Radicalidade
06:12
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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7 Comments
Me chamaram de radical esses dias.
E antes que os caríssimos leitores pensem que a Paula pratica esportes de aventura, pula de prédios, faz rally ou surfa em tsunamis, dianto que não é nada disso, o que aconteceu é que me chamaram de radical com outro significado, como sinônimo de ser inflexível, de não mudar de opinião sobre certas coisas.
“Radicalidade, radicalidade, radicalidade” (José Kentenich – filósofo)
Estudar não é fácil. Não me refiro à matéria, às modalidades de prova, às bancas examinadoras, mas sim a tudo aquilo que precisamos nos esforçar para superar por trás do estudo.
É difícil vencer a si mesmo, por exemplo, quem muitos dizem (com razão) ser nosso maior (e único, talvez) concorrente. É difícil manter uma vida equilibrada, harmoniosa, sem deixar de lado aspectos importantes da qualidade de vida por ocasião desse estudo.
É difícil refinar as adversidades, a exaustão, a ansiedade, e conviver com críticas diretas ou indiretas sobre a decisão que tomamos quanto a “apenas” estudar, ou “perder” tempo com a família, após um dia de trabalho, para ficar escondido em um canto da casa, estudando.
Para todas essas dificuldades eu, Paula, não vislumbro outra saída que não a da radicalidade.
A radicalidade na decisão em tomar a sério o propósito pessoal de estudar. A radicalidade para enfrentar com a cabeça erguida as duras críticas e as duríssimas quedas que temos pelo caminho. A radicalidade em seguir os próprios planos de estudo, sem colocar à sua frente desculpas, dramas familiares, histórias de vida. Não, nada disso pode nos impedir, por que sim, somos radicais naquilo que sonhamos.
Nesse ponto da minha vida, eu prefiro não ser uma “metamorfose ambulante”. Não vou mudar de opinião e eu não vou desistir. Simples, ponto final. Seria mais fácil fazer como todo mundo faz? Ou, seria menos difícil seguir outra vertente jurídica ou profissional? Talvez, mas pessoas radicais aceitam todas as conseqüências, incluindo as adversas.
Em alguns momentos eu gostaria muito de saber se todos aqueles que um dia questionaram minhas decisões são tão felizes com as próprias escolhas. Mas depois eu penso e re-penso e chego a conclusão de que nada disso vale a pena ou compensa o esforço. Não, não seremos completamente compreendidos. Não, não será fácil ver a idade avançando e ter a própria vida em “pause”. Mas, devemos otimizar nossa reação, e mantendo nossa integridade e princípios intactos, “ignorar” de certa maneira, tudo isso e seguir em frente.
Não tenham medo de serem radicais. De assumirem um posicionamento em relação aos concursos públicos e segui-los. Ainda que custe e que doa um pouco, não há dúvidas (e vemos isso através dos depoimentos daqueles que já foram aprovados – aqui no Blog) de que valerá a pena.
Resumo da ópera - Radicalidade, radicalidade, radicalidade. Eu me orgulho do que decidi. E você?
PAULA OLIVEIRA é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
E antes que os caríssimos leitores pensem que a Paula pratica esportes de aventura, pula de prédios, faz rally ou surfa em tsunamis, dianto que não é nada disso, o que aconteceu é que me chamaram de radical com outro significado, como sinônimo de ser inflexível, de não mudar de opinião sobre certas coisas.
“Radicalidade, radicalidade, radicalidade” (José Kentenich – filósofo)
Estudar não é fácil. Não me refiro à matéria, às modalidades de prova, às bancas examinadoras, mas sim a tudo aquilo que precisamos nos esforçar para superar por trás do estudo.
É difícil vencer a si mesmo, por exemplo, quem muitos dizem (com razão) ser nosso maior (e único, talvez) concorrente. É difícil manter uma vida equilibrada, harmoniosa, sem deixar de lado aspectos importantes da qualidade de vida por ocasião desse estudo.
É difícil refinar as adversidades, a exaustão, a ansiedade, e conviver com críticas diretas ou indiretas sobre a decisão que tomamos quanto a “apenas” estudar, ou “perder” tempo com a família, após um dia de trabalho, para ficar escondido em um canto da casa, estudando.
Para todas essas dificuldades eu, Paula, não vislumbro outra saída que não a da radicalidade.
A radicalidade na decisão em tomar a sério o propósito pessoal de estudar. A radicalidade para enfrentar com a cabeça erguida as duras críticas e as duríssimas quedas que temos pelo caminho. A radicalidade em seguir os próprios planos de estudo, sem colocar à sua frente desculpas, dramas familiares, histórias de vida. Não, nada disso pode nos impedir, por que sim, somos radicais naquilo que sonhamos.
Nesse ponto da minha vida, eu prefiro não ser uma “metamorfose ambulante”. Não vou mudar de opinião e eu não vou desistir. Simples, ponto final. Seria mais fácil fazer como todo mundo faz? Ou, seria menos difícil seguir outra vertente jurídica ou profissional? Talvez, mas pessoas radicais aceitam todas as conseqüências, incluindo as adversas.
