Você não está sozinho
06:40
Concurseiro Solitario
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Um dos assuntos mais controversos quando falamos de concursos públicos é a famosa concorrência, um assunto em que a maioria esmagadora dos concurseiros tem uma relação de extremos, de “8 ou 80”, ou seja, ela é levada a sério demais ou completamente desprezada.
A maioria dos concurseiros, claro, leva a concorrência a sério demais, a teme, morre de medo dela, tem pesadelos com ela. Não são poucos os concurseiros que sentem o chão faltar quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de um concurso que se prepararam para prestar.
Uma minoria de concurseiros, por outro lado, simplesmente desprezam a concorrência, não a consideram como um fator a ser considerado na equação que permite a um candidato ter sucesso em concursos públicos, e não está nem aí quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de qualquer concurso.
Afinal de contas, quem está certo? Como devemos considerar a concorrência em nossa estratégia de estudos? No que ela pode nos ajudar e nos atrapalhar? Perguntas complicadas que não podem ficar sem resposta.
Comecemos pelo começo. Não é estrategicamente correto temer ou desprezar a concorrência. Ela existe, é fato, mas não pode ser temida, pois ao fazer isso o candidato aceita que não tem o conhecimento e o preparo suficientes para despontar como um dos melhores entre todos os que prestam um concurso ao qual se propuseram lutar por uma das vagas oferecidas, em resumo, é como que “jogar a toalha” antes da lutar, assinar um atentado que diz “não sou muito melhor que todo os outros candidatos que prestarão esse concurso”. Por outro lado, desprezar a concorrência é tapar os olhos para uma verdade incontestável, de que há muitos outros concurseiros na mesma luta, é uma forma de esconder um medo subconsciente dessa concorrência, algo como “se não me dou conta de sua existência, ele não existe”, exatamente como em filmes de terror quando alguém vê um fantasma e fecha os olhos na esperança de que quando os abrir novamente, o fantasma que o assombra terá sumido.
Se não se podemos temer ou desprezar a concorrência, o que devemos fazer então? Simples, nem um ou outro. Devemos, sim, conhecer e respeitar a concorrência.
Conhecer a concorrência é essencial para a formação de nossa estratégia de estudos, afinal de contas, se o concurso tiver um elevado número de candidatos as bancas irão dificultar as provas para poder “peneirar” devidamente apenas os melhores entre os milhares de candidatos. Mas não é somente em termos quantitativos que a concorrência deve ser analisada, mas também em termos qualitativos. Pode acontecer de um concurso ter relativamente poucos candidatos, mas candidatos muito bem preparados, algo comum em provas para cargos muito específicos para certos cargos públicos civis e militares, como pesquisadores científicos e especialistas militares.
Respeitar a concorrência significa aceitar que em meio àquele povão há gente tão boa e bem preparada quanto a gente e, inclusive, melhor e mais bem preparada. É um erro colossal acharmos que somos os melhores entre os que prestarão um concurso. Esse erro tem uma denominação famosa no universo esportivo, “salto alto”. Quantos já não foram os times famosos e colecionadores de títulos que entraram “de salto alto” num campo para jogar contra algum time desconhecido e/ou desacreditado e acabou levando uma goleada, sofrendo derrotas vergonhosas?! Isso também acontece com os concurseiros que desrespeitam a concorrência.
Vejam bem, a concorrência pode ser nossa amiga, pode nos ajudar muito em nossa luta por uma vaga no serviço público. Como? Simples, exatamente porque a maioria absoluta dos concurseiros a despreza ou a ignora, sendo, assim, prejudicados por essas abordagens, o que dá uma pequena vantagem competitiva se a respeitamos e a consideramos em nossa estratégia de estudos ... mais ou menos como o velho ditado popular que diz que “em terra de cego, quem tem um olho é rei” ... sacaram?
