Concurseiros têm de fazer escolhas todos os dias. Temos de escolher o que estudar, quando estudar, como estudar. Nossa única certeza é de que temos de estudar e porque estudamos. Esse é o tipo de coisa com que não nos acostumamos com facilidade, mas temos de fazer bem feito desde o início, uma vez que uma escolha equivocada pode nos custar muito caro, se brincar alguns meses a mais até nossa posse em cargo público.

É sabido que no processo decisórios precisamos ter em mãos o maior volume possível de informações a fim de que com base em sua análise possamos fazer as melhores escolhas. Infelizmente, muitos concurseiros se esquecem disso e tomam decisões de forma precipitada, sem reunir um mínimo de informações para orientá-los, ou seja, tomam decisões "na correria".

Outras vezes, no entanto, apesar de reunirmos toda informação possível, de tomarmos todos os cuidados e pensarmos em todas as repecursões das possibilidades com que nos defrontamos, ainda assim tomamos decisões equivocadas que não poucas vezes nos custam caro e geram arrependimento. Mais uma vez é claro que não devemos nos culpar quando isso acontece, afinal de contas, somos humanos e não conseguimos analisar tudo de forma perfeita, mas a culpa vem e vem forte.

A culpa por escolhas equivocadas assombram e perseguem muitos concurseiros. Infelizmente essa culpa alfineta mais a quem se preocupou mais e "nem faz cócegas" em quem não se preocupou nadinha de nada para se decidir. Trintes, mas é o que acontece. Isso tem a ver com o famoso "peso da responsabilidade" que inexiste em que não se preocupa com alguma coisa. No entanto não devemos e muito devemos nos culpar por decisões equivocadas que tomamos mesmo quando fazemos o "dever de casa", ou seja, procuramos nos informar o máximo possível antes de nos decidirmos.

Quando o pior acontece devemos suprimir a culpa e iniciar o processo de contenção de danos, ou seja, devemos procurar limitar os danos decorrentes das decisões equivocadas que tomamos o quanto antes. Se possível essa ação deve ser preventinha, anterior mesmo a qualquer efeito negativo passível de ocorrer.

RESUMO DA ÓPERA - A única forma de não tomar decisões equivocadas e não tomando decisões nenhuma. Como isso não é possível, o melhor que podemos fazer é procurar nos decirmos com base no maior volume de informações que possamos reunir, as quais, claro, deverão ser devidamente analisadas, e quando o pior acontecer, quando nossas decisões acabarem sendo erradas ou até não tão boas, devemos encarar o fato com coragem e lidar com a situação da melhor forma possível.

CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.

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