Ninguém disse que seria fácil!

Nessa quarta-feira publicamos o artigo enviado por um leitor do blog, o Ítalo, que retrata muito bem a face mais cruel da guerra dos concursos públicos ... o conjunto de dificuldade que devemos enfrentar até vencê-la.

É mais ou menos como acontece com alguém em má forma física que se propõe a subir um longo morro de bicicleta. Além do próprio morro, a pessoa terá de vencer a bicicleta, a falta de preparo físico, a dificuldade para respirar, o sol na cabeça, as pedrinhas que insistem em barrar o caminho ... ou seja, não faltarão dificuldades para se atingir o objetivo, o alto do morro. Dá vontade de desistir? Claro, afinal de contas, ninguém em sã consciência gosta de sofrer, de "fazer das tripas coração" a fim de fazer algo. Inclusive, muitos desistem.

Mas pior que desistir é não começar, diriam muitos ... talvez. Penso que pior ainda é começar e não avançar, nem recuar, nem desistir, mas ficar patinando no mesmo lugar, sofrendo, mas não o suficiente para avançar ou para desistir de vez ... enquanto isso o tempo passada, as pessoas avançam, as coisas acontecem, o mundo gira ... e o coitado no mesmo lugar, sofrendo um puquinho a cada dia, sempre acreditando que vencerá sem que haja chance alguma disso acontecer.

Na minha jornada como concurseiros já tive a chance, desagradável, confesso, e conhecer algumas pessoas que tinham de tudo para vencer na guerra dos concursos públicos ... e não venceram. Desses, compreendo os que desistiram ... afinal de contas, estudar sério para concursos públicos não é para todos. Outros, no entanto, tenho pena por até hoje continuarem naquele "vai, não vai", imóveis, afogados na esperança estéril de vencer uma guerra que não têm a mínima chance de vencer, vendo o tempo passar, reclando que o mundo conspira com eles ... e o tempo passa enquanto eles ficam no mesmo lugar, patinando, escorregando, sem nunca sair do lugar.

Já disse um grande escrito brasileiro que "Para o vencedor, as batatas" ... ouso parafraseá-lo ... "Para os vencedores, os cargos públicos". Vence apenas quem luta ... luta para vencer. E lutar para vencer não é fácil, é sangrento, doloroso, difícil, cansativo ... mas vale a pena ... assim como somente quem sobe o morro pedalando dificuldades acima poderá aproveitar a brisa da descida sem esforço no rosto cansado e suado de "rei da montanha".

RESUMO DA ÓPERA - Para todos os "Ítalos" que estudam sério para concursos públicos pelo Brasil afora ... acreditem, a vitória compensará todas as dores, sacrifícios e esforços ... mas ninguém nunca disse que seria fácil vencer ... mas que importância isso tem para você afinal de contas, viver em si não é fácil ... mas morrer em vida é muito pior.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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Resenha - "Vade Mecum Penal e Processo Penal" de Rogério Greco

A resenha de hoje é a dica de um excelente instrumento de estudo setorizado e temático para concursos.

Organizador: Rogério Greco
Editora: Impetus
Edição:
Número de páginas: 1107
ISBN: 9788576264811

A resenha de hoje versa sobre o material de um autor de quem sou fã de carteirinha! Sim, sou fã do Rogério Greco. Vamos apresentá-lo novamente. O organizador dessa obra é Procurador de Justiça no estado de Minas Gerais, Membro titular da Banca Examinadora de Direito Penal do XXXVIII Concurso do Ministério Público de Minas Gerais, mestre em Ciências Penais, autor de diversas obras de renome da área penal, exímio palestrante. Para quem é fã como eu, recomendo o curso proferido ao programa Saber Direito da TV Justiça. Eu adorei!

Adentremos aos comentários sobre esse material. O Vade Mecum está em sua 2ª edição, tendo mudado seu nome e sua estrutura em alguns aspectos em relação à 1ª edição, de 2010. O preço também ficou mais em conta, concurseiros, o que nos facilita muito mais ter acesso a um Vade Mecum como esse.

Bem, como alguns leitores já bem perceberam, sou uma grande entusiasta da área penal. Eu simplesmente amo estudar Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Penal Militar e Direito Processual Penal Militar. Na qualidade de apaixonada, gosto de ter um material de consulta totalmente especializado para tal segmento. Adoro organização, boa qualidade gráfica, sistematização temática. Enfim, tudo que esse Vade Mecum possui.

Se um Vade Mecum comum já é bom para quem procura estudar para concursos e quer ver reunida toda a legislação principal reunida para a pronta consulta, imagine um especializado. Para quem gosta de ter toda a legislação penal toda segmentada, trata-se de uma excelente opção.

Gosto também de passar o ano estudando pelo mesmo Vade Mecum porque eu tenho uma memória muito visual. Assim, de tanto folhear as mesmas páginas, com a diagramação de sempre, eu “fotografo” a imagem do texto legal e recupero tais informações nas provas de concurso que faço.

Antes que refutem meu argumento, dizendo que é uma frescura, digo-lhes que alguns concursos como os de Delegado de Polícia Civil, Delegado de Polícia Federal têm grande ênfase nesse tipo de conteúdo, ou seja, da área criminal. É simplesmente a espinha dorsal desse tipo de concurso. Os concursos das Forças Armadas também se enquadram nesse estudo mais direcionado da área . Então, ter acesso fácil às principais leis, súmulas, exposições de motivos revela-se algo muito útil. Evita-se perda de tempo com procuras por leis esparsas.

