E chegou mais um final de ano ... socorro!
07:11
Concurseiro Solitario
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4 Comments
Ontem o final de ano finalmente chegou para mim. Antes alheio a todas as propagandas natalinas em jornais, revistas, TV e rádio, finalmente tive minha atenção chamada para o fato de que o ano está mesmo n finalzinho e que logo estaremos em 2009. O que aconteceu? Simples, minha mãe comprou um panetone Bauducco de um quilo!
É como que uma tradição familiar. Enquanto minha mãe não compra o bendito panetone, para nós oficialmente o ano ainda não chegou ao fim. Mas quando ela chega em casa trazendo a grande caixa do seu quitute preferido de natal (que ela aprecia consumir com boas xícaras de café com leite bem quente), então é hora de tomar as providências para dar adeus ao ano velho e boas vindas ao ano novo.
Confesso que a chegada do final do ano me deu uma certa aflição. Esse será o segundo natal que passo como concurseiro. Tudo bem que nesse natal estou comparativamente melhor do que estava no natal do ano passado, afinal de contas aguardo duas nomeações (que insistem em não saírem), tenho uma carga muito maior de conhecimentos e experiência, estou muito mais maduro na minha escolha pela carreira pública e tal ... mas ainda não fui empossado e no final é isso que realmente importa.
É, gente, de vez em quando somente nós, concurseiros, sabemos como é difícil conter a onda de frustração que advém de meses, anos de estudo, nomeações encalacradas, posses que parecem tão distantes. Afinal de contas, não são poucos de nós que colocam a vida em pausa para estudar para concursos públicos e nesse meio tempo nada de ganhar dinheiro, nada de consumir, nada de viagens, nada de realizar sonhos de consumo, apenas estudar, estudar, estudar e estudar mais um pouco. Mas o que breca essas ondas de aflição, no final, é a certeza de que se continuarmos lutando firme, venceremos essa guerra, que no final de uma longa caminhada de estudos e dificuldades, está um cargo público brilhando, com nossos nomes escrito nele, sussurrando para nós palavras doces como “estabilidade no emprego”, “aumentos anuais haja crise ou não”, “orgulho de ter vencido a guerra dos concursos públicos”.
Engrosso o coro daqueles que dizem “quando comecei a estudar para concursos públicos não achava que fosse tão difícil”. Claro que eu não achava, muito pelo contrário, tinha certeza de que o primeiro concurso que prestasse seria aprovação certa, nomeação dois dias depois e então era curtir a bela remuneração mensal, sol e praia. Claro que quebrei a cara e descobrir que “o buraco é mais embaixo”. Mas querem saber, isso está sendo ótimo. Hoje sei que posso ir muito além dos que acreditava serem meus limites. Se antes já tinha uma boa noção de que nada vem de graça, hoje tenho certeza.
Não conheço muitos ex-concurseiros que hoje já são servidores públicos, digo, ex-concurseiros que começaram a estudar no máximo há três anos atrás, mesmo porque antes era muito mais fácil estudar e ser aprovado em concursos públicos, mas tenho certeza de que a maioria concordaria comigo em dizer que ter lutado nessa guerra fez deles pessoas melhores, amigos melhores, filhos melhores, companheiros melhores, pais melhores. Essa experiência que estamos vivendo, se vivida até o final, é algo que muda nossas vidas e nosso modo de ver as coisas para sempre.
Essa crise global está tirando o sono de muita gente. As montadoras de automóveis já anunciaram férias coletivas. Lojas de motos tiveram uma queda absurda nas vendas por conta da dificuldade de financiamento, já que 80% das suas vendas eram financiadas. Fusões de bancos acontecem secretamente e centenas de seus funcionários estão recebendo junto com a cesta de natal uma cartinha de demissão. Só de pensar que servidores públicos não estão nem aí para tudo isso é um alento, pois logo serei um deles e também não estarei nem aí para essas coisas.
Resumo da ópera - Esse mês presto dois concursos, um deles na semana anterior ao natal, então é estudo na veia até esse dia. Depois disso já tenho concurso marcado para o começo do ano, então é estudo na veia depois desse dia. Descanso só após a posse, comemoração também. Enquanto isso é comer uma bela fatia de panetone Bauducco acompanhada de uma xícara bem quente de café com leite e voltar aos estudos, porque nosso presente de natal está guardado e depende de nós fazermos por merecê-lo!
É como que uma tradição familiar. Enquanto minha mãe não compra o bendito panetone, para nós oficialmente o ano ainda não chegou ao fim. Mas quando ela chega em casa trazendo a grande caixa do seu quitute preferido de natal (que ela aprecia consumir com boas xícaras de café com leite bem quente), então é hora de tomar as providências para dar adeus ao ano velho e boas vindas ao ano novo.
Confesso que a chegada do final do ano me deu uma certa aflição. Esse será o segundo natal que passo como concurseiro. Tudo bem que nesse natal estou comparativamente melhor do que estava no natal do ano passado, afinal de contas aguardo duas nomeações (que insistem em não saírem), tenho uma carga muito maior de conhecimentos e experiência, estou muito mais maduro na minha escolha pela carreira pública e tal ... mas ainda não fui empossado e no final é isso que realmente importa.
