De novo, novamente, mais uma vez ...
07:09
Concurseiro Solitario
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4 Comments
É interessante como concurseiros estão mesmo fadados a enfrentar problemas, que mudam com o tempo de estudo e a experiência do concurseiro, mas que estão sempre presentes.
Ontem voltei a estudar depois de duas semanas de descanso mais necessário que merecido e vislumbrei um problema que ainda não tinha enfrentado e que dei o nome de “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez”.
Explico.
Desde que comecei a estudar para concursos há quinze meses, não tinha tirado uma folga mais longa que 48 horas. Mas o bicho pegou, a fadiga bateu na minha porta e fiquei de molho nesses feriados de natal para deixar o cérebro descansar. Tudo muito bom, tudo muito bem. Ontem voltei aos livros, iniciando os estudos para o concurso do TRE-MG que tem prova marcada para o dia 15 de março.
Boa parte da matéria venho estudando faz tempo, pois é comum a outros concursos. Trata-se dos nossos conhecidos Direito Constitucional e Direito Administrativo. Montei uma programação para estudar diariamente uma matéria conhecida e uma matéria específica para esse concurso, visto que as desconhecidas são realmente desconhecidas para mim, nunca tive contato com elas até hoje.
Ontem, primeiro dia de estudo do ano, programei de estudar Direito Constitucional e Código Eleitoral. Durante todo o tempo que estudei a primeira matéria, fiquei com aquela impressão chata de “isso eu já estudei, isso eu já vi, isso eu já sei”. Aha ... é disso que estou falando, era a “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez” dando as caras.
Muito mais que uma impressão chata de estar estudando mais uma vez a mesma coisa, matérias que já foram vistas e revistas, a “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez” é uma grande armadilha que vitima muitos concurseiros e deve ser evitada a qualquer custo!
Quando um concurseiro cai nessa de que já estudou determinada matéria muitas vezes e que já a sabe o suficiente, está, na verdade, superestimando seu conhecimento. Por exemplo, peguemos o famoso artigo quinto da nossa constituição. Qualquer concurseiro sério com pelo menos um ano de estudo já deve ter malhado esse maledeto artigo pelo menos umas cinqüenta vezes. Quando tem de estudá-lo a 51ª vez, logo no primeiro inciso o cara já pensa “putz, mas eu já sei isso”. Se mantiver esse pensamento, repassará o artigo inteiro, todos os seus quase oitenta incisos, sem memorizar uma vírgula a mais, com certeza se perderá em pensamentos lá pelo meio da leitura e não prestará atenção no que estiver lendo. O problema é que apesar de aparentemente simples, esse artigo é, na realidade, bastante complexo e com muitas margens para perguntinhas maldosas por parte da banca, que somente não vitimarão os concurseiros 110% atenciosos no estudo do artigo, ou seja, os que não foram vítimas da “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez”. Digo isso de experiência própria.
Como evitar da ser mais uma vítima dessa síndrome? Fácil, prestando atenção total no estudo de matérias que já foram estudadas várias vezes. Tá bom, não é tão fácil assim fazer isso, mas é necessário e a única forma de evitar a síndrome e seus efeitos altamente prejudiciais para o desempenho do concurseiros nas provas que for prestar.
Resumo da ópera – É, gente, o caminho do concurseiro parece um jogo de vídeo game, cheio de armadilhas, monstros e perigos, mas no final há um belo prêmio. Como nos jogos, ganhamos nova vida quando não passamos em um concurso e se prestamos atenção onde morremos da última vez, seguiremos mais adiante no jogo, e vamos fazendo isso até vencermos e “game over”, nos tornamos felizes servidores públicos. Agora, se não prestarmos atenção onde estar as armadilhas e os monstros, bem, daí é ficar jogando, e jogando, e morrendo, e jogando, e morrendo, e jogando, sem nunca terminar o maldito jogo.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
Ontem voltei a estudar depois de duas semanas de descanso mais necessário que merecido e vislumbrei um problema que ainda não tinha enfrentado e que dei o nome de “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez”.
Explico.
Desde que comecei a estudar para concursos há quinze meses, não tinha tirado uma folga mais longa que 48 horas. Mas o bicho pegou, a fadiga bateu na minha porta e fiquei de molho nesses feriados de natal para deixar o cérebro descansar. Tudo muito bom, tudo muito bem. Ontem voltei aos livros, iniciando os estudos para o concurso do TRE-MG que tem prova marcada para o dia 15 de março.
Boa parte da matéria venho estudando faz tempo, pois é comum a outros concursos. Trata-se dos nossos conhecidos Direito Constitucional e Direito Administrativo. Montei uma programação para estudar diariamente uma matéria conhecida e uma matéria específica para esse concurso, visto que as desconhecidas são realmente desconhecidas para mim, nunca tive contato com elas até hoje.
Ontem, primeiro dia de estudo do ano, programei de estudar Direito Constitucional e Código Eleitoral. Durante todo o tempo que estudei a primeira matéria, fiquei com aquela impressão chata de “isso eu já estudei, isso eu já vi, isso eu já sei”. Aha ... é disso que estou falando, era a “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez” dando as caras.