Tratando-se do peso da publicação, vemos que é um pouco pesadinha, mas nada que o benefício dela não compense. Afinal, o tamanho da folha e grande e cabe muito texto legal nela. A impressão é de primeira qualidade, pois não possui letras pequenas demais, o que não embaralha aos meus olhos. Nas laterais das folhas, há tarjas com o diploma legal que está sendo exposto. Acima, há tarjas cinzas com o grupo de artigos que estão naquela página. O formato em brochura está bem preso e possibilita o manuseio à exaustão.

Entre os textos das leis, há remissões que salvam nossas vidas em provas de concursos e da faculdade, ufa!!! Às vezes, damos o azar de não lembrarmos de fazer uma ligação entre textos legais e, olhem só, em tamanho menor essa “colinha” está disponível para nós. Enfim, o trabalho está bem minucioso e detalhado.

Para me conquistar de vez, esse Vade Mecum trouxe também algumas legislações militares. Notem que não vi ainda ao em tamanho tão bom e com um conforto tão grande. Antes de conhecer tal coletânea de leis, eu estudava com uma pequenina que fechava sozinha, pois era gordinha e pequena. Era algo irritante! Ainda bem que Rogério Greco atentou para isso e fez um material voltado para os concurseiros da área militar.

Apesar desses benefícios, considero uma pena a Medida Provisória n.º 2.215-10/2001 (Lei de remuneração dos militares) e a Lei 6.880/80 (Estatuto dos Militares) estejam incompletos, ou seja, sem a tabela anexa que consta no final do texto legal. Fica a sugestão para a inclusão de tais tabelas nas próximas edições.

Outro benefício que a editora Impetus trouxe para a obra é a atualização mensal feita em seu site. Assim, quando muda o texto de alguma lei, surge alguma nova Súmula de Tribunal Superior, por exemplo, você não precisa ficar paranóico(a) para atualizar. A editora cataloga as mudanças em encartes e deixa disponível, sem necessidade de cadastro ou qualquer outro tipo de burocracia. Basta acessar, baixar o aquivo em PDF e imprimir. O arquivo indica, inclusive, a página em que você precisará sinalizar as alterações, o que nos poupa um enorme trabalho. Deixamos esse ônus com o organizador! (risos)

Para descomplicar mais ainda nossas vidas, há alguns tipos de índices. Um deles é o sistemático, de acordo com cada lei e diplomas a ela afetos. Há o índice sistemático por tipos de atos normativos em que se enumera, por exemplo, as emendas constitucionais e as emendas constitucionais de revisão. Existe, ainda, o índice remissivo, por assunto ordenado por ordem alfabética. Assim, quando você quiser procurar por um tema que não domina muito e nem sabe onde encontrar, ali tem-se uma luz onde podemos começar nossa exploração.

Para quem serve tal material? Bem, serve para quem está na faculdade de Direito, para quem já se formou e milita na área criminal. Serve para Defensores, Promotores, Juízes, Militares, concurseiros que tenham que estudar para a área criminal, bacharéis que estão tentando exame de ordem e façam a 2ª fase nessa área.

RESUMO DA ÓPERA – Gastar dinheiro com esse tipo de material não é uma despesa supérflua. Muito pelo contrário, trata-se de investimento com um Vade Mecum de qualidade, que permitirá o estudo organizado. Se você tem memória visual como a minha, usar uma coletânea de legislação como essa pode representar uma grande vantagem na memorização de textos legais.

RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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ARTIGO DE LEITOR - Vencer ou vencer!


Atualmente me encontro estudando para concursos pela manha e pela noite, pois trabalho a tarde em um período de 4 horas. Tenho um filho de 3 meses e como um bom concurseiro liso não posso pagar babá e divido a tarefa de cuidar dele com a minha mulher. As noites de sono tem sido difíceis com o bebê acordando de 2 em 2 horas e quando acordo as 5 horas da manhã já não consigo voltar a dormir.

Minha história com concursos públicos começou em 2008, quando fiz a prova para Agente de Investigação de Polícia Civil da PB, sendo aprovado dentro das vagas ainda não fui chamado sequer para fazer o Curso de Formação. Depois de 1 ano e meio sem estudar nada, só trabalhando, voltei a estudar em Outubro do ano passado, chegando a prestar de lá pra cá concursos para TRT, TJES, TRF, porém não obtive êxito em nenhum por falta de bagagem mesmo, por ter voltado a vida de concurseiro apenas recentemente.


Atualmente estou me preparando para fazer o TJPE, que acredito sair em breve. Sigo a estratégia do concurseiro escada e não a do atirador de Elite, quero fazer um concurso escada (Analista) para futuramente tentar Ministério Público.

Atualmente não tem sido fácil a vida de concurseiro e só mesmo o livro da Lia Salgado para me dar ânimo nos momentos difíceis. Também me ajudou muito o "100 Respostas do Concurseiro Solitário" que conheci através deste Blog, e que quando acessei pela primeira vez nunca mais deixei de acessá-lo diariamente.


