Não sou eu que sou duro demais, a realidade que é

De vez em quando recebo algum email de leitor ou leio algum comentário enviado a artigo escrito e postado por mim onde reclamam que de vez em quando sou muito duro em minhas colocações, que pinto um quadro muito aterrorizador de como é estudar para concursos públicos e tudo o mais. Recebi ontem um email justamente com esse teor. Uma concurseira disse que meus artigos dessa semana insistindo que concurseiro sério não se deixa levar pelo "oba-oba" de natal e tudo o mais foi um pouco pesado, argumentando que "concurseiros não são de ferro" e que "não é preciso levar tudo a ferro e fogo como faço".

Bem, meus amigos concurseiros, simplesmente não vejo outra forma de encarar a guerra dos concursos públicos que não essa, de lutar para vencer, e como toda luta é dura, não dá para escapar do "a ferro e fogo". Juro que bem que eu queria que tudo fosse mais fácil, e como queria, mas não é, não mesmo. Não é a toa que comparo a jornada de quem estuda para concursos públicos com uma guerra, porque a coisa é por aí mesmo, carnificina, sangue, suor e lágrimas. Tudo bem, poderia comparar com algum esporte, ficaria muito mais leve e politicamente correto, mas somente quem conhece a jornada dos atletas profissionais que passam longas horas diárias treinando até o limite de sua resistência sabe que sua luta também é feita de sangue, suor e lágrimas.

Compreendo perfeitamente que muita gente toma uma grande choque quando descobre que estudar sério para concursos públicos, estudar para passar, está longe de ser tão fácil quanto imaginavam inicialmente, que está longe de ser um "passeio no parque", por isso, por algum tempo, "esperneiam" como crianças contrariadas em um tipo de negação da realidade. Isso é natural. Só que esse "esperneio" não pode durar muito, visto que a negação não irá transformar a realidade, amaciá-la, torna-la mais fácil e palatável. A realidade é o que é, esperneemos ou não, choremos ou não, gostemos ou não.

Sabe porque não gosto de 99% dos livros de auto-ajuda? Exatamente porque meio que passam a mensagem de que a realidade pode ser transformada pela vontade humana, algo que não acredito. Ter apenas vontade de ter uma Ferrari vermelha de dois milhões de reais não fará que uma apareça na sua garagem ... ou vai?

Concordo, sim, que há formas e formas de dizer as coisas. Poderiam, sim, ser mais diplomático em meus artigos, tratar a com menos crueza a crueza dos sacrifícios impostos a quem estudar com seriedade para passar em concursos públicos, mas não faço isso porque sou adepto do que chamo de "terapia de confronto com a realidade", ou seja, acredito que quanto mais cedo as pessoas souberem que a realidade de estudar para concursos públicos é baseada, como já disse, em sangue, suor, lágrimas e centenas de HBCE (Horas de Bunda na Cadeira Estudando), mais cedo elas começarão a se preparar como devem para vencerem mais rápido essa guerra.

Resumo da ópera - Não adianta, meus amigos concurseiros, a realidade de estudar sério para concursos públicos é dura como o maciço muro de tijolos da foto que ilustra esse artigo. Não adianta nada reclamarmos que o muro é maciço, que os tijolos são sólidos demais, que o cimento que os une é por demais denso, nada disso fará o muro ser menos duro. No entanto, tão logo tomemos consciência dessa dureza, passamos a usar as ferramentas certas para detruí-lo, e, então, com muito sangue, suor e lágrimas o transformamos em degraus para nossa vitória.

Charles Dias é o Concurseiro Solitário.

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1 Response to "Não sou eu que sou duro demais, a realidade que é"

  1. Pablo says:

    Também tenho pensado que seus comentários soam duros, mas tenho que reconhecer que o você que escreve é a realidade.

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