Muito mais que uma impressão chata de estar estudando mais uma vez a mesma coisa, matérias que já foram vistas e revistas, a “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez” é uma grande armadilha que vitima muitos concurseiros e deve ser evitada a qualquer custo!
Quando um concurseiro cai nessa de que já estudou determinada matéria muitas vezes e que já a sabe o suficiente, está, na verdade, superestimando seu conhecimento. Por exemplo, peguemos o famoso artigo quinto da nossa constituição. Qualquer concurseiro sério com pelo menos um ano de estudo já deve ter malhado esse maledeto artigo pelo menos umas cinqüenta vezes. Quando tem de estudá-lo a 51ª vez, logo no primeiro inciso o cara já pensa “putz, mas eu já sei isso”. Se mantiver esse pensamento, repassará o artigo inteiro, todos os seus quase oitenta incisos, sem memorizar uma vírgula a mais, com certeza se perderá em pensamentos lá pelo meio da leitura e não prestará atenção no que estiver lendo. O problema é que apesar de aparentemente simples, esse artigo é, na realidade, bastante complexo e com muitas margens para perguntinhas maldosas por parte da banca, que somente não vitimarão os concurseiros 110% atenciosos no estudo do artigo, ou seja, os que não foram vítimas da “Síndrome do De novo, novamente, mais uma vez”. Digo isso de experiência própria.
Como evitar da ser mais uma vítima dessa síndrome? Fácil, prestando atenção total no estudo de matérias que já foram estudadas várias vezes. Tá bom, não é tão fácil assim fazer isso, mas é necessário e a única forma de evitar a síndrome e seus efeitos altamente prejudiciais para o desempenho do concurseiros nas provas que for prestar.
Resumo da ópera – É, gente, o caminho do concurseiro parece um jogo de vídeo game, cheio de armadilhas, monstros e perigos, mas no final há um belo prêmio. Como nos jogos, ganhamos nova vida quando não passamos em um concurso e se prestamos atenção onde morremos da última vez, seguiremos mais adiante no jogo, e vamos fazendo isso até vencermos e “game over”, nos tornamos felizes servidores públicos. Agora, se não prestarmos atenção onde estar as armadilhas e os monstros, bem, daí é ficar jogando, e jogando, e morrendo, e jogando, e morrendo, e jogando, sem nunca terminar o maldito jogo.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
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Clipe do dia
Com você um clássico da música romântica na voz do eterno Frank Sinatra, "Fly me to the moon".
Quando vi o título do artigo, pensei que estivesse se referindo ao novo ano de estudos, um recomeçar. Percebo que o sentido é o mesmo, já que os concursos têm validade de anos, na sua maioria. Quem não passou em algum tribunal, pode tentar de novo no ano que vem (ou mais, provavelmente, daqui a 4 anos). Tem que recomeçar os estudos, sem choro. Algumas coisas podem ser lidas por cima. É ler e identificar que sabe. Não tem que ficar se castigando. Ficar achando que não sabe o que sabe é muito desgastante.
Pode parecer mentira, mas o estudo se perde com o tempo, por isso é sempre bom fazer uma manutenção (revisão).
É melhor se aborrecer fazendo revisões do que chegar ao final do programa de estudo e ver que se esqueceu o que estudou primeiro. Aí terá o trabalho de decorar tudo de novo.
Boa-noite !
Não sei como vocês estudam, mas quando eu estudava para concursos (pretendo voltar em breve), para evitar as repetições indesejadas, eu mudava de doutrina.
Claro que quando se trata de Lei seca não tem como mudar, mas como acostumei-me a estudar além das Leis, também a Doutrina, buscava materiais de autores diferentes, isso foi muito bom, a gente descobre que alugumas coisas não são ditas naquele bom e surrado livro que quase decoramos e assim aprnedemos mais.
Abraço!
Jorge Luiz
Boa-noite !
Não sei como vocês estudam, mas quando eu estudava para concursos (pretendo voltar em breve), para evitar as repetições indesejadas, eu mudava de doutrina.
Claro que quando se trata de Lei seca não tem como mudar, mas como acostumei-me a estudar além das Leis, também a Doutrina, buscava materiais de autores diferentes, isso foi muito bom, a gente descobre que alugumas coisas não são ditas naquele bom e surrado livro que quase decoramos e assim aprnedemos mais.
Abraço!
Jorge Luiz
Pior que o que você sobre o artugo 5° de Dir.Const. é osso duro de aguentar. Parece que você já "decorou" tudo de cor e salteado de tanto estudar, mas pergunte-se se consegue falar todos os 78 incisos e seus 4 parágrafos sem erro algum, erro esse que pode lhe custar uma questão "fácil", visto que você já sabia (ou pelo menos achava que sabia) tudo dessa matéria...
Tem de tirar o orgulho da frente e trazer a força de vontade e humildade pra estudar.
Bons estudos