Seguem algumas dicas de como lidar com a falta de tempo e o cansaço que aprendi no dia-a-dia concurseiro:

Cansaço: Um bom café forte pela manhã, e a noite quando chegar cansado do trabalho ajudam muito. Evite energéticos que contenham muita química.

Bom sono: A duríssimas custas adquiri um ar condicionado que ajuda muito na qualidade do meu sono (considero investimento), procuro sempre tomar um chá de camomila também antes de dormir.

Alimentação: Concurseiro sempre ganha uns quilinhos, eu ganhei 5 kg, mas reeduquei minha alimentação e estou quase em forma.

Exercícios físicos: 3 vezes por semana é essencial. Sempre vá com um mp3 player tocando aulas ou legislação. Na internet tem para baixar Penal, Civil, Constitucional, Lei 8666, Administrativo. Vale muito a pena.

Falta de tempo: Tempo não se tem, se faz. Até no banheiro colei resumos para ler enquanto tomo banho. Sempre perco 50 minutos dirigindo para o trabalho, mas tem sempre uma aula tocando no meu carro.

Motivação: Fotos do meu filho sempre por perto, e Como vencer a maratona dos concursos públicos de Lia Salgado, a Bíblia (para quem crê).

Material e ambiente de estudo: Bons livros pra quem pode, quem não pode faz como eu corre atrás de xérox e compra original quando dá porque comprar o livro é o que motiva os autores a continuarem produzindo, então não xeroque tudo ok? Cuidado com apostilas de fundo de quintal. Um ambiente de estudo bem iluminado, silencioso, uma boa cadeira, e um suporte de livros (vendido na internet tb) sempre ajudam, cuide da sua coluna!

Lazer: Tire um dia de folga, estude até no domingo pela manhã, mas a tarde e a noite reserve para família, amigos, namorada, esposa (evite ler nesses turnos).

RESUMO DA ÓPERA - Por fim, perseverança, estudar, perseverança, estudar. Concurso se faz até passar e ser nomeado, porque as vezes a gente passa e fica a mercê da tal discrionariedade.

ÍTALO PETRUCCI SERRANO é concurseiro, pai, esposo, filho, amigo, trabalhador, pseudo-atleta, e tira leite de pedra.

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Desistir Jamais!!

“Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!” Frase atribuída a Henry Ford.

Tenho uma filha de três anos e um de seus desenhos favoritos chama-se “Dora – aventureira”, dias desses enquanto estudava, ouvi um trecho do desenho que me chamou a atenção, eles repetiam o tempo todo “desistir jamais”, incentivando um coleguinha numa competição para a qual tudo dava errado e fiquei imaginando, que interessante seria se nos fosse introjetado desde pequenos esse sentimento de perseverança?!?!

Seria muito legal, se todos os dias acordássemos com o sentimento de luta, de busca e mais do que isso com forças sempre renovadas nesse sentimento, tendo em vista que ele nos seria inerente.

Mas a realidade é bem diferente, constantemente encontramos pessoas dispostas voluntária ou involuntariamente a minar nossos alicerces. Comentários maldosos, elogios exagerados, e numa percepção quase transcendental é possível notar um brilho diferente no olhar dessas pessoas.

E o mais incrível é que esse tipo vampiro quase sempre aparece quando realmente estamos cambaleando. Depois de muitos dias de estudos: uns bem estudados e outros nem tanto, nosso “mainfraime” começa a dar sinal de sobrecarga e por mais estruturado que seja o planejamento, infelizmente a vida não é linear, e os sistemas operacionais instalados (estudos, família, trabalho, amigos e outros tantos) começam a dar sinais de incompatibilidade e começa a confusão, aflorando a sensação de que tudo está errado ou fora do lugar.

Nesse ponto, meu amigo, talvez seja necessário formatar a máquina para evitar que os vírus da desmotivação e da renúncia se instalem definitivamente. Ainda mais quando alguns “cavalos de tróia” que se intitulam “admiradores” ou até inimigos declarados mesmo, insistem em forçar a instalação do “renúncia 2.0” que seu anti-vírus tenta exaustivamente barrar.

Por isso, é importante lembrar que existem realmente mais pessoas que desistem do que pessoas que não passam, e que existem mais pessoas querendo que você desista; assim o melhor remédio é “reboot yourself”. Reinicie-se, Recomece, mas não desista!! Mais do que ser confiante, você deve parecer e acreditar que é, mesmo que seja necessário se reiniciar ou se reinventar inúmeras vezes.

RESUMO DA ÓPERA - Reinicie a máquina e reflita que o investimento é a looooongo praaaazo, e se ainda assim houver sinais de desânimo, falta de concentração, ou de claro “olho gordo” mesmo, o jeito é formatar a máquina, atualizar o anti-vírus e porque não, comprar um vaso de pimentas??!?! O importante é não desistir. Assim, vamos com a Dora-aventureira: “Desistir jamais!!! Desistir jamais!!!”.

JULIANA KUBO é uma concurseira que respeita suas emoções.

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O INSTITUCIONALISMO E OS CONCURSOS PÚBLICOS

Douglas North, economista e criador da Teoria do Institucionalismo para fins de desenvolvimento, preceituava que a mudança das formas institucionais poderiam favorecer a ideias desenvolvimentistas se, e somente se, acompanhadas de mudança de posturas pessoais.

