Concurseiro Solitário: Programa #3 - Rádio do Concurseiro Solitário


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Caros Leitores do blog,

Todos sabem da grande importância deste blog no dia-a-dia de cada um, através de serviços como artigos inéditos e diários (motivação, dicas); Resenhas de livros; Vídeocast, Rádio do Concurseiro Solitário; Matérias especiais; Workshops; Sorteio de livros e muito conteúdo útil e necessário para enfrentar a “guerra dos concursos”.

Mesmo com milhares de acessos diários o blog, ainda é muito pouco conhecido diante da grande “comunidade concurseira” existente nos quatro cantos do nosso país.

Pensando nesta realidade, estamos lançando a campanha “DIVULGUE O BLOG DO CONCURSEIRO SOLITÁRIO”. Para participar é muito simples, basta baixar o cartaz da promoção, imprimir no tamanho A4 e colar nos quadros de aviso dos principais locais visitados pelos concurseiros (cursos preparatórios, bibliotecas, livrarias, ...). Além de ajudar a divulgar o blog, você ainda estará prestando um grande serviço de utilidade pública aos seus colegas concurseiros. Lembrem-se da frase: Uma andorinha só não faz verão.


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Depois do almoço mais um programa da Rádio do Concurseiro Solitário ... AGUARDE



As 6 Necessidades Humanas por Anthony Robbins

Valor. O Concurseiro acima de tudo tem de ter um valor muito poderoso que o mantenha firme e presente ao longo do caminho. Anthony Robbins desenvolveu as 6 Necessidades Humanas a partir de pesquisas feitas de outros pesquisadores, juntou tudo e entendeu esse modo fantástico de perceber o ser humano.

São elas:

1 - Certeza / Conforto - Todos queremos tranquilidade e uma vida que possamos minimamente controlar, para aumentarmos nossos níveis de segurança.

2 - Variedade - A vida rotineira, no pior sentido da palavra, nos deixa completamente desmotivados, porque falta aventura, desafio. Precisamos de algo inesperado para aquescer nossas vidas, nem que seja pelo menos um probleminha.

3 - Significância - Temos a necessidade de que a vida tenha valido a pena ser vivida, seria muito ruim se nós terminássemos nossa passagem pela Terra sem ter tido nada para lutar e até morrer.

4 - Conexão / Amor - O homem é um ser social. E é verdade. Precisamos das pessoas ao nosso redor para comungar a vida, compartilhar.

5 - Crescimento - Ficar no mesmo lugar a vida inteira é profundamente triste. Não pode haver sofrimento maior do que ter vivido uma vida inteira sem ter evoluído em um aspecto da vida sequer. Queremos crescer nas relações, carreira, família, dinheiro, saúde....

6 - Contribuição - Contribuir é o maior gesto que podemos ter. Como diz a oração de São Francisco "...pois é dando que se recebe..." a contribuição traz para nós o prazer de levar algo para o mundo e uma coisa é certa, só dá quem tem. Só dá amor quem tem amor para dar, só dá dinheiro quem tem dinheiro para dar e assim por diante.

Resumo da ópera - Concurseiro, leia todas essas necessidades e se pergunte em cada uma delas onde sua vida se encaixa hoje, não há 10 anos atrás e faça a mudança AGORA. Contribua com o seu colega também concurseiro, pois além de você estar estudando duas vezes, estará pelo menos fazendo um ser humano mais feliz e só em fazer alguém feliz, já é uma prova de grande sucesso.

Sucesso!

Eric Gerhard

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Assista agora a um vídeo que o Eric fez especialmente para vocês, leitores do Concurseiro Solitário. Acreditem, vale a pena!



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Não perca hoje a promo que faremos hoje no Twitter. O prêmio será essa belezinha aí embaixo, um exemplar novinho em folha do excelente "Resumo de Direito Constitucional Descomplicado" de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. Para participal basta ter uma conta no Twitter (é grátis e fácil de criar) e ser seguidor do Twitter do blog (para isso basta clicar no logo do Twitter logo abaixo). Não perca essa chance de ganhar esse ótimo livro para estudar para qualquer concurso público!



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Aprendendo a ouvir o silêncio

Há algumas coisas que aprendemos em nossa caminhada concursídica para logo depois esquecermos como num passe de mágica. Refiro-me ao erro muito comum em se proclamar aos quatro ventos que você fará tal ou qual concurso. Pessoal, isso é um equívoco sem tamanho! Explico.

Primeiramente, levo em conta o fato de isto, ao invés de ser motivador pode se tornar muito improdutivo. Suponhamos que você noticie ao seu pai, mãe, tia, tio, cunhado, namorada, cachorro... e por aí vai que você fará o concurso X.

Pode ocorrer duas coisas: ou todo mundo vai dar de ombros, achando que é mais um concurso ou, no caso de ser o primeiro que você não vai passar, ou ainda te encher de elogios e dar a maior força.

Passado este momento, você faz a prova e não passa. O que acontece? Milhões de pessoas perguntando para você: e aí? Passou? Em que posição você ficou? Pessoal, acreditem: a cada pergunta é como se fosse uma munição contra a sua motivação. Por quê? Ora, você será obrigado a dizer que não passou e isso só gerará cada vez mais perguntas que por enquanto ficarão, para eles, sem respostas convincentes. Poderia ter ficado sem essa dor de cabeça ficando silente quanto ao seu concurso? Sem dúvida.

Outra situação muito reiterada é aquela do concurseiro-fórum. Ah! Esse acha realmente que é o rei da cocada preta...rs... é o famoso “concurseiro sério” que vive enchendo o saco nos fóruns de discussão. Só aparece antes da prova, só fala mal da “concorrência”, sem se esquecer, é claro, de nunca discutir sobre assuntos realmente relevantes. Resumindo, o que acontece? Após a prova a pessoa some, não dá mais as caras e simplesmente se conclui que o indivíduo era um arruaceiro sem tamanho. Quantas e quantas vezes perdi tempo dando ouvidos a essas pessoas achando que eles conquistariam as vagas e que eu ficaria de fora da luta...

Por isso, meus amigos leitores, aconselho vocês a aprenderem a ouvir o silêncio...

Somente participem de fóruns de discussões sérios, os quais discutam dúvidas relevantes, resolvam questões de provas, e tudo conforme o seu planejamento é claro! Experimente levar a sua luta pessoal de maneira mais silenciosa, sem espalhar para todos os contatos do seu msn ou do seu orkut, facebook, twitter e tantos outros sites que você irá fazer o certame X...e não dê ouvidos a papagaios de fóruns, os quais somente sabem atrapalhar e aterrorizar a vida de concurseiros efetivamente sérios.

