BULLYING X CONCURSEIRO

"Mas se você achar...Que eu tô derrotado...Saiba que ainda estão rolando os dados..." (O tempo não pára - Cazuza)

Bullying: terminologia: “Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual, sendo o termo em inglês ‘bullying’ constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem, entretanto, alternativas como acossamento, ameaça, assédio, intimidação, além dos mais informais judiar e implicar", além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying).

A forma jovem adulta de bullying é o chamado assédio moral, atitudes como espalhar rumores negativos sobre a vítima ou deprecia-lá sem motivo; fazer com que a mesma não acredite em seu potencial; são situações que se tornaram comuns e pelas quais poucos sortudos não passarão durante a vida.

E onde entra o concurseiro?? A versão contemporânea de sucesso é sem dúvida “ser aprovado em um bom concurso público”, assim agregada a tal idéia a nova classe intelectualizada trouxe consigo os assediadores intelectualizados. Quem de nós não enfrentou um assediador uma vez na vida?! Pois bem eles podem ser encontrados em qualquer lugar: no trabalho, no estágio, na família, em nossos círculos de amizade e em muitos outros lugares. E pasmem eles se proliferam com uma facilidade Gremlin, pois muitos assediados se tornam assediadores.

Eu sempre fui diferente, tinha boas notas e gostava muito do isolamento, sempre odiei o comportamento “chefe de torcida” da escola, apesar de tudo sempre tive muito amigos e em razão disto conheci muitos assediadores e sofri bastante assédio durante a vida. O que nunca pensei é que na vida adulta eles estariam tão presentes e que seria ainda mais difícil lidar com eles.

Quem nunca ouviu “não é possível agradar gregos e troianos”?? Pois bem, e quando não é possível agradar os seus pares, ou “os teoricamente pares”. Quando prestei o Exame da Ordem dos Advogados, saí bombardeada por um conhecido, e confesso fui embora MUITO desanimada, quando corrigi a prova eu tinha acertado muito...e adivinhem?? Fui aprovada e ele não.

Então umas das primeiras lições que aprendi na vida adulta: confiar no meu taco. Somente eu e mais ninguém pode delinear meu potencial, nem mesmo o aplicador da prova pode me dizer e sabem porque?? Porque somente cada pessoa é capaz de avaliar com sinceridade o que aplicou naquele exame, naquela hora (todas as noites mal dormidas, todas as matérias, angústias, bullyings e outras drogas que se alocaram com as informações naquele momento de prova). Portanto, confie em VOCÊ!!!

Assediador: Você não sabe nada ou você não faz nada direito. Pense: Eu sei muito, errei hoje, mas vou aprender cada dia mais. Nunca erra, quem nunca faz. E não há niguém que não saiba absolutamente nada.

Assediador: Você não sabia? Você não sabe? Lembre-se: do “já sei” e “já vi”, é muito diferente já ter visto e saber realmente.

Assediador: Ele presta concursos há anos. Pense: Só não passa quem sai da fila. Cada um tem seu próprio ritmo e tempo. Tudo vêm a hora certa, colher os frutos depende não só do plantio, mas do cultivo adequado e do tempo certo.

Assediador: São poucas vagas. Pense: EU só preciso de uma. Eu confio em mim.

RESUMO DA ÓPERA - Se você achar que estou derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados. ..." (O tempo não pára - Cazuza) ... Não desperdice tempo e energia com esses vampiros de energia e potencial, você não precisa provar nada para ninguém, a não ser a si mesmo. O assediador quase sempre é um grande engodo que usa o assediado como válvula de escape de algo em que ele se sente menos completo. Por isso: tenha sempre em mente que tudo depende de você e só de você, confie sempre no seu taco!!!

JULIANA KUBO é uma concurseira que não aceita ser vítima de bullying, assédio moral ou qualquer coisa do gênero.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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DICA DO CONCURSEIRO SOLITÁRIO


Não deixe de ler a edição dessa semana da revista Veja, que tem como matéria de capa "Concurso Público - A Lição dos Campeões". A matéria não é muito profunda, mas interessante para quem luta nessa guerra. Um dos concurseiros em destaque é Alexandre Meirelles, que escreve para a Revista do Concurseiro Solitário. Fica a dica.

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