Sobre analisar as derrotas - SURPRESA
07:56
Concurseiro Solitario
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Algumas semanas atrás postei uma pesquisa perguntando como os leitores do blog agem após uma derrota na guerra dos concursos públicos. Disponibilizei quatro alternativas de resposta, esperando que a maioria que respondesse à pesquisa optasse por apenas três delas, deixando uma de escanteio.
Para minha grande surpresa, a opção que ficou totalmente de escanteio, sem receber um voto que fosse, não foi a que eu esperava, muito pelo contrário. Realmente fiquei surpreso com o resultado dessa pesquisa, não somente por isso, mas por outros aspectos que discutirei mais detidamente a seguir.
Tenham em mente que a pergunta da pesquisa foi:
Para minha grande surpresa, a opção que ficou totalmente de escanteio, sem receber um voto que fosse, não foi a que eu esperava, muito pelo contrário. Realmente fiquei surpreso com o resultado dessa pesquisa, não somente por isso, mas por outros aspectos que discutirei mais detidamente a seguir.
Tenham em mente que a pergunta da pesquisa foi:
1ª opção de resposta – “Analiso com cuidado procurando o que fiz de errado”
Essa resposta é um tanto óbvia e não foi a toa que recebeu 27% das respostas. Realmente é muito importante analisar com cuidado o que deu errado, qual foi o furo na estratégia que não permitiu a vitória, quais as deficiências que levaram a um enfraquecimento fatal. Quando algo não dá certo, a primeira coisa que fazemos é realmente procurar o que estava errado, é algo instintivo.
Se você costuma fazer apenas esse tipo de análise, ótimo, mas não deixe de também fazer também uma análise do que deu certo apesar da derrota. Por quê? Veja o comentário a seguir.
2ª opção de resposta – “Analiso com cuidado procurando o que fiz de certo”
Sinceramente esperava que essa resposta recebesse um bom número de votos, mas, surpreendentemente, absolutamente ninguém optou por ela. Apesar de não compreender o porque de tanta aversão a esse tipo de análise, compreendo que possa parecer estranha para alguém que acabou de ser obrigado a engolir uma derrota. De qualquer forma, mesmo numa derrota também temos acertos e é muito importante que os analisemos, pois indicam os aspectos corretos e positivos de nossa estratégia de estudo.
Será que ninguém tem noção do quanto está perdendo ao deixar de analisar os pontos positivos da estratégia de estudos adotada e do desempenho em prova, apesar da derrota? Notem que, dificilmente, uma estratégia de estudos terá apenas pontos negativos, será totalmente errada. Os acertos são muito importantes e devem, sim, ser analisados com todo o cuidado do mundo. E, como bônus, analisar os erros ajuda a massagear o ego bastante combalido após uma derrota.
3ª opção de resposta – “Analiso com cuidado procurando o que fiz de certo e errado”
Nenhuma surpresa aqui. Por ser o tipo mais comum e tradicional de análise tanto de derrotas quanto de vitórias, quase metade dos concurseiros que responderam à pesquisa optaram por ela (48%). Realmente esse tipo de análise é muito importante, pois junta os melhores aspectos dos tipos anteriores de análise. No entanto, nunca é demais lembrar que se deve analisar com igual cuidado e atenção tanto os acertos quanto os erros.
4ª opção de resposta – “Não analiso nada, quero mais é esquecer das derrotas e bola pra frente”
Essa resposta eu jurava que seria a escolhida por apenas uma meia dúzia de concurseiros, mas foi a escolha de quase um quarto dos que responderam à pesquisa (24%). Será que esses concurseiros têm pelo menos uma vaga idéia de que, simplesmente, desprezam uma das mais importantes e vitais ferramentas de ajustes de estratégia e evolução do concurseiro?!
Não analisar os erros e acertos cometidos em derrotas é se autocondenar a repetir os mesmo erros e alguns novos, é comprar adiantado algumas novas derrotas, ou seja, é doideira pura e simples. Claro que não é nada agradável sentar a bunda na cadeira e listar numa folha de papel as causas do fracasso. Pegar o caderno de questões e remoer a derrota enquanto se analisa questão por questão, porque se acertou ou se errou cada uma. No entanto, fazer isso é necessário, é indispensável, faz parte da vida dos concurseiros realmente sérios. É como ir ao dentista uma vez por ano, não é agradável, provavelmente será preciso enfrentar a anestesia e o motorzinho, mas é muito melhor que acordar numa madrugada de feriado prolongado com uma dor que beira o insuportável decorrente de um problema de canal ou um abscesso dentário!
Resumo da ópera – Ninguém pode se dizer um concurseiro sério enquanto não fizer uma análise sistemática e muito cuidadosa de cada fracasso, do que acertou e errou em termos de questões da prova e estratégia de estudo. Quem não faz isso é apenas meio concurseiro sério e enquanto não fizer e se tornar um concurseiro sério completo, está fadado a sofrer derrotas dando de bandeja aquela vaga de concurso que poderia ser sua para outros concurseiros que não têm medo de enfrentar seus fracassos e derrotas para espremer deles informações preciosas que levam à vitória!
Essa resposta é um tanto óbvia e não foi a toa que recebeu 27% das respostas. Realmente é muito importante analisar com cuidado o que deu errado, qual foi o furo na estratégia que não permitiu a vitória, quais as deficiências que levaram a um enfraquecimento fatal. Quando algo não dá certo, a primeira coisa que fazemos é realmente procurar o que estava errado, é algo instintivo.