Resumo da ópera - Aprenda a ouvir o belo e tranqüilo silêncio que é caminhar solitariamente pela guerra dos concursos, porém sem se preocupar com o seu vizinho, simplesmente estudando o quanto pode para alcançar a tão sonhada aprovação. Bons estudos!

Jerry Lima, um Concurseiro Concursado Profissional

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MAIS UMA FELIZ GANHADORA

"Olá, sou a ganhadora da promoção do Orkut, ganhei os livros há cerca de um mês.

Eu fiquei de mandar uma foto minha com os prêmios, mas não consegui até então, pois perdi o cabo da minha máquina fotográfica. Tive que esperar ir até a casa do meu namorado, em outra cidade, para conseguir tirar, o que só aconteceu neste fim de semana.

Peço mil desculpas, e se ainda der tempo, te envio a foto.

Meu CD está no carro e o livro já está todo grifado, mas vale a intenção, né? Isso mostra que estou usando bastante.

Os prêmios foram muito úteis para mim, e peço a cada dia que Deus te dê forças para conseguir chegar onde você merece, pois você é esforçado e altruísta, requisitos indispensáveis para um servidor público de sucesso.

Um grande abraço,

Fernanda Zanchin"

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Até Passar - Um site concurseiro muito interessante

Vocês sabiam que no mundo todo o Brasil é o país cuja população mais aderiu ao fenômeno das tais "redes sociais", ou seja, os Orkut, Facebook e Tweeter da vida? Sim, isso é fato e levado muito em consideração pelas grandes empresas de tecnologia.


Pois bem, imagine um site de rede social voltada para concurseiros. Sim, uma mistura de Orkut, Facebook e Tweeter concurseiro. Imagine também que nesse site você pudesse entrar em contato com outros concurseiros de forma segura e interativa, pudesse montar e participar de grupos de estudo, de fóruns, e tudo o mais. Certo, guarde aí na mente tudo o que você imaginou.

Estudar sério para concursos públicos requer resolver muitas questões de concursos públicos passados, isso é fato. Atualmente é possível fazer isso "na unha", ou seja, buscando tais provas passadas e garimpando os gabaritos definitivos. Também é possível fazer isso comprando bons livros de questões resolvidas, como os vários que já resenhamos aqui no blog. Mas será que não existe uma solução online para isso? Um site de confiança que ofereça questões de concursos passados para resolução gratuíta?

Finalmente, P2D. Sim, nosso velho moto de "planejamento, determinação e disciplina". Sem planejamento, concurseiros, não dá para estudar seriamente para concursos públicos. Pobre do concurseiro que revolve a cada dia o que irá estudar. Para estudar com qualidade é preciso ter um planejamento de estudo semanal, mensal, bimestral, anual.

Certo, agora vem a boa notícia. Recentemente, recebemos o convite para visitar um site lconcurseiro lançado a pouco tempo que prometia reunir tudo isso num só lugar, rede social concurseira, questões de concursos passados para resolução e ferramentas de planejamento de estudos, tudo online, tudo de graça.

Confesso que minha primeira visita a tal site foi bastante desanimada, uma vez o que não falta no mercado são empresas querendo arrancar uma grana dos concurseiros com soluções "meia boca" e quando muito próximas da inutilidade. Supresa, surpresa, não é que o tal site realmente oferecia o que prometia!

Pois bem, o www.atepassar.com é descrito por seus criadores da seguinte forma:

"O AtéPassar é uma rede social de aprendizagem entre as pessoas que têm interesses em concursos públicos. Com o AtéPassar é possível a elaboração de um Plano de Estudos detalhado, com a definição de metas, além de diversas outras ferramentas de colaboração, interação e troca de conhecimento entre os usuários."


Depois de conhecer o site, conversei longamente com Marcos Campelo, um de seus idealizadores. Uma conversa muito interessante, na qual ele revelou que o site ainda não está em seu formato definitivo e que muitas novidades estão no forno para serem disponibilizadas.

Basicamente, o AtéPassar divide-se em três frentes:

1a frente - Rede social concurseira, uma mistura mesmo de Orkut, Facebook e Twitter orientados para quem estuda para concursos públicos, com ferramentas muito interessantes para a criação e gerenciamento de grupos de estudo;

2a frente - Banco de dados de questões de concursos passados para resolução online, e o mais interessante, com estatísticas completas muito interessantes sobre acertos, questões feitas e tudo o mais;

3a frente - Ferramentas para plenejamento de estudos, criação de horários de estudo e tudo o mais.

A qualidade do site impressiona, tanto visual quanto operacional, colocando-o anos luz diante de alguma possível concorrência. Digo "possível" porque não conheço nenhum outro site que ofereça tudo isso.

O mais interessante é que a utilização das ferramentas até então oferecidas é completamente gratuíta. O cadastro é simples, fácil e prático. Alguns minutos depois de se cadastrar já é possível utilizar todas as funcionalidades oferecidas. Complicado? De forma alguma. As ferramentas são de uso muito intuitivo e simples.

Notem que o site ainda não está completo, novos módulos estão para ser integrados, alguns também gratuítos, alguns pagos (mas não obrigatórios), por conta disso há ainda muito espaço para melhorias e otimizações.

Resumo da ópera - Vocês sabem que aqui no blog somente indicamos livros, autores e sites de qualidade. Não é diferente dessa vez. Gostamos tanto da proposta do AtéPassar que até fechamos uma parceria com eles e temos alguns projetos interessantes para o futuro próximo. Enquanto isso, que tal visitar o site, criar uma conta e conhecer os serviços muito interessantes que eles oferecem sem cobrar um tostão? E aproveite para nos adicionar como seu amigo, pois o blog tem uma conta lá. Fica a dica.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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Afinal de contas, que livros comprar?

"Adorei as matérias especiais de português e informática que foram publicadas no blog. Mas diante de tantas indicações de livros dessas matérias, fiquei com a velha dúvida de quais devo comprar, já que não tenho dinheiro para investir na compra de todos os livros indicados."

Esse é um velho conhecido problema dos concurseiros. Se há alguns anos esse problema era decorrente do pequeno número de títulos voltados para o estudo para concursos públicos nas livrarias, hoje advém da enorme quantidade de títulos. Lembro-me como hoje quando comecei a estudar para concursos públicos e fui a uma enorme e famosa livraria no não me nos famoso Conjunto Nacional na famosíssima Avenida Paulista (São Paulo). Perguntei a um dos vendedores onde ficavam os livros para concursos públicos e o cara me apontou uma prateleira rente ao chão e ainda por cima disse "é da metade para cá". Hoje na mesma livraria há uma seção inteira dedicada a livros concurseiros com algumas centenas de títulos.

Além disso, há também a famosa "restrição orçamentária", termo do economês que quer dizer nada mais nada menos que "grana curta". Juntamos as duas coisas e temos concurseiros com sérias dúvidas sobre na compra de quais livros devem investir seu suado dinheirinho.

