Concurso do INSS – Parte 1
07:38
Concurseiro Solitario
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6 Comments
“Será que vale a pena fazer o concurso do INSS?”. Essa pergunta ronda a mente de muitos concurseiros pelo Brasil afora e acho que será legal ajudar a respondê-la.
Vejamos. Esse concurso tinha sido anunciado no final do ano passado e era aguardado com ansiedade. Quando saiu o edital, a decepção foi geral e não foram poucos os motivos. Os três principais:
1 – Apesar do grande número de vagas, mais de 2 mil, elas estão pulverizadas por dezenas de cidades pequenas do interior do país. O problema é que a maioria dos concurseiros dá preferência para as capitais ou cidades maiores.
2 – As matérias que serão cobradas nesse concurso são mais diversificadas e extensas que nos concursos passados do INSS. Isso significa ter de estudar mais para poder concorrer com chance de passar.
3 – Os salários são relativamente baixo se comparados com o que é pago para cargos semelhantes em outros órgãos.
Cansei de ver mensagens de desânimo e revolta quanto a esse concurso em forums e listas de discussão. Mas não adianta reclamar. Todo concurseiro tem de pensar friamente antes de tomar uma decisão. Afinal de contas, o que fazer?
Vamos por partes. Comecemos analisando cada um dos pontos aparentemente negativos apontados acima, que no final das contas não são tão negativos assim.
1 – A pulverização de vagas é realmente um problema. A concorrência por poucas vagas, no máximo uma dezena, em geral duas ou três, tende a ser acirrada. Morar em uma cidade pequena pode não ser tão interessante. Opa. Esses pontos trabalham a favor dos concurseiros que entrarem nessa para ganhar. Como assim? Simples. Concorrer para poucas vagas já afasta muitos candidatos. Vagas para cidadezinhas do interior já afastam muitos outros candidatos. Pronto, está anulada parte da concorrência acirada, ou seja, são poucos os candidatos realmente bem preparados que vão concorrer para uma das duas vagas disponíveis para aquela cidadezinha perdida no mapa.
2 - Para quem está estudando para vários concursos, volume de matéria não é problema, é solução. Ou alguém ainda acha que estudo é perdido? Nunca. O que você estuda para um concurso será útil para outro concurso. Então estudar um pouco a mais deve ser recebido de bom grado. Além disso, o maior volume de matéria afugenta muitos candidatos, bons e ruins, dando mais chance para os bons candidatos que prestarem o concurso.
3 – Salário baixo é relativo. Um salário de R$2.000 em metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro são baixos mesmo. Em cidades grandes como Campinas ou Juiz de Fora já são melhores. Agora, em Santo Antão da Bota Perdida, aquela cidadezinha perdida no mapa com somente alguns milhares de habitantes, é um ótimo salário (só a título de exemplo, em São Paulo o aluguel de um apartamente de 2 quartos custa em torno de R$1.500, em Juiz de Fora custa em torno de R$1.000, em uma cidadezinha pequena custa no máximo R$300). Além disso, pode-se trabalhar no INSS por algum tempo e depois passar em outro concurso que pague melhor e ir “tchau, Santo Antão da Bota Perdida”. Enquanto isso o salário de R$2.000 já pagou as contas e comprou muitos livros e apostilas que permitiram passar em outros concursos melhores.
Analise direitinho esses pontos e pense bem se realmente é tão má idéia prestar o concurso do INSS.
Continua amanhã ...
Vejamos. Esse concurso tinha sido anunciado no final do ano passado e era aguardado com ansiedade. Quando saiu o edital, a decepção foi geral e não foram poucos os motivos. Os três principais:
1 – Apesar do grande número de vagas, mais de 2 mil, elas estão pulverizadas por dezenas de cidades pequenas do interior do país. O problema é que a maioria dos concurseiros dá preferência para as capitais ou cidades maiores.
2 – As matérias que serão cobradas nesse concurso são mais diversificadas e extensas que nos concursos passados do INSS. Isso significa ter de estudar mais para poder concorrer com chance de passar.
3 – Os salários são relativamente baixo se comparados com o que é pago para cargos semelhantes em outros órgãos.
