Exame da OAB - O temido Provimento nº. 136/09 do Conselho Federal
06:55
Concurseiro Solitario
, Posted in
Sobre estudar para a OAB
,
2 Comments
Como a maioria das mudanças que a humanidade passa muitas vezes elas vêm permeada de verdades e mitos, crenças e boatos, nada que um exame apurado e detido não espanque as dúvidas dos intrépidos envolvidos no tema.
Pois bem, a bola da vez é o Provimento nº. 136/09, do Conselho Federal da OAB, que regulamentou o mais temido ainda Exame Unificado Nacional.
Há algumas novidades, poucas, porém marcantes, e outras coisas que continuaram iguais, desde que conheço a prova da OAB.
Bom, antes de mais nada uma curiosidade sobre a minha pessoa: fiz o Exame nº. 134, o famoso 134, aquele que pela primeira vez a OAB anulou a prova em virtude de vazamento do gabarito, no início de 2008.
O meu exame era desta forma: havia perguntas objetivas sobre Penal, Direito Penal, Processo Penal, Processo Civil, Direito Civil, Legislação Penal Especial, Direito do Trabalho, Direito Comercial, Ética, Direito Administrativo e Constitucional. Acho que eram essas. Passava pra 2ª Fase quem fizesse 50 pontos ou mais.
Bom, a 2ª Fase você escolhia na inscrição para que área faria. Optei, logicamente, por Direito Penal por estagiar efusivamente em um escritório de um criminalista nato. As regras eram: liberada a consulta livre a todo e qualquer material.
Contudo, atualmente houve mudanças significativas as quais passo agora a discorrer sobre as mais relevantes.
O Provimento começa dispondo que a aprovação no Exame é requisito para admissão no quadro de advogados pátrio, de acordo com o EOAB (Lei nº. 8906/94, art. 8º, IV).
No artigo 2º, faço um aviso muito sério para aqueles estudantes que cursam faculdades descredenciadas pelo MEC. Colega, não adianta chorar pelo leite derramado! O Provimento é claro ao prever que somente poderá prestar o Exame o bacharel que concluir o curso de Direito RECONHECIDO PELO MEC. Então, são coisas que ninguém fala, mas todo mundo sabe, que há universidades por aí que alguns cursos não são reconhecidos pelo MEC. Não tem “chororô”. Não tem o aval do Ministério da Educação e Cultura do Brasil, não fará o Exame da OAB.
O § 2º deste mesmo artigo nos traz que mesmo que o cidadão não tenha colado grau poderá sim prestar a prova, desde que devidamente comprovado o término e aprovação do curso mediante certidão expedida pela faculdade ou universidade.
Os artigos 3º e 4º dizem sobre a organização do Exame da OAB, competindo ao Conselho Federal a expedição de resoluções regulamentando-o e para definir diretrizes gerais sobre a prova.
O artigo 5º tem uma importante informação: haverá 3 exames da OAB por ano! Isso é muito bom, porque não há mais aquela insegurança que batia nos candidatos, porque havia ano que a OAB fazia dois exames, e havia ano que tinha 3. Agora é fixo: são três por ano; facilita para o bacharel se organizar e fazer as contas para pagar a inscrição nada barata. Outra coisa boa é que o edital será obrigatoriamente publicado pelo menos 30 dias antes da prova objetiva.
O edital, também, deverá prever as condições para atender devidamente as necessidades dos portadores de deficiência.
O artigo 6º, provavelmente, deve ter sido o comando mais odiado por todos os candidatos, bacharéis e pretensos indivíduos que desejam ser advogado.
Começa dizendo que o Exame terá duas provas, objetiva e subjetiva. Até aqui sem novidade. Continuando, o conteúdo da prova será os previstos nos Eixos de Formação Fundamental e de Formação Profissional do curso de graduação em Direito, conforme as diretrizes curriculares instituídas pelo Conselho Nacional de Educação, bem assim Direitos Humanos, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina, além de outras matérias.
Bom, antes de tudo consultei o site do Conselho Nacional de Educação e, na página dos Atos Normativos encontrei a Resolução nº. 09, de 29 de setembro de 2004, onde em seu artigo 5º, dispõe o seguinte:
“O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu Projeto Pedagógico e em sua Organização Curricular, conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação:
I - Eixo de Formação Fundamental, tem por objetivo integrar o estudante no campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia.
II - Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual; e
III - Eixo de Formação Prática, objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos
desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio
Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares”.
Pelo visto já dá pra ter uma noção do que será cobrado.
O que eu quero destacar é aquilo que negritei acima, ou seja, o conteúdo sobre Direitos Humanos. Colegas que farão a prova até 19 de outubro de 2010, fiquem tranquilos! Isso não cairá até lá. Então, pelos meus cálculos, haverá mais dois Exames da OAB onde não será cobrado Direitos Humanos, em virtude da disposição do artigo 19, do Provimento, que dispõe que as alterações concernentes ao conteúdo programático de que trata o art. 6º somente serão adotadas um ano após a publicação deste Provimento, vigorando, até então, as normas do Provimento nº. 109/2005 relativas à matéria” (grifei e sublinhei).
Vale anotar que as matérias novas serão cobradas no mínimo em quinze por cento da prova toda. Em que pese as previsões saírem muitas vezes erradas, eu creio que haverá um número muito pequeno de questões dessas novas disciplinas, pois as matérias de peso, direito constitucional, administrativo, civil, comercial, penal, processual civil e processual penal, deverão ser cobradas em quantidade muito maior, sobrando pouco espaço para as matérias novas. Mas não descuide delas! Estude-as!