Infelizmente, tenho que responder com um pouco prático "invista nos livros mais adequados para seu atual momento concurseiro". Quero dizer com isso que enquanto um livro não é o melhor para alguns concurseiros, é o mais adequado para outros. Por isso mesmo procuramos resenhar os mais diversos títulos e autores aqui no blog, para lhes dar opções variadas de material de estudo de alta qualidade.

Basicamente, há duas dicas principais para escolher o melhor livro de determinada matéria:

1 - Escolha um livro que seja um pouquinho mais avançado que seu nível de conhecimento;

2 - Não compre um livro sem antes folhea-lo, dar uma lidinha em algumas partes, pelo menos trocar uma ideia com que tem ou já estudou com o livro que vc pensa em adquirir.

Seguindo o primeiro conselho você irá garantir que o livro não seja muito avançado para seu atual nível de conhecimentos das matérias, bem como será de utilidade para o futuro próximo por ser um pouco mais profundo no trato da matéria do que você já teve oportunidade de estudar.

Seguindo o segundo conselho você minimiza o risco de comprar livros que apesar de parecerem a primeira vista os mais adequados para o estudo de determinadas matérias, se mostrem exatamento o contrário.

Resumo da ópera - Livros são mesmo caros e investir na compra de alguns deles merece cuidado por parte do concurseiro. Não só há o problema da grana envolvida na compra, como também do problema de comprar um livro inadequado para o estudo de alguma matéria. Ou seja, todo cuidado é mesmo pouco nesse assunto.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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MATÉRIA ESPECIAL - Informática para concursos públicos

PARTE II

Na última parte dessa matéria especial inicio os trabalho com um pedido de desculpas. Havíamos planejado incluir a resenha de um livro específico de BrOffice da Editora Campus, mas , infelizmente, o pacote enviado com o livro extraviou e naõ recebemos outro a tempo para preparar a resenha. De qualquer forma, assim que o recebermos faremos um "adendo extraordinário" a essa matéria especial na seção de resenhas. Fiquem de olho!

Vamos a alguns conselhos finais e muito importantes para resover questões de informática em provas de concursos públicos.

1 - Leia atentamente as questões, afinal de contas , um pequeno detalhe aparentemente inocente pode torná-la errada. Se tiver certeza da existência desse detalhe, não perca mais tempo com a questão. Se necessário, faça desenhos e organogramas para auxiliar seu raciocínio, não tente fazer isso apenas mentalmente.

2 - Em caso de questões com figuras ou capturas de tela, observe atentamente essas figuras, todos os ícones, textos, mensagens da barra de status, barra de títulos, ou seja, absolutamente tudo, afinal de contas, cada detalhe pode ser a diferença entre a questão estar certa ou errada.

3 - Não é de hoje que há uma tendência das bancas de concursos públicos de classificar candidatos que possuem uma visão ampla dos fatos, misturando, assim, várias matérias numa mesma questão. Não é raro de uma questão de informática parecer de português e uma de português parecer de informática, ou até mesmo uma questão jurídica em plena prova de informática ou um termo aritmético equivocado numa questão de Excel. Portanto, todo cuidado é pouco.

Pois bem, que tal agora alguns conselhos de um verdadeiro mestre nessa matéria? Então leia agora um artigo escrito pelo professor da matéria e autor do excelente livro "Informática para concursos" da Editora Método, resenhado na segunda parte dessa matéria especial, Rodney Idankas.

Pessoal do blog, saudações!

É um imenso prazer que inicio minha jornada neste tão conceituado e visitado blog direcionado para concursos públicos. Sabe qual é meu desafio? Tentar convencê-lo que a informática é uma disciplina fácil de passar em concursos públicos!

Claro que essa afirmação não é apenas marketing de professor de cursinho, não de minha parte, com certeza. Passar em informática é fácil e meus alunos acreditam nisso, aliás, sempre são aprovados!

Sou professor de cursinho há pelo menos 05 anos e percebo que as provas de informática são plenamente previsíveis. As diversas bancas de concursos públicos (CESPE, ESAF, FCC, VUNESP, CESGRANRIO, FUNRIO etc.), por serem tradicionais, costumam apresentar questões extremamente semelhantes (e muitas vezes até questões iguais!).

Um ponto importante, na hora de seu estudo, é que você não pode pensar que será cobrada a informática que é usada no seu dia a dia. (Quantas e quantas vezes, os alunos perguntam sobre teclas de atalho!)

Às vezes, a disciplina de informática é cobrada de forma conceitual e aí, fica mais fácil ainda acertar as questões apresentadas...

Meus amigos concurseiros: é muito importante você focar seus estudos em determinados cargos/empregos públicos ou bancas. Assim, sua chance de aprovação aumenta muito.

Por exemplo, caso queira seguir uma carreira fiscal, os pontos e as provas de informática da ESAF são mais que suficientes para estudar para esse cargo! Isso é válido para todo o Brasil, acredite!

Vejo muitos candidatos que reclamam da informática em provas de concursos públicos, dizendo que o solicitado é somente para peritos, que o que cai é algo para “Bill Gates” e assim vai... Bem, o que eu digo disso? Que eles não sabem o que estudar, aliás, que não sabem estudar e para justificar “os fracassos” acabam descobrindo um bode espiatório, qual seja, a “pobre” informática.

Reconhecer que precisa estudar informática como qualquer disciplina é o primeiro ponto para iniciar seu sucesso. Informática é como Língua Portuguesa, estuda-se e não se chuta as respostas de questões!

O difícil seria “o como estudar”? Digo que isso é mais fácil, muito mais fácil mesmo!

Como em qualquer ramo de atividade, existem bons e maus profissionais. Bons e maus professores. Assim, procure conhecer um bom cursinho, um bom livro, um bom professor, um bom blog na internet para direcioná-lo em seus estudos de informática, dessa maneira, o estudo torna-se simples e leve.

Mais uma dica importante: depois de ter estudado os principais pontos da disciplina de informática, procure e faça exercícios de provas anteriores. Seja humilde e aceite as “nossas explicações” de professores! As explicações e teorias ajudam em muito a responder as questões de provas!

Agora, sabe por que entendo que cai questões de informática em provas de concursos públicos? Porque é fundamental que o novo servidor ou empregado demonstre e tenha conhecimento da modernidade, que esteja atualizado com os nomes e tecnologias atuais, afinal, o serviço público deve se modernizar, deve prestar o melhor serviço à comunidade etc. e com a tecnologia da informação, aumenta a sua eficiência da máquina pública, ou não?

Pessoal, faça da informática sua aliada para as provas de concursos públicos e explore mais conhecimentos, afinal, a informática é o ponto que elimina candidatos e qualquer pontinho a mais nesta disciplina te ajuda na colocação final das provas!

