Diário de Bordo: Prova da Aeronáutica
07:20
Concurseiro Solitario
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diário de bordo
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Sobre bancas de concursos públicos
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Sobre estudar para concursos públicos
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3 Comments
Sabe quando o corpo não aguenta mais apanhar? Pois bem: lá fui eu fazer mais uma daquelas provas. Estou meio chateada, pois tenho certeza de que não fui bem, mesmo com muito estudo. Já não sei mais o que fazer. Parece que eu caminho, mas o meu alvo também caminha e, com isso, acertá-lo fica mais difícil. Tudo bem... vamos ao relato, que é o que interessa.
Realmente, o concurso está cada vez mais profissionalizado (e concorrido), pois a sala em que fui fazer prova tinha ar condicionado. A cadeira era até confortável! Foi muito surpreendente ver essa estrutura toda no campus da Ilha do Fundão, da UFRJ. Para quem não conhece, essa é uma universidade pública muito tradicional no Rio de Janeiro e que sempre sedia concursos em suas instalações.
Cheguei ao local às 8h da manhã para escolher um bom lugar para sentar. Nada adiantou, pois eles me mudaram de lugar logo depois. Lá fui eu para a primeira carteira. Esperei 1 hora para começar a prova, pois é parte da organização ficar lá esperando. Acho que é para vencer pelo cansaço (risos). Daí, só depois de começarem a distribuir as provas (10h), tiraram nossas digitais. Bem que podiam ter feito isso naquela hora de ócio. Fica a sugestão.
Outra coisa engraçada que foi feita em nome da lisura do concurso, mas que atrapalhou muito foi os fiscais da prova responderem perguntas dos candidatos em voz alta. Detalhe: era no meio da prova! Eles alegaram que isso era feito para não existir acusação de favorecimento a qualquer candidato. Toda vez que isso acontecia eu tomava um susto e me desconcentrava. E eles mandavam o candidato perguntar em voz alta. Realmente estamos ficando paranóicos com as fraudes nos concursos, o que é lamentável. Apesar disso, a atitude seria legítima se não atrapalhasse tanto o transcorrer da prova.
A banca que organizou o concurso foi a AOCP, uma organizadora de Santos-SP. Peguei as provas anteriores (que são poucas) e dei uma olhadela, mas ainda assim fui surpreendida pela dificuldade que enfrentei. Havia assuntos que eu estudava, mas sem acreditar que pudessem ser cobrados. Não é que eles caíram?!
Vi questões com pegadinhas mais cruéis que o normal, pois havia uma modalidade que pedia a INCORRETA, mas apontava em seguida assertivas corretas a serem indicadas. Ocorre que, na resposta, você deveria colocar as que estavam erradas. Isso enlouquece qualquer pessoa! Imagine qualquer concurseiro já cansado como eu já estava!
O tema da redação, o qual era aparentemente fácil, de bolinho nada tinha. Tratava-se de uma redação dissertativa sobre cotas para afrodescendentes. Com isso, fiquei em dúvida sobre se escrevia contra ou a favor, pois o texto da proposta delineava pontos contra. Por outro lado, pensei que poderia parecer preconceituosa e pensei em escrever a favor. No final de tamanha ginástica mental, acabei escrevendo um texto que criticava, mas confesso que me sinto desnorteada ainda.
Quanto à prova de português, posso dizer que essa também foi uma das minhas chateações. Simplesmente, porque as questões remetiam-se ao texto, mas nunca apontavam a linha a que se referiam. Perdi um tempo enorme para buscar o contexto delas, pois a questão mandava responder a gramática de acordo com ele. Apesar disso, o texto não era muito complexo.
Resumo da Ópera - Lá vai a Raquel voltando à sua programação normal de estudos. Estou aborrecida, mas já acostumada com isso. Afinal, a vida de concurseiro não é doce. Como o Charles diz: "não é bolinho". Bem, vamos aguardar o doloroso gabarito (risos) e eventuais recursos.
