Porque "... disciplina é liberdade ..."
06:00
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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6 Comments
Todos nós sonhamos com a aprovação. A cada manhã de estudos fechamos nossos olhos e sentimos um pouco do gosto da posse e do trabalho que se seguirá com a mesma.
Cotidiamente nos deparamos com conselhos (muitas vezes dados pelos colunistas deste blog, inclusive) que sugestionam que o único caminho seguro para tal mister contêm perseverança e disciplina. Famigerada. Constante. Livre.
Deveríamos nos perguntar como vemos essa questão disciplinar.
O debate é pertinente. Todas as vezes que encaramos essa disciplina necessária de forma ultrajante e impraticável, nosso sonho pela aprovação se esvai perante nossos olhos. Todas as vezes que tentamos um outro caminho, excluindo dele sistemas de estudo organizado, o tempo de preparo que necessitaremos até a vitória aumenta.
Quando montamos nosso quadro de horário, dividimos as matérias constantes do edital com os respectivos pesos e número de questões, definimos as prioridades do nosso dia e organizamos nosso quadro de horários geral (que engloba o quadro de estudos mais o quadro de atividades rotineiras) não significa que devamos nos tornar reféns do tempo nessa batalha pela aprovação.
Pelo contrário!
O senso de disciplina nos deveria tornar capazes de perceber que somos livres para definir o que é realmente importante em nosso dia, e a partir de tais definições, realizar todas as tarefas com maior eficiência e paz de espírito.
A disciplina organiza nossas metas, que as vezes ficam perdidas em meio aos obstáculos burocráticos do nosso dia. Também condiciona nosso emocional, controlando nossos níveis de ansiedade, já que organizados, podemos dar espaço ao descanso, exercícios físicos e momentos de diversão, sem peso na consciência.
E o que podemos fazer para sermos mais disciplinados, então?
O primeiro ponto que devemos levar em conta é que ser disciplinado é diferente de ser chato. De forma sistêmica se chega aos objetivos mais rapidamente, e eu diria isso para todos os aspectos de nossa vida. Comprometimento com nossos sonhos, coerência em nossas decisões e trabalho árduo são sinônimos de vitoriosidade e não de chatice. Aliás, a grande maioria dos chatos não têm mais o que fazer. Nós temos. E muito.
O segundo aspecto relevante é se manter equilibrado e harmonioso com o estudo, ou seja, não obstante o número de horas disponíveis no dia para a concretização de projetos pessoais, não podemos esquecer dos cuidados com nosso corpo, por meio da prática de exercícios físicos (que comprovadamente interferem no ciclo de memorização das matérias, de forma indireta), momentos de distração (para aliviar o estresse e manter nossa vinculação com aqueles que amamos) e dos cuidados com nosso espírito (para aqueles que acreditam nesses conceitos de espiritualidade, do contrário, vale a prática de atividades filantrópicas, já que ajudar ao próximo independe de qualquer noção de fé).
Por fim, cumpre dizer que disciplinado é aquele que arca com as decisões tomadas, honrando os compromissos a que ele mesmo se impôs (essa é a noção de auto-disciplina). Ora, montar um quadro de horários para depois desrespeitá-lo não é coisa de concurseiro sério. Baixas de motivação existem e não devemos subestimá-las, mas há uma grande diferença em estar desmotivado e estar procurando desculpas para não cumprir seus cronogramas. Faça uma auto-análise e, se descobrir que anda enganando a si mesmo, vale a pena tomar um tempo, respirar fundo, descansar um pouco, e retornar para sua rotina com a decisão de melhorar.
Ficam as dicas!
. Se prepare para tomar a decisão importante e sadia de se dedicar aos estudos, de forma livre e consciente. Vai levar um tempo até passar. Mas você vai.
. Reserve tempo para atividades físicas, práticas filantrópicas/espirituais e para se divertir um pouco também. O equilíbrio é colega da disciplina, não concorrente.
. Monte já seu quadro de horários e seja disciplinado! Valerá a pena!