Cansei de ver mensagens de desânimo e revolta quanto a esse concurso em forums e listas de discussão. Mas não adianta reclamar. Todo concurseiro tem de pensar friamente antes de tomar uma decisão. Afinal de contas, o que fazer?
Vamos por partes. Comecemos analisando cada um dos pontos aparentemente negativos apontados acima, que no final das contas não são tão negativos assim.
1 – A pulverização de vagas é realmente um problema. A concorrência por poucas vagas, no máximo uma dezena, em geral duas ou três, tende a ser acirrada. Morar em uma cidade pequena pode não ser tão interessante. Opa. Esses pontos trabalham a favor dos concurseiros que entrarem nessa para ganhar. Como assim? Simples. Concorrer para poucas vagas já afasta muitos candidatos. Vagas para cidadezinhas do interior já afastam muitos outros candidatos. Pronto, está anulada parte da concorrência acirada, ou seja, são poucos os candidatos realmente bem preparados que vão concorrer para uma das duas vagas disponíveis para aquela cidadezinha perdida no mapa.
2 - Para quem está estudando para vários concursos, volume de matéria não é problema, é solução. Ou alguém ainda acha que estudo é perdido? Nunca. O que você estuda para um concurso será útil para outro concurso. Então estudar um pouco a mais deve ser recebido de bom grado. Além disso, o maior volume de matéria afugenta muitos candidatos, bons e ruins, dando mais chance para os bons candidatos que prestarem o concurso.
3 – Salário baixo é relativo. Um salário de R$2.000 em metrópoles como São Paulo ou Rio de Janeiro são baixos mesmo. Em cidades grandes como Campinas ou Juiz de Fora já são melhores. Agora, em Santo Antão da Bota Perdida, aquela cidadezinha perdida no mapa com somente alguns milhares de habitantes, é um ótimo salário (só a título de exemplo, em São Paulo o aluguel de um apartamente de 2 quartos custa em torno de R$1.500, em Juiz de Fora custa em torno de R$1.000, em uma cidadezinha pequena custa no máximo R$300). Além disso, pode-se trabalhar no INSS por algum tempo e depois passar em outro concurso que pague melhor e ir “tchau, Santo Antão da Bota Perdida”. Enquanto isso o salário de R$2.000 já pagou as contas e comprou muitos livros e apostilas que permitiram passar em outros concursos melhores.
Analise direitinho esses pontos e pense bem se realmente é tão má idéia prestar o concurso do INSS.
Continua amanhã ...
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Bem legal o siteeee
gosteiii
Tá muito bom. Ainda não sei se vou prestar concurso esse ano, mas não esmoreça. Pessoal visita, gosta, volta e muitas vezes não comentam nada mesmo.
Um grande abraço
Esse concurso do INSS é muito ruim mesmo para completar quem vai fazer a prova deve ser a CESPE que além de fazer aquela prova que mistura matérias(intertextualidade) ainda é envolvida em uma séria de escãndalos!Desculpe pessoal sem querer ser indelicada mas esta é a minha opinião.
saudações, Elisabete
Eu vejo pelo lado positivo. Cidades pequenas não são atrativos para os concurseiros, assim a chance de aprovação aumenta, e também o salário para o custo de vida nessas cidades sai na mesma que você ganhar uns R$6.000 nas capitais.Boa sorte a todos! Abraços
Depois da decepção pelo tão esperado concurso do INSS, não é difícil imaginar que o concurso para o Ministério do Trabalho venha a seguir a mesma linha: muitas vagas deslocalizadas. Ao menos quero acreditar que a CGU venha a ter vagas melhor distribuídas.
Analisando as vantagens citadas por você, realmente mais vale passar num concurso onde Judas perdeu as botas até passar em outro melhor do que não passar em nenhum.
Abraço!
olá...gostaria de dizer que concordo com o que vc escreveu em relação ao concurso do INSS em gênero , número e grau. As pessoas que só fazem reclamar deveriam parar de perder tempo e ir estudar, ou para o INSS mesmo ou para outro concurso, essas pessoas já deveriam saber que nada na vida é fácil e as únicas coisas que valem a pena na vida são aquelas conseguidas com esforço. Então vamos a luta que a vitória só trás prazer qd é conseguida através de muita luta...