Diário de Bordo - TRT da 15ª Região
08:00
Concurseiro Solitario
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Sobre concursos
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Olá pessoal! Vamos analisar alguns pontos que considerei de extrema importância, relacionados com o último domingo – realização do certame do TRT da 15ª Região.
A prova: Muito justa, inteligentíssima, ao estilo da Fundação Carlos Chagas. Sabe, acabou aquela técnica de decorar e Copiar/ Colar; é verdade, estava muito fácil a prova de direito, mas os enunciados necessitavam de uma parcela de raciocínio, interpretação e calma. Para a prova de Analista Judiciário (Área Administrativa), foram 10 (dez) questões de português, sendo 8 (oito) de interpretação, ou seja, todos na vala comum, subjetividade é a palavra correta. Foram 10 (dez) questões de matemática (eita matéria que ainda te pégo)
Diversificação de pensamentos: Depois de prestar vários TRT´s (TRT/AL, TRT/GO e TRT/SP), posso com toda autoridade expor as nuances que pude verificar através da face dos candidatos. Tive pela primeira vez o discernimento de olhar nos olhos dos mesmos e interpretar o medo escondido no recôndito do mundo do concurseiro.
Aflição, decepção, desgaste, ansiedade, insegurança e frustração, foram algumas das características que pude perceber ao ver o pessoal que fez a prova pelo período da manhã. Cheguei em torno das 12h35min e neste horário ainda tinham pessoas na frente da faculdade remoendo uma batalha sangrenta. Alegavam que sobrou pouco tempo para fazerem as questões, estava muito difícil ou que o tema da redação era muito vago, tipo aqueles temas filosóficos em que você tem que incorporar um “Machado de Assis” para fazê-la.
O sonho: Durante aqueles minutos que anteciparam a abertura dos portões, tive a idéia de viajar pela mente dos candidatos; subi numa passarela e fiquei analisando o perfil, estilo, feição, ingenuidade (é aquela velha história do lápis nº 2 e régua transparente, teve novamente e muitos caíram, bom para os empreendedores ambulantes). Conheci pessoas da Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul (minha terra), todos com um sonho: “Passar no concurso do TRT de Campinas”.
Antes de fazer as malas tive a brilhante idéia de procurar algo para me motivar, então, busquei um vídeo no YouTube (logo abaixo vocês podem assistir) em que o “Minotouro”, nosso lutador brasileiro, venceu um cara chamado “Bob Shapp”, um psicopata, golias, gigante, monstro, sei lá, dava medo. Fazendo uma analogia entre os lutares, o “Minotouro” era o candidato (ou seja você que fez a prova) e o “Bob Shapp” a prova. A luta foi vencida pela técnica e não pela força. Passarão aqueles que utilizaram as técnicas acumuladas durante meses de estudo.
O despreparo emocional: Gente, era absurda a situação em que vi muitos candidados com medo, isso mesmo, medo. O principal motivo era a quantidade de inscritos! Não dava para ficar aconselhando todas as pessoas que eu conversava, mas tentava de uma forma ou outra prepará-los para as próximas batalhas, porque o bloqueio que criaram na mente já tinha influenciado o psicológico do candidato naquele certame. Número de inscritos não pode de maneira alguma influenciar o concurseiro sério.
Os candidatos: Uma das perguntas que sempre me fazem durante uma conversa antes da prova é: Você estudou? Veja pessoal, essa resposta parece fácil no primeiro momento, mas sempre respondi com algum pensamento do tipo “Vou tentar fazer a melhor prova possível”. Mas Nicson, você estudou ou não? Daí respondia: Já faz um ano que tento somente TRT, a bagagem já está bem pesada, mas ainda não será o momento (ou será?). Quase todos respondiam que não estudaram nada ou fariam a prova por fazer (paraquedistas). É isso, aquela preocupação com o número de inscritos caiu por terra!
Resumo da ópera - É , concurseiros, não adianta fazer o melhor cursinho ou ter a melhor gramática. Concurso para TRT (e muitos outros) virou uma caça ferrenha para os concurseiros sérios. Não basta estudar muito, controle psicológico/emocional também ajuda. Que venha Ceará, Minas, Paraná, Mato Grosso do Sul...
Nicson Alexandre agora continua seu preparo para a próxima entrada no ringue concurseiro.