. Não basta ter disciplina em relação à decisão de melhorar e estudar melhor.
Após dividir as matérias do edital e ressaltar o peso e o número de questões de cada uma, também devemos controlar nossos impulsos em estudar mais a matéria que temos mais afinidade em desprestígio daquela que não gostamos (que em geral, também sabemos menos). Devemos estudar todas, por igual (ou de acordo com o peso), reservar tempo para a resolução de exercícios e cumprí-lo. Cronometrar o tempo que levamos para responder perguntas subjetivas e até as objetivas, treinar redação, comentar simulados. Sem disciplina nosso estudo fica mascarado, sem começo, sem meio e com o fim oculto dos erros bobos.
Resumo da ópera - O grande barato da disciplina é que somos inteiramente responsáveis pela tomada de decisões. Tomando as medidas necessárias para não nos auto-sabotar, nosso sonho ficará cada vez mais próximo de nós. Somos livres, e livremente nos decidimos por vencer: o medo, as angústias, as dificuldades com as matérias, a nós mesmos.
Srta. Granger é uma concurseira que saber ser disciplinada nos estudos e na vida.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Cotidiamente nos deparamos com conselhos (muitas vezes dados pelos colunistas deste blog, inclusive) que sugestionam que o único caminho seguro para tal mister contêm perseverança e disciplina. Famigerada. Constante. Livre.
Deveríamos nos perguntar como vemos essa questão disciplinar.
O debate é pertinente. Todas as vezes que encaramos essa disciplina necessária de forma ultrajante e impraticável, nosso sonho pela aprovação se esvai perante nossos olhos. Todas as vezes que tentamos um outro caminho, excluindo dele sistemas de estudo organizado, o tempo de preparo que necessitaremos até a vitória aumenta.
Quando montamos nosso quadro de horário, dividimos as matérias constantes do edital com os respectivos pesos e número de questões, definimos as prioridades do nosso dia e organizamos nosso quadro de horários geral (que engloba o quadro de estudos mais o quadro de atividades rotineiras) não significa que devamos nos tornar reféns do tempo nessa batalha pela aprovação.
Pelo contrário!
O senso de disciplina nos deveria tornar capazes de perceber que somos livres para definir o que é realmente importante em nosso dia, e a partir de tais definições, realizar todas as tarefas com maior eficiência e paz de espírito.
A disciplina organiza nossas metas, que as vezes ficam perdidas em meio aos obstáculos burocráticos do nosso dia. Também condiciona nosso emocional, controlando nossos níveis de ansiedade, já que organizados, podemos dar espaço ao descanso, exercícios físicos e momentos de diversão, sem peso na consciência.
E o que podemos fazer para sermos mais disciplinados, então?
O primeiro ponto que devemos levar em conta é que ser disciplinado é diferente de ser chato. De forma sistêmica se chega aos objetivos mais rapidamente, e eu diria isso para todos os aspectos de nossa vida. Comprometimento com nossos sonhos, coerência em nossas decisões e trabalho árduo são sinônimos de vitoriosidade e não de chatice. Aliás, a grande maioria dos chatos não têm mais o que fazer. Nós temos. E muito.
O segundo aspecto relevante é se manter equilibrado e harmonioso com o estudo, ou seja, não obstante o número de horas disponíveis no dia para a concretização de projetos pessoais, não podemos esquecer dos cuidados com nosso corpo, por meio da prática de exercícios físicos (que comprovadamente interferem no ciclo de memorização das matérias, de forma indireta), momentos de distração (para aliviar o estresse e manter nossa vinculação com aqueles que amamos) e dos cuidados com nosso espírito (para aqueles que acreditam nesses conceitos de espiritualidade, do contrário, vale a prática de atividades filantrópicas, já que ajudar ao próximo independe de qualquer noção de fé).
