Olá amigos! Tudo bem? Como essa é minha primeira contribuição, antes de discorrer sobre o tema em destaque, a boa educação me obriga a me apresentar. Meu nome é Ricardo, nasci em Niterói (RJ) e sou advogado (praticante). Já obtive êxitos em alguns concursos, de maneira que, em breve terei de aposentar a prática da advocacia. A despeito de tais êxitos, não me sinto legitimado a dar conselhos sobre a temática de estudos, uma vez que possuo uma metodologia de aprendizagem um tanto quanto subjetiva e pitoresca. Não obstante, acho que posso trazer para debate algumas questões interessantes, com as quais me deparei ao longo desses anos de estudo e trabalho.

Para começar escolhi discorrer sobre o sedentarismo de quem estuda e/ou trabalha. Ao longo da minha vida sempre pratiquei muitos esportes: natação, basquete e artes marciais. Ocorre que com a responsabilidade da faculdade, de estágios e cursinhos, acabei abandonando essas atividades físicas e me tornei um estudante sedentário. Após a formatura, iniciei uma rotina de trabalho, pós-graduação e estudo para concursos, de maneira que fiquei mais de cinco anos parado, sem qualquer tipo de atividade física.

O afastamento dos esportes me trouxe consequências muito ruins. Além da perda daquele corpo esbelto de quem pratica esportes (modéstia a parte) perdi o mais importante, qual seja, a minha saúde. Passei a ficar mais suscetível a doenças e passei a ficar mais desmotivado e estressado. Lembro-me, perfeitamente, que quando era uma pessoa fisicamente ativa, raramente ficava doente e meu humor era sempre o melhor possível. Tal quadro, porém, mudou significativamente quando passei a priorizar o estudo e o trabalho, em detrimento da prática de qualquer atividade esportiva.

Não é para menos. Qualquer atividade física que se faça periodicamente, mesmo que uma simples caminhada de 30 minutos, já é suficiente para o nosso organismo liberar uma série de neurotransmissores e hormônios que são fundamentais para o nosso corpo funcionar bem. No nosso cérebro são liberados endorfina, adrenalina, noradrenalina e outros neurotransmissores que, entre outras funções, contribuem substancialmente para afastar os efeitos nocivos do estresse. A parte fisiológica também melhora, uma vez que o colesterol fica regulado, o metabolismo acelerado e o sistema imunológico fortalecido, dentre muitos outros benefícios.

A prática desportiva, portanto, só tem a beneficiar os concurseiros “profissionais”, ou seja, aqueles que vivem única e exclusivamente para estudar, uma vez que irá melhorar significativamente a qualidade de vida dos mesmos. A pessoa estando com um condicionamento físico melhor terá até mais disposição para ficar várias horas estudando, além de mandar “aquela conhecida dor nas costas” embora, em função do fortalecimento muscular da região. O dia de estudo, inclusive, irá passar mais rapidamente, uma vez que a pessoa sabe que, ao final do mesmo, irá praticar aquele esporte que tanto gosta. Se o momento esportivo for também um espaço para encontrar os amigos, melhor ainda.

Além do mais, deve-se destacar que existe toda uma gama de concursos que possui prova física como uma das etapas da seleção. A título de ilustração, posso citar os exames físicos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Marinha e Aeronáutica. Destaca-se, inclusive, que o Teste de Condicionamento Físico da Polícia Federal é um tanto quanto puxado, até para quem já possui uma rotina de treinamento boa.

Para aqueles que acham que nunca farão concursos que possuam provas físicas, devo lembrar que todos os processos seletivos preveem a prática de exames médicos e não adianta se obter uma boa colocação nas provas escritas e ficar reprovado em função de alguma alteração no exame de sangue ou por algum problema de coluna.

Enfim, as atividades físicas, independentemente de quais sejam, trazem muitos benefícios para saúde, mas, infelizmente, meus poucos conhecimentos médicos me impedem de discorrer melhor sobre o assunto e me obrigam a encerrar por aqui.

Resumo da Ópera: Já faz um ano que voltei a praticar esportes e não me arrependo de separar, três vezes por semana, cerca de duas horas para treinar. Sinto-me renovado após um dia estressante de trabalho e estudo. Por isso, fica a sugestão, para quem se sente desmotivado, depressivo, estressado ou, simplesmente, cansado da rotina. Tente praticar um esporte, mesmo que apenas 30 minutos de caminhada. O importante é a periodicidade da atividade. Se não acontecer o que descrevi, fique a vontade para parar. Depois compartilhe a experiência com a gente, estou curioso para saber.

Forte Abraço!

Ricardo Amado é um advogado estudante (ou um estudante advogado?) de Niterói – RJ.

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Marcia Bezerra Lins (Bahia) ganhou um exemplo do “Guia de Aprovação em Provas e Concursos" da Editora Impetus com:

Luana Souto Borges (Bahia) ganhou um exemplo do “Como passar em concursos fiscais!" da Editora Foco Jurídico com: