Fixação – parte 6

No artigo passado falamos a respeito do processo de aprendizado, cuja realização deve ser feita com naturalidade, através de mecanismos que o concurseiro fará, por meio da seleção de conteúdo relevante, que de fato vai cair na prova. Hoje vamos continuar a falar de meios práticos de estímulo da memória, focando agora em métodos mecânicos que garantam uma boa fixação de conteúdo.

Dando sequência à série, tratemos agora do quarto ponto:

4 – A forma mecânica com a qual se conduz o aprendizado precisa, também, de instrumentos adequados, que facilitem a aquisição de conhecimento. Assim, valem meios como mnemônicos, esquemas, tabelas, desenhos, ou até mesmo associações que familiarizem o objeto com a memória da pessoa.

Quem já detém certa experiência na carreira de concurseiro sabe que não é nada fácil ler e reler, incontáveis vezes, o conteúdo tratado, já previamente selecionado para o exame. A leitura diária da matéria é interessante, boa, porém não é tudo. Uma das etapas do aprendizado, aliada à memorização, é justamente a fixação do conteúdo aprendido. Isso pode ser feito através de esquemas paralelos de descrição de pontos específicos da disciplina.

Esses esquemas paralelos, usados em conjunto ou separadamente, traduzem em modos por vezes inusitados de fixação de conteúdo. Isso porque eles não demandam modelos previamente preparados, tampouco padronizados: todos podem ser adaptados à realidade e ao processo cognitivo de cada concurseiro.

Já resenhamos aqui, inclusive, um ótimo livro sobre Mapas Mentais e Memorização, da editora Impetus, o qual nós recomendamos para sua leitura. Ele trata de um auxílio bastante interessante para a confecção de mapas mentais, que pegam pontos específicos de determinado assunto e os integra, de modo a correlacionar palavras-chaves que ajudem o cérebro a se “situar” diante de uma prova, como um autêntico mapa que leva ao “tesouro” do conhecimento. Feitos à mão ou no computador, os mapas mentais contribuem para uma ampla visão sobre determinado assunto, ajudando a memória de longo prazo.

Outros meios são os chamados mnemônicos, palavras ou frases que, aparentemente sem sentido lógico, ajudam o cérebro a traçar uma rota que passe por certos conceitos, nomes, datas, cuja lembrança se requer para determinada finalidade. Assim é, por exemplo, com o famigerado “LIMPE”, mnemônico usado para se memorizar os princípios fundamentais da Administração Pública na Constituição (L = Legalidade / I = Impessoalidade / M = Moralidade / P = Publicidade / E = Eficiência). Além deste há a confecção de esquemas gráficos, usados para gravar procedimentos como os processuais, desenhos e tabelas, que ajudam a segmentar o conhecimento e torná-lo mais “impressionado” para o cérebro. Ajuda, também, associar conceitos a certas experiências de vida, lugares, pessoas, objetos, desde que de fácil recuperação no momento do exame. Isso tudo contribui para uma boa fixação da matéria e o consequente apoio no bom desempenho.

No próximo artigo, encerrando esta série, falaremos da repetição, como aliada do conhecimento do concurseiro. Até a próxima.

RESUMO DA ÓPERA - Fixação requer a construção de meios alternativos para se gravar o conhecimento, e isso pode ser feito através de esquemas, tabelas, mapas mentais, mnemônicos, ou da associação de conceitos.

CLEBER OLYMPIO, concurseiro aprendendo a fixar o conteúdo e a ir bem nas provas.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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