Outra coisa que desesperou por demais os candidatos ao Exame da OAB foi a proibição de utilização de doutrinas, códigos comentados e similares na peça-prática, conforme dispõe o inciso II, do art. 6º.
Por um lado o bacharel vai ter que estudar muito mais a doutrina e a jurisprudência, dificultando bastante o Exame e a Prova. Por outro, isso já é um excelente pré-treinamento para concursos, porque praticamente todas as provas (só vi até hoje uma, para Procurador do Município de Guarulhos, que permitia consulta livre na 2ª Fase), só é permitida a consulta à legislação seca. Além do mais, eu acredito que os examinadores não poderão mais perguntar sobre a “juridicidade da flexibilidade, complexidade e tonicidade do rabo da lagartixa”, trabalhando temas mais simples.
Bom, havia uma omissão que estava deixando os candidatos já totalmente nervosos, e com razão, pois o Provimento somente disse que a consulta permitida era exclusivamente à legislação, sem qualquer comentário ou anotação, nada dizendo sobre as Súmulas, remissões a artigos que existem aos montes nos Vademecuns e nos códigos de lei seca.
Ainda bem que o Conselho Federal viu tal fato e consertou rapidamente, como podemos ver nesta página AQUI:
“A Comissão Nacional de Exame de Ordem e o Colégio de Presidentes de Comissões de Exame de Ordem tornam público quais os materiais de consultas poderão ser utilizados na prova prático-profissional do 3º Exame de Ordem de 2009:
A legislação poderá ter apenas remissões a outras leis, súmulas, enunciados, OJ's e dispositivos legais, sem qualquer referência a doutrina ou jurisprudência.
As súmulas, enunciados e orientações jurisprudências poderão estar insertos na parte final dos códigos”. Então, amigos, tomem muito cuidado com aqueles códigos que trazem a ementa de Adin, ADECON e ADPF transcrita, pois provavelmente os fiscais não deixaram usá-los.
No demais nada de novo, porque antigamente só passava quem acertava o mínimo de 50% da prova objetiva e na prova prática-profissional somente quem conseguia alcançar 6 pontos era aprovado. Mas algo mudou: não há mais arredondamento de nota. Então amigo, se você tirou 5,99, sinto muito, mas você vai ter que fazer o Exame novamente.
Pessoal, chamo atenção para o § 4º, e o artigo 7º, do Provimento. O § 4º diz que o examinando reprovado pode repetir o Exame de Ordem, vedado o aproveitamento de resultado anterior. Assim, se o candidato passar na 1ª fase, mas não na 2ª, ele terá que fazer tudo de novo. Não pode aproveitar a aprovação na primeira fase do exame anterior. Enquanto que o artigo 7º diz que o certificado de aprovação tem eficácia por tempo indeterminado e será expedido pelo Conselho Seccional onde o bacharel prestou o Exame de Ordem. Isso é novo. Eu não recebi esse Certificado. Você que fará o Exame da OAB agora receberá esse certificado no dia do Juramento, onde receberá, também, a carteira da OAB.
Bom, o Capítulo II ressalva os Estados que ainda não aderiram ao Exame Unificado, e o Capítulo III, dispõe sobre as diretrizes gerais do Exame Unificado, inclusive, ressalvando a possibilidade de a OAB utilizar dos serviços de organizadora com a finalidade de promover certames pelo país.
Até onde sei, a organizadora é o CESPE, e nenhuma outra ainda fez o Exame da OAB depois que houve o vazamento no Exame nº. 134.
Resumo da ópera - Pessoal, o Exame da OAB mudou sim, mas não drasticamente como tem se falado aos quatro ventos. É uma questão de estudo, seriedade e dedicação, como na nossa guerra particular dos concursos. Só não passa quem não estuda e leva a faculdade na flauta, ressalvando aqueles que trabalham, onde é mais difícil estudar, porém não impossível. Boa sorte a todos que prestarão a 2ª Fase agora e, àqueles que ainda enfrentarão essa prova.
Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
A fim de ajudar ainda mais os concurseiros que também se preparão ou irão se preparar futuramente para o exame da OAB, selecionamos alguns livros muito interessantes para auxiliar nesses estudos e os resenhamos a fim de que a indicação possa ser muito mais precisa e válida.
Pois bem, a bola da vez é o Provimento nº. 136/09, do Conselho Federal da OAB, que regulamentou o mais temido ainda Exame Unificado Nacional.
Há algumas novidades, poucas, porém marcantes, e outras coisas que continuaram iguais, desde que conheço a prova da OAB.
Bom, antes de mais nada uma curiosidade sobre a minha pessoa: fiz o Exame nº. 134, o famoso 134, aquele que pela primeira vez a OAB anulou a prova em virtude de vazamento do gabarito, no início de 2008.
O meu exame era desta forma: havia perguntas objetivas sobre Penal, Direito Penal, Processo Penal, Processo Civil, Direito Civil, Legislação Penal Especial, Direito do Trabalho, Direito Comercial, Ética, Direito Administrativo e Constitucional. Acho que eram essas. Passava pra 2ª Fase quem fizesse 50 pontos ou mais.
