Por que você está aqui?
09:58
Concurseiro Solitario
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Motivação
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Sobre estudar para concursos públicos
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Pare um minuto. Feche os olhos. Se precisar retornar ao começo dessa caminhada concurseira faça isso. Reflita. E responda sinceramente: Por que você está aqui?
É em razão dos altos salários de um funcionário público? O status em que se adquire posteriormente por ter passado em um dificílimo certame? A estabilidade que haverá em razão do cargo? Insisto: Por que você está aqui?
Você, nessa batalha diária, já se perguntou o que te motiva a enfrentar todo dia um batalhão de questões, ler inúmeras páginas de livros/apostilas, amassar cada vez mais o seu traseiro em cadeiras quase sempre nada confortáveis, ficar com os olhos doendo de tanto ler, ficar extremamente cansado em razão de viagens sem fins para Estados e Cidades longínquas onde há as provas?
Qual a sua idéia sobre a aprovação? Melhor dizendo: o que você acha que ocorrerá quando tomar posse em seu cargo e entrar em exercício? Você conhece bem a rotina do emprego em que ingressará ou está indo com a maré ou apostando na sorte ou acha que passando resolverá vários assuntos pendentes como problemas com a família, amigos, namorada/namorado, marido/esposa?
Já ouvi de cada candidato cada resposta que paro e penso novamente o que motiva a praticamente doar a minha vida a esse projeto que se chama “posse em um cargo público”. Quero deixar bem claro que o que coloco aqui pode nem ser a regra da situação; mas é a minha humilde opinião.
Muitos candidatos respondem de cara que fazem concurso em razão do dinheiro, do status e da estabilidade; “é batata”, como se diz aqui no interior...(risos). “Faço concurso porque quero ganhar muito dinheiro e ser bem visto na minha comunidade”. Conheço tantos profissionais que ganham muito bem, mas muito bem mesmo, todavia são frustrados porque não são felizes naquilo que fazem. Todo dia que os encontro estão de cara amarrada e emburrados. Reclamam que trabalham muito e, DETALHE: QUE GANHAM POUCO, sempre fazem planos para prestarem outros concursos maiores, visando mudarem de vida novamente.
Outros me responderam que fizeram concurso para fugirem de problemas anteriores, principalmente familiares. Foram para lugares longes de casa, pois achavam que resolveriam as suas pendências, porém não prestaram muita atenção na remuneração do cargo que era extremamente pouca; agora estão ilhados: não têm tempo para estudarem para outros concursos em razão da alta carga de trabalho e mais: estão abandonados por saírem brigados de casa com todos os familiares sem coragem de se reconciliarem. São extremamente infelizes.
Finalmente, há os chamados “sonhadores” ou “idealistas” ou simplesmente “utopistas” o qual este que vos escreve já foi chamado assim pejorativamente. São aqueles que querem mudar o seu metro quadrado do funcionalismo público, como diz o Mestre William Douglas. Aqueles que tem por vocação trabalhar no cargo “A” e no cargo “B”. Que quando bate aquele cansaço fecha os olhos e se vê trabalhando naquele emprego tão almejado, tratando todos, colegas, funcionários, subalternos de maneira educada, influenciando e fazendo uma mudança silenciosa, porém efetiva no nosso tão amado Brasil.
Não foram poucas as vezes que ouvi uma pessoa dizendo que “UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO! DEIXE DE SONHAR E SEJA REALISTA”. Imagino como o mundo estaria pior se homens como Abraham Lincoln, Thomas Edison, Albert Einstein, Alberto Santos Dumont, Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) não tivessem sonhado e lutado para concretizar o sonho. Se simplesmente aceitassem essa frase.
Resumo da ópera - Por que você está aqui? Diante de tantas questões de provas que respondemos, inúmeras redações, peças práticas e outros tantos exercícios de fixação, “perca” um pouco de tempo respondendo essa pergunta tão simples, porém tão profunda. Dependendo da resposta retorne aos estudos como se o dia de amanhã fosse a sua tão esperada prova. Bons estudos, meus amigos.
Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.