A prova: Muito justa, inteligentíssima, ao estilo da Fundação Carlos Chagas. Sabe, acabou aquela técnica de decorar e Copiar/ Colar; é verdade, estava muito fácil a prova de direito, mas os enunciados necessitavam de uma parcela de raciocínio, interpretação e calma. Para a prova de Analista Judiciário (Área Administrativa), foram 10 (dez) questões de português, sendo 8 (oito) de interpretação, ou seja, todos na vala comum, subjetividade é a palavra correta. Foram 10 (dez) questões de matemática (eita matéria que ainda te pégo)
Diversificação de pensamentos: Depois de prestar vários TRT´s (TRT/AL, TRT/GO e TRT/SP), posso com toda autoridade expor as nuances que pude verificar através da face dos candidatos. Tive pela primeira vez o discernimento de olhar nos olhos dos mesmos e interpretar o medo escondido no recôndito do mundo do concurseiro.
Aflição, decepção, desgaste, ansiedade, insegurança e frustração, foram algumas das características que pude perceber ao ver o pessoal que fez a prova pelo período da manhã. Cheguei em torno das 12h35min e neste horário ainda tinham pessoas na frente da faculdade remoendo uma batalha sangrenta. Alegavam que sobrou pouco tempo para fazerem as questões, estava muito difícil ou que o tema da redação era muito vago, tipo aqueles temas filosóficos em que você tem que incorporar um “Machado de Assis” para fazê-la.
O sonho: Durante aqueles minutos que anteciparam a abertura dos portões, tive a idéia de viajar pela mente dos candidatos; subi numa passarela e fiquei analisando o perfil, estilo, feição, ingenuidade (é aquela velha história do lápis nº 2 e régua transparente, teve novamente e muitos caíram, bom para os empreendedores ambulantes). Conheci pessoas da Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul (minha terra), todos com um sonho: “Passar no concurso do TRT de Campinas”.
Antes de fazer as malas tive a brilhante idéia de procurar algo para me motivar, então, busquei um vídeo no YouTube (logo abaixo vocês podem assistir) em que o “Minotouro”, nosso lutador brasileiro, venceu um cara chamado “Bob Shapp”, um psicopata, golias, gigante, monstro, sei lá, dava medo. Fazendo uma analogia entre os lutares, o “Minotouro” era o candidato (ou seja você que fez a prova) e o “Bob Shapp” a prova. A luta foi vencida pela técnica e não pela força. Passarão aqueles que utilizaram as técnicas acumuladas durante meses de estudo.
O despreparo emocional: Gente, era absurda a situação em que vi muitos candidados com medo, isso mesmo, medo. O principal motivo era a quantidade de inscritos! Não dava para ficar aconselhando todas as pessoas que eu conversava, mas tentava de uma forma ou outra prepará-los para as próximas batalhas, porque o bloqueio que criaram na mente já tinha influenciado o psicológico do candidato naquele certame. Número de inscritos não pode de maneira alguma influenciar o concurseiro sério.
Os candidatos: Uma das perguntas que sempre me fazem durante uma conversa antes da prova é: Você estudou? Veja pessoal, essa resposta parece fácil no primeiro momento, mas sempre respondi com algum pensamento do tipo “Vou tentar fazer a melhor prova possível”. Mas Nicson, você estudou ou não? Daí respondia: Já faz um ano que tento somente TRT, a bagagem já está bem pesada, mas ainda não será o momento (ou será?). Quase todos respondiam que não estudaram nada ou fariam a prova por fazer (paraquedistas). É isso, aquela preocupação com o número de inscritos caiu por terra!
Resumo da ópera - É , concurseiros, não adianta fazer o melhor cursinho ou ter a melhor gramática. Concurso para TRT (e muitos outros) virou uma caça ferrenha para os concurseiros sérios. Não basta estudar muito, controle psicológico/emocional também ajuda. Que venha Ceará, Minas, Paraná, Mato Grosso do Sul...
Nicson Alexandre agora continua seu preparo para a próxima entrada no ringue concurseiro.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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CLIPE DO DIA
Olá! Adorei sua postagem. É realmente as características dos concurseiros que encontramos. Eu sou novinha no assunto. Larguei o emprego para estudar. Estou empenhada para o TRT 7ª Região. Gostaria de lograr êxito, mas quem não quer?!. Estou fazendo a minha parte e espero no dia estar bem tranquila para a prova, o resto eu deixo nas maõs do bom DEUS.