FIXAÇÃO – PARTE 7
08:04
Concurseiro Solitario
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Sobre estudar para concursos públicos
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No artigo passado falamos a respeito de meios alternativos para a fixação de conhecimento, como mnemônicos, esquemas, tabelas, mapas mentais e associação de conceitos. Hoje, encerrando esta série especial, falaremos a respeito da utilidade e, por que não mencionar, da obrigatoriedade de o concurseiro estimular a memória através da repetição.
Dando sequência à série, tratemos agora do quinto e último ponto:
5 – Finalmente, o resgate das informações precisa ser eficiente e, para isso, vale um lema militar: “repetição até a exaustão conduz à perfeição”. A memória precisa de estímulos, para que ela mesma ateste a importância de guardar aquela informação por longo tempo.
Se você não for um admirador de filmes, alguém que assista bastante aos clássicos ou às novidades, experimente conversar com algum. Ele descreverá filmes para você com riqueza de detalhes, precisão, sendo capaz de reproduzir diálogos perfeitos, cuja conferência com o filme em si é capaz de surpreender a quem ouve. E tudo isso com grande interesse e admiração. Pense, também, em ginastas como o pessoal da ginástica rítmica, que treinam para eliminar toda e qualquer imperfeição de movimentos, sendo estes rigorosamente avaliados por bancas examinadoras que nada exigem além do soberbo, do indiscutível. E quantos que, por mais que haja calos, rachaduras e hematomas, arrancam aplausos de plateias espalhadas por importantes ginásios do mundo.
Milagre? Fanatismo? Perfeccionismo? Não. Repetição.
Acompanhe que, tanto no caso do apreciador de filmes quanto do ginasta, o mecanismo condicionante é a repetição. Ao ver duas, três, cinco, vinte vezes o mesmo filme, a pessoa é capaz de descrever em detalhes o que apreendeu através dos sentidos. Ao treinar todos os dias da semana, por meses a fio, o ginasta consegue repetir até instintivamente os movimentos que lhe foram passados. Isso tudo se deve à necessidade que o processo cognitivo humano tem de fixar processos, etapas e métodos através da repetição. Ela, entretanto, não pode ser feita de qualquer jeito. É preciso que ela seja programada e periódica, para que não se atinja o vale da chamada “curva do esquecimento”, tão perigosa para o aprendizado do concurseiro.
A repetição, uma vez sistemática e programada, não pode ser rotineira. Ela precisa, também, de estímulos, para não se tornar enfadonha. O hábito, associado à necessidade e, por que não dizer, à alegria pela ocorrência da repetição, conduz à perfeição almejada. Sim, alegria, pois quem o realiza visa a algum objetivo, ligado efetivamente à satisfação pela vitória a que se almeja e, como sabemos, tudo tem seu preço para ser alcançado. Você prefere de que maneira?
Ajude-se com a fixação. Vimos, nesta série, o quanto é importante se aproveitar de uma ferramenta como essa, indispensável a qualquer estudo sério. Não basta ler, é preciso fixar o conteúdo e praticá-lo, recorrendo a meios auxiliares e praticando essa fixação, à exaustão.
RESUMO DA ÓPERA - Fixação requer a constante repetição de movimentos – no caso, revisões periódicas – para que a perfeição possa ser atingida.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro aprendendo a fixar o conteúdo e a ir bem nas provas.
Dando sequência à série, tratemos agora do quinto e último ponto:
5 – Finalmente, o resgate das informações precisa ser eficiente e, para isso, vale um lema militar: “repetição até a exaustão conduz à perfeição”. A memória precisa de estímulos, para que ela mesma ateste a importância de guardar aquela informação por longo tempo.
Se você não for um admirador de filmes, alguém que assista bastante aos clássicos ou às novidades, experimente conversar com algum. Ele descreverá filmes para você com riqueza de detalhes, precisão, sendo capaz de reproduzir diálogos perfeitos, cuja conferência com o filme em si é capaz de surpreender a quem ouve. E tudo isso com grande interesse e admiração. Pense, também, em ginastas como o pessoal da ginástica rítmica, que treinam para eliminar toda e qualquer imperfeição de movimentos, sendo estes rigorosamente avaliados por bancas examinadoras que nada exigem além do soberbo, do indiscutível. E quantos que, por mais que haja calos, rachaduras e hematomas, arrancam aplausos de plateias espalhadas por importantes ginásios do mundo.
Milagre? Fanatismo? Perfeccionismo? Não. Repetição.
Acompanhe que, tanto no caso do apreciador de filmes quanto do ginasta, o mecanismo condicionante é a repetição. Ao ver duas, três, cinco, vinte vezes o mesmo filme, a pessoa é capaz de descrever em detalhes o que apreendeu através dos sentidos. Ao treinar todos os dias da semana, por meses a fio, o ginasta consegue repetir até instintivamente os movimentos que lhe foram passados. Isso tudo se deve à necessidade que o processo cognitivo humano tem de fixar processos, etapas e métodos através da repetição. Ela, entretanto, não pode ser feita de qualquer jeito. É preciso que ela seja programada e periódica, para que não se atinja o vale da chamada “curva do esquecimento”, tão perigosa para o aprendizado do concurseiro.
A repetição, uma vez sistemática e programada, não pode ser rotineira. Ela precisa, também, de estímulos, para não se tornar enfadonha. O hábito, associado à necessidade e, por que não dizer, à alegria pela ocorrência da repetição, conduz à perfeição almejada. Sim, alegria, pois quem o realiza visa a algum objetivo, ligado efetivamente à satisfação pela vitória a que se almeja e, como sabemos, tudo tem seu preço para ser alcançado. Você prefere de que maneira?
Ajude-se com a fixação. Vimos, nesta série, o quanto é importante se aproveitar de uma ferramenta como essa, indispensável a qualquer estudo sério. Não basta ler, é preciso fixar o conteúdo e praticá-lo, recorrendo a meios auxiliares e praticando essa fixação, à exaustão.
RESUMO DA ÓPERA - Fixação requer a constante repetição de movimentos – no caso, revisões periódicas – para que a perfeição possa ser atingida.
CLEBER OLYMPIO, concurseiro aprendendo a fixar o conteúdo e a ir bem nas provas.
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