Quanta bobagem ... e tem gente que acredita! (parte2)
07:22
Concurseiro Solitario
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7 – “Estudar para vários concursos é garantir não ser aprovado em nenhum”
Temos aqui algo que pode ser tanto uma grande bobagem, quanto uma grande verdade. É, essa questão de nuances acontece em todos os lugares.
Será uma grande bobagem se for dita para um concurseiro que procura fazer concursos nos quais são cobradas matérias com, no mínimo, 75% de semelhança, ou seja, com a maior parte da matéria igual. Isso acontece dentro das chamadas carreira. Um exemplo é a carreira administrativa jurídica, onde o “arroz com feijão” é Direito Constitucional, Administrativo, Raciocínio Lógico e Administração pública. Agora, não podemos querer que todos os concursos, mesmo dentro de uma mesma carreira, cobrem sempre os mesmos tópicos das mesmas matérias, daí os 25% de diferença.
Agora, será uma grande verdade se o concurseiros não tiver critério na escolha dos concursos que for prestar e se inscrever para concursos muito diferentes em termos de matérias cobradas, concursos de carreiras que não sejam afins. Quando faz isso, a quantidade de matérias semelhantes entre os concursos é muito menor, o que dificultará sua vida e no final se resumirá no velho pecado do “estudar muita coisa sem estudar nada direito”.
8 – “Dá para estudar sério sem abrir mão da vida social”
Vida social implica em contato constante com os amigos e conhecidos, fazer novas amizades, ir a festas, churrascos, viagens, barzinhos e tal. Vida social é viver e conviver em grupo.
Agora, me expliquem como alguém que pretende se dedicar aos estudos para ser aprovado em concursos públicos, uma tarefa difícil e que consome todo o tempo, recursos e esforços disponíveis, pode pretender não abandonar a vida social? Onde arrumar tempo e disposição para festejar e também estudar feito um condenado? Como lidar com a necessidade de isolamento que o estudo de qualidade exige e o contato freqüente demandado pelos amigos? Simplesmente não há como.
Quem tenta estudar para concursos sem abrir mão da vida social acaba não estudando direito e também não aproveitando bem a vida social, ou seja, faz mal ambos e sai no prejuízo duplamente. Vida de concurseiro é estudar, estudar, estudar e estudar mais um pouco. Vida social toma tempo, cansa, demanda atenção e dinheiro, quando tudo isso e mais um pouco deve ser investido nos estudos. Numa dessas é melhor largar mão de uma vez de se iludir que “estudando” assim se terá alguma chance de aprovação e então aproveitar plenamente a vida social.
9 – “Quem trabalha não consegue estudar o suficiente para passar em concursos públicos”
Essa é uma das maiores bobagens concursídicas e comprovadamente um equívoco por conta dos milhares de concurseiros que trabalham e estudam, têm sucesso e são empossados todos os anos.
Não há dúvidas de que a luta desses concurseiros será mais longa e difícil, já que o tempo para estudar é exíguo (algumas horas por dia e finais de semana), a atenção e aproveitamento serão prejudicados (depois de um longo dia de trabalho não poderia ser diferente) e manter a motivação é muito mais difícil (por conta dos obstáculos maiores a serem vencidos), mas nada disso impede que quem trabalhe e estude tenha sucesso na guerra dos concursos públicos.
É impressionante como não é raro de pessoas que trabalham e estudam acabarem tendo sucesso mais rápido que concurseiros de tempo integral que não se dedicam tanto e tão bem aos estudos. Afinal de contas, o cara que trabalha e estuda tem uma noção muito mais clara e tangível do que está investindo em termos de suor e recursos que o cara que só estuda, daí se esforçará mais, afinal sua derrota será proporcionalmente mais dolorosa.
10 – “É impossível estudar dez horas por dia”
Quando isso é dito por um concurseiro iniciante, com até dois meses de estudo, é perdoável. Agora, se o concurseiro está estudando há mais tempo, dizer algo nesse sentido é motivo para levar uns bons petelecos na orelha.
Estudar é como correr ou fazer musculação, nas primeiras semanas o rendimento será baixíssimo e as dores serão muitas. Mas então o organismo vai se acostumando e com um aumento gradual e cuidadoso da carga de esforço, vai-se conseguindo estudar, correr e malhar cada vez mais. Depois de algum tempo o esforço será para parar de estudar, de correr ou de malhar, pois a dor terá dado lugar ao prazer da superação.
