Lições do deserto para o concurseiro
10:22
Concurseiro Solitario
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Duas imagens são recorrentes quando se trata de prover uma reflexão sobre situações extremas na vida. Várias literaturas – entre elas a própria Bíblia Sagrada – utilizam-se tanto do vale quanto do deserto, com esse objetivo. Particularmente prefiro o deserto, sobretudo quando penso na minha vida de concurseiro.
O deserto é um lugar inóspito por excelência. Nele, nada se produz. Tudo é difícil: locomover-se, alimentar-se; até as necessidades básicas tomam um volume diferenciado. Conforto não há: de dia, calor escaldante; de noite, um frio congelante. Quem nele entra, parece que é engolido por uma realidade adversa a tudo no mundo, algo como tempo e espaço paralelos. Quem nele entra precisa adaptar-se: as oportunidades são poucas para sobreviver, e todos os esforços são canalizados para o objetivo final: sair vitorioso do deserto. Sair da situação de conflito.
Toda prudência deve ser empregada: gastam-se tempo, recursos, ferramentas, envolvimento emocional. Esmera-se em definir uma meta, um objetivo. Traça-se um plano e, até deixar-se o deserto, ele deve ser ajustado. Qualquer desvio de percurso pode redundar num esforço ainda maior para o retorno à meta original.
Sair do deserto passa a ser questão de vida ou morte. É deixá-lo ou deixá-lo. Ninguém que nele entra sai o mesmo: passa a vivenciar cada momento até atingir sua meta. Nada pode ser desperdiçado. O deserto é um meio, não o fim: é rota obrigatória, mas não é o lugar em que se deseje passar o resto da vida. Há oásis nesse deserto, mas que apenas revigoram, não concretizam a meta. Há, ainda, miragens, “falsas rotas”, que advêm de ilusões pelo caminho e, se não detectadas a tempo, podem causar sérios prejuízos.
A tarefa é árdua, difícil: o custo implica em buscar todos os meios para concretizar o objetivo final. Luta-se contra a fadiga, o cansaço, a procrastinação, a ideia teimosa de abandonar tudo, de parar, de desistir! Aprende-se a disciplina, a auto-organização, a livrar-se da bagagem desnecessária. Aprende-se a economizar forças de um lado, e a empregar energia máxima quando a situação pede. Aprende-se, também, a lidar com a solidão, a falta de convívio com família e amigos, que passam a ser vozes distantes diante de um céu estrelado, que mal se ouvem pelo foco direcionado ao objetivo. Vozes que hoje até parecem condenar o caminho pelo qual o concurseiro se enveredou.
O deserto também é um lugar de seleção: muitos aos lados preferem sair da rota e rumam para outros lugares, e terminam tentando escapar do deserto com caravanas. Outros ficam pelo caminho, relegando a si próprios uma mera luta por sobrevivência, sem meta alguma na vida. Outros, ainda, morrem: enterram nas dunas as suas aspirações futuras, por acharem que nunca vão conseguir passar pelo deserto. Sucumbem pensando naqueles que poderiam ter sido, e jamais serão. E tudo porque se deixaram vencer pela regra natural das coisas, que sentencia a derrota para quem ousa enfrentar o deserto.
Como se vê, há muita semelhança entre o deserto e a realidade do concurseiro. Quem percebe essa realidade, e enxerga toda a seriedade que a reveste, sabe que não há como voltar atrás, mas tem a esperança de que, um dia, deixará para trás todo peso da viagem e se encontrará seguro, em meio a um contexto bem mais favorável.
Qual a sua realidade no deserto da vida do concurseiro? Seja ela qual for, perceba: o deserto não é para sempre, e um dia ele terá o seu fim. A recompensa pode estar ao longo de mais algumas dunas, naquela rota que só você pode cumprir. Só você. Espero que todo o esforço em atingir a meta seja coroado de grande êxito, para você e para mim.