Por fim, cumpre dizer que disciplinado é aquele que arca com as decisões tomadas, honrando os compromissos a que ele mesmo se impôs (essa é a noção de auto-disciplina). Ora, montar um quadro de horários para depois desrespeitá-lo não é coisa de concurseiro sério. Baixas de motivação existem e não devemos subestimá-las, mas há uma grande diferença em estar desmotivado e estar procurando desculpas para não cumprir seus cronogramas. Faça uma auto-análise e, se descobrir que anda enganando a si mesmo, vale a pena tomar um tempo, respirar fundo, descansar um pouco, e retornar para sua rotina com a decisão de melhorar.
Ficam as dicas!
. Se prepare para tomar a decisão importante e sadia de se dedicar aos estudos, de forma livre e consciente. Vai levar um tempo até passar. Mas você vai.
. Reserve tempo para atividades físicas, práticas filantrópicas/espirituais e para se divertir um pouco também. O equilíbrio é colega da disciplina, não concorrente.
. Monte já seu quadro de horários e seja disciplinado! Valerá a pena!
. Não basta ter disciplina em relação à decisão de melhorar e estudar melhor.
Após dividir as matérias do edital e ressaltar o peso e o número de questões de cada uma, também devemos controlar nossos impulsos em estudar mais a matéria que temos mais afinidade em desprestígio daquela que não gostamos (que em geral, também sabemos menos). Devemos estudar todas, por igual (ou de acordo com o peso), reservar tempo para a resolução de exercícios e cumprí-lo. Cronometrar o tempo que levamos para responder perguntas subjetivas e até as objetivas, treinar redação, comentar simulados. Sem disciplina nosso estudo fica mascarado, sem começo, sem meio e com o fim oculto dos erros bobos.
Resumo da ópera - O grande barato da disciplina é que somos inteiramente responsáveis pela tomada de decisões. Tomando as medidas necessárias para não nos auto-sabotar, nosso sonho ficará cada vez mais próximo de nós. Somos livres, e livremente nos decidimos por vencer: o medo, as angústias, as dificuldades com as matérias, a nós mesmos.
Srta. Granger é uma concurseira que saber ser disciplinada nos estudos e na vida.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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1 - Ainda essa semana divulgaremos o resultado da Promoção "Escreva um artigo e concorra a dois exemplares do livro de AFO do Sergio Jund".
2 - As 30 (trinta) camiseta do blog já foram adquiridas. De qualquer forma, estamos fazendo uma "lista de espera" para o caso de acontecer de alguém desistir da compra. Use o formulário abaixo para fazer parte dessa lista.
3 - Não deixe de conferir as matérias especiais de Língua Portuguesa e Informática que publicamos no final de semana. Estão muito boas.
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Nossa, adorei o artigo! Acho que a falta de disciplina é um dos maiores entraves na vida de nós concurseiros.
Muito bom, caiu como uma luva.
Abs,
Belo artigo! No início, a disciplina é prisão, mas depois dá lugar à calma! É algo que nos permite ter tranquilidade.
Raquel Monteiro
Minha teoria é que quanto mais as pessoas de fora acham o concurseiro chato, mais chance esse concurseiro tem de passar porque mais comprometido ele está. Então, se alguém reclamar falando que vcs estão chatos, pensem "que bom!"
A disciplina é a parte mais importante do êxito
Só pra avisar que o apoio de leitura da YES tá em promoção na saraiva: R$ 12,90
Pra quem tiver interesse: http://bit.ly/cNgDwO
Herminione.. Granger?? Ok ok, o assunto: Realmente, todas as vezes que me sento pra estudar e, principalmente, depois de estudar o que programei sinto uma gigantesca satisfação e sensação de dever cumprido (ao contrário da frustração de não cumprir com o combinado). Temos, infelizmente, a impressão de que chegar onde queremos é sinônimo de folga. A própria ideia do paraíso é sinônimo de folga, quando deveria ser o contrário. Há esta ideia de que ao concursar não há mais esforço pra nada. É vendo meus amigos já concursados se esforçando todo dia que me tira essa ideia sem sentido da cabeça. Afinal é o trabalho que edifica o homem. Não gostamos de estudar, de ler, de aprender. É algo que corremos atrás agora (do prejuízo). Concordo com a ni tb.