Para ele, uma maneira plausível de viabilizar o Desenvolvimento de determinada sociedade é fortalecer suas instituições e valorá-las, sem perder sua eficácia prática. Exemplo prático – para aumentar a eficiência (que é apenas um dos variados fatores que podem medir o desenvolvimento), determinado órgão público decide modificar os critérios de aferição de desempenho do estágio probatório, estabelecendo posturas esperadas do servidor público como respeito à carga horária, urbanidade, asseio, pontualidade, entre outros.

Fantástico. Mas, nada disso valerá absolutamente nada – ao menos no que diz respeito particularmente ao conceito desenvolvimentista proposto pelo teórico citado - se o superior hierárquico da repartição pública, sem critério e meramente burocrático, aferir nota máxima a todos os servidores, ainda que alguns deles não mereçam.

Mas Ana Paula, eu achei que estava lendo um texto sobre concursos públicos! E está. Muitas vezes nos propostos a alterar nossas posturas pessoais para otimizar nossa preparação para concursos públicos. Isso é, evidentemente, ótimo, esperado e até estimulado.

Então o concurseiro muda sua vida. Altera todos os seus horários, muda sua rotina, sai da academia para ganhar mais tempo de estudo, termina com a namorada porque relacionamentos tomam tempo, deixa o trabalho e se propõe a estudar, no mínimo, 13 horas por dia.

E absolutamente nada muda no que diz respeito ao seu desenvolvimento enquanto concurseiro porque suas posturas pessoais não mudam a par de todas as alterações externas (institucionais) no que diz respeito aos seus horários e demais compromissos.

O que está errado então?

Toda mudança deve ser internaliza, sob pena de ineficácia. Ora, o exemplo que citei acima foi emblemática e alegórico, pois espero que esteja absolutamente claro a todos que a ausência de qualidade de vida, descanso, vida social e exercícios físicos, não é o caminho mais curto para a aprovação. No máximo até a casa de saúde mais próxima.

De qualquer modo, é imperioso que internalizemos certos conceitos em nossa vida e mudemos nossos hábitos de maneira cautelosa e temporalizada. Somente assim, efetivamente, encontraremos eco em nosso projeto de aprovação e nossas mudanças se tornarão mais do que palavras e decisões vazias de conteúdo e de aplicabilidade.

RESUMO DA ÓPERA - Por isso, caríssimos, vá com calma e procure realmente entender e se comprometer com aquilo que decide. Não altere de forma absoluta e radical sua rotina, pois do contrário jamais conseguirá cumprir aquilo a que se propôs. Somente dessa maneira o conceito de desenvolvimento (e aqui, me refiro ao seu desenvolvimento pessoal) poderá realmente existir, se manter, e se prolongar. Bons estudos!
ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI é concurseira por vocação. 

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OS QUATRO PÉS DA CADEIRA DO CONCURSEIRO JURÍDICO – PARTE 4

Introdução

Nos artigos passados iniciamos uma série de quatro reflexões sobre cada um dos pés que sustentam a cadeira sobre a qual o concurseiro jurídico passa horas e horas de preparo.

Vimos  que a lei é indispensável ao concurseiro jurídico, por ser fonte do nosso Direito, e que merece ser examinada e estudada constantemente. Vimos, também, que a doutrina é peça fundamental na compreensão da lei, pois ela analisa o Direito e constrói nossa base de raciocínio. Na terceira parte, examinamos a cobrança e a atualidade das súmulas e informativos de jurisprudência, que devem fazer parte da rotina de estudos do concurseiro jurídico.

Agora, o que é o concurseiro sem prática? É sobre isso que finalizamos nossa série especial: vamos examinar os exercícios.

Quarto pé: Exercícios

Os exercícios são a forma de sedimentar e de praticar o conteúdo apreendido de forma abstrata através do exame da lei, da leitura e memorização da doutrina e da análise da jurisprudência.

Há os resistentes, que alegam que os exercícios são supérfluos, autênticos causadores de ansiedade e preocupação, que “nada medem sobre o quanto se aprendeu”, dentre outros fatores. Entendemos, entretanto, que o ser humano aprende com boa propriedade se pratica o que aprendeu.

Os exercícios podem ser divididos, basicamente, em testes de múltipla escolha e questões dissertativas. No primeiro há que se distinguir quais as exatas e quais as erradas, dentre as assertivas colocadas pelo examinador sobre determinado assunto; no segundo valoriza-se a exposição da matéria, de modo claro, conciso e com bom nível de linguagem.

O concurseiro sério, esperto, deve saber o que o seu examinador vai cobrar, e como vai fazer isso. Para tanto, o exame de questões de provas anteriores é indispensável, até mesmo porque não se deseja ter surpresas num momento tão decisivo e importante quanto a realização de um certame. Se não existem provas anteriores para o cargo a que se aspira, o candidato pode obter provas de concursos correlatos ao cargo pretendido. Exemplo é de um município que acabou de se emancipar e abre vagas para procurador jurídico: nada mais lógico do que conseguir provas anteriores de concursos de procurador jurídico de outros municípios.