Alguém que resolva estudar para concursos e que não tenha uma prática de estudos contínuos, levará em média dois meses para conseguir estudar oito horas por dia. Para chegar às dez horas diárias, demorará por volta de mais dois meses, pois o incremento será menor e mais trabalhoso. Dependendo da pessoa, da sua motivação e do seu biótipo, entre tantos outros fatores, será possível depois de seis meses estudar até doze horas por dia!
Para quem quer alcançar um sonho, uma meta, e não tem medo da dor, impossível é somente uma palavra!
11 – “Só vale a pena prestar concursos que oferecem muitas vagas”
Uma das principais críticas quanto à Administração Pública anterior ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, que implantou a Administração Pública Gerencial, era justamente quanto à maneira como se dava a contratação de novos servidores públicos. A prática era a seguinte, os órgãos e entidades ficavam anos sem fazer novas contratações, enquanto isso servidores iam aposentando, morrendo, mudando de profissão, o que esvaziava os quadros. Apenas quando a situação de pessoal chegava a um nível desesperador, organizava-se um mega concurso oferecendo-se centenas de vagas.
Isso acabou. Hoje vemos concursos públicos cada vez mais numerosos, constante e oferecendo poucas vagas. A reposição de servidores nos órgão e entidades passou a adotar um modelo de reposição contínua. E essa tendência vem se firmando cada vez mais, pois é a mais lógica e correta.
Nesse contexto, querer prestar somente concursos que oferece muitas vagas é, no mínimo, uma ingenuidade, e, no máximo, querer enganar a si mesmo e aos outros. Se o concurseiro estuda com seriedade, não importa se os concursos oferecem poucas ou muitas vagas, ele vai brigar feio para conquistar uma delas seja como for.
12- “Essa coisa de motivação é bobagem”
A palavra “motivação” vem da junção de duas palavras, “motivo” e “ação”, ou seja, é o motivo que provoca a ação. Assim, a pergunta “qual a motivação do concurseiro?” pode também ser reescrita como “qual o motivo que leva o concurseiro a praticar a ação de estudar, ralar, sonhar, sofrer, persistir, acreditar, insistir em fazer concursos?”.
Um concurseiro motivado é aquele que sabe por que está lutando essa guerra, sabe dos motivos que o fazem persistir na luta, deixar de lado tudo o que poderia estar vivendo e que não vive porque está estudando, se preparando para conquistar algo melhor no futuro. Por outro lado, o concurseiro desmotivado não luta exatamente porque não sabe mais porque luta, portanto, todo o esforço perde o sentido, e, claro, algo sem sentido não é algo que nos animamos a fazer.
Motivação é o ar do concurseiro. Sem ar morremos, assim como sem motivação morre o concurseiro, junto com seu sonho, sua meta de conquistar um cargo no serviço público e ter uma vida melhor. Bobagem é alguém dizer que motivação é bobagem.
Resumo da ópera – Essas são apenas algumas das bobagens concursídicas “que o povo conta”. Talvez você não acredite em nenhuma delas, o queserá ótimo, mas muita gente acredita e vai tratá-lo como se essas bobagens fossem verdades. Meu conselho é para que você não perca muito tempo tentando mostrar para essas pessoas que elas estão engandas. Tente uma vez e apenas por cinco minutos, se não conseguir mudar a opinião delas, o que é usual, não perca mais seu tempo e vá estudar que é isso que você precisa fazer.
Temos aqui algo que pode ser tanto uma grande bobagem, quanto uma grande verdade. É, essa questão de nuances acontece em todos os lugares.
Será uma grande bobagem se for dita para um concurseiro que procura fazer concursos nos quais são cobradas matérias com, no mínimo, 75% de semelhança, ou seja, com a maior parte da matéria igual. Isso acontece dentro das chamadas carreira. Um exemplo é a carreira administrativa jurídica, onde o “arroz com feijão” é Direito Constitucional, Administrativo, Raciocínio Lógico e Administração pública. Agora, não podemos querer que todos os concursos, mesmo dentro de uma mesma carreira, cobrem sempre os mesmos tópicos das mesmas matérias, daí os 25% de diferença.
