Concurso tem lógica própria

Não foram poucas as vezes que quebrei a cabeça para entender essa vida de concurso.

Na verdade, não foram poucos os concurseiros que vieram me confessar que não entendiam essa vida de concurso.

Alguns dias atrás escrevi sobre andarmos de montanha-russa nesse concurso. Parece que por alguma razão o destino me trouxe à tona novamente falar sobre esse assunto. Senti que ainda havia “assuntos pendentes”.

Pois bem, eu acho que o que mais deixa o concurseiro atordoado nessas lutas de “quases” e “muito longe”, é essa variação de resultados: ora estamos na linha do gol! Mas o juiz marca impedimento. Ora chutamos há 10, 20 metros do gol; como se diz no futebol: isolamos a bola.

Acontece, meus amigos, que é triste, mas é realidade. ISSO ACONTECE E MUITO! Não pense que por você estar passando por isso você não conseguirá chutar e gritar gol! Muito pelo contrário: os vencedores passaram por isso. Te afianço e te garanto isso. Quer ver?

Ontem, conversando com uma amiga e discutindo sobre ela esse fato dos concursos, de terem sobes-e-desce a torto e à direita, ela me deu três casos de concurseiros vencedores:

O primeiro é um amigo que é Procurador da Fazenda Nacional; detalhe: tomou bomba no concurso para Analista do Ministério Público da União.

O segundo é um amigo que hoje é Defensor Público da União. Tomou bomba em vários outros concursos muito mais fáceis do que esse.

E o terceiro é Advogado Geral da União. Como o segundo, foi reprovado em vários outros certames.

O ponto em comum? Todos, repito, todos passaram pelos mesmos altos e baixos que eu, a amiga Raquel, e outros tantos concurseiros que conversei estão passando também. Agora a razão de isso acontecer, nossa podem ser tantas! Mas no fundo, no fundo (e vocês vão querer me bater por dar uma resposta tão chula assim, mas é a verdade) só Deus sabe. São tantos os fatores que podem influenciar: prova em que caia pouco conteúdo que você estudou, fatores biológicos (não é preciso estar doente; às vezes não estamos bem naquele dia), doença, dia quente, barulho, cansaço, stress, nervosismo, ansiedade, pressa, preocupação com outras coisas (parente doente, contas a pagar, brigas com alguém), etc., etc. e etc..

Resumo da ópera - Como disse a minha amiga, cada um tem a sua história. Não adianta tentar, como eu, enquadrar a batalha concursídica em lógicas que usamos no dia-a-dia. Não vai dar certo. Pode acreditar! Eu já tentei. E não tive sucesso. Aprendi nesse tempo de lutas que concurso tem lógica própria. É algo que não funciona dessa forma: por você estar batendo na trave, a partir deste ponto você só vai bater na trave! Pode ser que uma hora ou outra você isole a bola! Mas algo é certo: em um certo ponto você vai passar. Não marque o tempo; o tempo é dono de si mesmo. Simplesmente, ao se deparar com derrotas, levante-se, sacuda a poeira e continue sem parar. Bons estudos!

Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.

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