Prova será "a mais difícil da história dos concursos"
06:51
Concurseiro Solitario
, Posted in
Sobre concursos
,
1 Comment
Ontem foi publicado no site Concursos CorreioWeb, do jornal Correio braziliense, um artigo muito interessante sobre o concurso para EEPPG do MPOG, aquele das 100 vagas, com o sugestivo título “Prova para especialista em políticas públicas será a mais difícil da história dos concursos para o cargo” (clique para ler). Tenho certeza de que os concurseiros interessados nesse concurso que viram esse artigo sentiram as pernas tremerem, a respiração falta, o suor frio do medo brotar. E não poderia ser por menos, o título não deixa de ser honesto.
O artigo gira em torno das mudanças que ocorreram nesse certame em relação no modo como serão realizadas as provas, algo bem diferente do que acontecia até então. Basicamente são duas as principais mudanças:
- Somente prestarão a prova dissertativa (escrita) os 380 primeiros colocados dentre os que prestarem a prova objetiva.
- Nas palavras do artigo do CorreioWeb, “Durante os testes, os concorrentes vão encontrar questões em formatos variados: para as avaliações dissertativas, o edital prevê muito mais do que uma simples redação. Os participantes deverão também responder a quatro questões discursivas e elaborar uma análise de caso”.
Essas duas mudanças são realmente brutais, pois dão um peso muito maior à prova dissertativa, ao mesmo tempo que tornam a disputada na prova objetiva ainda mais sangrenta que de costume. Ou seja, o concurseiro que for prestar esse concurso terá tanto de estar com a matéria da prova objetiva na ponta da língua para fazer uma excelente pontuação, como terá de dominar muito bem as matérias da prova dissertativa, não apenas de forma isolada como compreendendo suas interconexões, para poder ter uma boa chance de sucesso nesse certame.
O artigo ainda toca num ponto muito importante. Com essas mudanças os concurseiro que prestarão esse concurso terão não poderão se basear nas provas antigas para o cargo, ou seja, não terão parâmetro algum, estarão “no escuro” e terão de se conformar e se virar da melhor forma possível. Não há espaço para choro, o negócio é encarar ou passar a vez.
É, gente, é como já venho repetindo aqui no blog faz tempo, os concursos públicos estão ficando cada vez mais difíceis. Aquela história de decoreba é coisa do passado, isso porque mudou completamente o perfil dos concurseiros. Se há alguns anos a grade maioria era formada por gente com nível médio ou superior fraco, hoje temos na disputada gente formada nas melhores instituições de nível superior, gente muito boa, que sabe muito e estuda muito. A prova do que digo está nos últimos concursos, onde cravar 90% de acerto garante apenas ter a esperança de que o órgão ou entidade contrate o dobro ou o triplo de vagas previstas no edital. Há três ou quatro anos atrás essa mesma pontuação era garantia de posse!
Resumo da ópera – Estudem, meus amigos, estudem muito, mas muito mesmo, porque não temos de desbancar somente a concorrência entre nós mesmos, mas também temos de estar preparados para o modo como os concursos estão ficando cada vez mais difíceis ... isso é fato e ponto final.
O artigo gira em torno das mudanças que ocorreram nesse certame em relação no modo como serão realizadas as provas, algo bem diferente do que acontecia até então. Basicamente são duas as principais mudanças:
- Somente prestarão a prova dissertativa (escrita) os 380 primeiros colocados dentre os que prestarem a prova objetiva.
- Nas palavras do artigo do CorreioWeb, “Durante os testes, os concorrentes vão encontrar questões em formatos variados: para as avaliações dissertativas, o edital prevê muito mais do que uma simples redação. Os participantes deverão também responder a quatro questões discursivas e elaborar uma análise de caso”.
Essas duas mudanças são realmente brutais, pois dão um peso muito maior à prova dissertativa, ao mesmo tempo que tornam a disputada na prova objetiva ainda mais sangrenta que de costume. Ou seja, o concurseiro que for prestar esse concurso terá tanto de estar com a matéria da prova objetiva na ponta da língua para fazer uma excelente pontuação, como terá de dominar muito bem as matérias da prova dissertativa, não apenas de forma isolada como compreendendo suas interconexões, para poder ter uma boa chance de sucesso nesse certame.
O artigo ainda toca num ponto muito importante. Com essas mudanças os concurseiro que prestarão esse concurso terão não poderão se basear nas provas antigas para o cargo, ou seja, não terão parâmetro algum, estarão “no escuro” e terão de se conformar e se virar da melhor forma possível. Não há espaço para choro, o negócio é encarar ou passar a vez.
É, gente, é como já venho repetindo aqui no blog faz tempo, os concursos públicos estão ficando cada vez mais difíceis. Aquela história de decoreba é coisa do passado, isso porque mudou completamente o perfil dos concurseiros. Se há alguns anos a grade maioria era formada por gente com nível médio ou superior fraco, hoje temos na disputada gente formada nas melhores instituições de nível superior, gente muito boa, que sabe muito e estuda muito. A prova do que digo está nos últimos concursos, onde cravar 90% de acerto garante apenas ter a esperança de que o órgão ou entidade contrate o dobro ou o triplo de vagas previstas no edital. Há três ou quatro anos atrás essa mesma pontuação era garantia de posse!
Resumo da ópera – Estudem, meus amigos, estudem muito, mas muito mesmo, porque não temos de desbancar somente a concorrência entre nós mesmos, mas também temos de estar preparados para o modo como os concursos estão ficando cada vez mais difíceis ... isso é fato e ponto final.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
É mais um ingrediente para nos pressionar...ou passemos logo ou ralaremos muito ainda...