Agora, será uma grande verdade se o concurseiros não tiver critério na escolha dos concursos que for prestar e se inscrever para concursos muito diferentes em termos de matérias cobradas, concursos de carreiras que não sejam afins. Quando faz isso, a quantidade de matérias semelhantes entre os concursos é muito menor, o que dificultará sua vida e no final se resumirá no velho pecado do “estudar muita coisa sem estudar nada direito”.
8 – “Dá para estudar sério sem abrir mão da vida social”
Vida social implica em contato constante com os amigos e conhecidos, fazer novas amizades, ir a festas, churrascos, viagens, barzinhos e tal. Vida social é viver e conviver em grupo.
Agora, me expliquem como alguém que pretende se dedicar aos estudos para ser aprovado em concursos públicos, uma tarefa difícil e que consome todo o tempo, recursos e esforços disponíveis, pode pretender não abandonar a vida social? Onde arrumar tempo e disposição para festejar e também estudar feito um condenado? Como lidar com a necessidade de isolamento que o estudo de qualidade exige e o contato freqüente demandado pelos amigos? Simplesmente não há como.
Quem tenta estudar para concursos sem abrir mão da vida social acaba não estudando direito e também não aproveitando bem a vida social, ou seja, faz mal ambos e sai no prejuízo duplamente. Vida de concurseiro é estudar, estudar, estudar e estudar mais um pouco. Vida social toma tempo, cansa, demanda atenção e dinheiro, quando tudo isso e mais um pouco deve ser investido nos estudos. Numa dessas é melhor largar mão de uma vez de se iludir que “estudando” assim se terá alguma chance de aprovação e então aproveitar plenamente a vida social.
9 – “Quem trabalha não consegue estudar o suficiente para passar em concursos públicos”
Essa é uma das maiores bobagens concursídicas e comprovadamente um equívoco por conta dos milhares de concurseiros que trabalham e estudam, têm sucesso e são empossados todos os anos.
Não há dúvidas de que a luta desses concurseiros será mais longa e difícil, já que o tempo para estudar é exíguo (algumas horas por dia e finais de semana), a atenção e aproveitamento serão prejudicados (depois de um longo dia de trabalho não poderia ser diferente) e manter a motivação é muito mais difícil (por conta dos obstáculos maiores a serem vencidos), mas nada disso impede que quem trabalhe e estude tenha sucesso na guerra dos concursos públicos.
É impressionante como não é raro de pessoas que trabalham e estudam acabarem tendo sucesso mais rápido que concurseiros de tempo integral que não se dedicam tanto e tão bem aos estudos. Afinal de contas, o cara que trabalha e estuda tem uma noção muito mais clara e tangível do que está investindo em termos de suor e recursos que o cara que só estuda, daí se esforçará mais, afinal sua derrota será proporcionalmente mais dolorosa.
10 – “É impossível estudar dez horas por dia”
Quando isso é dito por um concurseiro iniciante, com até dois meses de estudo, é perdoável. Agora, se o concurseiro está estudando há mais tempo, dizer algo nesse sentido é motivo para levar uns bons petelecos na orelha.
Estudar é como correr ou fazer musculação, nas primeiras semanas o rendimento será baixíssimo e as dores serão muitas. Mas então o organismo vai se acostumando e com um aumento gradual e cuidadoso da carga de esforço, vai-se conseguindo estudar, correr e malhar cada vez mais. Depois de algum tempo o esforço será para parar de estudar, de correr ou de malhar, pois a dor terá dado lugar ao prazer da superação.
Alguém que resolva estudar para concursos e que não tenha uma prática de estudos contínuos, levará em média dois meses para conseguir estudar oito horas por dia. Para chegar às dez horas diárias, demorará por volta de mais dois meses, pois o incremento será menor e mais trabalhoso. Dependendo da pessoa, da sua motivação e do seu biótipo, entre tantos outros fatores, será possível depois de seis meses estudar até doze horas por dia!
Para quem quer alcançar um sonho, uma meta, e não tem medo da dor, impossível é somente uma palavra!
11 – “Só vale a pena prestar concursos que oferecem muitas vagas”
Uma das principais críticas quanto à Administração Pública anterior ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, que implantou a Administração Pública Gerencial, era justamente quanto à maneira como se dava a contratação de novos servidores públicos. A prática era a seguinte, os órgãos e entidades ficavam anos sem fazer novas contratações, enquanto isso servidores iam aposentando, morrendo, mudando de profissão, o que esvaziava os quadros. Apenas quando a situação de pessoal chegava a um nível desesperador, organizava-se um mega concurso oferecendo-se centenas de vagas.
