudando sério a maior parte do tempo”.

Sem noção – “É ruim estudar no final de ano. Tenho de ir a vários churrascos, ceia com a família, balada depois, e na passagem do ano é baladona na praia. Só louco para estudar nessa época”.

Não sou eu que vou dizer em que grupo você deve estar, mas digo que você não deve estar no grupo dos sem noção se você realmente pretende ser aprovado em concurso público. Não tem jeito, estudar é coisa de todo dia para concurseiros e vestibulandos. Quem passou para a segunda fase de vestibulares importantes como Fuvest e Unicamp estará estudando nessa época ... concurseiros que têm provas marcadas também estarão estudando ... concurseiros sérios também estarão estudando mesmo sem ter provas marcadas.

Resumo da ópera – Se você quiser tirar folga no final do ano, dar um tempo para os livros e apostilas, isso é com você. Eu e muitos outros concurseiros estaremos estudando duro para podermos comemorar o natal de 2008 e o ano novo de 2009 com muito mais satisfação e dinheiro no bolso, já como funcionários públicos empossados. E você?

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“Não vou conseguir estudar tudo isso a tempo”

É engraçado como todo concurseiro tem uma tendência natural ao que eu chamo de “super-dimensionamento dos problemas”, que se traduz em reclamações do tipo “é muito difícil”, “é muita concorrência”, “é muita coisa para estudar”, “não vai dar tempo” e por aí vai. Dizem alguns professores com mais experiência no universo concurseiro que isso é um reflexo direto da insegurança em relação ao alto nível de exigências dos concursos públicos.

Esse comportamento é muito comum quando os concurseiro encaram o edital dos concursos que pretendem prestar. Tudo bem, os editais são mesmo pouco amigáveis com suas dezenas de páginas de regras e, principalmente, com a descrição das matérias que serão cobras no dia da prova. O concurseiro vai lendo, lendo e então dá de cara com uma batelada de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Estatística, Administração, AFO e por aí vai. É inevitável pensar que será muito, muito difícil estudar toda aquela matéria até o dia da prova, bem o suficiente para poder concorrer com alguma chance de ser aprovado.

Outro pensamento ronda a cabeça dos concurseiros nesses momentos, algo totalmente desconexo com a realidade que alguns especialistas afirmam ser criação de duendes maldosos dedicados a pouco nobre arte de atrapalhar a vida dos concurseiros, é o clássico “só eu não vou dar conta de estudar tudo isso, todo mundo conseguirá menos eu”. Claro que esse tipo de pensamento deveria ser descartado assim que surgisse na mente, afinal de conta não tem cabimento achar que algo assim irá acontecer, ainda mais quando não é segredo que a grande maioria dos inscritos em qualquer concurso simplesmente estuda muito pouco.

Ao verificar as matérias que serão cobradas em um concurso, é preciso ser frio e metódico como um cirurgião com décadas de experiência. Eu tenho uma metodologia baseada em três passos que acho muito prática:

Passo 1 – Separar as matérias em “tenho mais facilidade” e “tenho menos facilidade”. Com essa separação você saberá quais matérias necessitarão de maior dedicação e tempo de estudo e quais poderão ser estudadas com mais calma e em menos tempo, afinal de contas, enquanto dificuldade é como subir um morro (que demanda mais tempo e esforço), facilidade é como descer (e na descida todo santo ajuda).

Passo 2 – Separar os tópicos de cada matéria em “Estudei recentemente”, “Estudei faz algum tempo” e “Nunca estudei”. Segundo especialistas em memorização, matérias que ficam mais de 15 dias sem serem revisadas começam a ser descartadas da memória. Ao dividir as matérias segundo o tempo de estudo, você poderá programar ciclos de estudo para revisar primeiro as matérias que estudo faz algum tempo (para evitar que elas sejam descartadas da memória), depois para revisar as matérias que estudou recentemente (para fixação) e então para estudar as matérias nunca vistas.

Passo 3 - Verificar para quais matérias/tópicos você já tem material de estudo e pesquisar qual o melhor material de estudo para as matérias/tópicos para os quais você ainda não tem material. Como dinheiro não dá em árvores e concurseiro geralmente não tem dinheiro sobrando, esse inventário de qual material de estudo já se possui é importantíssimo para que se evite a compra de material que já se tem, ou seja, gastar dinheiro à toa. A pesquisa do melhor material de estudo para cada matéria também é de suma importância, já que não adianta nada estudar muito com um material de baixa qualidade, cheio de erros, de didática fraca.

