Diário de Bordo do MPU

Olá, leitores! Primeiramente, quero deixar consignado meus parabéns ao Charles. Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, esse rapaz teria seus esforços recompensados e seria empossado em um cargo público. São resultados como o dele, o do meu namorado, do Jerry, da Flavia, do Tiago e o de muitos leitores que me dão energia quando eu estou desanimada. Essas pessoas me mostram o quão verdadeiro é o lema de que devemos lutar até passar, não importando quando isso vier a acontecer.

Como boa concurseira que sou, quando vejo uma boa oportunidade, não a deixo escapar. Foi assim com o concurso do MPU e prometo que será assim pelos próximos certames que aparecerem pela minha frente. Bem, eu soube identificar essa ocasião porque eu já havia estudado diversos dos tópicos que estavam presentes no edital. Por isso, resolvi me debruçar em cima de muitas revisões e do aprendizado em cima do inédito.

No meio do caminho, surgiram diversos pedregulhos, como diria o poeta. Tive dificuldades com a adaptação do jeito CESPE de ser, ou seja, em identificar como a banca gosta de fazer sua cobrança. Como não encontrei um padrão, visto que ela morde em uma prova e assopra na seguinte, fiquei meio desanimada. Pura bobagem! Afinal, eu estava estudando direitinho. Por tal razão, eu prometo nunca mais ficar tão amedrontada com tal coisa.

Sem mais delongas e mistérios, eu vou falar do meu dia de prova. Eu me inscrevi somente para o cargo de Analista Processual e escolhi como local de trabalho o Rio de Janeiro. Assim, somente fiz prova no sábado.

Já na quinta-feira, eu procurei investigar direitinho onde seria o local da minha prova. Telefonei para a minha tia, que conhece bem o bairro do Meier/Todos os Santos/ Caxambi e já fui traçando minha rota até a Univercidade (antiga Faculdade da Cidade). Conversando com ela, procurei saber dos transportes e horários que evitariam engarrafamentos e me fariam chegar com calma.

Meu namorado e eu saímos de casa de manhãzinha, logo após o café da manhã e pegamos os transportes para chegar ao local. Sei que parece loucura sair tão cedo, visto que a prova aconteceu à tarde, mas lhes advirto que foi a melhor coisa que fizemos. Pudemos ir a um shopping no bairro vizinho ao Meier, almoçar uma comida saudável e livre de preocupações em um horário que não fosse muito cedo nem muito tarde. De lá, rachamos um táxi e chegamos antes do engarrafamento que aconteceu depois.

Como chegamos uma hora antes do início da prova, estávamos super tranquilos. Ficamos conversando e reencontrando ex-colegas dele de faculdade. Incrível, mas eu não encontrei ninguém conhecido.

Deu 13:20 da tarde e achamos prudente irmos para nossas respectivas salas. Um desejou ao outro sucesso na prova e seguimos sozinhos.

Entrei na sala, coloquei meu meu relógio, meu celular e a bateria do mesmo dentro de um saquinho fornecido pela organizadora. Fique registrado que eu nunca sigo a orientação de não levar celular, pois a prova é sempre longe de casa e onde não conheço. Por isso, sempre preciso me manter comunicável caso me perca para chegar ou sair de lá.

Fui para a carteira escolhida pelos fiscais do CESPE. Olhando para os lados, vi que havia um monte de Raquel de diversas carreiras. Pensei até que estivesse em uma sala errada, mas não foi o caso. Ao meu lado, havia uma candidata da área pericial e na minha frente uma para a área Administrativa já aprovada em um concurso recente. Conversei à beça com elas. Foi legal para passar o tempo, já que a prova só começou às 14:15.

Começou a prova e eu resolvi partir feroz para os conhecimentos específicos. Não fiz a prova na ordem sequencial. Fiz tal parte em 1 hora e achei-a fácil, mas não significa que eu tenha ido bem, ok? Eu já vi provas do CESPE mais complexas, que exigissem mais de uma leitura das assertivas. Além disso, foi uma prova bastante conceitual e jurisprudencial. Só caiu uma questão que versava sobre a decoreba de quórum. Não teve nenhum sobre prazos. Assim, eu entendi que a intenção do MPU é ter um bom cadastro de reserva, o que é incompatível com uma prova dificílima.

Dei uma olhadela na questão discursiva, rabisquei alguma coisa e fui para a prova de conhecimentos gerais. Achei novamente a parte de língua portuguesa fácil, uma vez que deixei poucas questões sem marcação. A prova da legislação do MPU também foi fácil, mas eu deixei algumas em branco. A de informática me desapontou, pois somente caíram questões sobre produtos Microsoft. O Windows era XP! Nada versava sobre software livre. Foi um dos meus pontos fracos.

Depois disso tudo, voltei para a questão aberta. Nela fiquei um pouco perdida, pois era o caso de um desvio de verbas para fornecimento de remédios para um hospital público. Fiquei muito em dúvida sobre se era para encampar a tese da Improbidade Administrativa ou se era o caso de Ação Civil Pública. Por isso, não sei o que dizer a vocês.

Eu sei que os fóruns do orkut estão intensos. Já há pessoas colocando os famigerados gabaritos extraoficiais e fazendo rankings com os mesmos! Que loucura isso, minha gente! Há até umas andorinhas que não fazem verão querendo a anulação do concurso porque a questão discursiva tratava de Ministério Público estadual. Tudo bem que pode-se corrigir o erro, mas anular o concurso inteiro por causa disso? Não, gente. Francamente, eu recomendo à andorinha estudar para os próximos certames, pois isso é que resolve seu problema.

Entrei somente no ranking do site Até Passar, mas só vou considerar um pouco os resultados quando o gabarito oficial sair. Mesmo assim, ainda há possibilidade de recurso, lembrem-se disso. Então, o resultado real somente ocorrerrá na data prevista no calendário editalício.

Resumo da Ópera – Agora é esperar o gabarito. Depois, caso necessário, recorrer das questões. Em seguida, fazer a fila dos concursos andar, como disse uma vez o Charles. A gente vai acompanhando os resultados e estudando para encarar a próxima batalha. A minha será encarar o cargo de Técnico Superior da Defensoria do RJ. E você, concurseiro?

Raquel Monteiro é uma legítima concurseira carioca.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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1 Response to "Diário de Bordo do MPU"

  1. Kátia Ito says:

    Oi Raquel!!! Que bom ter vc de volta no site...estava com saudades!
    Eu segui o seu conselho e resolvi encarar a prova do MPU depois de quase jogar td para o alto após a publicação do edital.
    Achei que o meu desempenho foi razoável mas no próximo concurso quero ter chances reais de ser bem classificada e para isso já estou a todo vapor. Farei uns concursos aqui na região onde moro, um da UFF e o famigerado concurso da ABIN.
    Tenho certeza que em breve vc postará aqui no blog seu diário de bordo de uma recém-empossada assim como o Charles tem feito.
    Que vc tenha uma semana abençoada e muito produtiva.

    Abs,
    Kátia Ito.

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