É, gente, de vez em quando somente nós, concurseiros, sabemos como é difícil conter a onda de frustração que advém de meses, anos de estudo, nomeações encalacradas, posses que parecem tão distantes. Afinal de contas, não são poucos de nós que colocam a vida em pausa para estudar para concursos públicos e nesse meio tempo nada de ganhar dinheiro, nada de consumir, nada de viagens, nada de realizar sonhos de consumo, apenas estudar, estudar, estudar e estudar mais um pouco. Mas o que breca essas ondas de aflição, no final, é a certeza de que se continuarmos lutando firme, venceremos essa guerra, que no final de uma longa caminhada de estudos e dificuldades, está um cargo público brilhando, com nossos nomes escrito nele, sussurrando para nós palavras doces como “estabilidade no emprego”, “aumentos anuais haja crise ou não”, “orgulho de ter vencido a guerra dos concursos públicos”.
Engrosso o coro daqueles que dizem “quando comecei a estudar para concursos públicos não achava que fosse tão difícil”. Claro que eu não achava, muito pelo contrário, tinha certeza de que o primeiro concurso que prestasse seria aprovação certa, nomeação dois dias depois e então era curtir a bela remuneração mensal, sol e praia. Claro que quebrei a cara e descobrir que “o buraco é mais embaixo”. Mas querem saber, isso está sendo ótimo. Hoje sei que posso ir muito além dos que acreditava serem meus limites. Se antes já tinha uma boa noção de que nada vem de graça, hoje tenho certeza.
Não conheço muitos ex-concurseiros que hoje já são servidores públicos, digo, ex-concurseiros que começaram a estudar no máximo há três anos atrás, mesmo porque antes era muito mais fácil estudar e ser aprovado em concursos públicos, mas tenho certeza de que a maioria concordaria comigo em dizer que ter lutado nessa guerra fez deles pessoas melhores, amigos melhores, filhos melhores, companheiros melhores, pais melhores. Essa experiência que estamos vivendo, se vivida até o final, é algo que muda nossas vidas e nosso modo de ver as coisas para sempre.
Essa crise global está tirando o sono de muita gente. As montadoras de automóveis já anunciaram férias coletivas. Lojas de motos tiveram uma queda absurda nas vendas por conta da dificuldade de financiamento, já que 80% das suas vendas eram financiadas. Fusões de bancos acontecem secretamente e centenas de seus funcionários estão recebendo junto com a cesta de natal uma cartinha de demissão. Só de pensar que servidores públicos não estão nem aí para tudo isso é um alento, pois logo serei um deles e também não estarei nem aí para essas coisas.
Resumo da ópera - Esse mês presto dois concursos, um deles na semana anterior ao natal, então é estudo na veia até esse dia. Depois disso já tenho concurso marcado para o começo do ano, então é estudo na veia depois desse dia. Descanso só após a posse, comemoração também. Enquanto isso é comer uma bela fatia de panetone Bauducco acompanhada de uma xícara bem quente de café com leite e voltar aos estudos, porque nosso presente de natal está guardado e depende de nós fazermos por merecê-lo!
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ATENÇÃO - O Guia de Estudos para o TRE-MG será publicado nesse final de semana.
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Aposto ‘dé reaus’ como você nunca tinha visto uma propaganda de privada/bidê antes. Pela cara do japonês deve ser um negócio prazeroso.
KKkkkkkk!!!
Tive a mesma sensação quando a minha mãe tb colocou um panetone no carrinho de supermercado, kkkkkk
Como faço aniversário no final do mês de novembro, desde criança, aqui em casa, eu PROIBI falarem de Natal antes do meu aniversário senão eu ficava em segundo plano.
Mas o dezembro chegou e terminou 2008 sem nenhuma aprovação.
O caminho é longo! Ninguém disse que seria fácil. Então que venha 2009, 2010...
PS: eu odeio panetone, rsrsrs
Bjoo
Fabi Pacheco
Ai ai...pela primeira vez estou odiando o natal e todas essas coisinhas que chegam junto com ele... Ainda sem emprego, ainda sem dinheiro e aquela sensação de que estarei na virada do ano dizendo MAIS UMA VEZ AOS VENTOS QUE "ESTE ANO SERÁ DIFERENTE"!!! Tô meio frustrada. Ainda presto MTE antes do natal... mas não sei, não. Como vcs fazem pra não desanimar e perderem o foco no meio do caminho? Não mandam currículo para outras opções, não tem pai e mãe buzinando no ouvido e achando vcs vagabundos/sonhadores/surreais. PQ POR AQUI ACONTECE TD ISSO. Me inscrevo no concurso e juro que vou me concentrar nele, daí vem questinamentos, despesas, um monte de cobranças e os estudos vão ficando pelo caminho... só acontece comigo?
Tb é meu segundo natal estudando, da uma aflição e ao mesmo tempo te da um novo gas, de que o proximo ano será nosso ano, dias melhores virão...
saquei que era natal quando vi aquela propaganda da globo de natal me deu um frio na barriga rs
Fran
Natal veio e as nomeações ainda não. De fato ainda não chegou o tempo de comemorar, mas quando chegar..."alguém me segureee" rrsrs
Bons estudos.