Quando a coisa aperta e não dá só para estudar
07:25
Concurseiro Solitario
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3 Comments
Dias atrás recebi um email de uma concurseira onde ela pedia alguma orientação de como resolver a vida dela, que se encontra numa encruzilhada.
Essa concurseira tem 23 anos, ainda não cursou o superior, solteira, até o final de 2007 trabalhava em uma floricultur, mas decidida a não ficar a melhorar de vida, começou a estudar sério para concursos públicos enquanto seu pai bancava suas despesas, pois trabalhava como engenheiro em uma grande multinacional. No começo a menina teve muitas dificuldades, pois nunca tinha estudado matérias de direito, sabia pouco de informática, mas com muita persistência, paciência, determinação e longas HBCE (horas de bunda na cadeira estudando), ela foi pegando o jeito das matérias, foi aprendendo.
Ao longo de 2009 essa colega concurseira prestou vários concursos, na maioria não foi bem, mas em alguns conseguiu ficar entre os habilitados para assumir uma vaga, porém em uma posição para o final da lista, o que não é garantia de nomeação, pelo menos antes da proximidade de final de validade desses concursos. No entanto esses concursos lhe serviram de indicador de que ela está no caminho certo, que se continuar estudando com muita seriedade e determinação, até o final desse ano, com toda certeza, estará empossada em um cargo público.
Em dezembro, com a chegada da ressaca da crise internacional ao Brasil, o pai dessa concurseira foi demitido juntamente com outros quase trezentos funcionários. De uma hora para outra a situação dessa família passou de confortável para em situação de emergência. Até a festa de quinze anos da filha mais nova que estava sendo planejada e aconteceria em março foi cancelada. “Nessa situação tenho que encontrar um emprego. Não sei como conciliar o estudo com o trabalho. Será que vale a pena continuar estudando em ritmo mais lento? Será que isso não será frustrante? Não sei o que fazer".
É, gente, essas coisas acontecem com os melhores concurseiros. Parece até enredo de novela das oito, mas acontece no mundo real, com muito mais freqüência do que imaginamos ou do que qualquer pessoa gostaria. Ainda mais nessa fase de crise econômica-financeira mundial em que o fantasma do desemprego anda nervoso, milhares de concurseiros estão correndo o mesmo risco que essa concurseira.
O conselho que dou para essa concurseira é para ela fazer o melhor que puder em meio a essa situação. Se precisar procurar um emprego, que o faça com a mesma seriedade com que vem estudando, sem deixar de estudar enquanto isso. Assim que ela arrumar um trabalho, deverá então conciliar seus estudos com ele também da melhor forma possível, abrindo mão de tudo o que puder para ter tempo de estudar.
Claro que trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é fácil. Só quem vive essa realidade sabe como é bravo abrir um livro para estudar depois de um dia inteiro de trabalho. Sei que é difícil porque fiz faculdade a noite e desde o segundo ano de curso fiz estágio e participei de programas de trainee. Mas se não tem outro jeito, o negócio é “pegar o touro a unha” ... ou então desistir de estudar.
É muito óbvio o que estou dizendo, mas é a verdade, a única resposta para essa questão. Se trabalha apenas, abandonando o estudo, ou se concilia os dois, já que só estudar não é mais uma opção viável. Agora, como fazer essa conciliação dependerá de muitas coisas, como do tipo de trabalho, do perfil do concurseiro, do tempo disponível e por aí vai. Não há uma “receita de bolo” que valha para todo mundo, nada disso, cada um nessa situação terá de encontrar sua própria resposta.
Resumo da ópera – Para essa concurseira em momento difícil digo apenas que “não desista, continue lutando que a recompensa valerá a pena”.
Essa concurseira tem 23 anos, ainda não cursou o superior, solteira, até o final de 2007 trabalhava em uma floricultur, mas decidida a não ficar a melhorar de vida, começou a estudar sério para concursos públicos enquanto seu pai bancava suas despesas, pois trabalhava como engenheiro em uma grande multinacional. No começo a menina teve muitas dificuldades, pois nunca tinha estudado matérias de direito, sabia pouco de informática, mas com muita persistência, paciência, determinação e longas HBCE (horas de bunda na cadeira estudando), ela foi pegando o jeito das matérias, foi aprendendo.
Ao longo de 2009 essa colega concurseira prestou vários concursos, na maioria não foi bem, mas em alguns conseguiu ficar entre os habilitados para assumir uma vaga, porém em uma posição para o final da lista, o que não é garantia de nomeação, pelo menos antes da proximidade de final de validade desses concursos. No entanto esses concursos lhe serviram de indicador de que ela está no caminho certo, que se continuar estudando com muita seriedade e determinação, até o final desse ano, com toda certeza, estará empossada em um cargo público.
Em dezembro, com a chegada da ressaca da crise internacional ao Brasil, o pai dessa concurseira foi demitido juntamente com outros quase trezentos funcionários. De uma hora para outra a situação dessa família passou de confortável para em situação de emergência. Até a festa de quinze anos da filha mais nova que estava sendo planejada e aconteceria em março foi cancelada. “Nessa situação tenho que encontrar um emprego. Não sei como conciliar o estudo com o trabalho. Será que vale a pena continuar estudando em ritmo mais lento? Será que isso não será frustrante? Não sei o que fazer".
É, gente, essas coisas acontecem com os melhores concurseiros. Parece até enredo de novela das oito, mas acontece no mundo real, com muito mais freqüência do que imaginamos ou do que qualquer pessoa gostaria. Ainda mais nessa fase de crise econômica-financeira mundial em que o fantasma do desemprego anda nervoso, milhares de concurseiros estão correndo o mesmo risco que essa concurseira.