Se você costuma fazer apenas esse tipo de análise, ótimo, mas não deixe de também fazer também uma análise do que deu certo apesar da derrota. Por quê? Veja o comentário a seguir.
2ª opção de resposta – “Analiso com cuidado procurando o que fiz de certo”
Sinceramente esperava que essa resposta recebesse um bom número de votos, mas, surpreendentemente, absolutamente ninguém optou por ela. Apesar de não compreender o porque de tanta aversão a esse tipo de análise, compreendo que possa parecer estranha para alguém que acabou de ser obrigado a engolir uma derrota. De qualquer forma, mesmo numa derrota também temos acertos e é muito importante que os analisemos, pois indicam os aspectos corretos e positivos de nossa estratégia de estudo.
Será que ninguém tem noção do quanto está perdendo ao deixar de analisar os pontos positivos da estratégia de estudos adotada e do desempenho em prova, apesar da derrota? Notem que, dificilmente, uma estratégia de estudos terá apenas pontos negativos, será totalmente errada. Os acertos são muito importantes e devem, sim, ser analisados com todo o cuidado do mundo. E, como bônus, analisar os erros ajuda a massagear o ego bastante combalido após uma derrota.
3ª opção de resposta – “Analiso com cuidado procurando o que fiz de certo e errado”
Nenhuma surpresa aqui. Por ser o tipo mais comum e tradicional de análise tanto de derrotas quanto de vitórias, quase metade dos concurseiros que responderam à pesquisa optaram por ela (48%). Realmente esse tipo de análise é muito importante, pois junta os melhores aspectos dos tipos anteriores de análise. No entanto, nunca é demais lembrar que se deve analisar com igual cuidado e atenção tanto os acertos quanto os erros.
4ª opção de resposta – “Não analiso nada, quero mais é esquecer das derrotas e bola pra frente”
Essa resposta eu jurava que seria a escolhida por apenas uma meia dúzia de concurseiros, mas foi a escolha de quase um quarto dos que responderam à pesquisa (24%). Será que esses concurseiros têm pelo menos uma vaga idéia de que, simplesmente, desprezam uma das mais importantes e vitais ferramentas de ajustes de estratégia e evolução do concurseiro?!
Não analisar os erros e acertos cometidos em derrotas é se autocondenar a repetir os mesmo erros e alguns novos, é comprar adiantado algumas novas derrotas, ou seja, é doideira pura e simples. Claro que não é nada agradável sentar a bunda na cadeira e listar numa folha de papel as causas do fracasso. Pegar o caderno de questões e remoer a derrota enquanto se analisa questão por questão, porque se acertou ou se errou cada uma. No entanto, fazer isso é necessário, é indispensável, faz parte da vida dos concurseiros realmente sérios. É como ir ao dentista uma vez por ano, não é agradável, provavelmente será preciso enfrentar a anestesia e o motorzinho, mas é muito melhor que acordar numa madrugada de feriado prolongado com uma dor que beira o insuportável decorrente de um problema de canal ou um abscesso dentário!
Resumo da ópera – Ninguém pode se dizer um concurseiro sério enquanto não fizer uma análise sistemática e muito cuidadosa de cada fracasso, do que acertou e errou em termos de questões da prova e estratégia de estudo. Quem não faz isso é apenas meio concurseiro sério e enquanto não fizer e se tornar um concurseiro sério completo, está fadado a sofrer derrotas dando de bandeja aquela vaga de concurso que poderia ser sua para outros concurseiros que não têm medo de enfrentar seus fracassos e derrotas para espremer deles informações preciosas que levam à vitória!
ATENÇÃO - Devido a problemas técnicos, o Simulado RI-STJ #9 será publicado amanhã (sexta) e o gabarito no sábado.
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PERGUNTA DO DIA
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).Quando você é derrotado em um concurso público, você costuma analisar as causas dessa derrota? Porquê?
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Clipe do Dia
A música de hoje é uma daquelas que a maioria das pessoas já ouviu em algum lugar, mas não se lembra direito onde e, muito menos, sabe quem está cantando. Fique então sabendo que essa música é bem velhinha, um sucesso de 1985 da banda inglesa Katrina & The Waves entitulada "Walking on Sunshine". A banda originalmente se chamada "The Waves" e já tinha dez anos de estrada, então convidaram a cantora Katrina Leskanish para se juntar a eles formando uma nova banda com novo nome, e sua primeira música foi um sucesso estrondoso, sendo uma das mais tocadas em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, além de ter feito parte da trilha sonora de diversos filmes e embalar vários comerciais de TV.
Pode até ser interessante olhar o que acertamos em uma prova. Mas, pelo menos para mim é automático quando vejo gabarito de prova ver exatamente o que errei, onde errei e o que preciso estudar mais. Acerto é acerto, mostra que você sabe e pronto.
Até certo ponto eu também faço o que o Fábio diz fazer. Mas eu olho mais o que eu acerto do que eu erro, pelo menos essas eu quero gravar na memória, porque já passei pelas 2 coisas. Acertar num certame e errar no outro a mesma pergunta, por vacilo...E errar em um certame e acertar no outro, por estudar o erro.