Bons estudos!

Prof Idankas

E as participações especiais de hoje não ficam por aqui. Temos também a participação especialíssima de nossa colunista Raquel Monteiro, que vem estudando informática com mais intensidade depois que resolvel prestar concursos que não são militares. Ela preparou uma resenha sob a ótica do novato na matéria do também ótimo livro introdutório "Informática Básica" de Renato da Costa e Robson Áquila da Editora Impetus. Vejamos.


Informática Básica
Autores: Renato da Costa, Robson Áquila
Editora: Impetus
Edição: 1ª edição, 2009, Rio de Janeiro
Páginas: 320
ISBN: 978857626360-9

Eu sei muito pouco sobre informática para concursos e resolvi, como a grande massa, prestar o concurso do MPU. Apenas sei usar o computador e, constantemente, aprendo coisas básicas como teclas de atalho e sempre fico surpreendida.

Dia desses, Charles teceu comentários a respeito deste livro e lançou-me o desafio de também estudar pelo mesmo. Afinal, eu sou uma dummie* no assunto e estou precisando aprender a dominá-lo. Assim, poderemos saber mesmo se o livro é bem didático como se propõe ser.

Renato da Costa é dono de um imenso e respeitável currículo, dentre o qual se destaca a aprovação no concurso do Magistério da Marinha do Brasil e no concurso de Investigador da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Palmas para ele! Além desses belos resultados, o autor leciona em diversos cursos cariocas voltados para concursos.

Robson Áquila é autor de diversas obras voltadas para o estudo da informática para concursos. Além disso, também é professor de diversos cursos com a mesma ênfase. Enfim, um profissional que sabe do que trata.

Vamos às minhas impressões! À primeira vista, achei o número de páginas completamente viável para a preparação deste concurso que vai ser carnificina total!!!!

A capa dele é flexível, mas resiste aos nossos ímpetos estudantis. As páginas, por sua vez, não são transparentes, o que nos permite fazer observações e marcações luminosas com canetinha no mesmo.

Graficamente, achei o livro bem explorado, pois os autores exploraram bastante a memória visual dos leitores. As letras têm um tamanho médio, com títulos em negrito. Há muitas gravuras expalhadas pelas páginas do mesmo em preto e branco. A razão da escolha por somente essas cores eu creio que seja o barateamento do custo de produção. Afinal, esses valores são repassados aos compradores. E a editora sabe que os concurseiros não podem despender de muito dinheiro para comprar livros.

Em relação ao conteúdo, tenho diversos elogios a fazer. O primeiro deles é em relação à curiosidades do universo digital, sempre tendo em vista o que cai em prova. Em diversas passagens, Renato e Robson tecem comentários a respeito da incidência de certos assuntos nos concursos.

Outro aspecto interessante foi a abordagem bastante focada nos conceitos e nas teclas de atalho, o que demonstra a experiência adquirida ao longo dos anos na área concurseira. Não se perde tempo com o que não cai nas provas.

Simplesmente amei a seleção de questões e a forma como são propostas. Isso porque as respostas, todas comentadas, às mesmas não ficam logo abaixo do enunciado. Gostei justamente por não ter de passar pelo desconforto de cobrir com papel, o que faz com que este corra e eu veja a resposta sem querer. Prevendo esse tipo de situação, os autores colocam o gabarito na nota de rodapé, indicando com a numeração “resposta 1”, “resposta 2” e assim por diante.

Eu estudei o capítulo referente ao Windows XP e pretendo ler o livro todinho, pois serve mesmo para a preparação para o concurso do MPU. Ele abrange a maior parte do conteúdo programático constante do edital.

Cabe ressaltar que, segundo informações da editora Impetus, está no forno uma 2ª edição deste livro. Para a segunda edição haverá atualizações e o nome da obra passará a chamar “Informática para Concursos” e será inserida na Série Impetus Concursos. Com isso, leitores, quando buscarem esta obra nas livrarias, vocês não a encontrarão mais com este nome, e sim como “Informática para Concursos”. Como o livro é voltado para concurseiros, nada mais natural que seu nome reflita isto. Por isso, a editora achou por bem mudar o nome do livro.

*Dummie: expressão inglesa que indica burrice ou desconhecimento em algum campo do conhecimento.

Resumo da Ópera - Quanto ao desafio lançado, posso dizer que a missão do livro está cumprida. As questões selecionadas são muito boas até para os concurseiros experts. É perfeito para estudantes incipientes no tema como eu.

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Como bem disse o Prof. Idankas, estudar informática através de questões de concursos passados de provas elaboradas pela banca que se vai enfrentar é de suma importância, visto que as questões se repetem, senão similares, muitas vezes idênticas. É aí que entram três ótimos títulos da Editora Ferreira. Vejamos.

Informática Cespe / Unb
Autor: Manuel Martins Filho
Editora: Ferreira
Edição: 2ª edição, 2009, Rio de Janeiro
Páginas: 144
ISBN: 978857842060-4

A proposta desses livros de informática da Editora Ferreira é muito interessante. Além do diferencial de trazer questões da matéria cobradas em concursos públicos, as respostas não se limitam a uma transcrição das respostas do gabarito final e oficial de tais concursos públicos. Não, esse livro vai além.

O que você acharia de um livro de informática que trouxesse nada mais nada menos que 19 provas de informática de diversos concursos públicos, completas, com todas as questões resolvidas e devidamente comentadas? Sim, é isso que você encontrará nesse livro.

Nesta obra o autor comenta TODAS as questões que foram cobradas nas seguintes provas:

- Delegado/Polícia Federal Regional/2004;
- Escrivão/Polícia Federal Regional/2004;
- Delegado/Polícia Federal Nacional/2004;
- Agente/Polícia Federal Nacional/2004;
- Escrivão/Polícia Federal Nacional/2004;
- Escriturário/Banco de Brasília/2005;
- Escrevente/TJ-BA/2005;
- Analista judiciário/Área Administrativa/TRT da 16ª Região/2005;
- Auxiliar administrativo/TJ-PA/2006;
- Técnico administrativo/Anvisa/2007;
- Assistente administrativo/Polícia Civil - PA/2007;
- Analista judiciário/TRE-RJ/2007;
- Agente/Polícia Rodoviária Federal/2008;
- Administrador/Ministérop do Trabalho/2008;
- Escriturário/Banco do Brasil/2008;
- Entre outras.

Informática - Esaf
Autor: Manuel Martins Filho
Editora: Ferreira
Edição: 3ª edição, 2010, Rio de Janeiro
Páginas: 280
ISBN: 978857842099-4

Mas o CESPE com suas questões de "certo ou errado" é uma exceção entre as bancas, que costumeiramente cobram questões do tipo "cinco alternativas". Mas Manuel Martins Filho, o autor, e a Editora Ferreira pensaram nisso e também lançaram o mesmo livro com questões da temida ESAF.