Bom, a 2ª Fase você escolhia na inscrição para que área faria. Optei, logicamente, por Direito Penal por estagiar efusivamente em um escritório de um criminalista nato. As regras eram: liberada a consulta livre a todo e qualquer material.
Contudo, atualmente houve mudanças significativas as quais passo agora a discorrer sobre as mais relevantes.
O Provimento começa dispondo que a aprovação no Exame é requisito para admissão no quadro de advogados pátrio, de acordo com o EOAB (Lei nº. 8906/94, art. 8º, IV).
No artigo 2º, faço um aviso muito sério para aqueles estudantes que cursam faculdades descredenciadas pelo MEC. Colega, não adianta chorar pelo leite derramado! O Provimento é claro ao prever que somente poderá prestar o Exame o bacharel que concluir o curso de Direito RECONHECIDO PELO MEC. Então, são coisas que ninguém fala, mas todo mundo sabe, que há universidades por aí que alguns cursos não são reconhecidos pelo MEC. Não tem “chororô”. Não tem o aval do Ministério da Educação e Cultura do Brasil, não fará o Exame da OAB.
O § 2º deste mesmo artigo nos traz que mesmo que o cidadão não tenha colado grau poderá sim prestar a prova, desde que devidamente comprovado o término e aprovação do curso mediante certidão expedida pela faculdade ou universidade.
Os artigos 3º e 4º dizem sobre a organização do Exame da OAB, competindo ao Conselho Federal a expedição de resoluções regulamentando-o e para definir diretrizes gerais sobre a prova.
O artigo 5º tem uma importante informação: haverá 3 exames da OAB por ano! Isso é muito bom, porque não há mais aquela insegurança que batia nos candidatos, porque havia ano que a OAB fazia dois exames, e havia ano que tinha 3. Agora é fixo: são três por ano; facilita para o bacharel se organizar e fazer as contas para pagar a inscrição nada barata. Outra coisa boa é que o edital será obrigatoriamente publicado pelo menos 30 dias antes da prova objetiva.
O edital, também, deverá prever as condições para atender devidamente as necessidades dos portadores de deficiência.
O artigo 6º, provavelmente, deve ter sido o comando mais odiado por todos os candidatos, bacharéis e pretensos indivíduos que desejam ser advogado.
Começa dizendo que o Exame terá duas provas, objetiva e subjetiva. Até aqui sem novidade. Continuando, o conteúdo da prova será os previstos nos Eixos de Formação Fundamental e de Formação Profissional do curso de graduação em Direito, conforme as diretrizes curriculares instituídas pelo Conselho Nacional de Educação, bem assim Direitos Humanos, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina, além de outras matérias.
Bom, antes de tudo consultei o site do Conselho Nacional de Educação e, na página dos Atos Normativos encontrei a Resolução nº. 09, de 29 de setembro de 2004, onde em seu artigo 5º, dispõe o seguinte:
“O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu Projeto Pedagógico e em sua Organização Curricular, conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação:
I - Eixo de Formação Fundamental, tem por objetivo integrar o estudante no campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia.
II - Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual; e
III - Eixo de Formação Prática, objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos
desenvolvidos nos demais Eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio
Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares”.
Pelo visto já dá pra ter uma noção do que será cobrado.
O que eu quero destacar é aquilo que negritei acima, ou seja, o conteúdo sobre Direitos Humanos. Colegas que farão a prova até 19 de outubro de 2010, fiquem tranquilos! Isso não cairá até lá. Então, pelos meus cálculos, haverá mais dois Exames da OAB onde não será cobrado Direitos Humanos, em virtude da disposição do artigo 19, do Provimento, que dispõe que as alterações concernentes ao conteúdo programático de que trata o art. 6º somente serão adotadas um ano após a publicação deste Provimento, vigorando, até então, as normas do Provimento nº. 109/2005 relativas à matéria” (grifei e sublinhei).
Vale anotar que as matérias novas serão cobradas no mínimo em quinze por cento da prova toda. Em que pese as previsões saírem muitas vezes erradas, eu creio que haverá um número muito pequeno de questões dessas novas disciplinas, pois as matérias de peso, direito constitucional, administrativo, civil, comercial, penal, processual civil e processual penal, deverão ser cobradas em quantidade muito maior, sobrando pouco espaço para as matérias novas. Mas não descuide delas! Estude-as!
Outra coisa que desesperou por demais os candidatos ao Exame da OAB foi a proibição de utilização de doutrinas, códigos comentados e similares na peça-prática, conforme dispõe o inciso II, do art. 6º.
Por um lado o bacharel vai ter que estudar muito mais a doutrina e a jurisprudência, dificultando bastante o Exame e a Prova. Por outro, isso já é um excelente pré-treinamento para concursos, porque praticamente todas as provas (só vi até hoje uma, para Procurador do Município de Guarulhos, que permitia consulta livre na 2ª Fase), só é permitida a consulta à legislação seca. Além do mais, eu acredito que os examinadores não poderão mais perguntar sobre a “juridicidade da flexibilidade, complexidade e tonicidade do rabo da lagartixa”, trabalhando temas mais simples.
Bom, havia uma omissão que estava deixando os candidatos já totalmente nervosos, e com razão, pois o Provimento somente disse que a consulta permitida era exclusivamente à legislação, sem qualquer comentário ou anotação, nada dizendo sobre as Súmulas, remissões a artigos que existem aos montes nos Vademecuns e nos códigos de lei seca.
