A pancada da Vunesp na prova da SMA-SP
07:03
Concurseiro Solitario
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Ontem fiz a prova do concurso promovido pela SMA-SP (Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Estado de São Paulo), concorrendo a uma das vagas oferecidas de Especialista Ambiental I – Gestão Governamental em Meio Ambiente, que teve como banca a Vunesp.
Decidi prestar esse concurso porque não faz muito tempo prestei o concurso promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo CESPE, e como as matérias cobradas em ambos eram similares, não havia sentido em não fazer isso.
Vejamos como foi essa prova em minha opinião estritamente pessoal.
Língua Portuguesa – Sinceramente não achei difíceis as dez questões apresentadas, em sua maioria de interpretação de texto, sendo que as poucas questões de gramática eram bastante simples. O que poderia assustar um pouco mais foi o fato de que um dos textos se tratava de um poema, mas que não apresentou grandes problemas de interpretação ou questões por demais complicadas.
Raciocínio Lógico – Foram três questões do que chamo de “raciocínio lógico de passatempo”, ou seja, questões envolvendo lógica e matemática que dá para resolver sem precisar estudar o Raciocínio Lógico tradicional dos concursos públicos, com suas tabelas-verdades e tal. As questões foram bastante simples e com um pouco de raciocínio e paciência sua resolução era possível sem maiores dramas.
Informática – Comigo essa matéria é “oito ou oitenta”, geralmente não tenho problemas com ela, mas de vez em quando o bicho pega ... como nessa prova. Foram apenas três questões da matéria, mas fiquei em dúvida quanto a duas delas, pois tratavam de detalhes que, realmente, me fugiam à memória. Depois de analisar com cuidado cada uma, respondi mais no chute que na certeza, mas dessa vez fiz dois gols ... yessss.
Atualidades em Questões Ambientais – Essa matéria pegou muita gente de surpresa, inclusive a mim. Todos esperavam questões que tratassem realmente de atualidades no segmento ambiental, mas o que a Vunesp cobrou nas quatro questões da matéria foi algo completamente diferente, detalhes de leis específicas de meio ambiente e Direito Constitucional aplicado ao meio ambiente!
Direito Administrativo e Constitucional – Ficou claro que a Vunesp anda namorando com a Esaf por conta das várias questões no estilo dessa banca. Foi bastante usado um tipo de questão que, particularmente, detesto, onde são apresentados cinco longos parágrafos e então os candidatos devem indicar qual está correto ou incorreto, sendo que o que está certo ou errado é um detalhezinho que teima em escapar à observação atenta. No geral, considerei a cobrança dessas matérias justa e bastante variada, apesar da minha birra com questões que tratam de minúcias de detalhes.
Administração Pública – Nessa matéria também foi usada prodigamente questões no estilo “um pequeno detalhe fez uma grande diferença”. De administração mesmo foram poucas questões, havendo também algumas que, claramente, eram de Direito Constitucional (e, portanto, estavam no lugar errado). A maior parte das questões, no entanto, foi sobre Orçamento Público e Licitações e Contratos (Lei 8.6666/93). Apesar de não ter tido problemas nessa parte, pois já venho estudando essas matérias faz tempo, tenho certeza de que foi “osso duro de roer” para a maioria dos candidatos.
Políticas Ambientais – Quando decidi prestar esse concurso tinha certeza de que essa matéria seria problema. O edital trazia uma listagem curta de tópicos, que eram, no entanto, muito abrangentes. Prevendo que isso poderia acontecer, estudei o melhor que pude esses tópicos sem, porém, aprofundar demais, mas preferi deslocar maior parcela da minha atenção para as outras matérias. Minha estratégia foi sensata. Nessa matéria a banca, simplesmente, cobrou um pouco de tudo e com vários níveis de detalhamento. O que estudei foi suficiente para dar conta de pouco mais da metade das questões e o restante somente respondeu com 100% de certeza quem tinha um vasto e profundo conhecimento da matéria.
