A culpa é da pressa
07:06
Concurseiro Solitario
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Já diz o velho ditado que “a pressa é inimiga da perfeição” e, agora, posso dizer que ela também é inimiga dos concurseiros!
É incrível como a pressa nos prejudica, nos causa problema, nos traz incômodos em diferentes aspectos de nossa luta na guerra dos concursos públicos. Duvida? Vejamos alguns exemplos.
Pressa de passar – Afeta todo e qualquer concurseiro, sendo mais forte quanto mais novato ele for. Essa pressa em passar logo num concurso público leva o concurseiro a prestar trocentos concursos ao mesmo tempo, a tentar estudar uma infinidade de matérias complexas todas juntas num curto período. É um caminho curto para a frustração.
Pressa de aprender/estudar – Outra pressa que afeta principalmente os concurseiros novatos e os leva a fazer duas coisas, primeiro a juntar uma enorme pilha de material sobre diversas matérias, como se excesso de material de estudo fosse diminuir o tempo necessário para o aprendizado, segundo pela vontade de estudar todas as matérias como se ainda estivessem na escola ou na faculdade, ou seja, dando duas ou três lidinhas no material. Claro que nada disso adianta, pois estudo para concursos públicos não é questão de memória temporária, mas de memória permanente, e isso leva tempo, esforço e muitas HBCE (horas de bunda na cadeira estudando).
Pressa ao fazer provas – Essa pressa afeta a concurseiros de qualquer nível de experiência e é uma verdadeira praga. Não há um concurseiro que seja que já não foi ou não será sua vítima. Essa pressa se manisfesta quando o concurseiro lê pela metade ou superficialmente as questões da prova para então respondê-las, mas depois, quando confere o gabarito, descobre que entendeu algo diferente do que estava escrito e que, por isso, errou a questão.
Pressa de ser nomeado e empossado – Outra pressa que atinge concurseiros de qualquer nível de experiência. Apesar de ser uma pressa até que justa, ela atrapalha, pois mina a motivação e pode ser fonte de frustração. Ninguém quer ficar anos e anos estudando para concursos públicos sem nunca passar, isso é fato, mas também e preciso estar ciente de que é necessário um tempo mínimo para “a fila andar” e então os estudos frutificarem em nomeações e posses.
Esses são apenas alguns tipos de pressa que atrapalham a luta dos concurseiros sérios, havendo vários outros que são igualmente problemáticos e danosos.
Mas como lidar com a pressa? Como combatê-la? Como não deixar que ela o atrapalhe?
Bem, em primeiro lugar é preciso aceitar que a guerra dos concursos públicos é movida por três coisas. Em primeiro lugar motivação, em segundo esforço contínuo e em terceiro lugar tempo. A motivação é o que faz os concurseiros sérios continuarem lutando apesar das dificuldades, o esforço contínuo é a base do estudo de qualidade, e o tempo, esse é o cimento que junta tudo. É preciso de tempo para se obter motivação suficiente, tempo para que o esforço contínuo nos estudos resulte em amadurecimento suficiente para ter um desempenho em prova muito acima da média e suficiente para garantir um lugar na lista de aprovados.
Ponha na sua cabeça que o tempo necessário para o sucesso dependerá diretamente do seu esforço e seriedade nos estudos, mas que também tem um patamar mínimo. A média de tempo necessário para aprovação em concurso público para quem estuda integralmente é de um ano e meio a dois anos de estudo. Alguns têm sucesso antes? Sim, claro, mas a média diz que são poucos. Outros demoram mais tempo para terem sucesso? Novamente, sim, mas a média também diz que não são a maioria.
Resumo da ópera – Deixe a pressa de lado, melhor, elimine essa palavra do seu vocabulário e da sua vida enquanto concurseiro. Estudar para concursos públicos é como o treinamento de um atleta ou de um guerreiro, tem um tempo mínimo para começar a apresentar resultados paupáveis. E é aquela história, “o apressado come cru”, assim como guerreiro que não termina seu treinamento antes de lutar morre primeiro. Definitivamente, “a pressa é inimiga da perfeição”.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
É incrível como a pressa nos prejudica, nos causa problema, nos traz incômodos em diferentes aspectos de nossa luta na guerra dos concursos públicos. Duvida? Vejamos alguns exemplos.
Pressa de passar – Afeta todo e qualquer concurseiro, sendo mais forte quanto mais novato ele for. Essa pressa em passar logo num concurso público leva o concurseiro a prestar trocentos concursos ao mesmo tempo, a tentar estudar uma infinidade de matérias complexas todas juntas num curto período. É um caminho curto para a frustração.
Pressa de aprender/estudar – Outra pressa que afeta principalmente os concurseiros novatos e os leva a fazer duas coisas, primeiro a juntar uma enorme pilha de material sobre diversas matérias, como se excesso de material de estudo fosse diminuir o tempo necessário para o aprendizado, segundo pela vontade de estudar todas as matérias como se ainda estivessem na escola ou na faculdade, ou seja, dando duas ou três lidinhas no material. Claro que nada disso adianta, pois estudo para concursos públicos não é questão de memória temporária, mas de memória permanente, e isso leva tempo, esforço e muitas HBCE (horas de bunda na cadeira estudando).