O importante é praticar. Seja por um breve momento dos estudos, o concurseiro precisa verificar previamente o que será cobrado. Tudo o que é praticado consolida o aprendizado, e torna a conquista um pouco mais segura; ajuda a controlar a ansiedade e faz o candidato examinar, friamente, os pontos que ainda precisa melhorar.

Assim chegamos ao final dessa breve série, sobre os quatro pés da cadeira do concurseiro. Dê sua opinião, favorável ou desfavorável. Participe, divulgue suas experiências. Até a próxima.

RESUMO DA ÓPERA – Exercícios devem ser praticados para consolidar o aprendizado. Sua prática é indispensável para firmar bem a cadeira sobre a qual o concurseiro se assenta.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que busca ter os pés de sua cadeira de estudos bem equilibrados.

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Conversando com a prova

Outro dia, estava resolvendo muitas e muitas questões de provas anteriores do meu concurso favorito. Aí, comecei a lembrar porque eu deixava de acertar questões simples sobre coisas que eu sabia. Sim, eu sabia demais! Estava engrenada nos estudos. Ia para o cursinho, participava das aulas, respondia a quase todas as perguntas que os professores faziam. Eu estava me tornando uma aluna a pouco de se tornar insuportável de tão chata, rsrsrs.

Foi aí que eu percebi que eu conversava demais com a prova. O que é isso? Já sei, já sei, você deve estar me imaginando falando sozinha feito uma maluquinha. Não, não é pra tanto.

Conversar com a prova é estar diante de uma assertiva que trate dos conhecimentos mais elementares de que você dispõe sobre o assunto, mas, por alguma razão, você resolve devanear porque conhece demais o tema. Nisto que você divaga, entra em exceções de uma regra, entra em teorias que não estão sendo tratadas na questão e ERRA!

Ah, mas você deve pensar que isso é bom pra mim, pois um dia eu posso acertar. De fato, isso é bom, mas já consumiu algumas tentativas na minha estratégia de estudo de atiradora de elite (aquela em que se mira em um tipo de concurso ou carreira). Como eu tenho poucas oportunidades de tentativa por ano, cada erro desse me faz ficar louca de raiva de mim mesma. Afinal, fui eu quem errou.

Bem, o que eu pude fazer pra me ajudar? Eu continuei estudando, procurando sempre aprender mais matérias novas. Busquei me atualizar sobre os assuntos que foram objeto de alteração legislativa. Tenho procurado aperfeiçoar minha capacidade de memorização e meu raciocínio jurídico. Nesse último ponto, tenho procurado fazer provas anteriores do meu concurso pra saber até onde posso divagar. Vamos ver se funciona.

RESUMO DA ÓPERA – Converse com sua prova o estritamente necessário. Não saia divagando no raciocínio, pois, muitas vezes, a questão é simples. A gente é que complica tudo!
RAQUEL MONTEIRO é uma legítima concurseira carioca.

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Presente de grego

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o Cavalo de Tróia e estudar sério para concursos públicos ... o que você acha que essas três coisas têm a ver? Nada? Nãããooooo, têm tudo a ver. Vejamos.

Você deve conhecer o termo "presente de grego". Pois bem, tal termo se refere ao famoso Cavalo de Tróia, que segundo a Wikipedia é:

"A cidade de Troia foi assediada por legiões gregas durante a chamada Guerra de Troia, quando o artefacto de madeira foi deixado junto a suas muralhas. Construído de madeira e oco no seu interior, o cavalo abrigava alguns soldados gregos dentro de seu ventre. Deixado à porta da cidade pelos gregos, os troianos acreditaram que ele seria um presente como sinal de rendição do exército inimigo. Laocoonte, sacerdote de Apolo, o único troiano que protestou contra a idéia de levar o cavalo para dentro das muralhas foi ignorado, sendo assim, o cavalo foi levado para dentro das muralhas pelos troianos.

Durante a noite, os guerreiros deixaram o artefacto e abriram os portões da cidade. O exército grego pôde assim entrar sem esforço em Troia, tomar a cidade, incendiá-la e destruí-la.

O cavalo de Troia teria sido uma invenção de Odisseu (o guerreiro mais sagaz da Ilíada e personagem da Odisseia) e construído por Epeu.
"

Você deve estar a par da controvérsia sobre a recente medida do Governo Federal de aumentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre automóveis importantos a fim de, pelo mesmo assim o foi declarado, defender a indústria automobilística internacional frente à venda crescente de automóveis importados.

Pois bem, esse aumento de IPI foi um belo "presente de grego" para o consumidor brasileiro. Por baixo da roupagem do "vamos proteger a indústria automotiva nacional veículos importados maldosos", temos na verdade uma medida protecionista que vem a atender aos interesses e lobby das tradicionais montadoras instaladas no Brasil que no final das contas também são estrangeiras e querer defender o famoso e oneroso "lucro Brasil" que é enviado para suas matrizes nos Estados Unidos e Europa.

"Mas o que tudo isso tem a ver com concursos públicos?"

Aprendam, concurseiros, três coisas muito importantes do que está acontecendo no mercado de automóveis no Brasil e que são plenamente aplicáveis a estudar para concursos públicos.

