Concurseiro, humm, vagabundo, isso sim
06:44
Concurseiro Solitario
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Motivação
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Sobre estudar para concursos públicos
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Ontem recebi um e-mail de desabafo de um concurseiro leitor no blog, que numa passagem dizia o seguinte:
“Já tinha ouvido reclamações de muitos concurseiros de como as pessoas têm um certo preconceito por nós e tendem a nos ver como vagabundos, mas não imaginava que isso fosse tão comum mesmo entre pessoas da família e amigos próximos, gente que vê o quanto estudamos, do quanto abrimos mãos para poder estudar. Ninguém nunca me chamou de vagabundo na cara, mas fazem isso nas estrelinhas em comentários que ouço aqui e ali. Enquanto estudava sem passar em concurso nenhum era chamado de vagabundo, agora que já passei em dois concursos que ainda não tiveram nomeações publicadas, sou vagabundo mentiroso. Tenho certeza de que depois da posse, serei chamado de vagabundo corrupto. Isso chateia”.
É, meus amigos, que atire a primeira pedra quem nunca foi chamado direta ou indiretamente de vagabundo só porque optou por estudar seriamente para concursos públicos. Se você já pegou sua pedra para atirar, saiba que você já foi, sim, chamado várias vezes de vagabundo, só que não sabe, não ouviu, mas que foi chamado, foi.
No Brasil, infelizmente, estudar nunca foi e ainda não é muito valorizado, apesar das coisas estarem melhorando. Exceto entre quem fez curso superior logo em seguida ao ensino médio, o estudo não é considerado uma forma de trabalho, não é visto como investimento, mas como desculpa para não trabalhar e ganhar o próprio sustento. Claro que há aquele “papo de boca pra fora” de que o estudo é importante, de que deve ser valorizado e tal, mas no fundo essas pessoas acham que estudo só é bom quando não atrapalha a pessoa de trabalhar, como fazer faculdade ou algum curso a noite enquanto se trabalha durante o dia.
O concurseiro que opta por estudar em temo integral está fadado a sofrer esse preconceito, a ser sempre visto com um quê de dúvida se não estará usando o estudo como desculpa para evitar o trabalho. Ou seja, além de ter de enfrentar as dificuldades normais de estudar com seriedade para concursos públicos cada vez mais difíceis e concorridos, dificuldades essas que estão longe de serem poucas, os concurseiros também têm que saber lidar com esses olhares e comentários preconceituosos, carregados de altíssimo potencial de minar a motivação.
O pior é que é verdade que a pecha de vagabundos não existe somente enquanto estudamos sem ainda ter garantido nenhuma vitória ou enquanto a vitória não se realiza com a nomeação, nada disso, nos acompanhará também após a posse. Quantas vezes já não ouvi comentários do tipo “servidores públicos são todos uns vagabundos, atendem mal, trabalham pouco e ganham fortunas”.
Resumo da ópera – Se cada comentário negativo feito a nosso respeito fosse revertido em um real em nossas contas bancárias, podem ter certeza de que o saldo disponível seria bastante gordo. Então, concurseiros, não esquentem a cabeça por conta disso, não deixe que esses comentários minem sua motivação. O que importa é que nós saibamos o quanto estudamos seriamente, que nós mesmos não nos consideremos, no fundo, vagabundos. Se temos consciência de que lutamos com seriedade, não será a opinião contrária de ninguém que terá mais importância.
“Já tinha ouvido reclamações de muitos concurseiros de como as pessoas têm um certo preconceito por nós e tendem a nos ver como vagabundos, mas não imaginava que isso fosse tão comum mesmo entre pessoas da família e amigos próximos, gente que vê o quanto estudamos, do quanto abrimos mãos para poder estudar. Ninguém nunca me chamou de vagabundo na cara, mas fazem isso nas estrelinhas em comentários que ouço aqui e ali. Enquanto estudava sem passar em concurso nenhum era chamado de vagabundo, agora que já passei em dois concursos que ainda não tiveram nomeações publicadas, sou vagabundo mentiroso. Tenho certeza de que depois da posse, serei chamado de vagabundo corrupto. Isso chateia”.