Pressa ao fazer provas – Essa pressa afeta a concurseiros de qualquer nível de experiência e é uma verdadeira praga. Não há um concurseiro que seja que já não foi ou não será sua vítima. Essa pressa se manisfesta quando o concurseiro lê pela metade ou superficialmente as questões da prova para então respondê-las, mas depois, quando confere o gabarito, descobre que entendeu algo diferente do que estava escrito e que, por isso, errou a questão.
Pressa de ser nomeado e empossado – Outra pressa que atinge concurseiros de qualquer nível de experiência. Apesar de ser uma pressa até que justa, ela atrapalha, pois mina a motivação e pode ser fonte de frustração. Ninguém quer ficar anos e anos estudando para concursos públicos sem nunca passar, isso é fato, mas também e preciso estar ciente de que é necessário um tempo mínimo para “a fila andar” e então os estudos frutificarem em nomeações e posses.
Esses são apenas alguns tipos de pressa que atrapalham a luta dos concurseiros sérios, havendo vários outros que são igualmente problemáticos e danosos.
Mas como lidar com a pressa? Como combatê-la? Como não deixar que ela o atrapalhe?
Bem, em primeiro lugar é preciso aceitar que a guerra dos concursos públicos é movida por três coisas. Em primeiro lugar motivação, em segundo esforço contínuo e em terceiro lugar tempo. A motivação é o que faz os concurseiros sérios continuarem lutando apesar das dificuldades, o esforço contínuo é a base do estudo de qualidade, e o tempo, esse é o cimento que junta tudo. É preciso de tempo para se obter motivação suficiente, tempo para que o esforço contínuo nos estudos resulte em amadurecimento suficiente para ter um desempenho em prova muito acima da média e suficiente para garantir um lugar na lista de aprovados.
Ponha na sua cabeça que o tempo necessário para o sucesso dependerá diretamente do seu esforço e seriedade nos estudos, mas que também tem um patamar mínimo. A média de tempo necessário para aprovação em concurso público para quem estuda integralmente é de um ano e meio a dois anos de estudo. Alguns têm sucesso antes? Sim, claro, mas a média diz que são poucos. Outros demoram mais tempo para terem sucesso? Novamente, sim, mas a média também diz que não são a maioria.
Resumo da ópera – Deixe a pressa de lado, melhor, elimine essa palavra do seu vocabulário e da sua vida enquanto concurseiro. Estudar para concursos públicos é como o treinamento de um atleta ou de um guerreiro, tem um tempo mínimo para começar a apresentar resultados paupáveis. E é aquela história, “o apressado come cru”, assim como guerreiro que não termina seu treinamento antes de lutar morre primeiro. Definitivamente, “a pressa é inimiga da perfeição”.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
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Clipe do dia
Uma música que vem fazendo muito sucesso. Uma reedição dançante de uma música antiga. Frankie Valli & The Four Seasons - Beggin' (Pilooski re-edit)
Boa-noite!
Bom, você já disse tudo em seu post, nada a acrescentar, apenas lembrar que não devemos desistir nunca!
Entramos em uma fila quando resolvemos estudar para concursos, e nossa hora chegará, mais cêdo ou mais tarde, dependerá da dedicação empenhada e também da metodologia e diciplina.
Charles, gostaria de deixar uma dica para quem presta concurso para Tribunais.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça)no qual fui empossado em junho de 2008, vencerá seu concurso em novembro de 2009 (primeiros dois anos).
Dificilmente eles prorrogarão, pois, dos 2.000 em média aprovados, já nomearam mais de 900.
No anterior não prorrogaram e nomearam ao final, 2.092 candidatos.
Eu consegui apagar incêndio de meu desemprego com esse concurso que prestei em junho de 2007, após já ter prestado outros 4 concursos (inclusive TRE de Sampa e Rio que passei mas sem chances de ser chamado).
Para aqueles que vêm estudando bastante e já está habituado com as Leis, indico que agendem para ficar atentos no final deste ano e início de 2010 para a abertura de novo concurso.
As chances de nomeação são grandes, mas a concorrência também é brava, no meu caso foram 105.000 inscritos, mas garanto e assino embaixo que talvez apenas uns 5.000 poderíamos considerar preparados para prestá-lo, o resto eram "para-quedistas".
O salário pode não ser lá uma maravilha, mas R$ 3.100 brutos e R$ 2.600 líqüidos, ajudam bastante quando não se tem nada.
Grande abraço !
Jorge Luiz (jlinacio@terra.com.br)
Valeu pelas dicas Jorge!
E parabéns pela sua nomeação em Sampa, tenho amigas aguardando "O chamado" ainda rsrs
Estou apressado numa nomeação que não sai...e em aprender tudo para um possível TRT-15..., mas com certo equilíbrio ainda. Ainda... :/
Bons estudos
Éric