Mais algumas dúvidas de concurseiros

Gosto muito quando leitores do blog enviam perguntas pertinentes que são comuns a grande parte dos concurseiros, pois posso responder em bons artigos de orientação que, mosdéstia parte, somente são encontrados nesse blog e em nenhum outro lugar da Internet.

Hoje responderei a duas dúvidas que um dia já foram minhas também em algum momento e será um prazer orientar aos irmãos de luta que ainda são assombrados por elas. A primeira foi enviada pelo shoutbox do blog e a segunda via Twitter. Vamos lá.

Gersaoazevedo: Estarei fazendo prova no próximo domingo e minha dúvida é: começo pelas questões mais fáceis ou não? Qual é a melhor estratégia de resolução de prova?

Estratégia de resolução de prova é tão importante quanto estratégia de estudo. Não adianta nada o concurseiro estudar muito bem, com seriedade, planejamento e estratégia para depois colocar tudo a perder na hora de fazer a prova, não controlando o tempo, achando que fazer prova de concurso público é só ir resolvendo as questões e pronto.

Não se enganem, muitos ótimos concurseiros já rodaram, rodam e vão rodar em concursos públicos justamente porque não pensaram com antecedência na estratégia de fazer provas.

Há várias estratégias de fazer prova, mas considero uma ótima e é a que vou passar para vocês. Claro que ela pode não ser a melhor considerando as crenças e costumes de alguns concurseiros, que então terão de adaptá-la levando isso em consideração, mas o resultado final não foge muito do original.

É fato que numa prova há quatro tipo de questões em termos de dificuldade, as muito fáceis, as que exigem um pouco mais de análise, as difíceis e as pegadinhas. Também é fato que cada concurseiro tem maior facilidade com algumas matérias e também que em cada concurso terão maior domínio de algumas matérias exigidas no edital que de outras.

Hummm, para facilitar as coisas, vamos criar um exemplo prático. Digamos que você fará uma prova de concurso no próximo final de semana que terá 20 questões de português, 10 de informática, 10 de raciocínio lógico, 10 de Direito Administrativo, 10 de Direito Constitucional e 40 de legislação específica. Dessas matérias você tem mais facilidade com português, informática e os dois direitos, e de todas estudou menos raciocínio lógico. E agora, José?

Eu faria essa prova em etapas:

1a etapa - Ler a prova toda resolvendo as questões mais fáceis das matérias, afinal elas existem em qualquer prova e resolvê-las de cabeça fresca é muito mais rápido e tranquilo, e marcar com círculos as questões difíceis e quadrado as questões pegadinhas. Raciocínio Lógico deixo de lado por enquanto;

2a etapa - Resolver as questões médias e dar uma olhada nas pegadinhas, primeiro de Português, Informática e dos direitos, as matérias com a qual tenho mais facilidade, depois de legislação específica. Raciocínio Lógico deixo de lado por enquanto;

3a etapa - Como Raciocínio Lógico, assim como as demais matérias matemáticas, é resolvido por uma parte diferente do cérebro que a que resolve questões textuais, como das outras matérias, resolveria então as questões dessa matéria, deixando marcadas apenas as mais difíceis e pegadinhas.

4a etapa - Procuraria resolver as questões mais difíceis e pegadinhas de Português, Informática, direitos, legislação específica e Raciocínio Lógico.

Se houvessem questões discurssivas na prova, antes da 2a etapa as leria com cuidado e faria uma listagem dos pontos importantes que deveria abordar na resposta, respondendo realmente entre a 3a e 4a etapas.

Se dá tempo de usar essa estratégia de resolução de prova? Se você souber usar e controlar o tempo, claro que dá. Sempre uso e raramente deixo questões sem resolver, a não ser quando a prova é por demais extensa e feita exatamente para que quem a resolva com seriedade não consiga responder tudo mesmo, e pode acreditar que isso existe.

Com essa estratégia de resolução de prova acredito que respeitamos nossos cérebros, aquecendo-o ao resolver as questões mais fáceis, usando-o mais intensamente em seguida.

Vamos agora a segunda dúvida, que foi enviada pelo Twitter do blog pela #mandy_rosa.

Eu sei que já abordou sobre o tema várias vezes. Mas queria saber o quanto posso ter esperanças de posse num concurso para cadastro reserva? Devo me dedicar tanto quanto se fosse com um concurso com número de vagas?

Essa pergunta é muito pertinente e a resposta é uma só. Claro que você deve se dedicar aos estudos para qualquer concurso que se inscreva para prestar, seja com número de vagas previsto no edital ou para cadastro de reserva. Se inscreveu, estudou com seriedade total, ponto final.

Essa história de que cadastro de reserva é fura é história para boi dormir. É fato pra lá de comprovado de que muitos concursos para cadastro de reserva nomeiam muitos candidatos classificados e também que muitos concursos com número de vagas enrolam, enrolam e acabam nomeando apenas dois ou três gatos pingados.

Quando comecei a estudar para concursos público fui num aulão de cursinho e um dos professores disse que o concurseiro luta uma guerra de duas etapas, a primeira etapa é ser classificado numa posição confortável em concurso público, o que depende total, inteira e somente dele, a segunda etapa é ser nomeado, que depente total, inteira e somente da boa vontade da Administração Pública.

Devemos nos preocupar sobre o que temos controle, que é o quanto estudaremos, a qualidade e seriedade de nossos estudos, o material que utilizaremos para estudar, o quão bem planejaremos, qual nossa estratégia. Agora, sobre o que não temos controle nenhum, como quais questões serão cobradas em prova, se choverá no dia da prova, quando e quantos serão nomeados após a divulgação da classificação final do concurso, bem, não adianta nos mortificarmos, desesperarmos, chorarmos, que não teremos nunca controle sobre isso, logo, não devemos nos preocupar com tais coisas.

Resumo da ópera - Concurseiros sérios futuros servidores públicos são assim, gente, preocupam-se em descobrir qual a melhor estratégia de fazer prova (adaptando as melhores "práticas de mercado" para seu próprio perfil de estudo, sua personalidade) e estudam sério para todo e qualquer concurso que prestam, porque estudar sério nunca é perdido.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.




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