Concurseiro Total Flex
07:15
Concurseiro Solitario
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Ontem perguntaram-me no chat qual o método de estudo que uso. Se essa pergunta tivesse sido feita no final do ano passado, teria respondido, sem sombra de dúvida, que usava e recomendava o Método das Horas Líquidas (se você não o conhece, procure nos artigos anteriores que descrevo em detalhes como funciona). Mas a pergunta foi feita ontem e minha resposta foi de que depende das matérias que tenho de estudar, do meu humor, do tempo até a prova, de vários fatores, ou seja, dependendo do cenário, uso um método diferente.
Essa flexibilização de posicionamento tem haver com uma mistura muito bem vinda de maturidade concursídica e respeito ao modo como funciono. Sou uma pessoa muito ativa, beiro à hiperatividade. Minha personalidade é assim e tenho de lidar com isso. Muitas vezes me sentia preso, engessado, ao usar somente o Método das Horas Líquidas, que tem seus melhores resultados quando usado com extrema disciplina. Num dado momento, concluí que ficar preso somente naquele método estava fazendo com que subutilizasse minha capacidade de estudo, o que não era nada bem-vindo. Então resolvi aderir à moda dos carros flex e me tornar um concurseiro flex, flexível em termos de métodos de estudo.
Há diversos métodos de estudo que podem ser usados com mais ou menos sucesso no preparo para concursos públicos. Alguns concurseiros preferem se agarrar a um método e fechar os olhos para os outros. Isso é ótimo quando a pessoal se dá bem com o método e tem um aproveitamento ótimo de estudo. Quando a pessoa se agarra ao método errado, uma hora ela acaba sacando que deve mudar de método para ter um aproveitamento melhor, o que também é ótimo, pois “antes tarde que nunca’. Só que algumas pessoas, assim como eu, simplesmente terão seu melhor aproveitamento fazendo um rodízio de métodos de estudo.
É como fazer uma longa viagem, variando o combustível dependendo da região de forma a otimizar o desempenho e economia de combustível. Nas regiões próximas a refinarias ou que demandam menos potência do motor, usa-se gasolina. Nas regiões próximas de usinas de cana ou que demandam mais potência do motor, usa-se álcool. E assim vai, passando pelo gás combustível, biodiesel, combustível nuclear e tal.
Sou uma dessas pessoas, descobri no começo do ano. Como não sou burro nem nada, logo procurei aceitar essa característica e aproveita-la como fator de sucesso na minha guerra pessoal no mundo dos concursos públicos. Hoje não tenho um método fixo de estudo. O método que usarei depende da época, do meu humor e cansaço, do que tenho de estudar, do tempo disponível para estudar. Parece complicado, mas não é. O processo de escolha é automático, não preciso gastar muito tempo para decidir qual método usar.
Vejamos brevemente os métodos que mais uso.
Método das Horas Líquidas – Esse método é o preferido de muitos concurseiros. Divide-se o tempo disponível de estudo em horas e define-se com antecedência quantas horas estudar cada matéria. A chave desse método é o controle rígido de tempo, que deve ser feito na base do cronômetro. Uso esse método quando tenho de estudar uma matéria árida ou que não gosto, mas que tenho de mastigar bem mastigada, e o tempo para fazer isso não é muito.
Método da Imersão Total – Nesse método estuda-se unicamente uma matéria por um período longo o suficiente para que possa ser totalmente destrinchada. Uso esse método quando tenho tempo de sobra e geralmente em períodos semanais. Por exemplo, tiro a semana somente para estudar direito constitucional, o tempo todo.
Método da Imersão Parcial – Essa é uma variação encurtada do método anterior, onde estuda-se o dia todo uma determinada matéria. Uso somente para matérias que já estudei bem e preciso revisar para um determinado concurso.
Método dos Blocos de Estudo – Venho utilizando esse método bastante. Nele o dia é dividido em blocos de estudo. Cada bloco tem um pedaço da matéria de um determinado edital. Estuda-se cada bloco dando mais atenção à qualidade de estudo que ao tempo gasto, ou seja, que pode estourar um pouco o tempo ou mesmo terminar antes do previsto. Uso quando tenho um tempo razoável até as provas de um concurso e são muitas as matérias para estudar.
Método dos Tópicos – Esse método tem um pouco do método da Imersão Parcial e dos Blocos de Estudo, que utilizo quando o concurso cobrará poucos tópicos de cada matéria e o tempo disponível para estudar não é muito longo. Seleciono uma série de tópicos de cada uma das matérias de acordo com a extensão de cada tópicos e então os estudo até dar conta de todos eles, utilizando, no máximo, metade de um dia de estudo para cada bloco, sendo que geralmente divido o dia em três blocos de estudo.
Resumo da ópera - Há, claro, vários outros métodos de estudo, muitos que você conhece e eu não conheço. Se você é do tipo de pessoa que se dá bem utilizando somente um único método, não faça a burrada de fazer diferente. Do mesmo modo, se você é parecido comigo e não se dá bem utilizando somente um método de estudo o tempo todo, não faça a bobagem de querer se forçar a ser alguém que não é. O que importa, no final, é somente uma coisa, estudar pelo menos 90% do tempo com 90% de eficiência, seja utilizando um método, dois, dez métodos.