O deserto é um lugar inóspito por excelência. Nele, nada se produz. Tudo é difícil: locomover-se, alimentar-se; até as necessidades básicas tomam um volume diferenciado. Conforto não há: de dia, calor escaldante; de noite, um frio congelante. Quem nele entra, parece que é engolido por uma realidade adversa a tudo no mundo, algo como tempo e espaço paralelos. Quem nele entra precisa adaptar-se: as oportunidades são poucas para sobreviver, e todos os esforços são canalizados para o objetivo final: sair vitorioso do deserto. Sair da situação de conflito.
Toda prudência deve ser empregada: gastam-se tempo, recursos, ferramentas, envolvimento emocional. Esmera-se em definir uma meta, um objetivo. Traça-se um plano e, até deixar-se o deserto, ele deve ser ajustado. Qualquer desvio de percurso pode redundar num esforço ainda maior para o retorno à meta original.
Sair do deserto passa a ser questão de vida ou morte. É deixá-lo ou deixá-lo. Ninguém que nele entra sai o mesmo: passa a vivenciar cada momento até atingir sua meta. Nada pode ser desperdiçado. O deserto é um meio, não o fim: é rota obrigatória, mas não é o lugar em que se deseje passar o resto da vida. Há oásis nesse deserto, mas que apenas revigoram, não concretizam a meta. Há, ainda, miragens, “falsas rotas”, que advêm de ilusões pelo caminho e, se não detectadas a tempo, podem causar sérios prejuízos.
A tarefa é árdua, difícil: o custo implica em buscar todos os meios para concretizar o objetivo final. Luta-se contra a fadiga, o cansaço, a procrastinação, a ideia teimosa de abandonar tudo, de parar, de desistir! Aprende-se a disciplina, a auto-organização, a livrar-se da bagagem desnecessária. Aprende-se a economizar forças de um lado, e a empregar energia máxima quando a situação pede. Aprende-se, também, a lidar com a solidão, a falta de convívio com família e amigos, que passam a ser vozes distantes diante de um céu estrelado, que mal se ouvem pelo foco direcionado ao objetivo. Vozes que hoje até parecem condenar o caminho pelo qual o concurseiro se enveredou.
O deserto também é um lugar de seleção: muitos aos lados preferem sair da rota e rumam para outros lugares, e terminam tentando escapar do deserto com caravanas. Outros ficam pelo caminho, relegando a si próprios uma mera luta por sobrevivência, sem meta alguma na vida. Outros, ainda, morrem: enterram nas dunas as suas aspirações futuras, por acharem que nunca vão conseguir passar pelo deserto. Sucumbem pensando naqueles que poderiam ter sido, e jamais serão. E tudo porque se deixaram vencer pela regra natural das coisas, que sentencia a derrota para quem ousa enfrentar o deserto.
Como se vê, há muita semelhança entre o deserto e a realidade do concurseiro. Quem percebe essa realidade, e enxerga toda a seriedade que a reveste, sabe que não há como voltar atrás, mas tem a esperança de que, um dia, deixará para trás todo peso da viagem e se encontrará seguro, em meio a um contexto bem mais favorável.
Qual a sua realidade no deserto da vida do concurseiro? Seja ela qual for, perceba: o deserto não é para sempre, e um dia ele terá o seu fim. A recompensa pode estar ao longo de mais algumas dunas, naquela rota que só você pode cumprir. Só você. Espero que todo o esforço em atingir a meta seja coroado de grande êxito, para você e para mim.
Esse artigo é de autoria do concurseiro Cleber Olympio e foi classificado em 3o lugar na Promoção "Envie-nos um artigo legal e ganhe um bom prêmio".
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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Deserto é lugar de transformação, de se forjar um caráter, de se crescer, de se mudar a mente, de escravo, dependente, a vitorioso, confiante, com fé.
Parabéns pelo texto! Fiquem em paz!