Em alguns momentos eu gostaria muito de saber se todos aqueles que um dia questionaram minhas decisões são tão felizes com as próprias escolhas. Mas depois eu penso e re-penso e chego a conclusão de que nada disso vale a pena ou compensa o esforço. Não, não seremos completamente compreendidos. Não, não será fácil ver a idade avançando e ter a própria vida em “pause”. Mas, devemos otimizar nossa reação, e mantendo nossa integridade e princípios intactos, “ignorar” de certa maneira, tudo isso e seguir em frente.
Não tenham medo de serem radicais. De assumirem um posicionamento em relação aos concursos públicos e segui-los. Ainda que custe e que doa um pouco, não há dúvidas (e vemos isso através dos depoimentos daqueles que já foram aprovados – aqui no Blog) de que valerá a pena.
Resumo da ópera - Radicalidade, radicalidade, radicalidade. Eu me orgulho do que decidi. E você?
PAULA OLIVEIRA é concurseira por vocação.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Olha, sabe qual é o problema?
Falta do que fazer.
Cada um sabe de si e ninguém tem nada com isso.
É engraçado, pra tudo o que você faz sempre tem alguém pra criticar.
Eu,por exemplo, não consigo ser tão radical, faço de tudo um pouco,mas cada um faz da maneira que achar melhor, nós, as pessoas, somos diferentes e cada um se adapta a uma situação de forma diferente. Ser radical funciona pra uns,mas não pra outros. Muitos tem necessidade de ter uma vida social, até pra aprender melhor,concorda?
Mas o quê que esse povo tem que ficar se metendo em tudo que não lhe diz respeito,hein?!
Me revolto.
Beijos e parabéns pela sua escolha e por ser feliz com ela! Adorei o post!!
Oi Paula, não conhecia seu Blog e acabei de ler o que você escreveu e parecia que era eu que tinha escrito, pois acho que a vida de um concurseiro se confunde um pouco com o do outro. Tenho os meus dramas pessoais, existências, a idade passando e a vida em pause, a família te usando com office girl, porque vc está só estudando e assim vai... Mas tenho fé que nós vamos passar e esse dia está perto! Eu creio!!! Bons estudos e rumo a vitória!
Oi meninas,
É verdade, o importante é mesmo estar feliz com as próprias escolhas e ir seguindo em frente, superando as adversidades inerentes a esse projeto. Bom, depois da luta virá a glória, certo? Que para nós é uma boa carreira e a possibilidade de construir um futuro bacana (não apenas finaneiramente).
Também me revolto Veronicah...e concordo contigo, manter a qualidade de vida (descansar, namorar, viajar) estimula sim o aprendizado ... eu também faço isso, é um alívio e tanto em alguns momentos.
Sim Ana Maria, realmente nossas vidas se confundem um pouco ... tenho a sensação de que os concurseiros passam por dificuldades parecidas, o que é bom, assim podemos manter a convicção de que também é possível vencer juntos e não estar sozinho nessa guerra. Uma dá força à outra!
E volte sempre viu!? Seja muito benvinda por aqui!
Beijo meninas!
É sempre bom ter dentro nós um espirito de radicalidade! Pois caso contrário seremos dispersados de nossos objetivos, perdendo o foco, desmotivando, relachando, desistindo. Mas, deve-se ter a radicalidade como um mecanismo em que devemos ativar sempre que for necessário. E cada um deve saber esse momento, analizando o grau de importância para sua vida daquele concursos, ou vestibular!
Na minha opinião: Radical sim! Mas nos momentos certos! Decisivos! E de extrema importância!
Paula, estudo por metas (x Hras semanais)... as vezes vou de 46 à 55 horas... tantas horas por dia... enfim só um exemplo das radicalidades. Pois bem... certa "amiga" me disse q era chato e minha vida era sem graça e um tédio... aquilo sabe me machucou pois não esperava ouvir isso. Ouvi de outras pessoa.. Q o tempo tava passando e não tava acumulando $$$... ou seja.. oque faço é inútil...
Fiquei dois dias deprimido... Mais depois cabeça pra frente... q tenho um sonho a perseguir...
Oi Nellybatera ... é verdade, é preciso se ter consciência de como usamos essa radicalidade, e concentrá-la sempre nos momentos corretos e imprescindíveis para a realização de nosso sonho. As vezes, confesso, é difícil encontrar o equilíbrio, mas é um trabalho diário, certo, precisamos sempre continuar! : )
Poxa Maeal, que experiência incômoda essa sua. Já é doloroso ouvir absurdos de pessoas que não conhecem nossa rotina, mas daqueles que nos conhecem mais, que passam por várias coisas conosco, bom, é pior ...
Ainda bem que pelo visto você tem sempre a postura correta! Se chateaou, mas depois: bola pra frente! Sim, temos um sonho a seguir!
Abraço!
Mais um radical.
VC disse tudo.