É em razão dos altos salários de um funcionário público? O status em que se adquire posteriormente por ter passado em um dificílimo certame? A estabilidade que haverá em razão do cargo? Insisto: Por que você está aqui?
Você, nessa batalha diária, já se perguntou o que te motiva a enfrentar todo dia um batalhão de questões, ler inúmeras páginas de livros/apostilas, amassar cada vez mais o seu traseiro em cadeiras quase sempre nada confortáveis, ficar com os olhos doendo de tanto ler, ficar extremamente cansado em razão de viagens sem fins para Estados e Cidades longínquas onde há as provas?
Qual a sua idéia sobre a aprovação? Melhor dizendo: o que você acha que ocorrerá quando tomar posse em seu cargo e entrar em exercício? Você conhece bem a rotina do emprego em que ingressará ou está indo com a maré ou apostando na sorte ou acha que passando resolverá vários assuntos pendentes como problemas com a família, amigos, namorada/namorado, marido/esposa?
Já ouvi de cada candidato cada resposta que paro e penso novamente o que motiva a praticamente doar a minha vida a esse projeto que se chama “posse em um cargo público”. Quero deixar bem claro que o que coloco aqui pode nem ser a regra da situação; mas é a minha humilde opinião.
Muitos candidatos respondem de cara que fazem concurso em razão do dinheiro, do status e da estabilidade; “é batata”, como se diz aqui no interior...(risos). “Faço concurso porque quero ganhar muito dinheiro e ser bem visto na minha comunidade”. Conheço tantos profissionais que ganham muito bem, mas muito bem mesmo, todavia são frustrados porque não são felizes naquilo que fazem. Todo dia que os encontro estão de cara amarrada e emburrados. Reclamam que trabalham muito e, DETALHE: QUE GANHAM POUCO, sempre fazem planos para prestarem outros concursos maiores, visando mudarem de vida novamente.
Outros me responderam que fizeram concurso para fugirem de problemas anteriores, principalmente familiares. Foram para lugares longes de casa, pois achavam que resolveriam as suas pendências, porém não prestaram muita atenção na remuneração do cargo que era extremamente pouca; agora estão ilhados: não têm tempo para estudarem para outros concursos em razão da alta carga de trabalho e mais: estão abandonados por saírem brigados de casa com todos os familiares sem coragem de se reconciliarem. São extremamente infelizes.
Finalmente, há os chamados “sonhadores” ou “idealistas” ou simplesmente “utopistas” o qual este que vos escreve já foi chamado assim pejorativamente. São aqueles que querem mudar o seu metro quadrado do funcionalismo público, como diz o Mestre William Douglas. Aqueles que tem por vocação trabalhar no cargo “A” e no cargo “B”. Que quando bate aquele cansaço fecha os olhos e se vê trabalhando naquele emprego tão almejado, tratando todos, colegas, funcionários, subalternos de maneira educada, influenciando e fazendo uma mudança silenciosa, porém efetiva no nosso tão amado Brasil.
Não foram poucas as vezes que ouvi uma pessoa dizendo que “UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO! DEIXE DE SONHAR E SEJA REALISTA”. Imagino como o mundo estaria pior se homens como Abraham Lincoln, Thomas Edison, Albert Einstein, Alberto Santos Dumont, Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) não tivessem sonhado e lutado para concretizar o sonho. Se simplesmente aceitassem essa frase.
Resumo da ópera - Por que você está aqui? Diante de tantas questões de provas que respondemos, inúmeras redações, peças práticas e outros tantos exercícios de fixação, “perca” um pouco de tempo respondendo essa pergunta tão simples, porém tão profunda. Dependendo da resposta retorne aos estudos como se o dia de amanhã fosse a sua tão esperada prova. Bons estudos, meus amigos.
Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
Estou aqui, principalmente pela remuneração, mas durante a jornada ganhei muitas coisas: conhecimento (estudar e aprender mais e mais nunca é demais), amigas e amigos (alguns colegas e paqueras também). No entanto, meu maior motivo é o mesmo de quase todos, mudar de vida. Olho e vejo que não tenho o que acho que poderia ter e nem dou a minha família o que ela espera de mim e realmente merece. E vou atrás disso. E eu vou conseguir!
Éric