Pronto, seguindo esses três passos você terá toda a matéria que terá de estudar devidamente destrinchada e classificada, que assim não será nem um pouco assustadora. Além disso, será muito mais fácil preparar o programa de estudos otimizado para qualquer concurso (assunto que tocarei em outro artigo).

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“Estou estudando para concurso”

Eu morava no interior de Minas quando chegou a época de estudar para o vestibular. Decidido pelo curso de Economia, enfrentava um preconceito duplo. De um lado por estar estudando para o vestibular, que naquele lugar e naquela época era coisa de rico ou de pobre enrolando para arrumar um trabalho (eu era pobre). De outro porque não escolhi um curso “sério” como Medicina, Direito, Odontologia ou Engenharia. Hoje isso acabou, qualquer “gato ou cachorro” presta vestibular para qualquer curso, acabou o preconceito como acabaram os chamados “cursos sérios”.

Só que o preconceito obedece à Lei de Lavoisier segundo a qual “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” e agora o preconceito é contra quem diz “estou estudando para concurso”. É só falar isso para que já te olhem com aquele olhar de “mais um vagabundo que não quer procurar trabalho”. São muitos os concurseiros que relatam o incômodo que sentem por conta desse preconceito vindo de pais, irmãos, parentes, amigos.

Infelizmente, esse preconceito tem um fundo de verdade. Eu mesmo já conheci pelo menos meia dúzia de pseudo-concurseiros. Segundo o dicionário Houais, “pseudo” é um anteposto que significa “falso, enganador, mentiroso”.

O pseudo-concurseiro é aquele que realmente se escuda no “estudar para concurso” por não querer/conseguir trabalho ou melhorar de vida. Já encontrei os dois tipos. O primeiro, claro, é mais problemático, porque com essa conversa se livra de ter de trabalhar e ainda por cima é sustentado por familiares. O cara vai para festas, baladas, cervejadas, dorme até tarde, finge que estuda meia-hora por dia e acha que está enganando o mundo inteiro. O segundo tipo trabalha, mas ganha pouco e o trabalho não é lá essas coisas, muitos têm curso superior, para justificar a comodidade em que vivem (afinal de contas, preocupar em correr atrás de trabalhos melhores dá muito trabalho, assim como dará se conseguir um) dizem que estudam para concurso e vão levando a vida sem maiores preocupações.

Enquanto isso, concurseiros sérios que estão nessa para vencer têm de conviver com o preconceito causado pelos pseudo-concurseiros. Agora, deixar que isso atrapalhe seus estudos e mine sua motivação depende somente de você e, claro, não pode acontecer.

Ponha na sua cabeça dura três coisas:

1ª - Quando o assunto é opiniões alheias, só valem serem ouvidas as construtivas, as que podem acrescentar algo positivo à sua missão, ajudar a melhorar seu desempenho, a corrigir falhas.

2ª - Se é fácil criticar, também é fácil não dar ouvido a essas críticas. É como diz o velho ditado ... “entra por um ouvido e sai outro”.

3ª - Ao invés de ficar chateadozinho, com a moral baixa, se sentir humilhado ao ouvir críticas desse tipo, vai estudar que você ganha muito mais!

Muitos concurseiros perdem tempo e energia precisos que deveriam usar para estudar ao dar atenção para críticas, preconceitos, opiniões alheias, rumores. O concurseiro deve ter o bom-senso de saber o que escutar, ao que dar atenção. O sucesso depende de muito estudo, de muitas HBC (horas de bunda na cadeira), então o que você deve fazer é dar um “foda-se” para tudo o que pode atrapalhar sua jornada para a posse em um belo cargo público.

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Gente, o blog tá mais devagar essa semana por um motivo justo. Domingo tenho prova e semana estou fazendo revisão das matérias, o que me deixa com muiiito pouco tempo livre. Amanhã, sexta e sábado haverão artigos novos, mas sem dicas de matérias. Semana que vem tudo volta ao normal com dicas de matérias, inclusive para o concurso do TST.

