Coluna da Raquel Solitária: Diario de Bordo do Concurso BR Distribuidora
07:44
Concurseiro Solitario
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Olá, concurseiros! É uma grande satisfação voltar a escrever para vocês hoje. Nas semanas anteriores escrevi sobre temas que assustam os concurseiros. Agora, vou tentar trazer um pouco de alento. Bem, não sei se isso traz alento, mas para mim foi. Eu venho falar da prova que aconteceu no último domingo para Advogado Jr. da BR Distribuidora (que pertence ao grupo Petrobrás), organizada pela CESGRANRIO.
Bem, no sábado fui ao meu cursinho. Segui minha cansativa rotina normal, pois eu não perco aula. Depois, fui para a casa da minha avó e lá dormi. Foi bom porque, com os estudos e com toda a minha correria, quase nunca a vejo. Achei gostoso ficar lá na casa dela.
Dormi cedo, acordei cedo, tomei um café da manhã reforçado e saí tranqüila para fazer prova. Não me senti nervosa em nenhum momento, pois procuro ir me acostumando a sair de casa para fazer essas coisas. Eu devia até fazer mais, pois sempre é uma situação desconfortável, apesar de não perder minha calma. Além disso, eu me inscrevi nesse concurso porque estava meio perdida, à deriva (tema de um outro artigo). Logicamente, não consegui estudar como deveria para essa prova. Apesar disso, eu conhecia diversos pontos do programa comuns a outros concursos que venho fazendo.
Cheguei na sala cedo, organizei meu material, minha água e minhas barrinhas de cereais. Conversei com uma concurseira iniciante que sentou atrás de mim. Antes disso, conversei com duas do lado de fora que pareciam nervosas. Uma delas estava muito descrente na contratação dos aprovados, pois há ação judicial discutindo a substituição dos terceirizados do grupo Petrobrás pelos concursados.
Iniciada a prova, eu tive aquela surpresa! Digo-lhes que fui fazer a prova esperando questões nos moldes anteriores da CESGRANRIO. A banca em questão fazia provas bem fáceis e nada cansativas. Eu fiz uma prova do INEA - Instituto Ambiental do Meio Ambiente em março desse ano e fiquei meio desconfiada da facilidade das questões de prova. No prova de domingo, meu queixo caiu porque a prova foi muito semelhante ao modelo CESPE e Fundação Carlos Chagas de hoje em dia.
Minhas impressões sobre as questões foram que, por mais fácil que fosse a compreensão do texto da prova de Língua Portuguesa, as respostas não estavam tão óbvias assim. Essa prova exigiu de mim um certo esforço para não cair em armadilhas das questões. Isso cansa e faz com que percamos um bom tempo.
A prova de inglês era de interpretação de um texto sobre biocombustíveis. Não estava tão complicada, mas deu trabalho.
As questões objetivas de Direito estavam tão longas e confusas que, eu cheguei a duvidar das coisas que sabia! Perdi um tempo enorme para ler. Isso me prejudicou porque, apesar de não ter ficado muito tempo indecisa com que resposta marcar, eu não consegui chegar às discursivas com tempo confortável. Essas não eram tão difíceis, mas demandavam cuidado, como toda questão requer. Por isso, acabei administrando mal o meu tempo, reconheço.
O que me surpreendeu bastante foi o fato de Direito Internacional Privado mais parecer matéria de Comércio Exterior. Como nada sei sobre o assunto, chutei mesmo.
Muitas das questões que caíram eram conceituais, compostas de informativos do STF e STJ. Outras versavam sobre notícias desses tribunais que recebo por e-mail e que lia descompromissadamente. Agora, darei mais atenção ainda a essas newsletters.
Outras questões tratavam de muitas atualidades jurídicas, coisas que aconteceram no último mês, pasmem!
Caiu até questão com discussão de nota de rodapé do livro de Direito Administrativo do José dos Santos Carvalho Filho!
Resumo da Ópera - Com essa prova, aprendi que preciso me adaptar às novas tendências concursídicas. Minhas novas tarefas são:
* Virar expert em provas cansativas, com questões longas que fazem até aquele que sabe a matéria errar.
*Devo treinar mais para não ficar exaurida após uma prova do gênero.
*Preciso, ler mais os informativos e noticiários do sistema push dos tribunais superiores.
* É necessário resolver questões, não só da banca para a qual farei concurso, mas diversas outras para ficar versátil.
*Preciso ver assuntos antigos com novos olhos, pois ele continuam caindo em prova, mas de forma diferente.
*Dar atenção às notas de rodapé dos livros.
* Bem, não basta ser boa, tem que ser veloz!
Ressalte-se que não fiz boa prova, mas estou contente porque ela me trouxe soluções para meus métodos de estudo. Isso foi excelente para mim. Não sofrerei mais! Que venham dias alegres.
Raquel Solitária, uma legítima concurseira carioca.
Concurseiros, se quiserem mandar sugestões, dúvidas, meu e-mail é raquel.solitaria@gmail.com
Bem, no sábado fui ao meu cursinho. Segui minha cansativa rotina normal, pois eu não perco aula. Depois, fui para a casa da minha avó e lá dormi. Foi bom porque, com os estudos e com toda a minha correria, quase nunca a vejo. Achei gostoso ficar lá na casa dela.