Resumo da ópera – Comparativamente à prova do Ministério do Meio Ambiente, deixando de lado as particularidades das bancas, considero essa prova da SMA-SP um pouco mais difícil e abrangente, com mais cara de prova de um órgão de meio ambiente. Saí da prova confiante e agora é esperar pelo resultado. De qualquer modo aprendi algo muito importante com essa prova, de que a Vunesp está de olho no que bancas consideradas mais difíceis estão fazendo e está mudando seu estilo de prova.
Decidi prestar esse concurso porque não faz muito tempo prestei o concurso promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, pelo CESPE, e como as matérias cobradas em ambos eram similares, não havia sentido em não fazer isso.
Vejamos como foi essa prova em minha opinião estritamente pessoal.
Língua Portuguesa – Sinceramente não achei difíceis as dez questões apresentadas, em sua maioria de interpretação de texto, sendo que as poucas questões de gramática eram bastante simples. O que poderia assustar um pouco mais foi o fato de que um dos textos se tratava de um poema, mas que não apresentou grandes problemas de interpretação ou questões por demais complicadas.
Raciocínio Lógico – Foram três questões do que chamo de “raciocínio lógico de passatempo”, ou seja, questões envolvendo lógica e matemática que dá para resolver sem precisar estudar o Raciocínio Lógico tradicional dos concursos públicos, com suas tabelas-verdades e tal. As questões foram bastante simples e com um pouco de raciocínio e paciência sua resolução era possível sem maiores dramas.
Informática – Comigo essa matéria é “oito ou oitenta”, geralmente não tenho problemas com ela, mas de vez em quando o bicho pega ... como nessa prova. Foram apenas três questões da matéria, mas fiquei em dúvida quanto a duas delas, pois tratavam de detalhes que, realmente, me fugiam à memória. Depois de analisar com cuidado cada uma, respondi mais no chute que na certeza, mas dessa vez fiz dois gols ... yessss.
Atualidades em Questões Ambientais – Essa matéria pegou muita gente de surpresa, inclusive a mim. Todos esperavam questões que tratassem realmente de atualidades no segmento ambiental, mas o que a Vunesp cobrou nas quatro questões da matéria foi algo completamente diferente, detalhes de leis específicas de meio ambiente e Direito Constitucional aplicado ao meio ambiente!
Direito Administrativo e Constitucional – Ficou claro que a Vunesp anda namorando com a Esaf por conta das várias questões no estilo dessa banca. Foi bastante usado um tipo de questão que, particularmente, detesto, onde são apresentados cinco longos parágrafos e então os candidatos devem indicar qual está correto ou incorreto, sendo que o que está certo ou errado é um detalhezinho que teima em escapar à observação atenta. No geral, considerei a cobrança dessas matérias justa e bastante variada, apesar da minha birra com questões que tratam de minúcias de detalhes.
Administração Pública – Nessa matéria também foi usada prodigamente questões no estilo “um pequeno detalhe fez uma grande diferença”. De administração mesmo foram poucas questões, havendo também algumas que, claramente, eram de Direito Constitucional (e, portanto, estavam no lugar errado). A maior parte das questões, no entanto, foi sobre Orçamento Público e Licitações e Contratos (Lei 8.6666/93). Apesar de não ter tido problemas nessa parte, pois já venho estudando essas matérias faz tempo, tenho certeza de que foi “osso duro de roer” para a maioria dos candidatos.
Políticas Ambientais – Quando decidi prestar esse concurso tinha certeza de que essa matéria seria problema. O edital trazia uma listagem curta de tópicos, que eram, no entanto, muito abrangentes. Prevendo que isso poderia acontecer, estudei o melhor que pude esses tópicos sem, porém, aprofundar demais, mas preferi deslocar maior parcela da minha atenção para as outras matérias. Minha estratégia foi sensata. Nessa matéria a banca, simplesmente, cobrou um pouco de tudo e com vários níveis de detalhamento. O que estudei foi suficiente para dar conta de pouco mais da metade das questões e o restante somente respondeu com 100% de certeza quem tinha um vasto e profundo conhecimento da matéria.