"A Escola de Administração Fazendária ESAF é responsável pela organização de alguns dos principais concursos de âmbito nacional, inclusive para auditor-fiscal e analista-tributário da Receita Federal do Brasil. Suas provas exigem um elevado grau de adestramento, uma vez que as questões tendem a apresentar textos excessivamente longos e muitos cálculos para serem feitos dentro de um período curto de tempo. Portanto, a quem pretende participar de concurso organizado pela ESAF, é aconselhável resolver à exaustão as provas aplicadas por ela em concursos anteriores."

Nesse outro título o concurseiro encontrará nada menos de 22 provas dos principais e mais concorridos concursos tradicionalmente organizados pela ESAF. Cada prova tem TODAS as questões devidamente respondidas, não apenas apontando e comentando a alternativa correta, como também porque as outras alternativas estão erradas!

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Informática FCC
Autor: Maurício Bueno
Editora: Ferreira
Edição: 2ª edição, 2010, Rio de Janeiro
Páginas: 144
Formato: 17 x 23 cm
ISBN: 978857842109-0

"As provas elaboradas pela Fundação Carlos Chagas - FCC, uma das principais instituições organizadoras de concursos do país, seguem um padrão que é caracterizado por textos claros e objetivos e poucas questões passíveis de anulação. Como consequência, a tendência é que haja um elevado índice de acertos entre os classificados nos certames organizados pela FCC".

É exatamente por issso que se deve ter cuidado extra ao estudar para concursos organizados por essa também famosa banca de concursos públicos, especialmente para informática. E não há melhor forma de fazer isso que aliando um bom livro teórico a esse título que traz devidamente resolvidas e comentadas todas as alternativas de todas as questões das seguintes provas:

- Técnico de Enfermagem/TRE-RN/2005;
– Analista Judiciário/Área Judiciária/TRE-AP/2006;
– Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE-AP/2006;
– Técnico Judiciário/Área Administrativa/TRE-AP/2006;
– Analista Judiciário/TRE-SP/2006;
– Escriturário/Banco do Brasil (MT/MS/TO)/2006;
– Advogado/CEAL (Cia. Energética de Alagoas)/2005;
– Analista Judiciário/Área Administrativa/TRE-RN/2005;
– Assistente Comercial/CEAL (Cia. Energética de Alagoas)/2005;
– Auxiliar Técnico/CEAL (Cia. Energética de Alagoas)/2005;
– Técnico Industrial/CEAL (Cia. Energética de Alagoas)/2005;
– Assistente de Defesa Agrícola/ Secretariade Estado do Maranhão/ 2005, entre outras.
– E outras tantas mais.

Faz-se, finalmente, necessária a apresentação dos autores desses livros. Os dois primeiro foram escritos por Manuel Martins Filho, engenheiro de produção, mestre em engenharia de sistemas e computação, além de doutor em inteligência artificial, ambos pelo Coppe/UFRJ. Analista de sistemas do Serpro/MF. É também professor de matemática, estatística e informática em universidades e nos principais cursinhos para concursos públicos do Rio de Janeiro. O terceiro livro é de autoria de Maurício Bueno, graduado em Programação de Computadores pelo IBPI e em Análise de Sistemas pela FESP/RJ. Também é professor de informática há mais de 20 anos e ministra aulas da matéria em diversos departamentos da Marinha do Brasil e também nos melhores cursinhos para concursos do Rio de Janeiro. Ou seja, ambos estão mais do que gabaritados para terem escrito tais obras.

Esses livros da Editora Ferreira são simplesmente INDISPENSÁVEIS para o estudo de qualidade do concurseiro sério e são recomendadíssimo. Realmente valem o investimento, cada centavo. Eu, particularmente, não os conhecia até então e posso afirmar com toda certeza de que com eles meus estudos de informática para concursos públicos se tornou muito melhor e mais eficiente!

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Resumo da ópera - Espero que essa matéria especial de informática seja útil para vocês, concurseiros leitores do blog. Ao longo das três parte dessa matéria procurei reforçar a necessidade de estudo sério e orientado da matéria, que é deixada meio de lado por muitos concurseiros que assim perdem pontos preciosos em provas de concursos públicos. Não é difícil estudar a matéria quando se tem o material de estudo mais indicado, e essa indicação foi feita ao longo da matéria. Agora que você sabe que a tem de estudar, como a estudar e com que material a estudar, você não tem mais desculpas para não estudá-la com a seriedade que merece e não errar mais questões de informática nos concursos públicos que prestarem!

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Você se interessou por algum desses livros? Então não compra em outro lugar que não na Livraria Última Instância. Aguarde alguns dias que logo você encontrará aqui promoções incríveis para esses livros. Vão pela gente, vale a pena esperar!

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MATÉRIA ESPECIAL - Língua Portuguesa para concursos públicos

PARTE III

Olá, concurseiros!!! Gostaram das etapas anteriores do nosso Especial da Língua Portuguesa? Espero que sim, pois recebi apenas 2 comentários! Puxa, gente, preciso mesmo saber se o público está matando suas dúvidas ou se eu estou chovendo no molhado. Comentem!!!

Bem, como prometido, essa é a última parte de nosso super apanhado sobre a nossa língua. Hoje falamos sobre a arte de escrever nos concursos.

1 – Redação:

Para estudar esse segmento da língua portuguesa, é necessário reunir tudo o que comentamos nas semanas anteriores. É imperativo conhecer a gramática e aprender a ler. E escrever. Ora, é escrevendo que se aprende a escrever. Parece uma ofensa à inteligência do nobre leitor, mas não quero ultrajá-lo. Quero, sim, desmistificar a atividade da escrita. Claro que nem todos nós nascemos para sermos escritores. Todavia, nada nos impede de procurar exprimir as ideias que brotam em nossas mentes no papel ou no meio virtual ou na areia (para os românticos).

Como nosso grande objetivo é fazer concursos públicos, eu lhes digo que a redação é algo que precisa de um pouco de técnica. Na verdade, essas ferramentas não servirão para tolhir-lhes os pensamentos, mas justamente para dar um suporte de conforto para o momento da verdade: a prova. Isso porque, durante um processo seletivo, muitos de nós ficamos nervosos diante do novo. Assim, ficamos paralizados e fazemos uma redação ruim.

Primeiro, devemos ler com calma e muita atenção à proposta de redação. Respire fundo e procure fazer um pequeno rascunho com o que lhe vier à mente. Procure saber quais pontos de vista, dentro do que a prova pede, você irá defender e faça seu esqueleto de texto. Depois, é só fazer a sua redação. É preciso apenas organização da tempestade ou do deserto de ideias. Afinal, há temas que suscitam muitos argumentos; e outros você praticamente precisa inventar um mote.