Dormi cedo, acordei cedo, tomei um café da manhã reforçado e saí tranqüila para fazer prova. Não me senti nervosa em nenhum momento, pois procuro ir me acostumando a sair de casa para fazer essas coisas. Eu devia até fazer mais, pois sempre é uma situação desconfortável, apesar de não perder minha calma. Além disso, eu me inscrevi nesse concurso porque estava meio perdida, à deriva (tema de um outro artigo). Logicamente, não consegui estudar como deveria para essa prova. Apesar disso, eu conhecia diversos pontos do programa comuns a outros concursos que venho fazendo.
Cheguei na sala cedo, organizei meu material, minha água e minhas barrinhas de cereais. Conversei com uma concurseira iniciante que sentou atrás de mim. Antes disso, conversei com duas do lado de fora que pareciam nervosas. Uma delas estava muito descrente na contratação dos aprovados, pois há ação judicial discutindo a substituição dos terceirizados do grupo Petrobrás pelos concursados.
Iniciada a prova, eu tive aquela surpresa! Digo-lhes que fui fazer a prova esperando questões nos moldes anteriores da CESGRANRIO. A banca em questão fazia provas bem fáceis e nada cansativas. Eu fiz uma prova do INEA - Instituto Ambiental do Meio Ambiente em março desse ano e fiquei meio desconfiada da facilidade das questões de prova. No prova de domingo, meu queixo caiu porque a prova foi muito semelhante ao modelo CESPE e Fundação Carlos Chagas de hoje em dia.
Minhas impressões sobre as questões foram que, por mais fácil que fosse a compreensão do texto da prova de Língua Portuguesa, as respostas não estavam tão óbvias assim. Essa prova exigiu de mim um certo esforço para não cair em armadilhas das questões. Isso cansa e faz com que percamos um bom tempo.
A prova de inglês era de interpretação de um texto sobre biocombustíveis. Não estava tão complicada, mas deu trabalho.
As questões objetivas de Direito estavam tão longas e confusas que, eu cheguei a duvidar das coisas que sabia! Perdi um tempo enorme para ler. Isso me prejudicou porque, apesar de não ter ficado muito tempo indecisa com que resposta marcar, eu não consegui chegar às discursivas com tempo confortável. Essas não eram tão difíceis, mas demandavam cuidado, como toda questão requer. Por isso, acabei administrando mal o meu tempo, reconheço.
O que me surpreendeu bastante foi o fato de Direito Internacional Privado mais parecer matéria de Comércio Exterior. Como nada sei sobre o assunto, chutei mesmo.
Muitas das questões que caíram eram conceituais, compostas de informativos do STF e STJ. Outras versavam sobre notícias desses tribunais que recebo por e-mail e que lia descompromissadamente. Agora, darei mais atenção ainda a essas newsletters.
Outras questões tratavam de muitas atualidades jurídicas, coisas que aconteceram no último mês, pasmem!
Caiu até questão com discussão de nota de rodapé do livro de Direito Administrativo do José dos Santos Carvalho Filho!
Resumo da Ópera - Com essa prova, aprendi que preciso me adaptar às novas tendências concursídicas. Minhas novas tarefas são:
* Virar expert em provas cansativas, com questões longas que fazem até aquele que sabe a matéria errar.
*Devo treinar mais para não ficar exaurida após uma prova do gênero.
*Preciso, ler mais os informativos e noticiários do sistema push dos tribunais superiores.
* É necessário resolver questões, não só da banca para a qual farei concurso, mas diversas outras para ficar versátil.
*Preciso ver assuntos antigos com novos olhos, pois ele continuam caindo em prova, mas de forma diferente.
*Dar atenção às notas de rodapé dos livros.
* Bem, não basta ser boa, tem que ser veloz!
Ressalte-se que não fiz boa prova, mas estou contente porque ela me trouxe soluções para meus métodos de estudo. Isso foi excelente para mim. Não sofrerei mais! Que venham dias alegres.
Raquel Solitária, uma legítima concurseira carioca.
Concurseiros, se quiserem mandar sugestões, dúvidas, meu e-mail é raquel.solitaria@gmail.com
Clipe do dia
Música de hoje é a bela música da linda Carla Bruni chamada “Tu Es Ma Came”. Não sei francês, mas li a tradução e gostei de cara!
Excelente postagem.
Aprender com erros é ruim, mas é bom...tendeu né?rsrs
Inda bem que seu mail tava ali perto :D
Bons estudos, Rachel
Éric
Mais um pouco e eu choro depois de ver a tradução...inda mais hoje...
malz o desabafo aqui, mas eu tinha de escrever em algum lugar...
Obrigado
Nossa! rsrsrsrs
Raquel
Oi, Raquel. Tudo bem?
Sou do RJ tb. Vi no seu artigo que você falava em receber por e-mail o que rola no STJ.
Como faço para receber ?
Um abraço
U2, basta que você vá em www.stj.gov.br e se inscreva no sistema push.