O conselho que dou para essa concurseira é para ela fazer o melhor que puder em meio a essa situação. Se precisar procurar um emprego, que o faça com a mesma seriedade com que vem estudando, sem deixar de estudar enquanto isso. Assim que ela arrumar um trabalho, deverá então conciliar seus estudos com ele também da melhor forma possível, abrindo mão de tudo o que puder para ter tempo de estudar.
Claro que trabalhar e estudar ao mesmo tempo não é fácil. Só quem vive essa realidade sabe como é bravo abrir um livro para estudar depois de um dia inteiro de trabalho. Sei que é difícil porque fiz faculdade a noite e desde o segundo ano de curso fiz estágio e participei de programas de trainee. Mas se não tem outro jeito, o negócio é “pegar o touro a unha” ... ou então desistir de estudar.
É muito óbvio o que estou dizendo, mas é a verdade, a única resposta para essa questão. Se trabalha apenas, abandonando o estudo, ou se concilia os dois, já que só estudar não é mais uma opção viável. Agora, como fazer essa conciliação dependerá de muitas coisas, como do tipo de trabalho, do perfil do concurseiro, do tempo disponível e por aí vai. Não há uma “receita de bolo” que valha para todo mundo, nada disso, cada um nessa situação terá de encontrar sua própria resposta.
Resumo da ópera – Para essa concurseira em momento difícil digo apenas que “não desista, continue lutando que a recompensa valerá a pena”.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
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Bate-papo do Concurseiro Solitário
(Quinta-Feira, a partir das 20:00)
(Quinta-Feira, a partir das 20:00)
Para participar vá ao chat do IG (http://batepapo.ig.com.br)
Escolha nas opções de salas o Afinidades.
Escolha o canal Atualidades.
O bate-papo será na Sala 1.
Vamos ver se a colega concurseira consegue qndo começar a trabalhar ter menos tempo do que eu, meu objetivo é um concurso que exige muito estudo e exercício físico (o q significa fazer milagre c/ o tempo), trabalho das 8:00 às 19:30 e tenho 1:30 p/ o almoço e trabalho aos sábados de 8:00 às 12:00, tenho 22 anos e minha família não admite de forma nenhuma que eu pare de trabalhar e quer saber? nem eu quero, trabalho desde os 16 anos e desde então sempre banquei minhas escolhas, e fazer concurso não é bem a escolha que meus pais fariam p/ mim, mas como tenho o meu salário, pago meus livros, a academia, e o cursinho a opinião dos familiares fica um pouco desmerecida. Minha pergunta é você acha que quem estuda menos rende menos? Acredito que a maioria dos concurseiros não tenha todo o tempo do mundo p/ disponibilizar aos estudos e de uma coisa eu tenho CTZ estudar em ritmo menos acelerado não significa estudar menos ou com menos qualidade. Eu faço o seguinte, vou p/ academia no meu horário de almoço, em 1:15 dá tempo trocar de roupa, fazer o treino correndo (isso até que é legal) tomar banho correndo e comer nos 15 min. restantes, p/ estudar? Como já tinha citado no meu ponto de vista um BOM cursinho é uma excelente opção, faço a noite no LFG, lá as aulas são de terça a domingo (no sábado á tarde e no domingo de manhã) eu acredito que seja uma maneira de forçar uma pessoa cansada e desanimada depois de um dia estressante a estudar ao invés de se entregar a uma cama e uma televisão você vai p/ um lugar encontrar outras pessoas cansadas que estão dispostas a mudar de vida, não é porque você faz um cursinho que você não precise de estudo extra, procure ouvir áudio de aulas no som do carro, em um mp3, ou mesmo no celular, quando estiver a caminho do trabalho e do cursinho, quando chegar em casa depois do cursinho tome um banho bem demorado, qndo vc terminar se estiver disposta leia um pouquinho da sua matéria favorita, aos sábados a noite se organize e estude pelo menos umas 3 horas, e no domingo, no meu caso durmo um pouco, estudo, e faço caminhada, depois volto a estudar um pouquinho. Se o concurso for p/ vc mais que um sonho, for um objetivo, se organize com o tempo que sobrar e faça o que for possível, eu faço e conheço várias pessoas que fazem, você não é exceção tenho CERTEZA que consegue também!!!
Um abraço e desculpa pelo comentário gigante, abreviei algumas palavras mais ainda assim ficou enorme!
Rita de Cássia já disse tudo.
O mundo funciona assim mesmo, ou nos adequamos a ele ou ele nos engole.
Durante nossa caminhada rumo aos concursos, sempre temos que corrigir desvios que ocorrem por forças maiores.
Afinal, abrir um livro ou caderno não é a única forma de estudos.
Temos sempre de ter estratégias diferentes.
Áudio aulas, MP3, cursinhos aos finais de semana, à noite etc...
Esse é o caminho.
Quando fazia faculdade, lembro que desenvolvia os "trabalhinhos" necessários, na fila da catraca do metrô, enquanto a fila andava, eu ia lendo e grifando o que era importante.
No trabalho, na hora do almoço, me trancava na tesouraria do banco e lá ia eu resolver exercícios de matemática.
Em resumo: Quando algo muda em sua vida, você também tem de mudar com ela. Isso se chama "quebra de paradigmas (padrões)"
Jorge Luiz
É...a velha e amiga AGENDA.
Colocar no papel o que devemos fazer é um bom começo. Melhor ainda é não esquecermos, como faço de vez em sempre, de que ela existe..., mas a gente aprende..
Bons estudos