Claro que nem todo concurseiro consegue fazer isso que estou falando de imediato. Muitos, mesmo agora de posse de tais dicas, sentirão dificuldades normais. Afinal, começar não é muito fácil e só se aprende a escrever com treino. Esse tipo de exercício pode ser feito por meio de um curso de apoio ou por meio da ajuda de algum concurseiro mais experiente.

Outro tipo de ajuda de grande peso que podemos ter se dá com bons livros de redação para concursos. Com eles, pode-se aprender sobre os tipos de textos que existem, as possibilidades de introdução, meios para desenvolver a redação e como concluí-la de forma adequada.

Aliás, considero o estudo por meio de uma obra de apoio da maior importância. O estudo por apostilas é meio fragmentado e incompleto (quando o material é bom). Daí, para você ter uma gama de conhecimentos suficientes sobre o assunto, será necessário ter muitas folhinhas soltas, o que é contraproducente.
Olha que uma leitora deu-me uma sugestão outro dia sobre pastas sanfonadas, mas eu tenho uma cheiíssima de materiais avulsos e isso é um tremendo desconforto para estudar. Eu até desanimo de me debruçar sobre tal material. Acabo sempre consultando os livros por causa do conteúdo confiável e por causa praticidade que a compilação traz.

É possível estudar somente pelo livro? Sim, mas será necessário ter muita atenção e estratégia na escrita. Se você quer ser autodidata, como o Charles é, aqui vai a dica de estudar pelos livros, fazer exercícios dos mesmos, da sua banca (eleita para o seu concurso) e deixar o texto descansar. Mal comparando, assim como um bolo ou um pão, a massa precisa deixar o fermento agir! Você precisa, na fase de aprendizado dos primeiros passos, escrever um texto hoje e corrigi-lo amanhã. Falo isso porque, no momento em que redigimos, não conseguimos enxergar certos erros que somente serão vistos no dia seguinte.

Não para por aí. Procure escrever todos os dias! E, no fim de 2 meses, procure ler seu primeiro texto. Verás que evoluiu muito na arte de redigir. Procure ser versátil e faça, também, questões discursivas. Sempre pense que algum examinador vai ler o que está escrevendo. Por essa razão, recomendo que sua letra esteja legível e sem misturar letra cursiva com letra de forma.

Essa, por sua vez, é outra dica: veja no seu edital se é permitido escrever em letra de forma. Afinal, nem todo concurseiro tem uma letrinha lindinha. Trate de colocar os pingos nos “is” e de escrever a letra “m” diferentemente da letra “u”. Caso contrário, você será penalizado(a) na correção.

Você deve estar inquieto, querendo saber com quais livros poderia estudar redação para concursos, certo? Vou sugerir alguns títulos muito bons que servem, de modo complementar, para cada etapa do estudo. Afinal, eu sou minuciosa quando o assunto é redação.

Resumo da Ópera – Aprender a escrever é abrir uma nova janela para o mundo. Significa brincar com as palavras, comutar frases e montar períodos. É também tecer um parágrafo para formar um todo: o texto. É preciso aprender a redigir para os concursos? Sim, é, mas não fiquemos somente batendo nessa tecla...tenhamos prazer em aprender a fazer uma redação para nos comunicarmos melhor. Por isso, não deixe de ler, de estudar gramática, interpretar o que vê. Não deixe de exercitar sua massa cinzenta!

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Bem, se nós afirmamos categoricamente que você deve estudar por livros, precisamos dar sugestões, não é? Temos algumas excelentes! Vamos a elas:

“Redação Nota 10”
Autor: Luiz Henrique Menezes
Editora: Editora Impetus.
Edição: 1ª edição, 2010, Niterói
Páginas: 75
ISBN: 978-85-7626-374-6

Esse livro é o basicão para quem não tem a menor ideia do que deve fazer num redação de concurso ou de vestibular. Chorar não é uma opção, ok?

Apesar de mencionar muito os alunos do ensino médio, é uma obra muito útil para os concurseiros. Nas páginas, há muito sobre o que fazer e o que não fazer em um texto. Além disso, não se fecha o aprendizado como algo pronto e acabado. Muito pelo contrário, o autor fornece meios para dar continuidade ao que já se estudou. E o melhor é que ele possibilita que o estudante faça isto sozinho. Ajuda quem é autodidata.

O livro não conta com muitos exercícios, mas essa característica não o desabona. Falo isso porque, além de ser vendido a preço módico, “Redação nota 10” prima pela acessibilidade a quem precisa ser convidado, seduzido ao prazer da leitura e da escrita. Ele é direcionado a quem não tem o hábito de ler e morre de medo de escrever uma linha qualquer num concurso. Convenhamos, brasileiro tem medo de livro grosso!

Quanto ao preço, é bom porque custa mil vezes mais barato que uma apostila vagabunda de banca de jornal. Além disso, a finalidade do mesmo é ser introdutorio para não fazer com que o concurseiro caia de paraquedas com outra obra e a deixe pegando poeira na estante.

Já que estamos falando tanto da obra, vamos investigar um pouco sobre o autor da mesma. Luiz Henrique Menezes é mestre em estudos literários, o que faz dele alguém que quer incentivar mesmo a leitura entre brasileiros. Atua como professor de Língua Portuguesa e Literatura em Vitória-ES. O interessante é que já foi Diplomata, o que me faz admirá-lo. Afinal, é uma belíssima carreira.

Para quem gosta de um livro agradável de ler, portátil por causa das suas dimensões este é um bem marcado por essas características. Como um bom guia no assunto, há muitas perguntas respondidas que poderiam muito bem ter sido feitas por nós, concurseiros. Isso ajuda muito no aprendizado.

Apesar de não ser uma obra que aprofunde muito o tema de redação, seu conteúdo é trabalhado com muito cuidado e correção. É perfeito para o concurseiro iniciante, pois dá a ele a base para livros teóricos mais difíceis e detalhados. Não parece algo importante a se considerar, à primeira vista, mas isso dá mais coragem e confiança para subir mais alguns degraus na luta de cada dia. E como eu sei disso! Aprendi essa lição a duras penas. Já tirei zero no vestibular da UFRJ, mas batalhei e tirei 10 numa redação de concursos anos depois. Então, sei de cadeira como é pular uma etapa no processo de aquisição de conhecimento.

Para o leitor que vai comprar o livro via internet e não sabe como o lmesmo é fisicamente, vou tranquilizá-lo. A obra é constituída de papel de boa qualidade, ou seja, não é transparente. A capa é flexível, mas bem colada e não corre o risco de soltar. As letras são pequenas, mas são usadas fontes que não embaralham nossa visão. Isso porque a função da obra é ser portátil e leve. Serve para ler em qualquer lugar. Se fosse usada uma letra maior, o livro não seria assim tão convidativo, pois é pequenino.