Ainda bem que o Conselho Federal viu tal fato e consertou rapidamente, como podemos ver nesta página AQUI:
“A Comissão Nacional de Exame de Ordem e o Colégio de Presidentes de Comissões de Exame de Ordem tornam público quais os materiais de consultas poderão ser utilizados na prova prático-profissional do 3º Exame de Ordem de 2009:
A legislação poderá ter apenas remissões a outras leis, súmulas, enunciados, OJ's e dispositivos legais, sem qualquer referência a doutrina ou jurisprudência.
As súmulas, enunciados e orientações jurisprudências poderão estar insertos na parte final dos códigos”. Então, amigos, tomem muito cuidado com aqueles códigos que trazem a ementa de Adin, ADECON e ADPF transcrita, pois provavelmente os fiscais não deixaram usá-los.
No demais nada de novo, porque antigamente só passava quem acertava o mínimo de 50% da prova objetiva e na prova prática-profissional somente quem conseguia alcançar 6 pontos era aprovado. Mas algo mudou: não há mais arredondamento de nota. Então amigo, se você tirou 5,99, sinto muito, mas você vai ter que fazer o Exame novamente.
Pessoal, chamo atenção para o § 4º, e o artigo 7º, do Provimento. O § 4º diz que o examinando reprovado pode repetir o Exame de Ordem, vedado o aproveitamento de resultado anterior. Assim, se o candidato passar na 1ª fase, mas não na 2ª, ele terá que fazer tudo de novo. Não pode aproveitar a aprovação na primeira fase do exame anterior. Enquanto que o artigo 7º diz que o certificado de aprovação tem eficácia por tempo indeterminado e será expedido pelo Conselho Seccional onde o bacharel prestou o Exame de Ordem. Isso é novo. Eu não recebi esse Certificado. Você que fará o Exame da OAB agora receberá esse certificado no dia do Juramento, onde receberá, também, a carteira da OAB.
Bom, o Capítulo II ressalva os Estados que ainda não aderiram ao Exame Unificado, e o Capítulo III, dispõe sobre as diretrizes gerais do Exame Unificado, inclusive, ressalvando a possibilidade de a OAB utilizar dos serviços de organizadora com a finalidade de promover certames pelo país.
Até onde sei, a organizadora é o CESPE, e nenhuma outra ainda fez o Exame da OAB depois que houve o vazamento no Exame nº. 134.
Resumo da ópera - Pessoal, o Exame da OAB mudou sim, mas não drasticamente como tem se falado aos quatro ventos. É uma questão de estudo, seriedade e dedicação, como na nossa guerra particular dos concursos. Só não passa quem não estuda e leva a faculdade na flauta, ressalvando aqueles que trabalham, onde é mais difícil estudar, porém não impossível. Boa sorte a todos que prestarão a 2ª Fase agora e, àqueles que ainda enfrentarão essa prova.
Jerry Lima, um Concurseiro Profissional.
A fim de ajudar ainda mais os concurseiros que também se preparão ou irão se preparar futuramente para o exame da OAB, selecionamos alguns livros muito interessantes para auxiliar nesses estudos e os resenhamos a fim de que a indicação possa ser muito mais precisa e válida.
Coordenador: Wander Garcia
Edição: 3ª/2009
Páginas: 543
Editora: Foco Jurídico
ISBN: 978-85-621-680-24
Edição: 3ª/2009
Páginas: 543
Editora: Foco Jurídico
ISBN: 978-85-621-680-24
Resenha por Raquel Monteiro
Você tem a opção de pegar as provas da sua Seccional para resolver em casa, do jeito tradicional. Contudo, existe a opção de usar o livro que é objeto de nossa resenha: Como Passar em Concursos Jurídicos, organizado por Wander Garcia, da Editora Foco Jurídico.
O organizador é professor de inúmeros cursos preparatórios para concursos e procurador do município de São Paulo. Por isso, ele tem boa experiência no assunto.
O livro tem 543 páginas de puro conteúdo, trazendo questões de 2004 a 2009 das provas da primeira fase, aplicadas pela banca CESPE divididas por matéria. Isso ajuda muito, pois ao final de cada unidade, é possível testar e consolidar os próprios conhecimentos. Além disso, as questões tem gabarito comentado logo abaixo, poupando-nos daquela preguiça de ver a resposta certa no final do livro. O autor realmente pensa como estudante, pois um dia também foi um.
Outro dado interessante é que o livro, além das instruções de como usá-lo como coadjuvante aos seus estudos, ensinando as etapas normais por que deve passar nosso estudo. Segundo o autor, é importante ler a lei, ler a teoria e treinar. O treino é fundamental para a fixação da matéria e para rememorá-la constantemente. Torna-se um jogo muito lúdico, pois conseguimos identificar as pegadinhas e as técnicas de cobrança.
O livro aborda Ética Profissional, Direito Constitucional, Direito Internacional, Direito Empresarial, Direito do Consumidor, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito e Processo do Trabalho, Direito Ambiental, Direito da Criança e do Adolescente, Direito Penal e Direito Processual Penal. Enfim, são todos os ramos da ciência jurídica que são necessários compreender para a obtenção da nossa “vermelhinha” (carteira da OAB).
Além disso, a obra traz estatísticas de incidências dos assuntos mais cobrados na prova. Dessa forma, já se pode ter noção de quais assuntos são mais valorizados e com maiores chances de serem objeto de questão. É importante estudar o programa todo (ou quase todo por questão de segurança), mas ali há um verdeiro norte para como enfrentar cada assunto.
