Exames psicológicos

Dando continuidade à nossa série, cuidamos hoje de uma modalidade de exame que já trouxe muita polêmica no passado. Atualmente, a testagem psicológica vem sendo utilizada, segundo relatam psicólogos organizacionais, mais para detectar habilidades e aptidões que, propriamente, como critério eliminatório em concursos.

É claro que há casos de reprovação em alguns certames. Foi inclusive o caso da decisão do STJ em grau de recurso de processo do TRF da 1ª Região, em que um postulante ao concurso de Policial Federal queria refazer o teste psicológico. O pedido foi negado.

Mais uma vez, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, na obra Direito Administrativo Descomplicado (obra resenhada pelo blog), se a prática estiver respaldada em lei, não haverá qualquer óbice à utilização de exames psicológicos nos concursos públicos.

Geralmente, esses testes compõem-se de desenhos e outras análises. Preciso parar por aqui, pois não tenho qualquer qualificação profissional para comentá-los. Caso algum profissional dessa área queira esclarecer algum ponto ou escrever algum artigo para nós, fica o nosso cordial convite para tanto.

Além desses testes, são feitas entrevistas com os candidatos. Em alguns concursos, são feitas dinâmicas de grupo em que se discute determinada situação hipotética. Não conheço dica para se sair bem. Acredito até que isso não exista.

É claro que você pode se ajudar sendo você mesmo(a), mas, é claro, dentro de um contexto profissional. É a fórmula de sucesso que algumas publicações direcionadas ao mundo corporativo apregoam: devemos respeitar algumas regras de etiqueta. Segundo Glória Kalil, essa seria até uma questão de civilidade e de bom senso.

Assim, mulheres devem evitar usar roupas decotadas, maquiagem extravagante e roupas curtas. Homens devem usar roupas discretas, cabelos bem cortados e sapatos bem cuidados. Pode ser que pareça um exagero de minha parte, mas trata-se de um compromisso profissional. É o momento com o qual muitos sonham. Por isso, não coloque tudo a perder por causa de um deslize.

Além disso, tudo é bom sempre e em qualquer circunstância tratar o examinador/ psicólogo com urbanidade, ou seja, com educação e cortesia. Contudo, não vá ficar bajulando porque essa conduta soará muito artificial.

RESUMO DA ÓPERA – exame psicológico não é bicho de sete cabeças. Para se sair bem nesta etapa, basta ter calma, serenidade e demonstrar profissionalismo. A aprovação virá como consequência lógica!

RAQUEL MONTEIRO é uma concurseira carioca legítima.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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