Resumo da ópera – Se os concursos públicos são casas mal assombradas, não seja como personagens de filme medrosos que morrem de medo e fogem dos fantasmas para acabarem mortos de bobeira ... ou personagens metidos a corajosos que desprezam os fantasmas e também acabam mortos de bobeira ... sejam, sim, personagens que vêem e respeitam os fantasmas e por isso terminam o filme como os heróis que sobreviveram ao terror sobrenatural ... e ainda por cima ficaram com o tesouro e a bonitona ou bonitão do filme (aqui você escolhe qual preferir)!
A maioria dos concurseiros, claro, leva a concorrência a sério demais, a teme, morre de medo dela, tem pesadelos com ela. Não são poucos os concurseiros que sentem o chão faltar quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de um concurso que se prepararam para prestar.
Uma minoria de concurseiros, por outro lado, simplesmente desprezam a concorrência, não a consideram como um fator a ser considerado na equação que permite a um candidato ter sucesso em concursos públicos, e não está nem aí quando são divulgadas as estatísticas de inscritos de qualquer concurso.
Afinal de contas, quem está certo? Como devemos considerar a concorrência em nossa estratégia de estudos? No que ela pode nos ajudar e nos atrapalhar? Perguntas complicadas que não podem ficar sem resposta.
Comecemos pelo começo. Não é estrategicamente correto temer ou desprezar a concorrência. Ela existe, é fato, mas não pode ser temida, pois ao fazer isso o candidato aceita que não tem o conhecimento e o preparo suficientes para despontar como um dos melhores entre todos os que prestam um concurso ao qual se propuseram lutar por uma das vagas oferecidas, em resumo, é como que “jogar a toalha” antes da lutar, assinar um atentado que diz “não sou muito melhor que todo os outros candidatos que prestarão esse concurso”. Por outro lado, desprezar a concorrência é tapar os olhos para uma verdade incontestável, de que há muitos outros concurseiros na mesma luta, é uma forma de esconder um medo subconsciente dessa concorrência, algo como “se não me dou conta de sua existência, ele não existe”, exatamente como em filmes de terror quando alguém vê um fantasma e fecha os olhos na esperança de que quando os abrir novamente, o fantasma que o assombra terá sumido.
Se não se podemos temer ou desprezar a concorrência, o que devemos fazer então? Simples, nem um ou outro. Devemos, sim, conhecer e respeitar a concorrência.
Conhecer a concorrência é essencial para a formação de nossa estratégia de estudos, afinal de contas, se o concurso tiver um elevado número de candidatos as bancas irão dificultar as provas para poder “peneirar” devidamente apenas os melhores entre os milhares de candidatos. Mas não é somente em termos quantitativos que a concorrência deve ser analisada, mas também em termos qualitativos. Pode acontecer de um concurso ter relativamente poucos candidatos, mas candidatos muito bem preparados, algo comum em provas para cargos muito específicos para certos cargos públicos civis e militares, como pesquisadores científicos e especialistas militares.
Respeitar a concorrência significa aceitar que em meio àquele povão há gente tão boa e bem preparada quanto a gente e, inclusive, melhor e mais bem preparada. É um erro colossal acharmos que somos os melhores entre os que prestarão um concurso. Esse erro tem uma denominação famosa no universo esportivo, “salto alto”. Quantos já não foram os times famosos e colecionadores de títulos que entraram “de salto alto” num campo para jogar contra algum time desconhecido e/ou desacreditado e acabou levando uma goleada, sofrendo derrotas vergonhosas?! Isso também acontece com os concurseiros que desrespeitam a concorrência.
Vejam bem, a concorrência pode ser nossa amiga, pode nos ajudar muito em nossa luta por uma vaga no serviço público. Como? Simples, exatamente porque a maioria absoluta dos concurseiros a despreza ou a ignora, sendo, assim, prejudicados por essas abordagens, o que dá uma pequena vantagem competitiva se a respeitamos e a consideramos em nossa estratégia de estudos ... mais ou menos como o velho ditado popular que diz que “em terra de cego, quem tem um olho é rei” ... sacaram?
