Já repararam que a gente estuda e nossas mentes entram em “ebulição”? Só fica assim quem realmente está aprendendo algo sobre a matéria pretendida.

A ebulição é o que eu chamo de uma sensação de efervescência. É também a sensação de estar recenedo um jato de mangueira de um hidrômetro de conhecimentos.

Daí, quem nos olha de fora, pensa que estamos louvos. Afinal, reagimos sempre ao fenômeno de forma engraçada.

Externalizamos, dialogando com o livro, rindo de alguma passagem dele. Comemoramos o acerto de uma questão difícil, dizendo baixinho “yes!” e fazemos movimentos de alegria com os braços. Até mesmo, respondemos sem perceber a uma pergunta que um professor faça em uma vídeo aula. Enfim, ficamos tão absortos, que essas coisas acontecem sem que percebamos.

Dia desses, eu estava assistindo às aulas do Programa Prova Final na TV Justiça e minha mãe passou por mim. Ela teve vontade de rir, pois o professor na aula fez uma pergunta e eu respondo (risos). Sequer percebi.

Outro dia, eu estava respondendo a uma questão fácil e zombei da mesma, com voz de deboche e dizendo: “aff, não deve cair cair assim de novo”. Meu irmão achou que eu estava louca e riu de mim. Era pra rir mesmo, pois concurseiro é um espécime raro e engraçado.

Bem, louca ou não, posso te assegurar que esse brainstorming (o que em português quer dizer tempestade cerebral) tem me feito aprender muito. Essa “tempestade” significa uma alta carga de raciocínio e/ou aprendizado. Eu sei dizer que o mecanismo é engraçado, mas surte efeito.

Resumo da Ópera – Se você parece “louco” enquanto estuda, é sinal de que as coisas caminham muito bem. É porque você está interagindo, assimilando bem o conteúdo (risos).

RAQUEL MONTEIRO, uma legítima concurseira carioca.

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