Mitos e Verdades
06:40
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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Já li centenas de livros de auto-ajuda, outros de psicologia por conta da faculdade, já participei de movimentos de várias religiões, ajudei dependentes químicos, trabalhei com jovens em risco social, moradores de rua e crianças soro positivo. Tirei grande aprendizado na minha vida, crescimento e lições que guardo até hoje. Muitas lições foram obscuras e tristes, outras foram um bálsamo para a minha alma.
Aprendi a perdoar grandes algozes e a orar por eles. Afinal, saímos todos de uma mesma essência, isso independente de crença ou até mesmo para quem é ateu, porque você ateu, pode confiar que somos todos partículas de hélio e hidrogênio, somos poeira das estrelas. De qualquer forma, regredimos todos a um mesmo conceito, somos todos um só, saímos inevitavelmente de uma mesma fonte. Tanto a ciência quanto a religião concordam com isso.
Eu já li a resposta de alguns leitores que gostam muito daquilo que escrevo e querem acreditar, mas acham às vezes isso tudo um pouco auto-ajuda. Podem ter certeza que o que eu escrevo é meramente retórica, pois eu apenas repito o que já li e o que já experimentei e vi na vida de várias pessoas. Sou meramente um repórter, um instrumento para uso de vocês, e faço questão que seja assim. Mas eu quero que vocês saibam que eu preciso diminuir muito daquilo que coloco nestes textos, porque se eu for explicar processos detalhadamente, ninguém vai querer ler. Por isso passo as coisas de modo bastante direto e focando no dia-a-dia de vocês. Levando as soluções prontas.
De qualquer forma, para poder atender aos mais céticos (e eu adoro os céticos, porque eu também sou feliz, mas nem tanto) eu vou dar uma rápida explicação. O cérebro humano, como já disse algumas vezes, não compreende a diferença entre o que é real e o que é imaginado. Na prática o que isso significa? Significa que se você está vivendo agora alguma coisa, ou imaginando que está vivendo, seu cérebro não sabe a diferença, pois as mesmas áreas do cérebro que são usadas para fazer a interpretação das informações do mundo externo, são as mesmas usadas por você para imaginá-las. Vou dar um exemplo mais claro. Se eu pegar você num bate-papo e te guiar com algumas perguntas sobre o seu cotidiano, somente levantando referências de suas sensações, visual, auditiva e cinestésica, é muito fácil fazer com que você acredite que fez uma coisa que você não fez. Por exemplo, o estudioso Robert Dilts guiou um homem chamado Joe perguntando sobre o fato de ele ter tomado sorvete. Aí Joe disse que tomou sorvete com cobertura de granola. Dilts perguntou se ele tomou sorvete com calda de chocolate quente e Joe disse que não. Pedindo então a Joe para percorrer um caminho sensorial imaginado de como seria então comer o sorvete com a calda de chocolate quente, Dilts acaba em um determinado momento da conversa fazendo com que Joe se confundisse com a realidade, que ele de fato havia experimentado. No final das contas Joe ficou com dúvidas se havido feito uma coisa ou outra. Dúvidas? Vou ser mais claro ainda.
“Você teve um sonho, Neo que parecia ser verdadeiro? E se você não conseguisse acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo dos sonhos e o mundo real?” A resposta que o Neo teria dado ao Morfeu é que não dá para saber.
A maioria das pessoas vive como se fosse em Matrix. Vivem um conto de fadas que nem sempre é tão maravilhoso no final. Essas pessoas vivem uma realidade da qual não são conscientes. O interessante é que a realidade que acreditamos que haja, na verdade não é a verdadeira realidade, pois a realidade que achamos que vivemos é uma realidade interpretada pelo nosso cérebro e adaptada pela nossa mente, nossas crenças e nossos valores. Distorcemos a realidade em favor próprio, mas não que isso signifique que seremos beneficiados, não, muito pelo contrário, somos marionetes de crenças que simplesmente adentram a nossa vida e nos transformam em escravos de comportamentos repetitivos. A saída disso tudo é despertar para as crenças e os valores que você possui e se questionar se elas estão te levando para onde você de fato quer chegar.
Você conhece alguém que aos seus olhos parece que nunca mudou? Sabe aquela pessoa que você conhece há anos e essa pessoa nunca evoluiu? Nunca pensou de alguma forma diferente? Nunca trouxe nada de novo e criativo para si ou para o mundo?
Pense bem concurseiro. Essa pessoa pode estar mais perto de você do que você possa imaginar.
