Uma das melhores alternativa
06:13
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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1 Comment
Ontem um leitor do blog perguntou no shoutbox:
"Alguém já optou pela carreira pública devido ao desanimo em relação à carreira/graduação que escolheu? Por falta de oportunidade ou que não tinha vocação pela profissão?"
Essa pergunta é muito pertinente por tocar em algo muito importante, o que leva alguém a deixar de lado o mercado de trabalho privado para abraçar a carreira pública. Tratemos desse assunto de uma forma realista.
Acredito que há, sim, gente que abraça a carreira pública porque quer trabalhar para o bem comum, para ajudar a tornar a Administração Pública mais eficiente, honesta e ética. Ou seja, gente que opta pelo serviço público como carreira profissional por ideologia, digamos assim. Só que essas pessoas formam uma minoria.
O serviço público se tornou uma alternativa de trabalho interessante em termos de remuneração há apenas alguns anos, menos de uma década atrás. Antes disso a baixa remuneração e condições precárias de trabalho afastavam da Administração Pública as pessoas com melhor formação educacional e acadêmia, que na iniciativa privada encontravam oportunidades muito melhores.
A partir do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, a implanção acelerada da Administração Pública Gerencial trouxe o reaparelhamento do serviço público, a informatização e, principalmente, aumentos vitaminados na remuneração dos servidores públicos a fim de competir no mercado de trabalho pelos melhores profissionais. E então o serviço público se tornou muito atrativo para profissionais de todas as formações por conta da ótima remuneração, da estabilidade no trabalho e, principalmente, pelo critério de seleção mais democrático que existe, o concurso público.
Há quem optou pelo serviço público porque desanimou quanto a carreira e/ou curso de graduação que escolheu? Muitos.
Há quem optou pelo serviço público por falta de oportunidades para sua profissão no mercado privado? Mais uma vez muito.
Há quem optou pelo serviço público por falta de vocação para qualquer outra profissão? Muitos também.
Há quem optou pelo serviço público porque cansou da eterna ameaça de demissão e abusos das empresas privadas? Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos e muitos.
Há quem optou pelo serviço público porque não concorda com os critérios de seleção subjetivos adotados pelas empresas privadas (grafologia, Q.I. quem indica, ...)? Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos e muitos.
Resumo da ópera - Dessa forma, não é preciso se sentir vergonha ou mesmo meio mercenário por estar lutando por uma vaga no serviço público por algum desses motivos, porque são perfeitamente normais. Acredito que algum dia, sim, haverá quem opte desde muito cedo pela carreira no serviço público como quem opta pela medicina, por alguma profissão tecnológica ou por ser ator ... e sempre vai existir quem opte pelo serviço público por algum outro motivo, digamos, menos nobre. O importante, no final das contas, é apenas uma coisa, que quem se torne servidor público abrace a honestida, a ética e a eficiência no trabalho como bandeiras e não se deixe levar pela lama fétida da corrupção, das negociatas, das propinas, porque isso não vale a pena, não vale mesmo.
CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Acredito que há, sim, gente que abraça a carreira pública porque quer trabalhar para o bem comum, para ajudar a tornar a Administração Pública mais eficiente, honesta e ética. Ou seja, gente que opta pelo serviço público como carreira profissional por ideologia, digamos assim. Só que essas pessoas formam uma minoria.
O serviço público se tornou uma alternativa de trabalho interessante em termos de remuneração há apenas alguns anos, menos de uma década atrás. Antes disso a baixa remuneração e condições precárias de trabalho afastavam da Administração Pública as pessoas com melhor formação educacional e acadêmia, que na iniciativa privada encontravam oportunidades muito melhores.
A partir do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, a implanção acelerada da Administração Pública Gerencial trouxe o reaparelhamento do serviço público, a informatização e, principalmente, aumentos vitaminados na remuneração dos servidores públicos a fim de competir no mercado de trabalho pelos melhores profissionais. E então o serviço público se tornou muito atrativo para profissionais de todas as formações por conta da ótima remuneração, da estabilidade no trabalho e, principalmente, pelo critério de seleção mais democrático que existe, o concurso público.
Há quem optou pelo serviço público porque desanimou quanto a carreira e/ou curso de graduação que escolheu? Muitos.
Há quem optou pelo serviço público por falta de oportunidades para sua profissão no mercado privado? Mais uma vez muito.
Há quem optou pelo serviço público por falta de vocação para qualquer outra profissão? Muitos também.
Há quem optou pelo serviço público porque cansou da eterna ameaça de demissão e abusos das empresas privadas? Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos, muitos e muitos.
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Resumo da ópera - Dessa forma, não é preciso se sentir vergonha ou mesmo meio mercenário por estar lutando por uma vaga no serviço público por algum desses motivos, porque são perfeitamente normais. Acredito que algum dia, sim, haverá quem opte desde muito cedo pela carreira no serviço público como quem opta pela medicina, por alguma profissão tecnológica ou por ser ator ... e sempre vai existir quem opte pelo serviço público por algum outro motivo, digamos, menos nobre. O importante, no final das contas, é apenas uma coisa, que quem se torne servidor público abrace a honestida, a ética e a eficiência no trabalho como bandeiras e não se deixe levar pela lama fétida da corrupção, das negociatas, das propinas, porque isso não vale a pena, não vale mesmo.
CHARLES DIAS é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Bom dia a todos(as), confesso que esse é um dos meus dilemas, pois recentemente me perguntaram que concurso eu quero, e disse, que qq um que pague bem, até para lixeiro se pagar mais de 8 mil, rsrsrs. Me fez pensar e ate dificulta o que estudar, pois no meu caso, entidades como BNDES, BACEN, Sefaz e cia, estaria de bom tamanho.
Pelo lado funcional, como eu gosto do trabalho voluntario, ajudar pessoas, melhorar processos e etc, talvez o trabalho publico venha me proporcionar algo que nunca tive no mercado privado, a sensação de estar realizado profissionalmente e ainda ser bem pago por isso, sera ?
Sucesso a todos(as).
Ricardo