1 - De uma hora para outra as coisas podem mudar radicalmente. Situações confortáveis e promissoras podem tanto ir por água abaixo quanto podem surgir;

2 - Já diz o velho ditado que "Nem tudo o que reluz é ouro", ou seja, nem tudo o que parece bom é realmente bom ... mas o contrário também vale, ou seja, nem tudo o que parece ruim é potencialmente tão ruim, pode ser um pouco menos pior que o imaginado ou mesmo bom, vai saber;

3 - Concurseiros sérios têm de estar preparados para mudanças radicais de rumo, sejam essas decorrentes de decisões próprias ou por conta de mudanças de condições alheias ao controle do concurseiro.

RESUMO DA ÓPERA - Estudar para concursos públicos vai muito além de simplesmente sentar e estudar com seriedade, mas também inclui observar o ambiente e estar preparado para enfrentar mudanças, tanto para melhor quanto para pior, simples assim.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.


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RESENHA - "Legislação Eleitoral Brasileira" DE Marcos Ramayana - EDITORA IMPETUS

Para os concurseiros interessados em concursos dos tribunais eleitorais, preparamos uma resenha muito especial de um livro que trata de uma matéria imprescindível nesses certames.

6º Edição, revista, ampliada e atualizada.
Editora: Impetus
Rio de Janeiro, 2011
ISBN:9788576265450

Estudar Direito Eleitoral é uma realidade para vários concurseiros que pugnam adentrar no serviço público, seja através do provimento de cargos de nível médio e superior junto aos Tribunais Regionais Eleitorais ou Tribunal Superior Eleitoral (concurso esse que se encontra na iminência de ser realizado, inclusive), ou ainda cargos concernentes à Magistratura, Defensoria Pública, Advocacia Pública e Ministério Público, nas esferas estadual e federal.

De igual modo, considerando a relevância da matéria e, como regra geral, a ausência da mesma nas grades de ensino universitário, é imperioso que a aprendamos através de materiais de boa qualidade e, tendo sempre em mente, a necessidade de conhecer os aparatos normativos dessa disciplina tão presente no processo de incursão democrática.

A Obra “Legislação Eleitoral Brasileira” de autoria de Marcos Ramayana, da Editora Impetus, traz em seu bojo o conjunto normativo eleitoral mais importante para a consecução das provas dessa disciplina, tais como o Código Eleitoral, a Lei dos Partidos Políticos, a Lei das Eleições, a Lei da Ficha Limpa, Minirreformas eleitorais através de Emendas Constitucionais, além de alterações infraconstitucionais e Resoluções oriundas do Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, colacionada diversas Leis Ordinárias sumamente importantes para o aprendizado do Direito Eleitoral como a Lei das Inelegibilidades, a Lei da Ação Popular em matéria eleitoral, a Lei sobre o transporte gratuito em dia de eleições, bem como normas jurídicas a respeito da obrigatoriedade do alistamento eleitoral, Estatuto do estrangeiro (para a análise de sua situação eleitoral), processamento eletrônico de dados, disposições acerca dos servidores públicos da Justiça Eleitoral, propaganda eleitoral, entre outros temas de relevância.

Aliás, Marcos Ramayana é autor absolutamente preparado para nos guiar na tarefa, por vezes árdua, de conhecer a disciplina de Direito Eleitoral, sendo Procurador de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e assessor do Procurador-Geral de Justiça na função de Coordenador das Promotorias Eleitorais do Estado do Rio de Janeiro. Também professor de variados cursos de pós-graduação e autor de excelentes obras de Direito Eleitoral como “Resumo de Direito Eleitoral”, “Direito Eleitoral” e “Código Eleitoral Comentado”.

O livro possui qualidade de impressão e layout que facilita a leitura de termos normativos, ou seja, considerando que se trata de um compêndio legislativo, é importante notar que seu manuseio e impressão se mostra qualitativamente superior a Obras da mesma natureza, o que invariavelmente facilita o aprendizado.

Válido observar que o livro se encontra revisto, ampliado e atualizado até o ano de 2011, abordando temáticas absolutamente atuais (e com grande possibilidade de serem exigidas nos concursos públicos, portanto), tal como a Lei da Ficha Limpa, votada e decidida há pouquíssimos meses.

Ressalto que a Legislação colacionada não se encontra comentada pelo autor, mas há uma série de referências legislativas que acompanham o artigo, o que remete o concurseiro a uma análise legislativa sistemática e, portanto, mais profunda e compreensível, ainda mais levando em consideração a gama extensa de alterações legislativas no que diz respeito ao Direito Eleitoral.

RESUMO DA ÓPERA - Assumo, portanto, que a Obra “Legislação Eleitoral Brasileira” é de grande valia no que diz respeito ao estudo do Direito Eleitora, a uma por trazer em seu bojo grande parte das normas jurídicas que prescindem de análise e que são exigidas nos editais dos mais variados certames jurídicos, a duas porque incita o concurseiro a análise sistemática dos termos legais estudados e a três porque facilita a compreensão da disciplina através da reunião de textos legais absolutamente imprescindíveis e que, não raras vezes, são olvidas pela grande maioria dos estudantes que, sem saber onde encontrar tais Leis, acabam negligenciando seu estudo. #EuRecomendo

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI, concurseira por vocação.