Aprendi a perdoar grandes algozes e a orar por eles. Afinal, saímos todos de uma mesma essência, isso independente de crença ou até mesmo para quem é ateu, porque você ateu, pode confiar que somos todos partículas de hélio e hidrogênio, somos poeira das estrelas. De qualquer forma, regredimos todos a um mesmo conceito, somos todos um só, saímos inevitavelmente de uma mesma fonte. Tanto a ciência quanto a religião concordam com isso.
Eu já li a resposta de alguns leitores que gostam muito daquilo que escrevo e querem acreditar, mas acham às vezes isso tudo um pouco auto-ajuda. Podem ter certeza que o que eu escrevo é meramente retórica, pois eu apenas repito o que já li e o que já experimentei e vi na vida de várias pessoas. Sou meramente um repórter, um instrumento para uso de vocês, e faço questão que seja assim. Mas eu quero que vocês saibam que eu preciso diminuir muito daquilo que coloco nestes textos, porque se eu for explicar processos detalhadamente, ninguém vai querer ler. Por isso passo as coisas de modo bastante direto e focando no dia-a-dia de vocês. Levando as soluções prontas.
De qualquer forma, para poder atender aos mais céticos (e eu adoro os céticos, porque eu também sou feliz, mas nem tanto) eu vou dar uma rápida explicação. O cérebro humano, como já disse algumas vezes, não compreende a diferença entre o que é real e o que é imaginado. Na prática o que isso significa? Significa que se você está vivendo agora alguma coisa, ou imaginando que está vivendo, seu cérebro não sabe a diferença, pois as mesmas áreas do cérebro que são usadas para fazer a interpretação das informações do mundo externo, são as mesmas usadas por você para imaginá-las. Vou dar um exemplo mais claro. Se eu pegar você num bate-papo e te guiar com algumas perguntas sobre o seu cotidiano, somente levantando referências de suas sensações, visual, auditiva e cinestésica, é muito fácil fazer com que você acredite que fez uma coisa que você não fez. Por exemplo, o estudioso Robert Dilts guiou um homem chamado Joe perguntando sobre o fato de ele ter tomado sorvete. Aí Joe disse que tomou sorvete com cobertura de granola. Dilts perguntou se ele tomou sorvete com calda de chocolate quente e Joe disse que não. Pedindo então a Joe para percorrer um caminho sensorial imaginado de como seria então comer o sorvete com a calda de chocolate quente, Dilts acaba em um determinado momento da conversa fazendo com que Joe se confundisse com a realidade, que ele de fato havia experimentado. No final das contas Joe ficou com dúvidas se havido feito uma coisa ou outra. Dúvidas? Vou ser mais claro ainda.
“Você teve um sonho, Neo que parecia ser verdadeiro? E se você não conseguisse acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo dos sonhos e o mundo real?” A resposta que o Neo teria dado ao Morfeu é que não dá para saber.
A maioria das pessoas vive como se fosse em Matrix. Vivem um conto de fadas que nem sempre é tão maravilhoso no final. Essas pessoas vivem uma realidade da qual não são conscientes. O interessante é que a realidade que acreditamos que haja, na verdade não é a verdadeira realidade, pois a realidade que achamos que vivemos é uma realidade interpretada pelo nosso cérebro e adaptada pela nossa mente, nossas crenças e nossos valores. Distorcemos a realidade em favor próprio, mas não que isso signifique que seremos beneficiados, não, muito pelo contrário, somos marionetes de crenças que simplesmente adentram a nossa vida e nos transformam em escravos de comportamentos repetitivos. A saída disso tudo é despertar para as crenças e os valores que você possui e se questionar se elas estão te levando para onde você de fato quer chegar.
Você conhece alguém que aos seus olhos parece que nunca mudou? Sabe aquela pessoa que você conhece há anos e essa pessoa nunca evoluiu? Nunca pensou de alguma forma diferente? Nunca trouxe nada de novo e criativo para si ou para o mundo?
Pense bem concurseiro. Essa pessoa pode estar mais perto de você do que você possa imaginar.
Sucesso!
Eric Gerhard
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Assista agora a um vídeo que o Eric fez especialmente para vocês, leitores do Concurseiro Solitário. Acreditem, vale a pena!
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Olá, confesso que também achava que parecia auto-ajuda... Ainda não sei se acredito, mas estou tentando mudar para que a aprovação tão desejada finalmente aconteça. Gostaria de ler mais dicas suas para passar em concurso. Gostaria de saber se outros candidatos orientados por você já foram aprovados.
Um abraço
Esse tema é realmente muito interessante! Eu já havia lido sobre o assunto no livro Como a Mente Funciona do Steven Pinker. É substrato para muita meditação!