Bodes e concursos públicos
07:04
Concurseiro Solitario
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Pergunta rápida, o que tem haver bodes com concursos públicos?
Vamos lá ... pense com cuidado porque tem haver, sim. Você tem mais alguns segundos para responder.
Não sabe? Hummm ... acho que você sabe, sim. Vejamos.
"Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém ou alguma coisa que é escolhida arbitrariamente para levar a culpa de uma calamidade ou de qualquer evento negativo. A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas" - Fonte: Wikipedia
Sacou agora? Estou falando de algo pela qual todos os concurseiros passam, com mais ou menos freqüência, que é identificar e eleger alguém ou alguma coisa como sendo causa de um problema enfrentado, mas que no final tem uma causa muito diferente. Quando isso acontece, esse “alguém ou alguma coisa” se torna o bonde expiatório da definição aí em cima.
Todo problema para ser solucionado exige inicialmente uma análise cuidadosa para a identificação da causa. Identificada a causa, passasse à análise de como eliminá-la e, só então, se age para acabar de fez com o problema. É justamente por conta de uma análise equivocada do que causa os problemas que enfrentamos que existem os bodes expiatórios.
A deficiência nessa análise pode ocorrer por diversas causas:
- Quando a análise é feita precipitadamente, de forma apressada e descuidada, enganos surgem e informações importantes são desconsideradas.
- Quando a análise é feita no calor da emoção, justamente quando o problema que enfrentamos nos tira do sério, momento em que analisamos mais com a emoção que com a razão.
- Quando a análise é feita com poucas informações disponíveis, ou seja, quando se está mais preocupado em analisar do que em fazer uma coleta de informações adequada quanto ao problema.
- Quando se tem preguiça ou falta coragem de fazer uma análise adequada, então se opta por fazer uma análise “mais ou menos”.
Não é preciso dizer que eleger bodes expiatórios pode ser fatal para os concurseiros sérios, pois quando se faz isso, simplesmente se atacara um falso inimigo enquanto o verdadeiro continua a agir sem ser incomodado.
Façamos uma analogia para tornar a compreensão mais fácil do absurdo e perigo disso tudo. Imagine que você está dirigindo e então seu carro começa a “tossir” e então deixa de funcionar. Seu carro é novo, não poderia acontecer isso. Então você dá uma olhada em pneus, abre o capuz do motor, olha lá dentro como se entendesse alguma coisa e então elege o danado como culpado pelo carro não funcionar. Então você leva o carro ao mecânico, diz que o problema é no motor e o manda desmontar para consertar. O problema é que você, simplesmente, não se lembrou, preocupou ou soube olhar o marcador de combustível, que marcava tanque vazio. Ou seja, o motor foi totalmente desmontado, o que tomará tempo e custará caro para voltar a ser montado, quando o que precisava era apenas abastecer!
Muitos concurseiros elegem bodes expiatórios para muitos de seus problemas e pagam caro por isso. Como julgam que o problema está resolvido sem que realmente esteja, acabam achando que velhos problemas que continuam na ativa são problemas totalmente novos. O resultado disso é um grande desperdício de tempo, esforço e motivação. Afinal de contas, problemas tendem a se avolumar quando demoram para serem resolvidos, e a conta que se tem de pagar por isso é alta, às vezes muito alta.
Resumo da ópera - É preciso muita tranqüilidade e calma, cabeça e espírito analítico frio, minúcia e espírito detalhista e, principalmente, disposição e coragem para fazermos análises bem feitas dos nossos problemas, para que então possamos atacar suas causas reais e então eliminá-los com o mínimo de esforço e antes que possam fazer muito dano. Deixar de fazer isso preferindo ter uma grande criação de bodes expiatórios é o caminho mais curto para a derrota e frustração na guerra dos concursos públicos!
Charles Dias, o Concurseiro Solitário. dando alguns puxões de orelha recidos em quem está precisando disso!
Vamos lá ... pense com cuidado porque tem haver, sim. Você tem mais alguns segundos para responder.
Não sabe? Hummm ... acho que você sabe, sim. Vejamos.
"Em sentido figurado, um "bode expiatório" é alguém ou alguma coisa que é escolhida arbitrariamente para levar a culpa de uma calamidade ou de qualquer evento negativo. A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou mais problemas" - Fonte: Wikipedia
Sacou agora? Estou falando de algo pela qual todos os concurseiros passam, com mais ou menos freqüência, que é identificar e eleger alguém ou alguma coisa como sendo causa de um problema enfrentado, mas que no final tem uma causa muito diferente. Quando isso acontece, esse “alguém ou alguma coisa” se torna o bonde expiatório da definição aí em cima.
Todo problema para ser solucionado exige inicialmente uma análise cuidadosa para a identificação da causa. Identificada a causa, passasse à análise de como eliminá-la e, só então, se age para acabar de fez com o problema. É justamente por conta de uma análise equivocada do que causa os problemas que enfrentamos que existem os bodes expiatórios.
A deficiência nessa análise pode ocorrer por diversas causas:
- Quando a análise é feita precipitadamente, de forma apressada e descuidada, enganos surgem e informações importantes são desconsideradas.