O que é mais útil nisso tudo é que a gente não precisa ficar imprimindo um monte de papel com as provas anteriores, desordenadamente, para estudar para a prova. O livro nos poupa com uma compilação toda organizadinha das questões e com a subdivisão de cada tópico dos ramos mencionados.
Outra coisa: muitas vezes, pegamos provas na internet com gabarito errado ou então resolvemos questões, erramos e não sabemos o que faltou de conhecimento para acertar a questão. Isso dá uma sensação horrível, pois ficamos achando que a questão foi mal elaborado ou que somos uns incompetentes. Com isso, os comentários do livro nos ajuda! Nos leva diretamente às nossas deficiências, o que nos permite corrigi-las de imediato.
Não custa lembrar que o livro é composto por questões do CESPE. Isso quer dizer que, além de realizar provas da OAB, a banca também promove diversos concursos para tribunais, Defensorias, Ministério Público, Magistratura, Advocacias Públicas e outros. É interessante fazer as questões da OAB, com os respectivos comentários, porque nos ajuda também nesses outros concursos. Afinal, a prova da ordem traz também o que há de maior novidade em termos de lei e as tendências de cobrança nos próximos concursos. Eu acho isso útil, pois eu mesma já vi questões anteriores do exame de ordem serem cobrados em outros concursos. A criatividade humana para criar questões têm limites!
Gostei da diagramação do livro porque tem letras de tamanho médio, o que é muito acessível para quem não enxerga bem sem óculos ou fica com os olhos doendo, após horas e horas de leitura. Achei legal ver as questões aparecendo em ordem cronológica, na medida em que os exames foram realizados.
Desconheço outra obra que se proponha a realizar tão bem tal preparação. No meu caso, teria sido muito mais fácil passar no Exame de Ordem se já existisse esse tipo de obra na ocasião em que prestei minha prova. Eu cortei um dobrado, pois não existia material sistematizado. Só existia cursinho para fazer. E sabemos que as aulas não fazem tudo por nós, precisamos de um material organizado. Realmente esse era o detalhe que faltava para os futuros advogados. Isso faz uma enorme diferença.
Resumo da Ópera - O livro é útil para quem prestará o exame de ordem, pois trata-se de uma ferramenta organizada para os estudos do futuro advogado. A obra, de fato, norteia bem o caminho a ser seguido pelo estudioso."
O organizador é professor de inúmeros cursos preparatórios para concursos e procurador do município de São Paulo. Por isso, ele tem boa experiência no assunto.
O livro tem 543 páginas de puro conteúdo, trazendo questões de 2004 a 2009 das provas da primeira fase, aplicadas pela banca CESPE divididas por matéria. Isso ajuda muito, pois ao final de cada unidade, é possível testar e consolidar os próprios conhecimentos. Além disso, as questões tem gabarito comentado logo abaixo, poupando-nos daquela preguiça de ver a resposta certa no final do livro. O autor realmente pensa como estudante, pois um dia também foi um.
Outro dado interessante é que o livro, além das instruções de como usá-lo como coadjuvante aos seus estudos, ensinando as etapas normais por que deve passar nosso estudo. Segundo o autor, é importante ler a lei, ler a teoria e treinar. O treino é fundamental para a fixação da matéria e para rememorá-la constantemente. Torna-se um jogo muito lúdico, pois conseguimos identificar as pegadinhas e as técnicas de cobrança.
O livro aborda Ética Profissional, Direito Constitucional, Direito Internacional, Direito Empresarial, Direito do Consumidor, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito e Processo do Trabalho, Direito Ambiental, Direito da Criança e do Adolescente, Direito Penal e Direito Processual Penal. Enfim, são todos os ramos da ciência jurídica que são necessários compreender para a obtenção da nossa “vermelhinha” (carteira da OAB).
Além disso, a obra traz estatísticas de incidências dos assuntos mais cobrados na prova. Dessa forma, já se pode ter noção de quais assuntos são mais valorizados e com maiores chances de serem objeto de questão. É importante estudar o programa todo (ou quase todo por questão de segurança), mas ali há um verdeiro norte para como enfrentar cada assunto.
O que é mais útil nisso tudo é que a gente não precisa ficar imprimindo um monte de papel com as provas anteriores, desordenadamente, para estudar para a prova. O livro nos poupa com uma compilação toda organizadinha das questões e com a subdivisão de cada tópico dos ramos mencionados.
Outra coisa: muitas vezes, pegamos provas na internet com gabarito errado ou então resolvemos questões, erramos e não sabemos o que faltou de conhecimento para acertar a questão. Isso dá uma sensação horrível, pois ficamos achando que a questão foi mal elaborado ou que somos uns incompetentes. Com isso, os comentários do livro nos ajuda! Nos leva diretamente às nossas deficiências, o que nos permite corrigi-las de imediato.
Não custa lembrar que o livro é composto por questões do CESPE. Isso quer dizer que, além de realizar provas da OAB, a banca também promove diversos concursos para tribunais, Defensorias, Ministério Público, Magistratura, Advocacias Públicas e outros. É interessante fazer as questões da OAB, com os respectivos comentários, porque nos ajuda também nesses outros concursos. Afinal, a prova da ordem traz também o que há de maior novidade em termos de lei e as tendências de cobrança nos próximos concursos. Eu acho isso útil, pois eu mesma já vi questões anteriores do exame de ordem serem cobrados em outros concursos. A criatividade humana para criar questões têm limites!