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ARTIGO DE LEITOR - A JUSTIÇA DOS CONCURSOS

Há algum tempo, uma colega me contou uma história interessante. Ela havia acabado de cursar um curso superior e arranjou um estágio na área. Porém nesse estágio que deveria ser uma oportunidade de colocar o que aprendeu em pratica, ela fazia de tudo, menos trabalhar na sua área. Serviços de Office-boy e até de faxineira eram reservados para ela. Disse-me também que em processos de seleção em outras empresas já havia sofrido preconceito por ser mulher.

Todos sabemos que o mercado está inchado, a cada ano mais e mais jovens se formam na universidade, batalham pelo tão sonhado diploma, porém quando saem se deparam com o nem sempre justo mercado de trabalho da iniciativa privada. Nele a competição é forte e nem sempre há justificativas plausíveis para a contratação e a promoção de uma pessoa.

Ocorrem injustiças, preconceitos, humilhações,troca de favores e muitas outras coisas. Se você duvida, pergunte a um amigo, ou parente. Ele, com certeza, ira te contar alguma história relacionado a isso. Se sou “amigo” do chefe posso subir em uma empresa facilmente, se não sou minhas chances estarão talvez minimizadas.

Porém, o mundo dos concursos é diferente. Nele todos entram por mérito. Os maiores cargos são pegos por aqueles que se dedicaram durante meses e anos de suas vidas, abdicando de coisas que gostavam por um objetivo maior. Devo admitir que nem, tudo é perfeito e há erros, porém mesmo assim o processo me parece mais justo. O que conta é a minha dedicação, a minha vontade, a minha inteligência e capacidade e não se sou ou não “amigo” do chefe, se sou ou não parente da tia da irmã dele. Nem todos podem conhecer o chefe, mas todos podem ser dedicados e trabalhar a própria capacidade e inteligência.

O cargo público é acessível a todos, seja ele branco, negro, amarelo, homem, mulher; o que interessa é a capacidade da pessoa e também os requisitos típicos da função a ser exercida, o que não deixa de ser justo.

RESUMO DA ÓPERA - Sabe o que a minha colega a qual me referi no início do texto fez!? Prestou um concurso de nível médio e por mérito passou. Essa é a verdadeira justiça. Você que é concurseiro, estude, se dedique e a sua hora vai chegar, pois aquele que planta, um dia colherá e nesse caso não há nenhum abrute lhe roubará. Plante, colha e seja feliz!

CRISTIANO LIMA MARQUES é um concurseiro que quer vencer por seus próprios méritos e ponto final.

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RESENHA - “DIREITO MILITAR – DOUTRINA E APLICAÇÕES” - Editora Campus

A resenha de hoje é especial para os concurseiros que se preparam para concursos militares de alto nível, visto que se trata de uma matéria de suma importância para tais certames.

Coordenadores: DIRCÊO TORRECILLAS RAMOS / RONALDO JOÃO ROTH / ILTON GARCIA DA COSTA
Edição:
Ano: 2011
Número de Páginas: 1000
Editora: Campus/Elsevier
ISBN: 978-85-352-4299-7

Uma das grandes dificuldades de se estudar Direito Militar, para concursos que cobram ramos dessa matéria, a exemplo dos militares de nível superior e os da Justiça Militar, além da Defensoria Pública da União e outros órgãos do Judiciário, é encontrar uma obra, que seja, como boa e segura referência sobre esse ramo especializado do Direito. Evidentemente elas existem, mas são poucas; encontrar publicações desse ramo do direito requer persistência, dedicação e investimento financeiro – uma olhadela em sebos é até admissível. Por vezes falta praticidade, atualização e para algumas dessas obras uma divisão clara e objetiva sobre o que é Direito Comum e Direito Militar.

Achar uma obra, um autor de Direito Militar, é difícil. A Campus/Elsevier agora oferece, num só volume, cinquenta e seis.

Sim, cinquenta e seis! Em apenas um volume, coordenado por três grandes nomes do Direito castrense, o concurseiro pode obter o que há de melhor dessa doutrina especializada, voltada à prática e a quem almeja lidar com a área, no seu dia a dia.

Direito Militar – Doutrina e Aplicações” traz três coordenadores dessa equipe de notáveis do ramo jurídico castrense. Dircêo Torrecillas Ramos é livre docente pela Universidade de São Paulo (USP), professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/SP), mantenedor do Centro Educacional Cantareira (CEDUCAN) e coordenador de extensão de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Ilton Garcia da Costa é advogado militante, matemático, professor do Mestrado e da Graduação da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), coordenador do Curso de Direito das Faculdades Anchieta (SBC) – Grupo Anhanguera Educacional, doutor e mestre em Direito pela PUC/SP, membro das Comissões de Direito Constitucional e de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, ex-membro da Comissão de Ensino Jurídico e do Tribunal de Ética e Disciplina V (TED V) da mesma subseccional, além de membro do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC) e do Instituto Jaques Maritain – Brasil. Ronaldo João Roth é Juiz de Direito da Justiça Militar do Estado de São Paulo, membro da Academia Mineira de Direito Militar, Especialista em Direito Processual Penal pelo Centro Universitário Metropolitano de São Paulo (FIG/UNIMESP) e coordenador e Professor do Curso de Pós-Graduação em Direito Militar da Escola Paulista de Direito (EPD). Dentre os autores cujos estudos constam dessa obra, há nomes bem conhecidos da comunidade jurídica e militar. Destacamos, a título de exemplo: o Sr. Ministro da Defesa Nélson Jobim, o Exmo. Sr. General de Exército Sérgio Henrique Alves Conforto – atual ministro do Supremo Tribunal Militar (STM), o Sr. Capitão da Polícia Militar paulista Cícero Robson Coimbra Neves, além dos juristas Fernando Capez, Ives Gandra da Silva Martins, Manoel Gonçalves Ferreira Filho e o ex-ministro Paulo Brossard de Souza Pinto. São professores de renome, Ministros do STF e STM, Juízes dos Tribunais de Justiça Militar, Juízes-Auditores da Justiça Militar da União, Juízes de Direito da Justiça
Militar estadual, Promotores de Justiça da União e Estaduais, Advogados, Oficiais das Forças Armadas e Oficiais das Polícias Militares. Cinquenta e seis autores que se propõem a falar de especializações do Direito Militar, que certamente já fizeram uma contribuição inestimável à comunidade jurídica e ao ramo castrense, como um todo.

