Ferramenta para o estudo eficiente
07:57
Concurseiro Solitario
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Um dos grandes obstáculos ao estudo eficiente de um concurseiro é o uso de material de estudo inadequado para determinada matéria E para determinado nível de intimidade com a matéria em questão.
Explico com um exemplo prático.
Como disse num artigo semana passada, estou estudando Direito Tributário pela primeira vez, para o concurso do Ministério da Fazenda. Amada por alguns, odiada por muitos, essa matéria não se mostra mesmo muito amigável no primeiro contato.
Antes de começar a estudá-la, fiz minha costumeira pesquisa por bibliografia, procurando na Internet pela opinião de outros concurseiros quanto aos melhores autores e títulos. Esse, aliás, é um passo não somente muito importante, mas imprescindível, para um estudo eficiente, afinal de contas, não dá para começar a estudar sem saber qual o melhor material de estudo disponível e, principalmente, o mais adequado.
Pois bem, pesquisa feita o livro de Direito Tributário do Ricardo Alexandre surgiu como unanimidade como sendo o melhor para preparo para concursos públicos, não somente o livro.
Por uma feliz coincidência, um amigo tinha o tal livro do Ricardo Alexandre e como não o está usando, me emprestou. Putz, antes do final do primeiro capítulo já sabia que teria um osso duríssimo para roer. Notem que não duvido que a matéria seja relativamente simples depois de entendida, mas enquanto não é entendida, é pra lá de confusa.
Então um colega concurseira e leitora do blog, ao ler meu artigo sobre as dificuldades que estava enfrentando com a matéria que escrevi semana passada, enviou uma dica preciosa. Ela disse que era melhor começar a estudar a matéria pelo livro do João Marcelo Rocha, um livro introdutório, e só então passar para o Ricardo Alexandre.
Procuro daqui, procuro dali, e consigo o livro do tal João Marcelo Rocha, que começo a estudar hoje na esperança de que torne o Direito Tributário mais tranqüilo de ser decifrado e devidamente aprendido.
Sacaram a importância da pesquisa preliminar quanto ao material de estudo?! O que tem de concurseiros por aí que apesar de soarem a camisa e cozinharem os neurônios acabam tendo um desempenho apenas mediano nos concursos que prestam por culpa de estudarem com material inadequado não está no gibi. É muita gente que se frustra com as derrotas pensando bobagens do tipo “putz, eu sou muito burro” ou “eu mereço, não estudei direito”, quando, na verdade, a culpa é toda do material inadequado.
Uma das maravilhas da Internet é a possibilidade de queimar etapas aprendendo com a experiência dos outros. Imagine se eu não pesquisasse qual o melhor material de tributário e fosse estudando pelo primeiro material que me caísse nas mãos como milhares de concurseiros que prestarão o concurso do Ministério da Fazenda estão fazendo e ainda farão, simplesmente seria mais um dos que não têm muitas chances reais de sucesso nesse certame. E assim acontece com todas as matérias.
Só que pesquisar pelo melhor material baseando-se nas opiniões de concurseiros exige algum cuidado, claro.
1º - Nunca confie na primeira leva de opiniões. Procure opiniões diversas.
2º - Cruze as opiniões que encontrar, tenha certeza de que haja um certo contento em torno de algum livro e/ou autor ser o melhor para determinada matéria.
3º - Cuidado com opiniões muito antigas. O melhor livro e/ou autor para determinada matéria em 1998 não é, necessariamente, o melhor em 2008.
4º - Muita atenção às edições dos livros e datas de lançamento de apostilas e aulas em PDF. Pode acontecer de um autor hoje considerado ótimo, não ter sido nada bom quando escreveu o livro que você conseguiu dele e que foi lançado há cinco anos atrás.
Resumo da ópera – Estudar para concursos exige planejamento e pesquisar pelo melhor material de estudo é parte desse planejamento. E é aquela velha história, concurseiro que não planeja, está pedindo para ser derrotado na guerra dos concursos públicos.
Explico com um exemplo prático.
Como disse num artigo semana passada, estou estudando Direito Tributário pela primeira vez, para o concurso do Ministério da Fazenda. Amada por alguns, odiada por muitos, essa matéria não se mostra mesmo muito amigável no primeiro contato.
Antes de começar a estudá-la, fiz minha costumeira pesquisa por bibliografia, procurando na Internet pela opinião de outros concurseiros quanto aos melhores autores e títulos. Esse, aliás, é um passo não somente muito importante, mas imprescindível, para um estudo eficiente, afinal de contas, não dá para começar a estudar sem saber qual o melhor material de estudo disponível e, principalmente, o mais adequado.
Pois bem, pesquisa feita o livro de Direito Tributário do Ricardo Alexandre surgiu como unanimidade como sendo o melhor para preparo para concursos públicos, não somente o livro.