Gostei da diagramação do livro porque tem letras de tamanho médio, o que é muito acessível para quem não enxerga bem sem óculos ou fica com os olhos doendo, após horas e horas de leitura. Achei legal ver as questões aparecendo em ordem cronológica, na medida em que os exames foram realizados.
Desconheço outra obra que se proponha a realizar tão bem tal preparação. No meu caso, teria sido muito mais fácil passar no Exame de Ordem se já existisse esse tipo de obra na ocasião em que prestei minha prova. Eu cortei um dobrado, pois não existia material sistematizado. Só existia cursinho para fazer. E sabemos que as aulas não fazem tudo por nós, precisamos de um material organizado. Realmente esse era o detalhe que faltava para os futuros advogados. Isso faz uma enorme diferença.
Resumo da Ópera - O livro é útil para quem prestará o exame de ordem, pois trata-se de uma ferramenta organizada para os estudos do futuro advogado. A obra, de fato, norteia bem o caminho a ser seguido pelo estudioso."
Autores: Wander Garcia e Robinson Sakiyama Barreirinhas
Edição: 1ª edição/2010
Páginas: 456
Editora: Foco Jurídico
ISBN: 9788562168130
Edição: 1ª edição/2010
Páginas: 456
Editora: Foco Jurídico
ISBN: 9788562168130
Resenha por Jerry Lima
Avizinha-se mais uma 2ª Fase do Exame da OAB Unificado e, consequentemente, a maioria dos candidatos bacharéis em Direito, visando serem aprovados para galgarem o título de causídicos, ficam um pouco ressabiados, inseguros e intranquilos, inda mais em virtude das recentíssimas mudanças ocasionadas, principalmente, pelo Provimento nº.136/09, do Conselho Federal da Instituição.
Com o intuito de acalmar os nervos daqueles que passarão por tal prova e a fim de alumiar os caminhos difíceis para a aprovação, o Professor, Procurador do Município e Advogado, Dr. Wander Garcia, em parceria com o também Professor e Procurador Municipal Robinson Sakiyama Barreirinhas produziram a obra em questão.
O livro é exatamente para aqueles que necessitam de um norte a seguir nesse momento deveras importante do formado em Direito.
Em vista de a coleção abordar todos os temas que já foram objeto de provas e peças da segunda fase, foi-me responsabilizado discorrer sobre a obra que trata da Prática Civil e Empresarial.
Quando ainda estava na universidade, pelo menos 75% dos estudantes de minha classe optaram por fazerem na área Penal, caso fossem para a segunda fase. A razão disto é simples: Direito Civil ainda é o calcanhar de Aquiles de muitos candidatos, tanto aqueles que passam pelo Exame da OAB, quanto os concurseiros de plantão, pois é uma matéria complexa, longa e permeada de minudências e nuances que derrubam até mesmo o mais preparado cidadão.
Todavia, na obra resenhada não há o que temer, tanto no que pertine à matéria civil, quanto à Empresarial.
De maneira extremamente didática, os Autores iniciam o candidato nas mudanças relevantes que ocorreram, pincelando de forma completa as informações do Provimento nº. 136/09, do Conselho Federal; aliás, o livro transcreve totalmente o referido Provimento para auxiliar o leitor.
Posteriormente, fazendo uso de tabelas, os Professores chamam a atenção dos pontos salientes pertinentes ao cuidado do candidato na hora da feitura da peça prática e da resolução das questões-problema, trazendo na obra o espelho das 2ªs. fases anteriores com a finalidade de esclarecer ao candidato o que será objeto de exame quanto à escrita, à gramática, à fundamentação, etc..
Logo depois se inicia a coletânea de exercícios práticos, primeiramente os da matéria civil.
Além de escolher as questões que já foram inseridas nas provas anteriores, Wander e Robinson ainda auxiliam o leitor classificando os problemas por assunto, não somente respeitante ao direito civil, como também ao direito processual civil.
Após a resolução da questão abaixo de cada enunciado, a qual se verifica não somente o comando normativo que fundamenta a resposta certa, como também os enunciados sumulares conexos ao tema, os Autores, a fim de reforçarem a matéria na mente do candidato, transcrevem os julgados referentes aos assuntos abordados nos exercícios, máxime, os chamados “leading case” (“precedente”).
Por fim, para fechar o capítulo da Prática Civil, os Professores inseriram na obra todas, frise-se, todas as peças práticas que já foram sorteadas e realizadas nos Exames Unificados anteriores, tendo o cuidado de tecer comentários sobre o que o candidato deve abordar, a estrutura da peça, o que se deve por e o que não se deve colocar e, logicamente, trazendo o modelo.
Finalmente, após o exame de todas as peças que já caíram na 2ª Fase, os professores trazem uma análise de peças complementares, as quais ainda não foram escolhidas pelos examinadores, para que o bacharel não seja pego de surpresa caso a Banca Examinadora resolva inovar.
Depois destes capítulos, o leitor ainda encontrará em um capítulo à parte uma coleção de Informativos do STF e do STJ, classificados por assunto, pertinentes às matérias destacadas, ou seja, Direito Civil e Processual Civil, para que o candidato possa estudar todas as questões relevantes e que provavelmente serão inquiridas nas provas.
Em seguida, o leitor encontrará a parte relacionada à matéria Empresarial, disciplina que em muitos cursos regulares de Direito são abordadas de maneira superficial e incompleta.
