Não, você não precisa passar!
06:14
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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“Estaria o articulista doido, enlouquecido? Que título absurdo é esse? Sabe ele da minha situação financeira, dos meus problemas em casa, dos meus sonhos e desejos, das frustrações passadas?” Acalme-se, prezado leitor. Antes de fechar esta janela, ou de mudar de página, peço que leia o artigo até o final.
Quantos de nós sabemos da pressão que nos rodeia externamente e daquela que nos aflige internamente. A carga, por vezes, é insuportável: críticas, especialmente de pessoas queridas. Situações até constrangedoras, causadas quando estamos numa empreitada que envolva a investidura numa carreira pública. Muito tempo sentado, lendo, meditando, estudando, pesquisando, centenas de reais investidos em inscrições, material, deslocamento aos locais de prova e despesas afins, a pressão por resultados e para mudar de vida. Sim, há muito disso na vida de um aspirante a cargo público. É por isso que lanço uma tese: o concurseiro não precisa passar.
Se cada um que me lê entendesse o poder de uma frase como essa, levaria a vida de um modo mais agradável, e conseguiria seu intento de modo melhor e até mais rápido. Penso que atrair a carga de uma dose cavalar de responsabilidades e a eterna pressão por resultados acaba por produzir consequências indesejáveis, que por vezes deságuam em reprovações, sobretudo em provas nas quais “tudo conspirava para dar o resultado almejado”.
Já disse em outro lugar que “concurso não é passaporte para a felicidade”, então para que se preocupar? Por que ficar se martirizando com uma carga enorme de responsabilidades? Não se propõe um escapismo: afinal, aqui se lida com sobrevivência, própria ou de terceiros, ou mesmo com sonhos e projetos, melhoria de qualidade de vida, estabilidade, boa remuneração, dentre inúmeras razões que atraem cada vez mais pessoas para a vida de concurseiro.
Há tantos que focam toda sua vida num objetivo, que concentra ansiedade e pressa por resultado, e termina com a tristeza de não conseguir o que tanto almejam. Há muitos casos em que nem “todo o estudo do mundo” se torna suficiente, pois há “sempre aquele fulano que tirou um décimo a mais do que eu e pegou a minha vaga”. Perceba: o que te atrai ao desejo imenso de aprovação? Quais são tuas prioridades de vida? Satisfação a terceiros, ou proporcionar a si mesmo uma condição melhor de existência?
Sendo assim, precisamos nos livrar de todo um peso inútil, pois barco pesado demais afunda. Não adianta pegar nos livros com uma vontade colossal e se impor a obrigação de passar. Acredito, cada vez mais, que passar é uma consequência natural de investimento de tempo e de trabalho, na medida certa. Perde-se muita energia ao tentar lidar com a pressão do dia a dia como se fosse uma fortaleza inexpugnável, ou um gigante dotado de uma armadura muito pesada. E como é bom lutar sem todo um peso nas costas! Como é bom participar de uma prova e encará-la como um desafio, não como uma questão de vida ou morte! Caro leitor, imagine: que prazer haveria em jogar qualquer partida do seu esporte favorito, senão como uma atividade prazerosa, embora com a exigência de treino e de emprego das mais diversas habilidades? Por que encarar a disputa como o “jogo da vida”? Será que nascemos para prestar concurso, e é nossa obrigação moral ganhar, a qualquer custo?
Pense nisso, antes de encarar a próxima prova. Qual tem sido sua carga extra? Você vive sem concurso público?
Resumo da Ópera – Em concurso você não está obrigado a passar. Tenha seu foco no preparo e emprego, não o resultado.
CLEBER OLYMPIO, um concurseiro que está se livrando da bagagem extra.
Quantos de nós sabemos da pressão que nos rodeia externamente e daquela que nos aflige internamente. A carga, por vezes, é insuportável: críticas, especialmente de pessoas queridas. Situações até constrangedoras, causadas quando estamos numa empreitada que envolva a investidura numa carreira pública. Muito tempo sentado, lendo, meditando, estudando, pesquisando, centenas de reais investidos em inscrições, material, deslocamento aos locais de prova e despesas afins, a pressão por resultados e para mudar de vida. Sim, há muito disso na vida de um aspirante a cargo público. É por isso que lanço uma tese: o concurseiro não precisa passar.
Se cada um que me lê entendesse o poder de uma frase como essa, levaria a vida de um modo mais agradável, e conseguiria seu intento de modo melhor e até mais rápido. Penso que atrair a carga de uma dose cavalar de responsabilidades e a eterna pressão por resultados acaba por produzir consequências indesejáveis, que por vezes deságuam em reprovações, sobretudo em provas nas quais “tudo conspirava para dar o resultado almejado”.
Já disse em outro lugar que “concurso não é passaporte para a felicidade”, então para que se preocupar? Por que ficar se martirizando com uma carga enorme de responsabilidades? Não se propõe um escapismo: afinal, aqui se lida com sobrevivência, própria ou de terceiros, ou mesmo com sonhos e projetos, melhoria de qualidade de vida, estabilidade, boa remuneração, dentre inúmeras razões que atraem cada vez mais pessoas para a vida de concurseiro.
Há tantos que focam toda sua vida num objetivo, que concentra ansiedade e pressa por resultado, e termina com a tristeza de não conseguir o que tanto almejam. Há muitos casos em que nem “todo o estudo do mundo” se torna suficiente, pois há “sempre aquele fulano que tirou um décimo a mais do que eu e pegou a minha vaga”. Perceba: o que te atrai ao desejo imenso de aprovação? Quais são tuas prioridades de vida? Satisfação a terceiros, ou proporcionar a si mesmo uma condição melhor de existência?
Sendo assim, precisamos nos livrar de todo um peso inútil, pois barco pesado demais afunda. Não adianta pegar nos livros com uma vontade colossal e se impor a obrigação de passar. Acredito, cada vez mais, que passar é uma consequência natural de investimento de tempo e de trabalho, na medida certa. Perde-se muita energia ao tentar lidar com a pressão do dia a dia como se fosse uma fortaleza inexpugnável, ou um gigante dotado de uma armadura muito pesada. E como é bom lutar sem todo um peso nas costas! Como é bom participar de uma prova e encará-la como um desafio, não como uma questão de vida ou morte! Caro leitor, imagine: que prazer haveria em jogar qualquer partida do seu esporte favorito, senão como uma atividade prazerosa, embora com a exigência de treino e de emprego das mais diversas habilidades? Por que encarar a disputa como o “jogo da vida”? Será que nascemos para prestar concurso, e é nossa obrigação moral ganhar, a qualquer custo?
Pense nisso, antes de encarar a próxima prova. Qual tem sido sua carga extra? Você vive sem concurso público?
Resumo da Ópera – Em concurso você não está obrigado a passar. Tenha seu foco no preparo e emprego, não o resultado.
CLEBER OLYMPIO, um concurseiro que está se livrando da bagagem extra.
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