Resumo da ópera – Se os concursos públicos são casas mal assombradas, não seja como personagens de filme medrosos que morrem de medo e fogem dos fantasmas para acabarem mortos de bobeira ... ou personagens metidos a corajosos que desprezam os fantasmas e também acabam mortos de bobeira ... sejam, sim, personagens que vêem e respeitam os fantasmas e por isso terminam o filme como os heróis que sobreviveram ao terror sobrenatural ... e ainda por cima ficaram com o tesouro e a bonitona ou bonitão do filme (aqui você escolhe qual preferir)!
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Se você planeja prestar o concurso do TRT-SP, por favor, responda à pesquisa da semana que está no topo da coluna fixa da direita. Estamos preparando um artigo muito interessante sobre o assunto e quanto mais leitores do blog que planejam prestar esse concursos responderem à pesquisa, melhor será o artigo.
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PERGUNTA DO DIA
Para você a concorrência deve ser temida, desprezada ou respeitada? Porque? Explique direitinho como você encara essa questão.
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).
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Simulado RI-STJ #11
1 – C ....... Art. 26º Caput
2 – C ....... Art. 26º Caput
3 – C ....... Art. 26º Caput
4 – C ....... Art. 26º § 1o
5 – C ....... Art. 26º § 1o
6 – C ....... Art. 26º § 1o
7 – C ....... Art. 26º § 2o
8 – C ....... Art. 26º § 3o
9 – C ....... Art. 26º § 7o
10 – C ...... Art. 27º § 4o
11 – E ...... Art. 35º
12 – E ...... Art. 36º
13 – E ...... Art 37º IV
14 – E ...... Art. 38º
15 – E ...... Art. 37o III
16 – E ...... Art. 34o III
17 – E ...... Art. 34o VIII
18 – E ...... Art. 34o XV
19 – E ...... Art. 38o III
20 – E ...... Art. 39o
2 – C ....... Art. 26º Caput
3 – C ....... Art. 26º Caput
4 – C ....... Art. 26º § 1o
5 – C ....... Art. 26º § 1o
6 – C ....... Art. 26º § 1o
7 – C ....... Art. 26º § 2o
8 – C ....... Art. 26º § 3o
9 – C ....... Art. 26º § 7o
10 – C ...... Art. 27º § 4o
11 – E ...... Art. 35º
12 – E ...... Art. 36º
13 – E ...... Art 37º IV
14 – E ...... Art. 38º
15 – E ...... Art. 37o III
16 – E ...... Art. 34o III
17 – E ...... Art. 34o VIII
18 – E ...... Art. 34o XV
19 – E ...... Art. 38o III
20 – E ...... Art. 39o
Amanhã será publicado um novo simulado. Não perca.
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Clipe do Dia
A música de hoje tem tudo haver com esse artigo, chama-se “You´re not alone”, em bom português, “Você não está sozinho”. Essa música é obra do DJ alemão ATB, cujo verdadeiro nome é André Tanneberger, e que é considerado um dos dez melhores DJs do mundo na atualidade. Essa música foi lançada em 2002 e, segundo o DJ, é uma mensagem às famílias e amigos das vítimas do atentado de 11 de Setembro nos EUA. O vocal fica por conta da cantora inglesa Ruth-Ann Boyle.
Temo, mas não me deixo paralizar. Sangue frio para lutar é essencial.
Raquel
Excelente clipe. Demais mesmo.
Então eu aprendi aqui no blog, num post anterior que devemos sim respeitar e até estudar a concorrência para sabermos em qual terreno estamos pisando e esse post veio novamente para me lembrar de que não devo temer os números e sim aceitá-los e estudá-los.
Excelente postagem dada que ela vem junto com O concurso do TRT-SP!