Os Autores seguem a sistemática já observada na matéria de Direito Civil e Processual Civil, sem contudo descuidar do zelo e da organização dada ao trabalho.
Inicia essa parte trazendo exercícios práticos sobre o Direito Comercial, inclusive, utilizando gráficos para que facilitem a compreensão do estudante, tudo isto devidamente organizado por matérias.
Todavia, com relação às peças prático-profissionais há um diferencial muito interessante: os Professores têm o cuidado de inserir na introdução as principais matérias que poderão ser examinadas pela Banca com seus respectivos dispositivos legais. Da mesma forma, rememora o candidato os principais temas que deverão ser abordados na peça, tais como competência, o cabimento e a fundamentação da demanda, lecionando sobre a organização, estrutura e os elementos imprescindíveis do petitório.
Da mesma maneira que na parte Civil e Processual Civil, além do exame criterioso das peças que foram realizadas nos exames anteriores, o livro contém ao final um apanhado valioso das jurisprudências do Pretório Excelso e da Corte Superior de Justiça, auxiliando o candidato em sua fundamentação, tanto nos exercícios, quanto no instrumento processual adequado.
Por fim, vale anotar que o bacharel, após ter logrado êxito em sua aprovação no Exame da OAB, poderá muito bem utilizar a obra em seus estudos para concursos públicos, pois a coletânea de jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, bem como as questões-problema auxiliam, e muito, o concurseiro que almeja ingressar nos quadros do Serviço Público pátrio.
Resumo da ópera - Sem dúvida alguma a obra é excelente para aqueles que almejam se tornarem advogados, podendo ser empregada também nos esforços dos candidatos a certames públicos. Denota-se no manual o esforço e a dedicação dos professores para auxiliarem o candidato a ter êxito em seus planos e sonhos.
IMPORTANTE 1 - A coleção "Como Passar na OAB 2a Fase" da Editora Foco Jurídico possui outros 05 (cinco) títulos específicos para as outras áreas de concentração da prova da 2a fase do exame de ordem. Confira clicando AQUI.
IMPORTANTE 2 - Você pode ganhar um exemplar não só do primeiro livro resenhado, como de todos da coleção do segundo livro, para isso bastando se inscrever na promoção "Eu PRECISO desses livros!" utilizando o formulário abaixo ... além desses livros, os dois ganhadores da promoção também receberão mais de uma dezena de outros livros. Não deixe passar essa oportunidade, já que as INSCRIÇÕES ENCERRÃO AMANHÃ (domingo)!
Para facilitar sua vida, já que sabemos que grana de concurseiro é para lá de contada e que bons livros para estudar para concursos públicos sofrem uma variação de preço muito grande dependendo de onde são vendidos, sugerimos dois lugares para você comprar esses livros.
Um deles é através loja virtual da própria editora (clique na imagem abaixo):
E outro é na excelente livraria especializada em concursos públicos e livros jurídicos Última Instância, que agora é parceira do blog e oferece descontos incríveis (clique na imagem abaixo):
Com o intuito de acalmar os nervos daqueles que passarão por tal prova e a fim de alumiar os caminhos difíceis para a aprovação, o Professor, Procurador do Município e Advogado, Dr. Wander Garcia, em parceria com o também Professor e Procurador Municipal Robinson Sakiyama Barreirinhas produziram a obra em questão.
O livro é exatamente para aqueles que necessitam de um norte a seguir nesse momento deveras importante do formado em Direito.
Em vista de a coleção abordar todos os temas que já foram objeto de provas e peças da segunda fase, foi-me responsabilizado discorrer sobre a obra que trata da Prática Civil e Empresarial.
Quando ainda estava na universidade, pelo menos 75% dos estudantes de minha classe optaram por fazerem na área Penal, caso fossem para a segunda fase. A razão disto é simples: Direito Civil ainda é o calcanhar de Aquiles de muitos candidatos, tanto aqueles que passam pelo Exame da OAB, quanto os concurseiros de plantão, pois é uma matéria complexa, longa e permeada de minudências e nuances que derrubam até mesmo o mais preparado cidadão.
Todavia, na obra resenhada não há o que temer, tanto no que pertine à matéria civil, quanto à Empresarial.
De maneira extremamente didática, os Autores iniciam o candidato nas mudanças relevantes que ocorreram, pincelando de forma completa as informações do Provimento nº. 136/09, do Conselho Federal; aliás, o livro transcreve totalmente o referido Provimento para auxiliar o leitor.
Posteriormente, fazendo uso de tabelas, os Professores chamam a atenção dos pontos salientes pertinentes ao cuidado do candidato na hora da feitura da peça prática e da resolução das questões-problema, trazendo na obra o espelho das 2ªs. fases anteriores com a finalidade de esclarecer ao candidato o que será objeto de exame quanto à escrita, à gramática, à fundamentação, etc..
Logo depois se inicia a coletânea de exercícios práticos, primeiramente os da matéria civil.
Além de escolher as questões que já foram inseridas nas provas anteriores, Wander e Robinson ainda auxiliam o leitor classificando os problemas por assunto, não somente respeitante ao direito civil, como também ao direito processual civil.
Após a resolução da questão abaixo de cada enunciado, a qual se verifica não somente o comando normativo que fundamenta a resposta certa, como também os enunciados sumulares conexos ao tema, os Autores, a fim de reforçarem a matéria na mente do candidato, transcrevem os julgados referentes aos assuntos abordados nos exercícios, máxime, os chamados “leading case” (“precedente”).