É, meus amigos, que atire a primeira pedra quem nunca foi chamado direta ou indiretamente de vagabundo só porque optou por estudar seriamente para concursos públicos. Se você já pegou sua pedra para atirar, saiba que você já foi, sim, chamado várias vezes de vagabundo, só que não sabe, não ouviu, mas que foi chamado, foi.
No Brasil, infelizmente, estudar nunca foi e ainda não é muito valorizado, apesar das coisas estarem melhorando. Exceto entre quem fez curso superior logo em seguida ao ensino médio, o estudo não é considerado uma forma de trabalho, não é visto como investimento, mas como desculpa para não trabalhar e ganhar o próprio sustento. Claro que há aquele “papo de boca pra fora” de que o estudo é importante, de que deve ser valorizado e tal, mas no fundo essas pessoas acham que estudo só é bom quando não atrapalha a pessoa de trabalhar, como fazer faculdade ou algum curso a noite enquanto se trabalha durante o dia.
O concurseiro que opta por estudar em temo integral está fadado a sofrer esse preconceito, a ser sempre visto com um quê de dúvida se não estará usando o estudo como desculpa para evitar o trabalho. Ou seja, além de ter de enfrentar as dificuldades normais de estudar com seriedade para concursos públicos cada vez mais difíceis e concorridos, dificuldades essas que estão longe de serem poucas, os concurseiros também têm que saber lidar com esses olhares e comentários preconceituosos, carregados de altíssimo potencial de minar a motivação.
O pior é que é verdade que a pecha de vagabundos não existe somente enquanto estudamos sem ainda ter garantido nenhuma vitória ou enquanto a vitória não se realiza com a nomeação, nada disso, nos acompanhará também após a posse. Quantas vezes já não ouvi comentários do tipo “servidores públicos são todos uns vagabundos, atendem mal, trabalham pouco e ganham fortunas”.
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Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Amigos, estou vendendo alguns livros para concurso, a maioria nova e sem uso, que poderá ser mais útil para outros concurseiros do que para mim que uso outro material de estudo. O envio é por minha conta para qualquer lugar do país. Se alguém quiser ficar com todos, dou um desconto legal. Interessados enviem um email para concurseirosolitario@gmail.com
Microsoft Excel XP (Série Estudo Dirigido) - André Luiz Manzano e José Augusto Manzano - Editora Érica - Semi-novo - Novo custa R$69,50, estou vendendo por R$40.
Auditoria - Teoria e questões comentadas - João Imbassahy - Editora Ferreira - 2006 - Novo em folha - – Novo custa R$64, estou vendendo por R$40. Se vc der uma olhada no site da editora, verá que é a edição mais atual desse livro, que é indicado por professores como o melhor da matéria para concursos da área fiscal.
Economia Brasileira Contemporânea – Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos e outros – Editora Atlas – 2002 - Usado em excelente estado – Novo custa R$74, estou vendendo por R$40. A edição mais atual desse livro é de 2005 e não mudou muita coisa, ótimo para estudar economia para concursos da área fiscal e outras que exigem a matéria. Esse livro é adotado por muitos curso de graduação de Economia e Administração.
Manual de Economia - Equipe de Professores da USP - Editora Saraiva - 2005 - Usado em Excelente estado - Novo custa R$114, estou vendendo por R$70. Essa é a edição mais atual desse livro, que é um introdutório para Economia muito bom e também utilizado em diversos cursos de graduação de Economia e Administração. O legal é vc começar estudando por esse e então passar para o "Economia Brasileira Contemporânea".
De Olho no Dinheiro do Brasil – Ricardo Barros – Editora 24X7 Cultural – Sem uso – Novo custa R$18,50, vendo por R$14
Os últimos quatro títulos são ótimos para quem vai encarar o concurso da Receita Federal e posso fazer um preço especial por todos eles.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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hehe..Minha sorte que hoje estudo e trabalho no serviço público=]. E graças a Deus, não fico em dependência familiar para estudar/prestar concurso. Mas imagino que realmente não deve ser fácil. Espero que todos que se dedica integralmente a estudar pra concurso, consiga alcançar o resultado almejado e que também possa ser visto com um olhar diferente.
Parabéns pela postagem, seu blog tem sido uma excelente ferramenta para me manter focado e muito bem acompanhado na luta pela vitória nos concursos públicos. Continue brindando a mim e a outros concurseiros com suas experiências e tiradas inteligentes. Abraço.