Não quero desanimá-los, mas ...
08:01
Concurseiro Solitario
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“Não quero desanimá-los, mas serão 87.500 disputando o cargo de técnico e 63.500 o de analista”.
Já perdi a conta de quantas vezes me deparei com afirmações como essa quando se aproxima a data de prova de algum concurso público. Claro que essa mensagem causa desespero em muita gente inscrita no concurso, afinal de contas, é um número considerável de pessoas, que se torna ainda mais assustador quando é considerado o número de vagas para ambos os cargos, que somam menos de trezentas.
Só que esses números não exprimem a realidade de fato, o que os torna superficiais e sem muito sentido prático. Vamos analisá-los detidamente. Entre 10% e 15% desses candidatos não comparecerão para prestar provas, usemos 15% para ficar na média, logo os números caem para 78.750 e 57.150. Pelo menos metade são paraquedistas, ou seja, candidatos que prestarão a prova sem nem ao menos ter lido direito o edital ou estudado metade da matéria. Então sobram 39.375 e 28.575 candidatos. Desses candidatos, somente em torno de 10% estudaram seriamente para esse concurso, o restante acha que estudou o suficiente, mas não estudou. Temos então 3.937 e 2.857. Esses números são muito próximos da real concorrência para esse concurso, que não é muito diferente da concorrência em concursos de cargos, salários, editais e bancas semelhantes, ou seja, não são surpresa para ninguém que está estudando seriamente para concursos públicos.
Claro que a maioria dos concurseiros não analisa os números friamente como fizemos e por isso acabam se desesperando, muitos desistindo de estudar com afinco, outros até de ir fazer as provas. Isso é imbecil, claro. Números são números e estatísticas mentem. Cabe ao concurseiros que está nessa guerra para ganhar, saber analisar as estatísticas dos concursos, número de vagas, número de concorrentes, número de matérias a serem estudadas.
Bom seria se passar em concursos públicos dependesse somente de sentar a bunda e estudar a matéria do edital. Mas não é bem assim. Pouca gente é estanque ao que acontece ao seu redor, não dá bola para mais nada a não ser estudar. Mesmo essas pessoas ralam muito até serem aprovadas. Mas parte da estratégia do concurseiro deve ser analisar os números para ter uma idéia clara da batalha que está por vir.
Concorrência é algo muito relativo. Se o concurseiro tem maturidade e estudou com seriedade, dificilmente não será aprovado. A concorrência dele é com os melhores dos melhores. Se os melhores já são poucos, imaginem quantos são os melhores entre eles. Pouquíssimos. A maturidade depende de estudo, experiência em fazer provas, saber pensar a matéria, é um processo orgânico e cumulativo que não acontece de uma hora para outra, tem seu tempo e ponto final.
Já perdi a conta de quantas vezes me deparei com afirmações como essa quando se aproxima a data de prova de algum concurso público. Claro que essa mensagem causa desespero em muita gente inscrita no concurso, afinal de contas, é um número considerável de pessoas, que se torna ainda mais assustador quando é considerado o número de vagas para ambos os cargos, que somam menos de trezentas.
Só que esses números não exprimem a realidade de fato, o que os torna superficiais e sem muito sentido prático. Vamos analisá-los detidamente. Entre 10% e 15% desses candidatos não comparecerão para prestar provas, usemos 15% para ficar na média, logo os números caem para 78.750 e 57.150. Pelo menos metade são paraquedistas, ou seja, candidatos que prestarão a prova sem nem ao menos ter lido direito o edital ou estudado metade da matéria. Então sobram 39.375 e 28.575 candidatos. Desses candidatos, somente em torno de 10% estudaram seriamente para esse concurso, o restante acha que estudou o suficiente, mas não estudou. Temos então 3.937 e 2.857. Esses números são muito próximos da real concorrência para esse concurso, que não é muito diferente da concorrência em concursos de cargos, salários, editais e bancas semelhantes, ou seja, não são surpresa para ninguém que está estudando seriamente para concursos públicos.
Claro que a maioria dos concurseiros não analisa os números friamente como fizemos e por isso acabam se desesperando, muitos desistindo de estudar com afinco, outros até de ir fazer as provas. Isso é imbecil, claro. Números são números e estatísticas mentem. Cabe ao concurseiros que está nessa guerra para ganhar, saber analisar as estatísticas dos concursos, número de vagas, número de concorrentes, número de matérias a serem estudadas.
Bom seria se passar em concursos públicos dependesse somente de sentar a bunda e estudar a matéria do edital. Mas não é bem assim. Pouca gente é estanque ao que acontece ao seu redor, não dá bola para mais nada a não ser estudar. Mesmo essas pessoas ralam muito até serem aprovadas. Mas parte da estratégia do concurseiro deve ser analisar os números para ter uma idéia clara da batalha que está por vir.
Concorrência é algo muito relativo. Se o concurseiro tem maturidade e estudou com seriedade, dificilmente não será aprovado. A concorrência dele é com os melhores dos melhores. Se os melhores já são poucos, imaginem quantos são os melhores entre eles. Pouquíssimos. A maturidade depende de estudo, experiência em fazer provas, saber pensar a matéria, é um processo orgânico e cumulativo que não acontece de uma hora para outra, tem seu tempo e ponto final.
Resumo da ópera – Estatísticas de concursos são boas para olhar, analisar, ter uma idéia da popularidade do concurso e então serem descartadas. Elas não servem para mais nada. Agora que você aprendeu a analisar essas estatísticas, não se esqueça mais de como fazer e nunca mais se desespere com números de candidatos, relações candidatos/vaga ou qualquer coisa parecida. Ahh, antes que alguém pergunte, esses números são do concurso do TST que acontece mês que vem.
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Belo artigo. Tenho amigos que ficam desesperados quando saem os números de inscritos.
Vou contar uma pequena situação:
Hoje estou entrando de férias aqui no trabalho. Só volto dia 11 de fevereiro. Minha intenção era voltar só depois da prova do TST, mas infelizmente só consegui arranjar essa data aqui na empresa.
Um colega perguntou se eu ia viajar. Eu disse que não e ele já fez aquela cara e disse: Tá louco. Pegar 2 semanas de férias e não viajar.
Disse que ia tirar essas duas semanas para dá um gás nos estudos.
Ele vez uma expressão negativa no rosto e disse que 2 semanas é pouco para passar em um concurso. E eu disse:
- Quem disse que eu vou estudar só essas 2 semanas para passar na prova? Já venho estudando a muito tempo. Essas semanas de férias são para eu ter mais tempo para estudar.
Ele ficou calado.
Tenho prova do TST em fevereiro, do TJDFT e CGU em março. Não posso me dá o luxo de viajar logo nesse período.
Onde quero chegar postando isso:
"Sem sacrifícios, não há vitória"
Abraços
Complementado o seu artigo, há ainda um aspecto que você não explorou e que seria importante falar. Esses concurseiros experientes quando são aprovados, o são em diversos concursos. Isso faz com que haja desistências por algumas vagas em virtude de salário, localização, vocação e etc. Assim, a fila anda para todos! Realmente, não há motivo para desespero. Só devemos nos preocupar em estudar com seriedade.
Estou aguardando, ainda, ansiosamente o artigo sobre Marinha x TRT-RJ.
Um abraço e bons estudos!
Raquel