Amanhã cedo tem artigo novo ...

Assuma o controle ou ...

É engraçado como o universo concurseiro é polarizado. De um lado temos o pólo ensolarado onde os concurseiros estão motivados, acreditam que a vitória é somente uma questão de tempo e estudo bem orientado, não duvidam que serão recompensados pelos seus esforços. Do outro lado temos o pólo chuvoso, onde os concurseiros estão desmotivados, desanimados, sem conseguir acreditar que terão sucesso em sua luta pela conquista de um cargo ou função pública e temem estar desperdiçando tempo e esforço. Existe também uma enorme via de mão dupla que liga esses pólos e por onde nós, concurseiros, transitamos.

Vejamos alguns fatos, algumas verdades sobre esse universo, que você precisa enfiar em sua cabeça dura de uma vez por todas:

1ª Verdade – A derrota, o desânimo e a desmotivação fazem parte do jogo.

Sinceramente, não consigo entender como muitos concurseiros teimam em acreditar que somente sua luta na guerra dos concursos públicos é uma sucessão de derrotas, dificuldades e sacrifícios. Claro que isso não existe. Perder fazer parte do jogo para todos os concurseiros, assim como o desânimo e a falta de motivação. Só alguns poucos seres humanos com super-inteligência são capazes de estudar somente uma semana e abocanhar um dos primeiros lugares em concursos. Para nós, seres humanos normais, o negócio é estudar muito, ralar muito, ser reprovado um punhado de vezes, para então chegarmos a um ponto de maturidade suficiente para garantir o sucesso.

2ª Verdade – Ninguém fica todo o tempo em somente um dos pólos.

O universo concurseiro tem DOIS pólos. Isso significa que nenhum concurseiro está condenado a ficar o tempo todo em somente um deles. Alternamos momentos de ânimo e de desânimo, de motivação e desmotivação. Mas temos uma grande vantagem nesse universo. Somos nós que decidimos quanto tempo ficar em um pólo e no outro. Se não podemos evitar ir para o pólo chuvoso, nos cabe decidir quando voltar para o pólo ensolarado.

3ª Verdade – “Posso lhe indicar o caminho, mas cabe a você fazer a jornada”.

O que não falta no universo concurseiro são fontes de renovação de animação e motivação. Temos autores fabulosos como William Douglas e Lia Salgado, que já passaram pelo que passamos e hoje dividem seu tempo entre desfrutar do sucesso da carreira pública e ajudar outros concurseiros a não se renderem e continuarem lutando. Temos também concurseiros anônimos que se propõem a ajudar os companheiros de armas em meio à batalha que também lutam, como eu e outros. Somos placas que você encontra quando está perdido no pólo chuvoso, indicando a saída em direção ao pólo ensolarado, mas é você que está no controle e que decidirá quando deixar de ficar tomando chuva na cara e voltar para o pólo ensolarado.

4ª Verdade – O que importa não é quantas vezes vamos, mas o quanto demoramos para voltar.

Não se preocupe em pegar algum desvio errado que o levará para um passeio nada agradável ao pólo chuvoso. Isso acontece com qualquer concurseiro, geralmente quando menos se espera. Podemos evitar? Algumas vezes, sim, outras vezes, não. O que realmente importa não é quantas vezes perdemos a animação, a esperança, a motivação, mas o nosso tempo de reação, quanto tempo levamos para “sacudir a poeira e dar a volta por cima”, quanto tempo demoramos para tomar o caminho de volta ao pólo ensolarado.

Resumo da ópera – O universo concurseiro pode ser muito cruel, sei disso na carne, mas é assim que as coisas funcionam. Quando você estiver desmotivado, desanimado, “desesperançado”, você pode e deve procurar o apoio de amigos, parentes e concurseiros de sucesso (William Douglas, Lia Salgado), ou mesmo de concurseiros que ainda não alcançaram o sucesso, mas estão lutando como você está lutando (como esse Concurseiro Solitário que vos escreve), mas você também deve saber que ninguém irá tirá-lo da deprê, do pólo chuvoso, porque somente você tem o poder para fazer isso. Essa é uma daquelas situações simples e diretas que a vida nos apresente, quando assumimos o controle damos a volta por cima ou .... você já viu um carro de corrida capotando em chamas?

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