Já escrevi aqui no blog um artigo sobre a dificuldade de se estudar sem edital publicado, tudo por conta da incerteza das matérias que efetivamente serão cobradas em prova, da falta de prazos e como isso é um problema para manter uma disciplina de estudos e tudo o mais que vem junto com essa situação.

Agora, como servidor público federal empossado há um mês, enfrento uma nova encruzilhada em minha jornada concursídica. Desde que comecei a estudar para concursos públicos optei pela chamada “estratégia da escada”, ou seja, prestar concursos para patamares crescentes de remuneração. Obtida a primeira vitória, tirado o merecido descanso, é hora de começar a lutar para vencer a próxima fase. Mas para onde vou agora?

Estava decidido por estudar para o próximo concurso do Banco Central, que os boatos indicavam que seria realizado ano que vem (2011), os quais foram oficialmente desmentidos no começo dessa semana. Hummm. Que tal estudar, então, para o concurso da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), entidade que teve aprovação para realizar um novo concurso para 150 vagas nos próximos meses? Só que no concurso passado (2009) não havia vagas para o cargo de analista para São Paulo, onde pretendo ficar, e os boatos são de que deve ser a mesma cosia esse ano. De qualquer forma, é preciso esperar a publicação do edital Deus sabe quando para ter certeza.

Há também boatos fortes de um novo concurso para a ANAC (onde estou) para o ano que vem, para o qual pretendo prestar para o cargo de analista ... mas por enquanto não passam de boatos, não há nada oficial.

Para onde devo ir agora?

Tem gente que lida bem com a incerteza, só que eu, definitivamente, não sou uma delas. E, pelo jeito, um montão de concurseiros também não. Também não poderia ser por menos, a incerteza nos fazer perder tempo, ficar planejamento coisas que no final não realizamos, começar a estudar para parar antes de terminar, ou seja, só nos faz (não) fazer o que é (não) devemos fazer.

Quando nos encontramos em uma situação como essa, a melhor coisa a fazer é parar, respirar fundo e analisar com muito cuidado a situação no melhor estilo SWOP (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). Explico.

FORÇAS – Quais matérias são seu forte, aquelas que você já estudou mais, sabe mais, está melhor preparado?

FRAQUEZAS – Quais matérias são seu fraco, aquelas que apesar de ter estudado bastante você ainda não domina como deveria ou gostaria, ou mesmo aquelas que você não estudou o quanto devia?

OPORTUNIDADES – Quais são os fatores que permitirão a você estudar melhor? Tranquilidade financeira, fatura de material de estudo, tempo disponível?

AMEAÇAS – O que pode atrapalhar seus planos de estudo? Modificações em horários de trabalho, preguiça, comodismo?

Esse tipo de análise, quando feita de forma realmente cuidadosa, fornece ao concurseiro dados vitais para se decidir “o que fazer da vida”. Sem uma análise do tipo, qualquer decisão tomada dificilmente será a melhor dentre as possíveis e levará, no mínimo, a decepção.

Resumo da ópera - Como não há tempo a perder, resolvi partir para o básico do básico. Montei um planejamento de estudos de matérias coringas, ou seja, o velho “arroz com feijão” de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Raciciocínio Lógico e AFO (Administração Financeira e Orçamentária”, uma boa e longa revisão que terminará em dezembro que somente me fará bem e me dará vantagens competitivas para vários bons concursos públicos que estão por vir.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.