Faz parte desse jogo
06:00
Concurseiro Solitario
, Posted in
Sobre estudar para concursos públicos
,
2 Comments
Eu sei que já falei deles, mas prometo que depois desse texto eu mudo o disco (ou a pasta do MP3, para ser mais exata), e troco de banda. Mas não poderia deixar de analisar um trechinho da música “Cara Estranho” – dos Los Hermanos, de autoria de Marcelo Camelo.
Eu sei como é difícil acreditar nas próprias capacidades. Não é raro eu brigar comigo mesma, para que eu acredite, com mais veemência, que um dia eu serei aprovada no concurso público que tanto sonho, desde que eu mantenha meus estudos com dedicação, seja disciplinada com as decisões que tomo em minha vida, e nunca desista.
Esse trecho musical me remete a esses momentos em que eu sofro com minhas baixas motivacionais (tão comum, em todos nós, concurseiros sérios). Isso porque é bem mais fácil acreditar que não somos capazes. Bem mais fácil olhar para todas as dificuldades pessoais que carregamos, todas as qualidades negativas de métodos de aprendizagem não sadios que detemos, e sempre, com mais evidência, para nosso quinhão ruim.
Encolhendo o peito para a grande oportunidade que é cada prova. Fingindo que o concurso público não é a possibilidade de vencer o bom combate e competição contra si mesmo.
Nessas horas eu procuro me lembrar que não quero ser uma pessoa estranha, como a personagem da música. Não quero ter medo de perder aquilo que já tenho e fechar a mão para o futuro, que pode ser melhor. E digo melhor não por conta dos rendimentos do cargo público, não. Mas sim pelo resultado alcançado com o esforço próprio, e sem auxílio de nenhum sobrenome de prestígio ou posição social (coisas que não tenho). Mas sim pela estabilidade financeira que é fruto do meu trabalho árduo de anos, estudando e estudando, com coragem. Dos outros sonhos e projetos pessoais levados a efeito, possibilitados por aquela honrosa aprovação.
Porque as dificuldades sempre existirão e cabe a nós, apenas a nós, decidirmos como lidaremos com elas, e se desistiremos, antes de lutar um pouco mais.
E se você acordou, hoje, pensando em tudo o que vem errando ao longo do tempo, nessa preparação para concursos públicos, pare agora (!). Pare de pensar em tudo o que tem perdido e se lembre de tudo aquilo que você pode ganhar (em termos profissionais e pessoais), desde que continue se dedicando, otimizando suas qualidades positivas e melhorando as negativas (se lembre que não é exclusividade sua passar por tudo isso).
Resumo da ópera - Porque o que realmente faz parte do jogo, é vencer, claro. Mas se o adversário é você mesmo, o vença respeitando as próprias limitações e com responsabilidade. Sem desistir (!).
“Faz parte desse jogo
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição.
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir”.
Dizer ao mundo todo
Que só conhece o seu quinhão ruim
É simples desse jeito
Quando se encolhe o peito
E finge não haver competição.
É a solução de quem não quer
Perder aquilo que já tem
E fecha a mão pro que há de vir”.
Eu sei como é difícil acreditar nas próprias capacidades. Não é raro eu brigar comigo mesma, para que eu acredite, com mais veemência, que um dia eu serei aprovada no concurso público que tanto sonho, desde que eu mantenha meus estudos com dedicação, seja disciplinada com as decisões que tomo em minha vida, e nunca desista.
Esse trecho musical me remete a esses momentos em que eu sofro com minhas baixas motivacionais (tão comum, em todos nós, concurseiros sérios). Isso porque é bem mais fácil acreditar que não somos capazes. Bem mais fácil olhar para todas as dificuldades pessoais que carregamos, todas as qualidades negativas de métodos de aprendizagem não sadios que detemos, e sempre, com mais evidência, para nosso quinhão ruim.
Encolhendo o peito para a grande oportunidade que é cada prova. Fingindo que o concurso público não é a possibilidade de vencer o bom combate e competição contra si mesmo.
Nessas horas eu procuro me lembrar que não quero ser uma pessoa estranha, como a personagem da música. Não quero ter medo de perder aquilo que já tenho e fechar a mão para o futuro, que pode ser melhor. E digo melhor não por conta dos rendimentos do cargo público, não. Mas sim pelo resultado alcançado com o esforço próprio, e sem auxílio de nenhum sobrenome de prestígio ou posição social (coisas que não tenho). Mas sim pela estabilidade financeira que é fruto do meu trabalho árduo de anos, estudando e estudando, com coragem. Dos outros sonhos e projetos pessoais levados a efeito, possibilitados por aquela honrosa aprovação.
Porque as dificuldades sempre existirão e cabe a nós, apenas a nós, decidirmos como lidaremos com elas, e se desistiremos, antes de lutar um pouco mais.
E se você acordou, hoje, pensando em tudo o que vem errando ao longo do tempo, nessa preparação para concursos públicos, pare agora (!). Pare de pensar em tudo o que tem perdido e se lembre de tudo aquilo que você pode ganhar (em termos profissionais e pessoais), desde que continue se dedicando, otimizando suas qualidades positivas e melhorando as negativas (se lembre que não é exclusividade sua passar por tudo isso).
Resumo da ópera - Porque o que realmente faz parte do jogo, é vencer, claro. Mas se o adversário é você mesmo, o vença respeitando as próprias limitações e com responsabilidade. Sem desistir (!).
Paula Oliveira, concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
———«»———«»———«»———
parabéns pelo texto, traz aquela dose extra de motivação que sempre precisamos para continuar os estudos.
Oi! Fiz prova do MPU ontem, e confesso estar me sentindo, como você disse, menos do que sou... Arrasada! Seu post foi muito bom! É valioso ver pessoas que, assim como eu, sofrem em cada prova, mas não perdem a esperança...
Boa sorte! E parabéns!!!