Isso acabou. Hoje vemos concursos públicos cada vez mais numerosos, constante e oferecendo poucas vagas. A reposição de servidores nos órgão e entidades passou a adotar um modelo de reposição contínua. E essa tendência vem se firmando cada vez mais, pois é a mais lógica e correta.
Nesse contexto, querer prestar somente concursos que oferece muitas vagas é, no mínimo, uma ingenuidade, e, no máximo, querer enganar a si mesmo e aos outros. Se o concurseiro estuda com seriedade, não importa se os concursos oferecem poucas ou muitas vagas, ele vai brigar feio para conquistar uma delas seja como for.
12- “Essa coisa de motivação é bobagem”
A palavra “motivação” vem da junção de duas palavras, “motivo” e “ação”, ou seja, é o motivo que provoca a ação. Assim, a pergunta “qual a motivação do concurseiro?” pode também ser reescrita como “qual o motivo que leva o concurseiro a praticar a ação de estudar, ralar, sonhar, sofrer, persistir, acreditar, insistir em fazer concursos?”.
Um concurseiro motivado é aquele que sabe por que está lutando essa guerra, sabe dos motivos que o fazem persistir na luta, deixar de lado tudo o que poderia estar vivendo e que não vive porque está estudando, se preparando para conquistar algo melhor no futuro. Por outro lado, o concurseiro desmotivado não luta exatamente porque não sabe mais porque luta, portanto, todo o esforço perde o sentido, e, claro, algo sem sentido não é algo que nos animamos a fazer.
Motivação é o ar do concurseiro. Sem ar morremos, assim como sem motivação morre o concurseiro, junto com seu sonho, sua meta de conquistar um cargo no serviço público e ter uma vida melhor. Bobagem é alguém dizer que motivação é bobagem.
Resumo da ópera – Essas são apenas algumas das bobagens concursídicas “que o povo conta”. Talvez você não acredite em nenhuma delas, o queserá ótimo, mas muita gente acredita e vai tratá-lo como se essas bobagens fossem verdades. Meu conselho é para que você não perca muito tempo tentando mostrar para essas pessoas que elas estão engandas. Tente uma vez e apenas por cinco minutos, se não conseguir mudar a opinião delas, o que é usual, não perca mais seu tempo e vá estudar que é isso que você precisa fazer.
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Ontem já foi enviado o primeiro newsletter para os que já assinaram e já recebemos vários emails com elogios e agradecimentos ... você vai ficar de fora dessa!
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PERGUNTA DO DIA
O que vocês acha dessas bobagens concursídicas? Você acreditava em alguma(s) delas? Você já acreditou? Porque será que os concurseiros continuam acreditando? Dê sua opinião, nos deixe saber o que você acha desse assunto.
Essa pergunta deve ser respondida em nossa comunidade no Orkut. Basta clicar no homenzinho ai em cima (você precisa estar conectado no Orkut em outra janela de navegador para ser levado à página de resposta).
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Clipe do dia
Para vocês um dos maiores sucessos da gringa controversa Britney Spears, uma música que fez muito sucesso e continua dançante, "Oops, I did it again". Olha, essa menina era muito "jeitosa" antes de cair na cachaça, nas drogas e ter dois filhos sem se cuidar depois da gravidez ... uma pena.
O artigo de hoje está muuuuuuito bom, amigo! Ele veio para renovar minhas energias!
Só preciso alertar que 10 horas diárias de estudos não existem na prática. Se você calcular direitinho, verá que elas são, na verdade, 8 ou 7 horas. Não gosto quando falam que estudam isso tudo. Do contrário, se fosse verdade, você não pararia para ler esse artigo, tomar banho ou comer. Só estudaria.
De resto, o artigo é muito bom mesmo! O primeiro mito de hoje tem tudo haver comigo.
Raquel
Como a Raquel meu maior problema é o mito 8. Eu luto e tento fazer os 2 ao mesmo tempo, mas mesmo sabendo que num dah certo, eu continuo tentando, pois sou brasileiro e não desisto nunca!:p
artigo muito bom mesmo!!!! parabéns! Como raquel disse veio para renovar nossas forças!
essas besteiras são na verdade desculpas para quem tem medo de enfrentar a luta...
dudu - interior/SP