Essa flexibilização de posicionamento tem haver com uma mistura muito bem vinda de maturidade concursídica e respeito ao modo como funciono. Sou uma pessoa muito ativa, beiro à hiperatividade. Minha personalidade é assim e tenho de lidar com isso. Muitas vezes me sentia preso, engessado, ao usar somente o Método das Horas Líquidas, que tem seus melhores resultados quando usado com extrema disciplina. Num dado momento, concluí que ficar preso somente naquele método estava fazendo com que subutilizasse minha capacidade de estudo, o que não era nada bem-vindo. Então resolvi aderir à moda dos carros flex e me tornar um concurseiro flex, flexível em termos de métodos de estudo.
Há diversos métodos de estudo que podem ser usados com mais ou menos sucesso no preparo para concursos públicos. Alguns concurseiros preferem se agarrar a um método e fechar os olhos para os outros. Isso é ótimo quando a pessoal se dá bem com o método e tem um aproveitamento ótimo de estudo. Quando a pessoa se agarra ao método errado, uma hora ela acaba sacando que deve mudar de método para ter um aproveitamento melhor, o que também é ótimo, pois “antes tarde que nunca’. Só que algumas pessoas, assim como eu, simplesmente terão seu melhor aproveitamento fazendo um rodízio de métodos de estudo.
É como fazer uma longa viagem, variando o combustível dependendo da região de forma a otimizar o desempenho e economia de combustível. Nas regiões próximas a refinarias ou que demandam menos potência do motor, usa-se gasolina. Nas regiões próximas de usinas de cana ou que demandam mais potência do motor, usa-se álcool. E assim vai, passando pelo gás combustível, biodiesel, combustível nuclear e tal.
Sou uma dessas pessoas, descobri no começo do ano. Como não sou burro nem nada, logo procurei aceitar essa característica e aproveita-la como fator de sucesso na minha guerra pessoal no mundo dos concursos públicos. Hoje não tenho um método fixo de estudo. O método que usarei depende da época, do meu humor e cansaço, do que tenho de estudar, do tempo disponível para estudar. Parece complicado, mas não é. O processo de escolha é automático, não preciso gastar muito tempo para decidir qual método usar.
Vejamos brevemente os métodos que mais uso.
Método das Horas Líquidas – Esse método é o preferido de muitos concurseiros. Divide-se o tempo disponível de estudo em horas e define-se com antecedência quantas horas estudar cada matéria. A chave desse método é o controle rígido de tempo, que deve ser feito na base do cronômetro. Uso esse método quando tenho de estudar uma matéria árida ou que não gosto, mas que tenho de mastigar bem mastigada, e o tempo para fazer isso não é muito.
Método da Imersão Total – Nesse método estuda-se unicamente uma matéria por um período longo o suficiente para que possa ser totalmente destrinchada. Uso esse método quando tenho tempo de sobra e geralmente em períodos semanais. Por exemplo, tiro a semana somente para estudar direito constitucional, o tempo todo.
Método da Imersão Parcial – Essa é uma variação encurtada do método anterior, onde estuda-se o dia todo uma determinada matéria. Uso somente para matérias que já estudei bem e preciso revisar para um determinado concurso.
Método dos Blocos de Estudo – Venho utilizando esse método bastante. Nele o dia é dividido em blocos de estudo. Cada bloco tem um pedaço da matéria de um determinado edital. Estuda-se cada bloco dando mais atenção à qualidade de estudo que ao tempo gasto, ou seja, que pode estourar um pouco o tempo ou mesmo terminar antes do previsto. Uso quando tenho um tempo razoável até as provas de um concurso e são muitas as matérias para estudar.
Método dos Tópicos – Esse método tem um pouco do método da Imersão Parcial e dos Blocos de Estudo, que utilizo quando o concurso cobrará poucos tópicos de cada matéria e o tempo disponível para estudar não é muito longo. Seleciono uma série de tópicos de cada uma das matérias de acordo com a extensão de cada tópicos e então os estudo até dar conta de todos eles, utilizando, no máximo, metade de um dia de estudo para cada bloco, sendo que geralmente divido o dia em três blocos de estudo.
Resumo da ópera - Há, claro, vários outros métodos de estudo, muitos que você conhece e eu não conheço. Se você é do tipo de pessoa que se dá bem utilizando somente um único método, não faça a burrada de fazer diferente. Do mesmo modo, se você é parecido comigo e não se dá bem utilizando somente um método de estudo o tempo todo, não faça a bobagem de querer se forçar a ser alguém que não é. O que importa, no final, é somente uma coisa, estudar pelo menos 90% do tempo com 90% de eficiência, seja utilizando um método, dois, dez métodos.
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PERGUNTA DO DIA
Quem métodos de estudo você usa? Prefere usar somente um método ou varia de método conforme a necessidade?
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).
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MÚSICA DO DIA
Para começar a semana, nada melhor que um flashback lá do início dos anos 90. "Bad Bad Boys" com o trio afro-suíço Midi, Maxi & Efti. É isso mesmo, duas das meninas são irmãs, etiopianas, e a terceira é uma amiga eritréia, cujas famílias procuraram uma nova vida na Suiça ... isso que é globalização.
Eu creio que esses métodos vão sendo revistos à medida em que vamos evoluindo nos nosos estudos. O maior erro é não ouvir nossa intuição e continuar sem flexibilizar-se, como fiz no passado. Acho que é legal conhecer os métodos de estudos para começar, mas depois a gente precisa conhecer a si mesmo e ir se adaptando ao que vem aparecendo.
Quanto a música do trio, "Ragga Steady" também é muito legal. E viva o revival dos anos 90! Como eu adoro dance music dos 90's! rsrsrs
Raquel