Pessoal que fez a prova para Serviços Jurídicos, gostaria de saber as impressões de vocês sobre a prova e qual será a próxima batalha. Escrevam para o meu e-mail: raquel.solitaria@gmail.com
Realmente, o concurso está cada vez mais profissionalizado (e concorrido), pois a sala em que fui fazer prova tinha ar condicionado. A cadeira era até confortável! Foi muito surpreendente ver essa estrutura toda no campus da Ilha do Fundão, da UFRJ. Para quem não conhece, essa é uma universidade pública muito tradicional no Rio de Janeiro e que sempre sedia concursos em suas instalações.
Cheguei ao local às 8h da manhã para escolher um bom lugar para sentar. Nada adiantou, pois eles me mudaram de lugar logo depois. Lá fui eu para a primeira carteira. Esperei 1 hora para começar a prova, pois é parte da organização ficar lá esperando. Acho que é para vencer pelo cansaço (risos). Daí, só depois de começarem a distribuir as provas (10h), tiraram nossas digitais. Bem que podiam ter feito isso naquela hora de ócio. Fica a sugestão.
Outra coisa engraçada que foi feita em nome da lisura do concurso, mas que atrapalhou muito foi os fiscais da prova responderem perguntas dos candidatos em voz alta. Detalhe: era no meio da prova! Eles alegaram que isso era feito para não existir acusação de favorecimento a qualquer candidato. Toda vez que isso acontecia eu tomava um susto e me desconcentrava. E eles mandavam o candidato perguntar em voz alta. Realmente estamos ficando paranóicos com as fraudes nos concursos, o que é lamentável. Apesar disso, a atitude seria legítima se não atrapalhasse tanto o transcorrer da prova.
A banca que organizou o concurso foi a AOCP, uma organizadora de Santos-SP. Peguei as provas anteriores (que são poucas) e dei uma olhadela, mas ainda assim fui surpreendida pela dificuldade que enfrentei. Havia assuntos que eu estudava, mas sem acreditar que pudessem ser cobrados. Não é que eles caíram?!
Vi questões com pegadinhas mais cruéis que o normal, pois havia uma modalidade que pedia a INCORRETA, mas apontava em seguida assertivas corretas a serem indicadas. Ocorre que, na resposta, você deveria colocar as que estavam erradas. Isso enlouquece qualquer pessoa! Imagine qualquer concurseiro já cansado como eu já estava!
O tema da redação, o qual era aparentemente fácil, de bolinho nada tinha. Tratava-se de uma redação dissertativa sobre cotas para afrodescendentes. Com isso, fiquei em dúvida sobre se escrevia contra ou a favor, pois o texto da proposta delineava pontos contra. Por outro lado, pensei que poderia parecer preconceituosa e pensei em escrever a favor. No final de tamanha ginástica mental, acabei escrevendo um texto que criticava, mas confesso que me sinto desnorteada ainda.
Quanto à prova de português, posso dizer que essa também foi uma das minhas chateações. Simplesmente, porque as questões remetiam-se ao texto, mas nunca apontavam a linha a que se referiam. Perdi um tempo enorme para buscar o contexto delas, pois a questão mandava responder a gramática de acordo com ele. Apesar disso, o texto não era muito complexo.
Resumo da Ópera - Lá vai a Raquel voltando à sua programação normal de estudos. Estou aborrecida, mas já acostumada com isso. Afinal, a vida de concurseiro não é doce. Como o Charles diz: "não é bolinho". Bem, vamos aguardar o doloroso gabarito (risos) e eventuais recursos.
Pessoal que fez a prova para Serviços Jurídicos, gostaria de saber as impressões de vocês sobre a prova e qual será a próxima batalha. Escrevam para o meu e-mail: raquel.solitaria@gmail.com
Raquel Monteiro é uma legítima concurseira carioca.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Se você ainda não assistiu ao primeiro videocast do Concurseiro Soltitário, não sabe o que está perdendo. Então assista agora mesmo!
ATENÇÃO: Esse primeiro videocast está dividido em duas partes.
ATENÇÃO: Esse primeiro videocast está dividido em duas partes.
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 2
Como disse o Jerry se a prova tava difícil pra vc pros outros também deveriam estar, anime-se, "gambate"!!!
Continue com sua lida que o sucesso em breve a alcançara!
Abx
O tema para mim nem chega a ser absurdo, mas deixa a gente meio sem saber para onde ir.
Obrigada pelos comentários!
Gambate, Eric!