Por fim, para fechar o capítulo da Prática Civil, os Professores inseriram na obra todas, frise-se, todas as peças práticas que já foram sorteadas e realizadas nos Exames Unificados anteriores, tendo o cuidado de tecer comentários sobre o que o candidato deve abordar, a estrutura da peça, o que se deve por e o que não se deve colocar e, logicamente, trazendo o modelo.
Finalmente, após o exame de todas as peças que já caíram na 2ª Fase, os professores trazem uma análise de peças complementares, as quais ainda não foram escolhidas pelos examinadores, para que o bacharel não seja pego de surpresa caso a Banca Examinadora resolva inovar.
Depois destes capítulos, o leitor ainda encontrará em um capítulo à parte uma coleção de Informativos do STF e do STJ, classificados por assunto, pertinentes às matérias destacadas, ou seja, Direito Civil e Processual Civil, para que o candidato possa estudar todas as questões relevantes e que provavelmente serão inquiridas nas provas.
Em seguida, o leitor encontrará a parte relacionada à matéria Empresarial, disciplina que em muitos cursos regulares de Direito são abordadas de maneira superficial e incompleta.
Os Autores seguem a sistemática já observada na matéria de Direito Civil e Processual Civil, sem contudo descuidar do zelo e da organização dada ao trabalho.
Inicia essa parte trazendo exercícios práticos sobre o Direito Comercial, inclusive, utilizando gráficos para que facilitem a compreensão do estudante, tudo isto devidamente organizado por matérias.
Todavia, com relação às peças prático-profissionais há um diferencial muito interessante: os Professores têm o cuidado de inserir na introdução as principais matérias que poderão ser examinadas pela Banca com seus respectivos dispositivos legais. Da mesma forma, rememora o candidato os principais temas que deverão ser abordados na peça, tais como competência, o cabimento e a fundamentação da demanda, lecionando sobre a organização, estrutura e os elementos imprescindíveis do petitório.
Da mesma maneira que na parte Civil e Processual Civil, além do exame criterioso das peças que foram realizadas nos exames anteriores, o livro contém ao final um apanhado valioso das jurisprudências do Pretório Excelso e da Corte Superior de Justiça, auxiliando o candidato em sua fundamentação, tanto nos exercícios, quanto no instrumento processual adequado.
Por fim, vale anotar que o bacharel, após ter logrado êxito em sua aprovação no Exame da OAB, poderá muito bem utilizar a obra em seus estudos para concursos públicos, pois a coletânea de jurisprudências do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, bem como as questões-problema auxiliam, e muito, o concurseiro que almeja ingressar nos quadros do Serviço Público pátrio.
Resumo da ópera - Sem dúvida alguma a obra é excelente para aqueles que almejam se tornarem advogados, podendo ser empregada também nos esforços dos candidatos a certames públicos. Denota-se no manual o esforço e a dedicação dos professores para auxiliarem o candidato a ter êxito em seus planos e sonhos.
IMPORTANTE 1 - A coleção "Como Passar na OAB 2a Fase" da Editora Foco Jurídico possui outros 05 (cinco) títulos específicos para as outras áreas de concentração da prova da 2a fase do exame de ordem. Confira clicando AQUI.
IMPORTANTE 2 - Você pode ganhar um exemplar não só do primeiro livro resenhado, como de todos da coleção do segundo livro, para isso bastando se inscrever na promoção "Eu PRECISO desses livros!" utilizando o formulário abaixo ... além desses livros, os dois ganhadores da promoção também receberão mais de uma dezena de outros livros. Não deixe passar essa oportunidade, já que as INSCRIÇÕES ENCERRÃO AMANHÃ (domingo)!
———«»———«»———«»———
Para facilitar sua vida, já que sabemos que grana de concurseiro é para lá de contada e que bons livros para estudar para concursos públicos sofrem uma variação de preço muito grande dependendo de onde são vendidos, sugerimos dois lugares para você comprar esses livros.
Um deles é através loja virtual da própria editora (clique na imagem abaixo):
E outro é na excelente livraria especializada em concursos públicos e livros jurídicos Última Instância, que agora é parceira do blog e oferece descontos incríveis (clique na imagem abaixo):
Ainda estou em dúvida se faço faculdade de Advocacia e agora com essas mudanças vou pensar MUITO e MELHOR! Parabéns pela explanação, Jerry. Você é jóia nessas coisas, viu!
Não gostei de 2 coisas sobre o novo provimento:
1-Sobre o arredondamento de 5,99 não vai para 6, como no exemplo que você usou. Total injustiça, mas jéra!
2-Sobre não poder usar a 1° fase, novamente, caso não passe na 2° fase. Podia valer ao menos para o ano.
Sobre as resenhas, estão ótimas como SEMPRE! Continuem assim, hein!
Abraços e bons estudos.
Conheci o Blog e o achei muito interessante e completo, parabéns pela iniciativa. Também li que o próximo Exame será por volta de 19 de outubro, mas temos eleições em outubro, assim sendo pergunto: Teremos a prova mesmo em outubro ou vai antecipar? Quem souber me informem, pois estou me preparando muito e preciso de uma data para fazer uma mega revisão, e com a data acertada posso me ajustar em tempo e conteúdos. Obrigada à todos. Kátia