Socorrooooooooo ...
07:53
Concurseiro Solitario
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“Ao ler o artigo de terça-feira sobre revisão na semana anterior à prova de concurso, juro que fiquei deprimida, mais que isso, entrei em desespero. Sou concurseira há pouco mais de um ano, estudo em tempo integral, procuro fazer de tudo para ser uma concurseira o mais séria possível, mas se tem uma coisa que não consigo fazer é revisão na semana da prova. Todas as vezes que tentei acabei ficando muito nervosa, me embananei toda, no final isso acabou comprometendo meu desempenho na prova. Das vezes que continuei estudando normalmente, não aconteceu nada e fui para a prova tranqüila. Acontece que me sinto muito culpada por não fazer essas revisões, enquanto todos fazem. Fico com uma impressão amarga de que não estou me esforçando realmente. Preciso de uma luz de como resolver esse problema, socorro”.
Recebi ontem esse email de uma concurseira leitora do blog, o qual me fez pensar em como nos esforçamos tanto, muitas vezes chegamos a nos mutilar (em termos abstratos, claro), para nos adequarmos ao padrão imposto pela maioria. Explico.
É tido como correto dos concurseiros fazerem revisão da matéria estudada na semana anterior a uma prova de concurso público. Professores de cursinho, escritores, bancas, concurseiros, todos reafirmam essa idéia como a única correta. Se por um lado isso essa prática é tranqüila para a maioria dos concurseiros, que conseguem durante essa semana à revisão dos pontos mais importantes das matérias que serão cobrada em prova, por outro lado existe uma boa quantidade de concurseiros que, simplesmente, não conseguem se adequar a essa prática, como a amiga concurseira que enviou o email que abre esse artigo, pessoas que têm na semana de revisão não uma ferramenta de estudo, mas um instrumento de tortura psicológica.
E o que acontece com esses concurseiros não afeitos à prática da semana de revisão? A maioria tenta se adequar ao padrão, se obrigar a ser como os outros concurseiros e fazer a bendita revisão, mesmo que isso signifique nervosismo, desespero, privação de sono, sofrimento. No final o resultado é um só, estuda-se menos e com pior qualidade do que se não se tivesse feito revisão alguma.
E do que adianta ficar uma semana sofrendo por não se conseguir fazer uma revisão como se deve? Qual o sentido disso? Qual o ganho em termos de competitividade para a prova? A resposta está na cara, a revisão acaba sendo uma grande perca de tempo para o concurseiro e fonte de nervosismo e frustração, que afetarão seu desempenho na prova.
Tenho um amigo muito próximo que não é concurseiro, mas que estuda direito por conta do curso de mestrado que começou no início do ano, daí tem de fazer algumas matérias obrigatória, provas e tal. O cara também entra em desespero só de ouvir a menção à palavra revisão. Então o que ele faz? Ele prepara um programa de estudo onde revê a matéria enquanto a estuda, de modo que pode abrir mão das revisões. Pronto, o cara estuda com qualidade, vai preparado para as provas e não sofre mais se obrigado a fazer revisões.
Os concurseiros que enfrentam esse tipo de problema com revisões em geral devem fazer a mesma coisa, largar mão de tentar se adequar à força a algo que não foram talhados para fazer, gastar um tempinho bolando um programa de estudos que torne desnecessária qualquer revisão pré prova e então ser feliz. Simples assim. Tudo é uma questão de se aceitar como se é, nada mais.
Resumo da ópera – Não aceite tudo o que dizem que um concurseiro deva fazer como se fossem verdades absolutas. Cada pessoa é diferente e muitas vezes algumas fórmulas que são vencedoras para a maioria, não são para uma minoria, ou vice-versa. Você deve respeitar seus limites e o estilo de estudo que melhor se adequa a sua personalidade e seus valores. Fazendo isso, gente, não há como não vencer na guerra dos concursos públicos.
Recebi ontem esse email de uma concurseira leitora do blog, o qual me fez pensar em como nos esforçamos tanto, muitas vezes chegamos a nos mutilar (em termos abstratos, claro), para nos adequarmos ao padrão imposto pela maioria. Explico.
É tido como correto dos concurseiros fazerem revisão da matéria estudada na semana anterior a uma prova de concurso público. Professores de cursinho, escritores, bancas, concurseiros, todos reafirmam essa idéia como a única correta. Se por um lado isso essa prática é tranqüila para a maioria dos concurseiros, que conseguem durante essa semana à revisão dos pontos mais importantes das matérias que serão cobrada em prova, por outro lado existe uma boa quantidade de concurseiros que, simplesmente, não conseguem se adequar a essa prática, como a amiga concurseira que enviou o email que abre esse artigo, pessoas que têm na semana de revisão não uma ferramenta de estudo, mas um instrumento de tortura psicológica.
E o que acontece com esses concurseiros não afeitos à prática da semana de revisão? A maioria tenta se adequar ao padrão, se obrigar a ser como os outros concurseiros e fazer a bendita revisão, mesmo que isso signifique nervosismo, desespero, privação de sono, sofrimento. No final o resultado é um só, estuda-se menos e com pior qualidade do que se não se tivesse feito revisão alguma.
E do que adianta ficar uma semana sofrendo por não se conseguir fazer uma revisão como se deve? Qual o sentido disso? Qual o ganho em termos de competitividade para a prova? A resposta está na cara, a revisão acaba sendo uma grande perca de tempo para o concurseiro e fonte de nervosismo e frustração, que afetarão seu desempenho na prova.
Tenho um amigo muito próximo que não é concurseiro, mas que estuda direito por conta do curso de mestrado que começou no início do ano, daí tem de fazer algumas matérias obrigatória, provas e tal. O cara também entra em desespero só de ouvir a menção à palavra revisão. Então o que ele faz? Ele prepara um programa de estudo onde revê a matéria enquanto a estuda, de modo que pode abrir mão das revisões. Pronto, o cara estuda com qualidade, vai preparado para as provas e não sofre mais se obrigado a fazer revisões.
Os concurseiros que enfrentam esse tipo de problema com revisões em geral devem fazer a mesma coisa, largar mão de tentar se adequar à força a algo que não foram talhados para fazer, gastar um tempinho bolando um programa de estudos que torne desnecessária qualquer revisão pré prova e então ser feliz. Simples assim. Tudo é uma questão de se aceitar como se é, nada mais.
Resumo da ópera – Não aceite tudo o que dizem que um concurseiro deva fazer como se fossem verdades absolutas. Cada pessoa é diferente e muitas vezes algumas fórmulas que são vencedoras para a maioria, não são para uma minoria, ou vice-versa. Você deve respeitar seus limites e o estilo de estudo que melhor se adequa a sua personalidade e seus valores. Fazendo isso, gente, não há como não vencer na guerra dos concursos públicos.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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CLIPE DO DIA
Do duo francês BlueLagoon a deliciosa música "Heartbreaker". Acho a menina desse duo muito bonita e com a voz linda. Pena que o duo não vingou.
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