Nas suas mil páginas – e desde quando livros grandes assustam concurseiros dedicados? –, encadernadas no formato brochura, que reproduz uma camuflagem militar estilizada ao fundo, cada artigo doutrinário é separado dentre as sete unidades que compõem a obra. A tipografia usada, em tons clássicos, torna a leitura interessante e nada cansativa. Em mãos, há semelhança com um grande manual do ramo castrense, fonte de leitura e não apenas de consulta.

Há quem pense, ao tomar um primeiro contato com a disciplina, que o ramo castrense se restringe ao Direito Penal e Processual Penal, ambos especializados. “Direito Militar – Doutrina e Aplicações” vem romper com essa ideia: a obra apresenta sete divisões importantes do ramo, quais sejam o Direito Constitucional Militar, Administrativo Militar, Administrativo Disciplinar Castrense, Civil Militar – sem contradição alguma – e os clássicos Penal e Processual Penal Militar.

Nos seus diversos estudos, temas dos mais importantes – e que têm sido cobrados em concursos da área – são tratados de modo mais contundente por especialistas.

Destacamos os seguintes temas, dentre outros tratados na obra:

• Em Direito Constitucional Militar: Elegibilidade dos Militares; Advocacia na Justiça Militar; A Competência Constitucional da Justiça Militar e a Criação dos Tribunais Militares no Brasil; Direitos Humanos e as Instituições Militares; Análise do Fundamento Jurídico do Emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem; e Acumulação de Cargos ou de Proventos por Médico Militar;

• Em Direito Administrativo Militar: um panorama sobre esse ramo; A atuação da Polícia Militar com base no Sistema Constitucional de Segurança Pública; e O Sistema de Proteção Ambiental e a Polícia Militar;

• Em Direito Administrativo Disciplinar Militar: Crime Militar e Transgressão Disciplinar Militar – Distinções Conceituais e Jurídicas; A Obediência Hierárquica e o Direito Militar; e O Habeas Corpus nas punições disciplinares militares – Uma questão controvertida;

• Em Direito Penal Militar: Crime Militar versus Crime Comum: identificação e conflito aparente de normas; O Princípio da Insignificância e o Direito Penal Militar: Drogas, Crimes Patrimoniais, e Disciplina e Hierarquia; Aplicação de Penas Restritivas de Direitos na Justiça Militar Estadual; e Abuso de Autoridade ou Crime militar;

• Em Direito Civil Militar: Ações Judiciais na Justiça Militar Estadual e do Distrito Federal em face da Emenda Constitucional 45/2004 e O Processo Civil na Justiça Militar e suas peculiaridades;

• Em Direito Processual Penal Militar: A Liberdade Provisória e a Menagem no Código Processual Penal Militar; Organização Judiciária da Justiça Militar; Inquérito Policial Militar e as Medidas Constritivas da Polícia Judiciária Militar; O Escabinato na Justiça Militar e o Julgamento na Primeira Instância; e O Tribunal do Júri na Justiça Militar do Estado.

O objetivo claro da obra é oferecer um conteúdo adequado aos estudiosos da matéria, sejam eles iniciantes ou mesmo quem já está em contato com o Direito Militar há algum tempo. Esse livro cumpre sua destinação para com os concurseiros da área castrense, em especial aqueles que disputam vagas em certames das Forças Armadas e Auxiliares, além de provas de ingresso aos Tribunais que lidam com as disciplinas castrenses e à Defensoria Pública da União. É obra que, com certeza, recomendamos!

RESUMO DA ÓPERA: O candidato a concursos públicos, que precisa se informar sobre um ramo específico do Direito como o Militar, precisa de boas referências que, infelizmente, não existem em grande quantidade no mercado editorial. A obra “Direito Militar – Doutrina e Aplicações” vem suprir, de forma robusta, essa lacuna. Cinquenta e seis especialistas se reuniram num projeto único, pioneiro, indispensável para estudiosos, acadêmicos e concurseiros que desejam aprimorar seus conhecimentos na prestigiosa área militar.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro que busca estudar sempre com os melhores livros, e os indica aos leitores do blog.

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Você pode adquirir seu exemplar desse ótimo livro com total segurança e um bom desconto na LIVRARIA CONCURSAR, parceira do blog.


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