Dicas para estudar Direito Eleitoral
08:31
Concurseiro Solitario
,
2 Comments
Recentemente uma colega concurseira postou no shoutbox do blog um pedido de dicas de estudo de Direito Eleitoral. Como estudei a matéria recentemente para o concurso do TRE-MG, acho que posso orientá-la com minha experiência.
Quando me inscrevi no concurso e procurei eu mesmo por dicas de estudo da matéria, que para mim também era inédita, me deparei com algumas mensagens postadas em listas de discussão e fóruns de estudo indicando o livro “Resumo de Direito Eleitoral” de Francisco Dirceu Barros (Editora Impetus/Campus). Infelizmente na época estava com a grana curtíssima e não pude comprar o livro, então não posso dizer se o mesmo é realmente interessante para o estudo da matéria. Sugiro que quem for estudar a matéria dê uma olhada no danado em alguma livraria e leia algumas páginas antes de decidir por sua compra.
Direito Eleitoral ocupa até o momento o honorável título de “matéria jurídica mais tranqüila de estudar que encontrei até agora”, em minha humilde opinião estritamente pessoal, é claro.
Ao contrário de outros ramos do Direito, Direito Eleitoral é um ramo bastante simples e acessível para concurseiros sem formação jurídica. A linguagem utilizada no Código Eleitoral e demais dispositivos legais a ver com esse ramo jurídico é bastante acessível e a teoria envolvida é bem mais tranqüila também.
Quando estudei Direito Eleitoral estudei apenas pela “lei seca”, ou seja, pelos artigos pertinentes do Código Eleitoral, o Regimento Interno do órgão e do Regimento dos Juízos e Cartórios do Estado de Minas Gerais, todos disponibilizados gratuitamente na Internet (cuidado com a fonte, prefira as oficiais para poder ter acesso aos dispositivos devidamente atualizados).
O Código Eleitoral tem apenas uma coisa chatinha, há referências para diversas outros dispositivos legais, que devem ser considerados no estudo. Nada que um pouco de paciência e muita atenção não resolvam. Os outros dois dispositivos, específicos do concurso que prestei, não são diferentes dos outros regimentos de órgãos públicos que existem, muito sintético e direto, sem complicação.
Minhas dicas de estudo usando “lei seca” são as seguintes:
1 – Faça uma primeira leitura dos dispositivos com bastante atenção, grifando os termos que não entender. Faça então uma segunda leitura tendo à mão um dicionário, então consulte o significado de tais termos, anotando sobre eles seu significado. O mesmo vale para conceitos e definições.
2 – Agora que você já se familiarizou com a “lei seca” eleitoral e não tem mais dúvidas quanto ao significado de termos, conceitos e definições, é hora de fazer um novo estudo, dessa vez atento às referências a outros dispositivos legais. Eu costumo jogar a “lei seca” no Word e então incluir essas referências abaixo dos artigos que se referem a eles usando a régua e mudando a cor da fonte para destacá-los do texto.
3 – Finalmente é hora de fazer um bom resumo esquemático da matéria. Estude novamente tudo com muito cuidado, resumindo e fazendo esquemas em um bloco de papel. Esse resumo deve ser bem completo e mastigado, de forma a ser estudado semanalmente.
4 – NÃO abandone o estudo da “lei seca” e fique estudando apenas pelo seu resumo. Nada disso. Continue estudando exaustivamente pela “lei seca” e apenas estude exclusivamente pelo seu resumo uma vez por semana, visto que é preciso decorar muita coisa que estará apenas na “lei seca”.
Resumo da ópera – Não achei difícil estudar Direito Eleitoral. Tive um pouco mais de dificuldade para memorizar tantos prazos, mas no mais foi bem tranqüilo. Com disciplina, paciência e carinho é possível estudar muito bem a matéria e ir muito bem na prova.
Quando me inscrevi no concurso e procurei eu mesmo por dicas de estudo da matéria, que para mim também era inédita, me deparei com algumas mensagens postadas em listas de discussão e fóruns de estudo indicando o livro “Resumo de Direito Eleitoral” de Francisco Dirceu Barros (Editora Impetus/Campus). Infelizmente na época estava com a grana curtíssima e não pude comprar o livro, então não posso dizer se o mesmo é realmente interessante para o estudo da matéria. Sugiro que quem for estudar a matéria dê uma olhada no danado em alguma livraria e leia algumas páginas antes de decidir por sua compra.
Direito Eleitoral ocupa até o momento o honorável título de “matéria jurídica mais tranqüila de estudar que encontrei até agora”, em minha humilde opinião estritamente pessoal, é claro.
Ao contrário de outros ramos do Direito, Direito Eleitoral é um ramo bastante simples e acessível para concurseiros sem formação jurídica. A linguagem utilizada no Código Eleitoral e demais dispositivos legais a ver com esse ramo jurídico é bastante acessível e a teoria envolvida é bem mais tranqüila também.
Quando estudei Direito Eleitoral estudei apenas pela “lei seca”, ou seja, pelos artigos pertinentes do Código Eleitoral, o Regimento Interno do órgão e do Regimento dos Juízos e Cartórios do Estado de Minas Gerais, todos disponibilizados gratuitamente na Internet (cuidado com a fonte, prefira as oficiais para poder ter acesso aos dispositivos devidamente atualizados).
O Código Eleitoral tem apenas uma coisa chatinha, há referências para diversas outros dispositivos legais, que devem ser considerados no estudo. Nada que um pouco de paciência e muita atenção não resolvam. Os outros dois dispositivos, específicos do concurso que prestei, não são diferentes dos outros regimentos de órgãos públicos que existem, muito sintético e direto, sem complicação.
Minhas dicas de estudo usando “lei seca” são as seguintes:
1 – Faça uma primeira leitura dos dispositivos com bastante atenção, grifando os termos que não entender. Faça então uma segunda leitura tendo à mão um dicionário, então consulte o significado de tais termos, anotando sobre eles seu significado. O mesmo vale para conceitos e definições.
2 – Agora que você já se familiarizou com a “lei seca” eleitoral e não tem mais dúvidas quanto ao significado de termos, conceitos e definições, é hora de fazer um novo estudo, dessa vez atento às referências a outros dispositivos legais. Eu costumo jogar a “lei seca” no Word e então incluir essas referências abaixo dos artigos que se referem a eles usando a régua e mudando a cor da fonte para destacá-los do texto.
3 – Finalmente é hora de fazer um bom resumo esquemático da matéria. Estude novamente tudo com muito cuidado, resumindo e fazendo esquemas em um bloco de papel. Esse resumo deve ser bem completo e mastigado, de forma a ser estudado semanalmente.
4 – NÃO abandone o estudo da “lei seca” e fique estudando apenas pelo seu resumo. Nada disso. Continue estudando exaustivamente pela “lei seca” e apenas estude exclusivamente pelo seu resumo uma vez por semana, visto que é preciso decorar muita coisa que estará apenas na “lei seca”.
Resumo da ópera – Não achei difícil estudar Direito Eleitoral. Tive um pouco mais de dificuldade para memorizar tantos prazos, mas no mais foi bem tranqüilo. Com disciplina, paciência e carinho é possível estudar muito bem a matéria e ir muito bem na prova.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Acho que essa sua dica para Direito Eleitoral, em especial, serve para todas as outras matérias de Direito...além de fazer exercícios, claro!
Amigo, seus conselhos foram de muita valia para mim. Os programas dos TREs são muito extensos e dicas como essas valem ouro. Valeu pelos toques e vamos à luta!!!