- Quando a análise é feita no calor da emoção, justamente quando o problema que enfrentamos nos tira do sério, momento em que analisamos mais com a emoção que com a razão.
- Quando a análise é feita com poucas informações disponíveis, ou seja, quando se está mais preocupado em analisar do que em fazer uma coleta de informações adequada quanto ao problema.
- Quando se tem preguiça ou falta coragem de fazer uma análise adequada, então se opta por fazer uma análise “mais ou menos”.
Não é preciso dizer que eleger bodes expiatórios pode ser fatal para os concurseiros sérios, pois quando se faz isso, simplesmente se atacara um falso inimigo enquanto o verdadeiro continua a agir sem ser incomodado.
Façamos uma analogia para tornar a compreensão mais fácil do absurdo e perigo disso tudo. Imagine que você está dirigindo e então seu carro começa a “tossir” e então deixa de funcionar. Seu carro é novo, não poderia acontecer isso. Então você dá uma olhada em pneus, abre o capuz do motor, olha lá dentro como se entendesse alguma coisa e então elege o danado como culpado pelo carro não funcionar. Então você leva o carro ao mecânico, diz que o problema é no motor e o manda desmontar para consertar. O problema é que você, simplesmente, não se lembrou, preocupou ou soube olhar o marcador de combustível, que marcava tanque vazio. Ou seja, o motor foi totalmente desmontado, o que tomará tempo e custará caro para voltar a ser montado, quando o que precisava era apenas abastecer!
Muitos concurseiros elegem bodes expiatórios para muitos de seus problemas e pagam caro por isso. Como julgam que o problema está resolvido sem que realmente esteja, acabam achando que velhos problemas que continuam na ativa são problemas totalmente novos. O resultado disso é um grande desperdício de tempo, esforço e motivação. Afinal de contas, problemas tendem a se avolumar quando demoram para serem resolvidos, e a conta que se tem de pagar por isso é alta, às vezes muito alta.
Resumo da ópera - É preciso muita tranqüilidade e calma, cabeça e espírito analítico frio, minúcia e espírito detalhista e, principalmente, disposição e coragem para fazermos análises bem feitas dos nossos problemas, para que então possamos atacar suas causas reais e então eliminá-los com o mínimo de esforço e antes que possam fazer muito dano. Deixar de fazer isso preferindo ter uma grande criação de bodes expiatórios é o caminho mais curto para a derrota e frustração na guerra dos concursos públicos!
Charles Dias, o Concurseiro Solitário. dando alguns puxões de orelha recidos em quem está precisando disso!
Não percam sexta-feira a continuação mais um artigo que trata desse assunto.
Simulado RI-STJ #13
Será disponibilizado depois do almoço.
Amanhã será publicado um novo e exclusivo simulado. Não perca.
ATENÇÃO - A partir de semana que vem os simulados de Regimento Interno do STJ não serão mais postados diretamente aqui no blog, mas enviados semanalmente junto com nossa newsletter semanal. Para receber a newsletter e as questões é simples, basta enviar um email em branco (nada no campo de assunto ou no corpo de mensagem) para concurseirosolitario-subscribe@yahoogrupos.com.br
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PERGUNTA DO DIA
Você já elegeu algum bode expiatório em sua luta na guerra dos concursos públicos? Qual foi? Por que você fez isso ao invés de identificar e atacar a causa real do problema? Por que você acha que não fez a análise adequada? Conte-nos sua experiência com o assunto.
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).
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Clipe do Dia
Quando eu era um jovem adolescente e ainda fazia a 7a série (nossa, faz tempo) tinha uma colega de sala que eu achava a coisa mais linda desse mundo ... justamente porque ela tinha o que chamo de "nariz de pequinês", igualzinho ao de September, intérprete do sucesso "Cry for you". Na verdade a cantora se chama Petra Marklund, é suiça e faz muito sucesso na Europa. Quanto a minha colega de classe, sim, eu leveu um fora dela, como todo adolescente leva foras quando está na 7a série, mas alguns anos depois nos reencontramos e a história foi diferente :-)
Caramba é preciso de muita coisa pra poder fazer uma boa análise dos nossos erros e acertos. Vou precisar ler mesmo o artigo de sexta.
Vou começar parando de culpar o meu pouco tempo (porque trabalho) e cortando a minha vida social...só vou ter pra minha família e estudos...tá bom, talvez pra mais uma pessoa. Maybe!
Bons estudos
*Hoje vou caçar material na net.
Charles, você é fogo! hahahaha
beijos!
Engraçado...
Quando eu parei de criar meus bodes expiatórios, começaram a criar por mim...
Explico:
Agora são meus amigos concurseiros que arrumam as desculpas pra mim... Vc não leu a prova direito... É pq vc trabalha muito... É pq vc não estudou todo o edital, mas se vc estudasse iria passar...
E por mais que eu diga, A CULPA FOI MINHA, eles não acreditam!!! Encaro isso com uma dose de incentivo dos meus queridos amigos. Afinal, eles querem o melhor pra mim e não querem que eu desista. Já passei dessa fase, só desistirei na minha posse! Hehehe!
Quem mais passou por uma situação dessas de bode expiatório "alheio"?
Bjusss
Fabi Pacheco