Olá, concurseiros! Estou de volta para contar mais um capítulo da minha vida concurseira.

Depois de um grande turbilhão de coisas que se passaram, meu pai me fez um pedido há dois meses. Pediu para que eu fizesse concurso para a Aeronáutica. Eu, com muito desdém, fiz a bendita inscrição e fui estudando para a prova.

Eu me mantinha com o pensamento de que aquele cargo, oficial em Serviços Jurídicos temporário, seria um prêmio de consolação. Eu matinha meus pensamentos na gloriosa Marinha do Brasil. Realmente, eu sou muito apaixonada por ela.

Porém, a vida (como diria Joseoh Climber) é uma caixinha de surpresas! Como quem despreparado se apaixona, eu fui arrebatada pela Aeronáutica. Sim, isso mesmo, senhoras e senhores. Estou encantada pela farda azul!

Vocês já devem querer saber da prova, certo? Vamos a ela:

A prova de português estava bem tranqüila. O tempo para resolver as questões foi bom. Eu consegui ler as questões duas vezes, pois tenho sempre me preparado para o pior. A prova de Direito se restringiu à memorização dos textos legais e conhecimentos teóricos pouco profundos de doutrina jurídica. Com isso, posso dizer que estou acostumada com trancos maiores, mas não sei no que isso desembocará. Afinal, creio que para ser classificada, eu precise acertar muitas questões. Não sei se foi possível.

Apesar de não ter saído o gabarito, eu tenho certeza de que poderia ter acertado mais questões. Você sai da prova e depois muda de idéia sobre algumas questões que marcou. Apesar de ter pensado assim, eu sei que isso faz parte. Não fiquemos tristes! Se preciso for, faço esse concurso em 2009 outra vez.

Com relação à redação, eu creio que vá tirar uma nota boa porque saiu do jeitinho que gosto de fazer. Eu consegui ler e relê-la, coisa que não costuma dar tempo na grande maioria dos concursos que faço. Fiz um esqueleto, olhava a proposta a todo momento e fechei com uma conclusão. Essa foi a primeira redação de concurso que fiz em que necessitei dar um título a ela, pois havia um campo para ele.

Voltando ao lado apaixonante do concurso, eu olhei para as oficiais que estavam responsáveis pela aplicação das provas e me identifiquei muito. Ela deviam ter minha idade e estavam desempenhando trabalhos importantes, coordenando uma equipe. Tudo com o maior respeito aos subordinados. Foi muito bonito ver aquelas pessoas felizes. Sem falar que a farda azul das oficiais é linda!

Resumo da Òpera - Às vezes, a gente precisa ouvir, interpretar os sinais que a vida nos dá. Acredito que o fato de o meu pai insistir tanto para eu fazer essa prova tem um quê de Maktub, youtube, telettubie (risos). Não sei se fui aprovada, mas foi bom ir lá fazer prova. Como sempre, é algo que nos acrescenta, nos estimula a querer melhorar sempre. Só pode ter sido um sinal...

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