Resumo da ópera – Comparativamente à prova do Ministério do Meio Ambiente, deixando de lado as particularidades das bancas, considero essa prova da SMA-SP um pouco mais difícil e abrangente, com mais cara de prova de um órgão de meio ambiente. Saí da prova confiante e agora é esperar pelo resultado. De qualquer modo aprendi algo muito importante com essa prova, de que a Vunesp está de olho no que bancas consideradas mais difíceis estão fazendo e está mudando seu estilo de prova.
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Simulado RI-STJ #1
1 – O Superior Tribunal de Justiça, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de trinta e três Ministros.
2 – Há no Tribunal três áreas de especialização estabelecidas em razão da competência.
3 – O Presidente e o Vice-Presidente têm mandato por dois anos, a contar de sua eleição, vedada a reeleição.
4 – É atribuição do Presidente presidir a distribuição dos feitos de competência das Seções e Turmas, assinando a ata respectiva.
5 – Os membros do Tribunal receberão, quando possível, com antecedência de, no mínimo, setenta e duas horas da data da sessão, relação dos candidatos, instruída com cópia dos respectivos currículos.
6 – A antigüidade do Ministro no Tribunal, para sua colocação nas sessões, distribuição de serviço, revisão dos processos, substituições e outros quaisquer efeitos legais ou regimentais, é regulada primeiramente pela data da posse.
7 – Dos atos e decisões do Conselho de Administração não cabe recurso administrativo.
8 – Dos atos e decisões do Conselho da Justiça Federal cabe recurso administrativo.
9 – A polícia das sessões e das audiências compete ao seu Vice-Presidente.
10 – Cabe ao Procurador-Geral o pedido de preferência para julgamento de processo em pauta.
2 – Há no Tribunal três áreas de especialização estabelecidas em razão da competência.
3 – O Presidente e o Vice-Presidente têm mandato por dois anos, a contar de sua eleição, vedada a reeleição.
4 – É atribuição do Presidente presidir a distribuição dos feitos de competência das Seções e Turmas, assinando a ata respectiva.
5 – Os membros do Tribunal receberão, quando possível, com antecedência de, no mínimo, setenta e duas horas da data da sessão, relação dos candidatos, instruída com cópia dos respectivos currículos.
6 – A antigüidade do Ministro no Tribunal, para sua colocação nas sessões, distribuição de serviço, revisão dos processos, substituições e outros quaisquer efeitos legais ou regimentais, é regulada primeiramente pela data da posse.
7 – Dos atos e decisões do Conselho de Administração não cabe recurso administrativo.
8 – Dos atos e decisões do Conselho da Justiça Federal cabe recurso administrativo.
9 – A polícia das sessões e das audiências compete ao seu Vice-Presidente.
10 – Cabe ao Procurador-Geral o pedido de preferência para julgamento de processo em pauta.
O gabarito será divulgado amanhã. Boa resolução.
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Clipe do dia
Um belo dueto de Lisa Stansfield com Barry White em um dos maiores sucessos de sua carreira, "All around the world" de 1989, que garantiu o primiero lugar nas paradas inglesas e cravou o terceiro lugar no United States Billboard Hot 100.
Tambem fiz a Prova de ontem, e achei algumas questões muito extensa, com paragrafos enormes e um pequeno detalhe na afirmativa correta, deveria ter umas 6 horas essa prova,a metade da prova vc perde lendo os enunciados.
Já que fizeram uma boa prova, desejo boa sorte e que sejam aprovados.
abraços
Olá! Cheguei até seu blog procurando informações sobre o concurso de ontem da SMA SP. A propósito, achei a prova extensa para as questões de conhecimentos específicos, como vc disse, foi uma porrada da VUNESP, que "elaborou" mais as questões...
Bom, agora é aguardarmos o resultado. ; )
Abraço
p.s. Bacana o clipe!
Adorei a música!
Tenho de começar a estudar todas as bancas então?
Elas não estão seguindo mais a mesmas linhas? Estão evoluindo também?
Aumentar a carga de estudos e diversificar os estudos é uma medida a ser tomada então!!!
Muito hora nessa atenção!!! :p