ORGANIZAÇÃO E FLEXIBILIDADE NOS ESTUDOS

Se tem uma coisa que me irrita é falta de organização. A minha própria falta de organização ainda mais.

Dou muito valor a ambientes de trabalho e estudo organizados e tento refletir uma organização interior em uma organização exterior.

Como assim?

É isso mesmo.

Muitas vezes a organização da nossa vida, exteriormente falando (mesa de trabalho, mesa de estudos, livros, casa, carro, entre outros), transparece nossa organização interior e, como tudo na vida, a boca sempre fala do que o coração está cheio.

Mas, Paula, é impossível ser aprovado sem organização?

Claro que não.

Mas é, sabidamente, mais difícil.

Organização não pode ser confundida com vontade de controlar a tudo e a todos porque isso, além de ser impossível, não traz nada além de frustração. A pessoa organizada não é chata, certinha ao excesso ou quer controlar o mundo. Ela só é organizada. Simples assim. Aliás, há muitos benefícios em se aplicar técnicas de organização nos ambientes em que se vive: redução de estresse, de bagunça involuntária, melhoria da capacidade de concentração e de efetividade / produtividade, entre outros.

E também não é exclusividade de concurseiros. Como eu disse, para tudo na vida a organização é imperiosa e benéfica: para os empregados em entidades privadas, para os estudos, para atividades de apostolados, para atividades de liderança comunitária, no lar doce lar, enfim, quando forjada por sentimentos reais de organização (que não se confundem com excessos de limpeza, etc) é muito sadio.

Você é organizado? Ótimo!

Ainda não é? Procurem alguns artigos a respeito disso, aqui no blog, e aproveite!

Pois bem. Mas o que acontece com você quando alguém ou alguma situação te retira da programação de estudos pensada com antecedência ou inviabiliza seu sistema tão organizado e certinho?

Você se irrita até sua terceira geração?

Ah, caríssimos, realmente devemos contar, em nossa vida de estudos, com momentos em que nada podemos fazer a não ser flexibilizar nossa grade de estudos. Ou as vezes até deixar de estudar em dias sobrecarregados de circunstâncias excepcionais sobre as quais não detemos nenhum controle.

Quando isso acontece, ao invés de nos irritar devemos pensar em manter uma parte do dia para o estudo, ou ainda, dividir o estudo com tais tarefas quando conciliáveis.

Mas, é possível?

Claro que sim!

Apenas seja persistente e aguente a carga de excesso de trabalho e responsabilidade e concilie seus objetivos com tarefas que vão auxiliar aqueles que você ama (não raras vezes a sobrecarga de trabalho parte da própria família, de um problema de saúde) ou aqueles com quem você trabalho (pois há períodos de excesso também nas atividades laborativas).

Mas não se culpe ou se frustre com o sentimento de que "não está se preparando o suficiente".

Sabe o que eu descobri nos últimos tempos de estudo: Não é aprovado aquele que estudou, ininterruptamente, durante certo período, e sim, aquela pessoinha persistente e disciplinada, que estudou o quanto pôde e o fez com qualidade, mantendo ritmo e qualidade de vida, pelo período que for necessária.

Ou seja, no final - e por final eu me refiro à prova que te aprovará - não importará se você passou por problemas pessoais ou laborativos que te impediram de estudar por alguns períodos ou de manter o mesmo número de horas de estudo em certas situações, mas sim se em tais circunstâncias, você se conscientizou do seu projeto, flexibilizou seu horário e seguiu em frente.

Certamente é isso que te aprovará.

RESUMO DA ÓPERA - Por isso, caríssimos concurseiros e organizados de plantão, não nos estressemos com tais momentos e, antes disso, nos conscientizemos da importância de flexibilizar com coerência e de seguir em frente. Nada poderá nos impedir de alcançar nossos sonhos, e a vida é realmente muito curta para que a irritação de um dia transforme sua semana inteira em algo "péssimo". Não é mesmo?

ANA PAULA DE OLIVEIRA MAZONI – Concurseira por vocação.

IMPORTANTE - Os textos publicados nesse blog são de inteira responsabilidade dos seus autores em termos de opiniões expressadas. Além disso, como não contamos com um(a) revisor(a) de textos, também a correção gramatical e ortográfica é de inteira responsabilidade dos mesmos.

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