Aprender a fazer provas de concurso público
09:24
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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Talvez a matéria mais importante que todo concurseiro deveria conhecer antes de começar a estudar, fosse como “aprender a fazer provas”. Conheço inúmeras pessoas que estão estudando há muito tempo e ainda não lograram êxito por conta exatamente de não cultivarem esse interesse, e devido a essa falha ainda cometem faltas gravíssimas na resolução de questões.
Quando eu faço esse tipo de questionamento muitos me indagam sobre como e por onde começar: “pois já é difícil estudar tantas disciplinas, imagine então ter que aprender a fazer a prova”, dizem.
Acredito que o “pulo do gato” é exatamente conhecer primeiramente a banca a qual prestará o concurso, sendo que a prova é o espelho desse conhecimento. É através dela que é possível identificar como raciocinam os examinadores na hora que estão elaborando as questões, criando as famosas e traiçoeiras “pegadinhas”. De nada vai adiantar ter todo o conteúdo que o edital exige se não se sabe, por exemplo, que a banca cobrará na prova objetiva o estilo “certo ou errado” (padrão do Cespe), descontando pontos de uma resposta certa para cada resposta marcada errada ou prova objetiva no estilo “múltipla escolha” (padrão da FCC e ESAF), onde o candidato deverá escolher uma opção correta entre as apresentadas, que vão de (A) a (D) ou de (A) a (E). Portanto, na dúvida quanto à resposta correta (prova do Cespe) é preferível não chutar.
Leia o jornal do Cespe e entenda como funcionam os vários tipos de provas objetivas e por que uma resposta errada anula certa:
Baixe: Jornal do Cespe/Unb
Outro ponto bastante positivo em saber fazer prova é capacidade de “mapear as questões", identificar os itens que as bancas mais gostam de explorar, conhecer suas características peculiares, palavras desconhecidas (infere, exceto, salvo etc...) que levam o candidato a escorregar em “casca de banana”.
Veja o exemplo com atenção:
- A criação de determinado órgão prescinde de autorização legislativa do chefe do Poder Executivo. Qual você marcaria, (C) ou (E)?
Além de escapar das “pegadinhas” o candidato que tem esse domínio das provas, será mais tranquilo, terá um diferencial em relação aos outros candidatos e isso consequentemente pode determinar a sua aprovação em curto prazo.
Entenda como são cobradas as pegadinhas, através do E-book “Pegadinhas de Concursos”, disponibilizado gratuitamente e que ensina alguns macetes para conhecer e escapar dessas armadilhas.
Baixe a edição atualizada: E-book “Pegadinhas de Concursos”
Selecionei 3 dicas importantes que eu uso na minha preparação, acerca de como “aprender a fazer provas”.
1) Seja curioso, investigue toda a prova, seja íntimo dela, leia minuciosamente os enunciados das questões e principalmente crie o hábito de ler todo o edital.
2) Colecione provas organizadas e classificadas por bancas (FCC, CESPE etc), disciplinas (Direito Constitucional, Português etc) temas e subtemas (Direitos e Garantias Fundamentais, pronome, crase etc). Recorte e cole ou digite cada questão e logo abaixo ponha o gabarito e o seu comentário.
3) Aprenda a elaborar e comentar as questões da prova como se fosse o examinador da banca, descubra como ele pensa, dessa forma, além de aprender como é cobrado o conteúdo de um tópico da matéria, ainda será capaz de identificar as “pegadinhas”.
Exemplo:
(Questão - Fontenele) Ninguém pode ser obrigado a se associar ou mesmo a permanecer associado a sindicato ou associação de classe.
Gabarito (C). Art. 5º, XX, CF - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
Comentário: Ninguém pode ser obrigado a associar-se ou mesmo a manter-se associado, constituindo-se essa uma liberdade e não uma obrigação.
Resumo da ópera – É necessário esquecer esse mito de que só passa em concurso público quem sabe toda a matéria, pois se fosse assim seria necessário cursar uma faculdade especializada só para concurso público. O que faz um candidato ser aprovado numa prova não é só o conhecimento adquirido (também muito importante), o preparatório, os livros, mas sim uma série de outros fatores como: técnicas e estratégias de estudo, o controle da ansiedade através de atividade física regular, o conhecimento do edital e, sobretudo, o mais importante, “saber fazer a prova”.
"Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade." (Elmer Letterman)
Fontenele é um concurseiro sério que está aprendendo a fazer provas.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira resonsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Quando eu faço esse tipo de questionamento muitos me indagam sobre como e por onde começar: “pois já é difícil estudar tantas disciplinas, imagine então ter que aprender a fazer a prova”, dizem.
Acredito que o “pulo do gato” é exatamente conhecer primeiramente a banca a qual prestará o concurso, sendo que a prova é o espelho desse conhecimento. É através dela que é possível identificar como raciocinam os examinadores na hora que estão elaborando as questões, criando as famosas e traiçoeiras “pegadinhas”. De nada vai adiantar ter todo o conteúdo que o edital exige se não se sabe, por exemplo, que a banca cobrará na prova objetiva o estilo “certo ou errado” (padrão do Cespe), descontando pontos de uma resposta certa para cada resposta marcada errada ou prova objetiva no estilo “múltipla escolha” (padrão da FCC e ESAF), onde o candidato deverá escolher uma opção correta entre as apresentadas, que vão de (A) a (D) ou de (A) a (E). Portanto, na dúvida quanto à resposta correta (prova do Cespe) é preferível não chutar.
Leia o jornal do Cespe e entenda como funcionam os vários tipos de provas objetivas e por que uma resposta errada anula certa:
Baixe: Jornal do Cespe/Unb
Outro ponto bastante positivo em saber fazer prova é capacidade de “mapear as questões", identificar os itens que as bancas mais gostam de explorar, conhecer suas características peculiares, palavras desconhecidas (infere, exceto, salvo etc...) que levam o candidato a escorregar em “casca de banana”.
Veja o exemplo com atenção:
- A criação de determinado órgão prescinde de autorização legislativa do chefe do Poder Executivo. Qual você marcaria, (C) ou (E)?
Além de escapar das “pegadinhas” o candidato que tem esse domínio das provas, será mais tranquilo, terá um diferencial em relação aos outros candidatos e isso consequentemente pode determinar a sua aprovação em curto prazo.
Entenda como são cobradas as pegadinhas, através do E-book “Pegadinhas de Concursos”, disponibilizado gratuitamente e que ensina alguns macetes para conhecer e escapar dessas armadilhas.
Baixe a edição atualizada: E-book “Pegadinhas de Concursos”
Selecionei 3 dicas importantes que eu uso na minha preparação, acerca de como “aprender a fazer provas”.
1) Seja curioso, investigue toda a prova, seja íntimo dela, leia minuciosamente os enunciados das questões e principalmente crie o hábito de ler todo o edital.
2) Colecione provas organizadas e classificadas por bancas (FCC, CESPE etc), disciplinas (Direito Constitucional, Português etc) temas e subtemas (Direitos e Garantias Fundamentais, pronome, crase etc). Recorte e cole ou digite cada questão e logo abaixo ponha o gabarito e o seu comentário.
3) Aprenda a elaborar e comentar as questões da prova como se fosse o examinador da banca, descubra como ele pensa, dessa forma, além de aprender como é cobrado o conteúdo de um tópico da matéria, ainda será capaz de identificar as “pegadinhas”.
Exemplo:
(Questão - Fontenele) Ninguém pode ser obrigado a se associar ou mesmo a permanecer associado a sindicato ou associação de classe.
Gabarito (C). Art. 5º, XX, CF - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
Comentário: Ninguém pode ser obrigado a associar-se ou mesmo a manter-se associado, constituindo-se essa uma liberdade e não uma obrigação.
Resumo da ópera – É necessário esquecer esse mito de que só passa em concurso público quem sabe toda a matéria, pois se fosse assim seria necessário cursar uma faculdade especializada só para concurso público. O que faz um candidato ser aprovado numa prova não é só o conhecimento adquirido (também muito importante), o preparatório, os livros, mas sim uma série de outros fatores como: técnicas e estratégias de estudo, o controle da ansiedade através de atividade física regular, o conhecimento do edital e, sobretudo, o mais importante, “saber fazer a prova”.
"Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade." (Elmer Letterman)
Fontenele é um concurseiro sério que está aprendendo a fazer provas.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira resonsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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