Por uma feliz coincidência, um amigo tinha o tal livro do Ricardo Alexandre e como não o está usando, me emprestou. Putz, antes do final do primeiro capítulo já sabia que teria um osso duríssimo para roer. Notem que não duvido que a matéria seja relativamente simples depois de entendida, mas enquanto não é entendida, é pra lá de confusa.
Então um colega concurseira e leitora do blog, ao ler meu artigo sobre as dificuldades que estava enfrentando com a matéria que escrevi semana passada, enviou uma dica preciosa. Ela disse que era melhor começar a estudar a matéria pelo livro do João Marcelo Rocha, um livro introdutório, e só então passar para o Ricardo Alexandre.
Procuro daqui, procuro dali, e consigo o livro do tal João Marcelo Rocha, que começo a estudar hoje na esperança de que torne o Direito Tributário mais tranqüilo de ser decifrado e devidamente aprendido.
Sacaram a importância da pesquisa preliminar quanto ao material de estudo?! O que tem de concurseiros por aí que apesar de soarem a camisa e cozinharem os neurônios acabam tendo um desempenho apenas mediano nos concursos que prestam por culpa de estudarem com material inadequado não está no gibi. É muita gente que se frustra com as derrotas pensando bobagens do tipo “putz, eu sou muito burro” ou “eu mereço, não estudei direito”, quando, na verdade, a culpa é toda do material inadequado.
Uma das maravilhas da Internet é a possibilidade de queimar etapas aprendendo com a experiência dos outros. Imagine se eu não pesquisasse qual o melhor material de tributário e fosse estudando pelo primeiro material que me caísse nas mãos como milhares de concurseiros que prestarão o concurso do Ministério da Fazenda estão fazendo e ainda farão, simplesmente seria mais um dos que não têm muitas chances reais de sucesso nesse certame. E assim acontece com todas as matérias.
Só que pesquisar pelo melhor material baseando-se nas opiniões de concurseiros exige algum cuidado, claro.
1º - Nunca confie na primeira leva de opiniões. Procure opiniões diversas.
2º - Cruze as opiniões que encontrar, tenha certeza de que haja um certo contento em torno de algum livro e/ou autor ser o melhor para determinada matéria.
3º - Cuidado com opiniões muito antigas. O melhor livro e/ou autor para determinada matéria em 1998 não é, necessariamente, o melhor em 2008.
4º - Muita atenção às edições dos livros e datas de lançamento de apostilas e aulas em PDF. Pode acontecer de um autor hoje considerado ótimo, não ter sido nada bom quando escreveu o livro que você conseguiu dele e que foi lançado há cinco anos atrás.
Resumo da ópera – Estudar para concursos exige planejamento e pesquisar pelo melhor material de estudo é parte desse planejamento. E é aquela velha história, concurseiro que não planeja, está pedindo para ser derrotado na guerra dos concursos públicos.
Charles Dias é o Concurseiro Solitário.
IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.
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CLIPE DO DIA
Acho que já postei esse clipe, mas não importa, a música é muito legal e vale um repeteco se for o caso ... apesar do clipe ser muito ruim. "Boyz" com M.I.A.
Olá Charles, esse concurso do MF vai ser bem difícil mesmo. Eu tenho achado Direito Previdênciário mais chato que o Tributário. Vc já começou a estudar tributário?? O que achou??
Sempre leio seus posts e os acho muito legais, sempre me identifico muito com as situações.
Bons estudos!!
Charles,
Tb vou prestar este concurso aqui no RJ. É o meu primeiro contato com a matéria também, mas, a achei bastante interessante.
Como já havia gasto muito dinheiro com livros no mês passado, não pude comprar um livro de tributário esse mês, me restou a alternativa de comprar uma apostila específica para este concurso.
Marquei o que vai cair (pois a apostila estava com matéria antes da retificação), dei a lida geral, a segunda leitura mais aprofundada (rs)e o resumo.
Somente no resumo pude perceber a diferença entre depósito e Cconsignação em pagamento, remissão e anistia, certidões negativas e positivas com mesmo efeito, etc.
Separei as provas desta matéria, mas ainda não fiz.
O que senti dificuldade é que tudo parece igual. O título muda e o assunto continua o mesmo. Mas através de um fluxograma que eu fiz da matéria inteira, pude perceber o que diferencia cada assunto e o que está subordinado a quem/o que.
Enfim, foi uma forma de ter uma visão geral sobre a matéria e entender as especificações de cada um dos tópicos.
Pretendo fazer o mesmo com Previdenciário.
Boa sorte para vc e saiba q não é o único a ter dificuldades com esta matéria... ;o)
"Pois é" já postou, ano passado :D, mas a música é boa sim!
Éric
É...como diria e bom e velho amigo Capitão Nascimento : - Estrategy, do latim...