Os temas abordados são: a dissertação; a leitura; clareza do raciocínio; como desenvolver ideias; o que pode e o que não pode fazer numa dissertação; análise de quatro redações nota dez; palavras finais; o novo acordo ortográfico (que mais assusta sem muita rezaão) e comentários sobre alguns sites e livros.

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“Redação para Concursos”
Autora: Júnia Andrade
Editora: Ferreira.
Edição: 1ª edição, 2009, Rio de Janeiro
Páginas: 114
ISBN: 978-85-7842-087-1

Eis um livro que se aprofunda teoricamente sobre as redações. Em diversas passagens, eu pude me recordar das diversas lições que aprendi de forma desordenada pelas minhas antigas apostilas. Só que neste trabalho, primou-se pela organização.

Chamou-me a atenção e, pelo visto, é uma tendência na Editora Ferreira, a presença forte de ilustrações pela maioria das páginas. Interessante mesmo ver tão estilizado o clássico boneco de palitinho, típico de quem não sabe desenhar. Deve ser para fazer alusão ao concurseiro que não sabe escrever, mas que aprenderá. Ou então, deve ser um simbologismo de que qualquer pessoa pode ter dificuldades para escrever com clareza, mas que é possível corrigir tais falhas. Não sei...vou ficar nas minhas conjecturas.

A autora é professora de cursos preparatórios para concursos em MG e BA e procurou trazer toda a sua experiência prática para esse trabalho. E realmente, eu vi retratadas diversas questões de múltipla escolha, diversas redações que não fiz bem serem desmistificadas pelas páginas desta obra. Uma delas, inclusive, de um concurso que fiz. Isso que é atualidade no material!

Ainda que o material em questão seja igualmente fino, como o livro anterior, estamos tratando de um curso que detalha a teoria existente sobre como estudar redação. Além disso, traz comentários sobre o perfil de algumas bancas como o CESPE e a FCC. Isso também é super relevante, pois estamos falando das mais famosas organizadoras de concursos do país!

Para quem não tem a oportunidade de folhear o livro, eu vou dar maiores informações físicas sobre o mesmo. A obra não tem letras tão enormes, mas compensa isso com a parte gráfica muito colorida em verde. A leveza permite que o concurseiro transporte seu material de estudo com conforto. As folhas são de papel grosso. Os títulos dos capítulos estão destacados dentro de quadros verdes e letras brancas para fazer contraste. Sua atenção é captada por causa dos recursos visuais. A capa, por sua vez, é flexível, mas bem aderida às folhas para estas não soltarem.

Para quem o livro é destinado? Bem, pelo que pude perceber, serve para concurseiros que tentam seleções de nível médio e nível superior. Serve para concursos de tribunais e todos os demais que tenham CESPE, FCC (esses principalmente) como organizadoras. Claro que serve para orientação no enfrentamento de outras bancas, mas, para aquelas, serve como luva.

Os temas abordados são: Bases para um boa escrita; Pontos de avaliação; Análise dos Textos I; Análise dos Textos II. Enfim, os capítulos são poucos, mas são mais extensos.

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“Redação para Concursos”
Autor: Renato Aquino
Editora: Impetus.
Edição: 12ª edição, 2010, Niterói
Páginas: 472
ISBN: 978-85-7626-409-5

Esse é outro bestseller concursídico. Não é por outro motivo que, o livro do consagrado autor Renato Aquino chegou à 12ª edição. A obra é tradicional entre concurseiros experientes. É conhecida como o material para massificar o que se estudou. Serve para entrar, nem que seja por osmose, na cabeça o que se aprende na teoria. É um livro que prima pela prática e pela reiteração dos treinos, de modo a internalizar de vez o modus operandi de como fazer uma boa redação.

Não é novidade que o autor é um dos mais bem conceituados no assunto por causa da sua experiência de longos anos com os estudantes para concursos. Além de ser servidor público aposentado na área fiscal, o qual entende como funciona a máquina pública, Renato Aquino também é dono de um currículo invejável. É mestre em Letras (Filologia Românica, berço influenciador de muitos vocábulos nossos). É ex-professor do Colégio Militar do Rio de Janeiro (falou em militarismo, eu logo fico curiosa) e, entre outros cargos já exerceu, autalmente é professor de diversos cursos cariocas.

Renato tem diversas obras publicadas para o público concurseiro. E essa é apenas uma das frentes em que ataca. E o faz bem porque adquiriu sensibilidade para captar quais são as necessidades que seus alunos têm. Ele vai direto ao ponto, sem delongas. O interessante é que o autor procura sempre atualizar seu livro para ficar sempre de acordo com o binômio dificuldade do concurseiro x cobrança das bancas.

Quanto ao conteúdo, seguindo a mesma metodologia do livro de gramática e de interpretação, este é apresentado sem grandes complicações, o que não faz dele, contudo, uma obra superficial. Muito pelo contrário, a dificuldade da matéria é crescente. Tudo isso não é feito por acaso. Como o autor defende, sugiro que se faça os treinos de modo gradual e contínuo para que se assimile definitivamente a matéria e com menor sacrifício (o que não significa menos trabalho). Interessante é que ele faz uma abordagem prática da gramática aplicada à redação, como se verá adiante.

Para quem não tem a oportunidade de dar aquela paquerada no livro, eu vou dar maiores informações físicas sobre o mesmo. A obra é de grossura média, pois não tem letras tão enormes, mas permite que o concurseiro a transporte sem traumas ou dores de coluna com peso na mochila. As folhas são de papel grosso e as letras têm um tamanho médio, variando entre negrito e normal. Os títulos dos capítulos, sim, estes têm fontes bem garrafais que beiram ao exageiro. A capa, por sua vez, é flexível, mas bem aderida às folhas para estas não soltarem.

Para quem o livro é destinado? Bem, pelo que pude perceber, serve para qualquer pessoa que queira escrever melhor. De quebra, serve ao querido público concurseiro que luta por uma vida melhor. Enfim, é um livro-curinga, mas que cumpre o que promete fazer.

Os temas abordados são: acentuação gráfica; emprego de letras; conhecimentos gerais; pronomes relativos; enriquecimento do vocabulário; concordância nominal; temas para redação; concordância verbal; grafia de certas palavras e expressões; transformação de palavras e expressões; regência verbal; emprego do hífen; repetição de palavras e expressões; desfazimento de cacofonias e cacófatos; desfazimento de ambiguidades; crase; divisão silábica; emprego de este, esse, aquele etc.. flexão nominal; formas variantes; denotação e conotação; resumo de textos; flexão verbal; emprego de maiúsculas; descrição; colocação pronominal; narração; eliminação de palavras muito usadas; correção de frases incoerentes; pontuação; abreviação, abreviatura, sigla; dissertação; melhoramento de textos; glossário de dúvidas e dificuldades; masculinos e femininos; superlativos absolutos sintéticos; coletivos; adjetivos e locuções adjetivas; homônimos e parônimos; radicais e prefixos gregos; radicais e prefixos latinos; palavras com o radical grego fobia; conjugação de verbos irregulares; textos para leitura.

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Hoje temos o imenso prazer em entrevistar um dos maiores escritores cariocas. Ele sabe brincar, jogar e fazer diversas artemanhas com a nossa língua pátria.Vocês acham que eu perderia a chance desta entrevista? De maneira alguma! Confiram nossa entrevista exclusiva com ANTÔNIO FERNANDO BORGES.

O escritor Antonio Fernando Borges (n. 1954) é bacharel em Comunicação, jornalista, tradutor e professor de Arte da Escrita. Tem larga experiência na construção de conteúdo para sites e na criação de roteiros e material de comunicação corporativa. Publicou o livro de contos Que Fim levou Brodie? (Editora Record, 1996 / Prêmio Nestlé de Literatura de 1997), os romances Braz, Quincas & Cia. (Companhia das Letras, 2002) e Memorial de Buenos Aires (Companhia das Letras, 2006) e o livro didático Não Perca a Prosa (Versal, 2004).

Como você vê a língua portuguesa sendo tratada no sistema educacional atualmente?

Para dizer em poucas palavras: nossa pobre língua portuguesa vem sendo espancada e enxovalhada de todas as formas possíveis… Claro que sempre houve dificuldades com o conhecimento e a prática do idioma - mas era aí que a educação exercia seu papel, colocando as coisas de novo nos trilhos. Mas o problema ficou muito mais grave quando a escola brasileira se tornou cúmplice dessa “decadência cultural” (tanto a rede pública quanto o ensino privado). Entraram em cena os apóstolos do tal “preconceito linguístico”, uma teoria das mais marotas - que acusa de elitismo e discriminação qualquer defesa da norma culta, dos valores tradicionais do uso correto do idioma. Alegam que isso é excluir os “mais humildes”, que supostamente falariam errado. Mas, veja só!, sou de uma época em que até as pessoas mais “humildes”, da chamada periferia, falavam um português bastante correto e se esforçavam para aprender sempre mais - com uma boa-vontade e um empenho que muitos intelectuais e universitários de hoje desconhecem. Alguma coisa de muito errado aconteceu, e foi rápido - porque, afinal, não sou tão velho assim…

Você participa de um movimento de valorização do nosso idioma pátrio. O que o levou a isso?

Tomara que essa preocupação de uns poucos como eu venha a se tornar realmente um movimento! Como romancista (minha vocação) e redator profissional (meu ganha-pão), cansei de ficar lamentando e “chorando minhas pitangas” pelos cantos. Resolvi acender uma vela nesse breu e apostar na claridade. Além do testemunho do uso criativo do português, nos meus livros, resolvi comprar também esta briga. Tornei-me professor, para pôr a mão na massa: tenho dado palestras, aulas particulares e, a partir deste ano, um curso on-line, num site criado especialmente para isso. E estou muito feliz com a repercussão, que tem sido muito boa e estimulante. Digo isso não apenas por mim, em nome de meu sucesso pessoal e profissional: estou pensando no país como um todo. O idioma faz parte do patrimônio cultural de um povo. Falar-escrever bem é um padrão civilizatório. Por isso, costumo dizer (sem medo de estar exagerando) que falar errado é uma falta de modos, equivalente a cuspir no chão!

Antonio Fernando, você é um escritor talentoso e premiado. Sabe prender o leitor com maestria. Quais são os ingredientes que devem ter uma boa redação, sabendo que nossos leitores precisam desenvolver tal habilidade para ter bons resultados em concursos?

Obrigado pelos elogios. Qualquer texto (de uma obra literária a uma redação escolar, ou para concursos) deve ter três virtudes básicas: exatidão na estrutura sintática; clareza no conteúdo; e elegância / beleza no estilo. Depois disso é que entram criatividade, originalidade e as outras bossas. Infelizmente, as pessoas não andam atingindo nem mesmo este mínimo múltiplo comum - por conta dos desvios educacionais de que falei há pouco.

No caso específico de uma redação para concurso, tudo isso pede apenas umas poucas adaptações: a exatidão tem que contar com uma dose de concisão, porque o espaço é limitado; a clareza tem de vir acompanhada de rapidez, porque o tempo é curto e voa, numa prova; já o estilo deve ser atraente para garantir a leitura prazerosa de quem estiver corrigindo (isso é decisivo!), mas deve ser também discreto para não atrapalhar a exposição da ideias e argumentos exigidos pelo tema - que é o que mais importa. O resto é treinamento, exercício, persistência!

Qual a sua opinião a respeito da forma como é cobrada a tríade redação-gramática-interpretação de textos nos concursos? Você entende como um tipo de reducionismo? É uma forma de enaltecer a língua?

O domínio de um idioma rico e tão complexo como o português envolve vários aspectos. E este tripé que você mencionou é mesmo fundamental: a redação demonstra a desenvoltura básica do uso pleno do idioma; a interpretação de textos verifica o raciocínio lógico do candidato, sua capacidade de pensar com clareza e rapidez; e as questões sobre gramática vão testar seu compromisso com o legado do idioma, seu engajamento no uso correto do português. No fim das contas, acho que isto é o mínimo que se pode exigir de um candidato a qualquer cargo ou função: o domínio condizente do idioma. (Na verdade, isso é um dever de qualquer cidadão…)

Deixe uma mensagem para nossos leitores.

O aprendizado do português deve ir muito além do objetivo imediato (bons resultados num concurso, por exemplo). Claro que isso é importante, e pode ser decisivo na vida de uma pessoa. Mas a aventura humana vai muito além: é preciso investir no potencial criador da linguagem, em seu compromisso com a expressão da exatidão, da verdade e da beleza. Porque um idioma nos permite muito mais do que a mera a comunicação com os outros: a linguagem humana também é o poder de cantar em coro, de promulgar leis, de compor versos, de rezar em agradecimento, de fazer um juramento ou uma reivindicação de resolver um problema algébrico, de batizar uma criança… É essa capacidade que nos diferencia, por exemplo, das formigas, rouxinóis ou chimpanzés - que também têm seus códigos de comunicação. O compromisso humano com a palavra é bem mais elevado - o que só aumenta nossa responsabilidade na hora de escrever e de falar.

Quem quiser saber mais sobre isso, e estiver interessado em participar do nosso projeto, pode acessar o site www.artedaescrita.com e conhecer nossos cursos e serviços. O domínio do português faz bem ao país - e também ajuda a passar em concursos.

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